Deixe que eu me perca e seus olhos bonitos
De mar, de pinhão, ou de céu infinito...
Deixe que eu me jogue em seu corpo atraente
De sereia, de musa, de mulher, de serpente...
Sou como palavras sem verso, canção sem melodia
Sou verso sem estrofe, sou estrofe sem um poema
Este é meu dilema, meu infortúnio, meu problema
Sou ser perdido no tempo, sou refém da nostalgia...
Sou caminheiro sem rumo, minha estrada eu procuro
Sou andarilho da estrada, tenho uma luz a me guiar
Por isso eu não me perco, vou seguindo rumo ao mar
Sou apenas o poeta que acende tuas luzes no escuro!
Receba meu carinho, guarde o meu abraço afetuoso
Registre em seu caderno estes meus versos escritos
Guarde-o bem em sua estante, deixe em lugar vistoso
Leia-os ao sentir saudades com seus olhos bonitos!
Euclides Riquetti
O dólar virando
a semana com valor de alguns
centavos a mais do que seis reais denota
uma situação indesejável, mas da qual não nos livraremos sem medidas drásticas
e enérgicas. O Brasil que sonha não é o mesmo que faz contas, nem o mesmo que
trabalha. E os comunicadores de área de política e economia já não escondem o
temor por aquilo que possa vir: inflação crescente, o País se endividando, e
poucas soluções para nos encaixarmos dentro da realidade.
Reitero que o
“sacrifício”, precisa ser proporcional em todos os setores e em todos os
poderes. Sem almoço grátis, sem vida fácil, e com muito trabalho. O termo
“corte de gastos” tem sido pronunciado constantemente nos meios políticos, mas
pouco tem sido o efeito dos discursos. O governo atual deseja arrecadar mais
para não precisar parar de gastar. Porém, o endividamento do Tesouro Nacional
pode ter efeitos avassaladores sobre nossa economia.
O pacote fiscal costurado por Fernando Haddad que foi
enviado pelo Governo Lula ao Congresso Nacional foi recebido pessimamente pelo
mercado. Gestado em um mês, foi considerado mais político do que técnico. O
cortar gastos não faz parte do ide[ario do atual Governo. Mas é um mal
extremamente necessário.
Um amigo meu,
versado em economia, Irineu José Maestri, que foi prefeito em Capinzal de 1989
a 1982, sempre me dava aulinhas sobre o tema, quando nos encontrávamos em
reuniões ou em viagens. Era um cidadão sensato e sempre entendeu o que todos
precisam entender: Ninguém deve gastar mais do que ganha!
A discussão
sobre o pacote fiscal vai esquentar. O Congresso Nacional tem pressa,
pressionado pelo mercado. O pacote fiscal-político terá apreciação com
celeridade. Vai ser o assunto que tomará conta dos debates neste final de ano.
E, ainda, temos a reforma tributária que não chegou ao fim. Temos, em ambos os
projetos, três interesses: a) Os da equipe econômica; b) da turma da política
da base do Governo; c) do empresariado e dos políticos de centro e suas adjacências.
Mas vamos sobreviver! O Brasil é forte e tem grande potencial para crescimento
econômico sustentável. Caminhamos para isso, mas precisamos evitar o
endividamento.
Quem polui mais?
– É fácil detectar, em pesquisas, quem são os países mais poluídos do mundo. Lá
vai: 1. China; 2. Estados Unidos da América do Norte; 3. Rússia; 4. Índia; 5.
Japão; 6. Alemanha; 7. Canadá; 8. Reino Unido; 9. Coreia do Sul; 10. Irã. E os
mais poluidores? Pouco se fala deles. Mas não nos esqueçamos de que os carros
franceses rodam pelo mundo. Certamente que os que espalham carros movidos a
combustível fóssil pelo mundo ficariam numa lista interessantes. Agora, com os
elétricos e os híbridos, a situação pode melhorar.
Quais as
maiores economias do mundo em 2024? – Os dados mostram, atualmente, o ranking
seguinte: 1. Estados Unidos da América do Norte; 2. China; 3. Alemanha; 4.
Japão; 5. Índia; 6. Reino Unido; 7. França; 8. Itália; 9. Brasil; 10. Canadá. (Alemanha,
Reino Unido, França e Itália são fortes no Turismo e nos serviços em geral).
Se olharmos para
o território brasileiro, para o seu potencial natural, para a vitalidade e
energia da sua população, poderíamos ver horizontes amplamente favoráveis para
todos nós. Se a Educação fosse, realmente, levada tão a sério como precisaria,
viveríamos em rios de leite e mel, nos lambuzaríamos com cuscuz.
Então, por que
não se aprende nas escolas no nível em que deveríamos? Resposta: Porque a
maioria das famílias não cobra dos filhos a seriedade necessária nos estudos. Porque
a importância da busca do conhecimento através do estudo não está clara na
cabeça da grande maioria dos brasileiros. Jovens ”fugiram” da escola no período
da pandemia e boa parte deles não voltou. Estudar não aparece como algo
atrativo ou interessante. A educação precisa ser discutida e mentalizada além
do âmbito interno da escola.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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