sábado, 28 de abril de 2018

Quando você cantou aquela canção de amor



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Quando você cantou aquela canção de amor
Mexeu muito comigo, revolveu meus sentimentos
Ora, é como se isso já fizesse tanto tempo!

Quando você cantou aquela canção de amor
Mas que mexeu muito comigo
Mesmo que parecesse não ter sentido...

Quando tentei dedilhar acordes no meu violão
Mas eu não sabia tocar nada, nada
Fiquei sem chão e sem estrada...

Quando tentei dedilhar acordes no meu violão
E eu percebia que as notas me escapavam
E que as palavras não combinavam...

Então deixei meu violão "Freedom" jogado sobre a cama
Esperando que alguém me ensinasse a tocar
Aquela cama macia em que você poderia deitar...

E meu "Freedom" vai ficar sobre a cama
Ocupando o seu devido lugar
Até que você venha para me reencontrar!

Euclides Riquetti

Você é feia, mas...

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Você é feia
Mas há algo em você que me anima
Você é feia
É feia, assim, desde menina.

Magricela, rosto comprido
Corpo sem nehum atrativo
Mas você me fascina.

Desejo você, ardentemente
Quero você aqui presente
Pois você me fascina
Mesmo feia, assim, desde menina!

Você cresceu
Seus olhos escuros se sobressaem em seu rosto fino
Seus cabelos, sem graça,
Dão-lhe charme desmedido.

Você cresceu feia, sem atrativos
Mas despertou em mim
A paixão pelo desconhecido...

Despertou-me os instintos
Adormecidos
Você, mesmo feia, assim, desde menina...

São tantas, tantas as qualidades que lhe faltam
Que parece uma ninguém
Em meio a tantas.

Mas alguma coisa há em você
Que me encanta, me encanta.
Não é mesmo a simpatia com que me trata
(Desiderata)

Nem há elegância em seu andar
Não há atenção para chamar.

É tão difícil entender o que se passa.
Mas, confesso, há um todo em você
Que me atrai loucamente
Que me enche de desejo
Profundamente...
Que me faz querer seus beijos
Deliciosos
Que me faz amar seus olhos
Melancólicos
Que me faz querer você, perdidamente
Apaixonadamente
Amorosamente...

Euclides Riquetti

Balada para Ângelo e Júlia

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Quero compor uma balada
Para Ângelo e Júlia
Uma balada sentimental
Para Júlia e Ângelo.

Quero falar de sentimentos
De antigas histórias vividas
Nada de dor ou sofrimentos
Apenas coisas boas da vida.

Quero compor uma balada
Para Ângelo e Júlia
Uma balada bem legal
Para Júlia e Ângelo.

Quero falar de infância
Quero falar de juventude
De altruísmo e confiança
Da vida com plenitude.

Quero compor uma balada
Para Ângelo e Júlia
Uma balada sensacional
Para Júlia e Ângelo.

Quero falar de amor e paz
Falar de paz com amor
De alegrias que a vida traz
Do perfume que vem da flor.

Quero que a minha balada
Para Júlia a para Ângelo
Seja por vocês cantada
Para a alegria de ambos!

Euclides Riquetti
27-04-2018










sexta-feira, 27 de abril de 2018

Histórias com Torcedores do Vasco e do Arabutã (Capinzal e Ouro)


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Masters do Arabutã FC - década de 1980 : Treinador Valdomiro
Correa - Zucco - Altair Secchi - Ademir Rech - Euclides Riquetti
(eu mesmo) - Vicente Gramázzio (Sabará) e Malmir Padilha (Mazo)
Agachados: Domingos dos Santos (Mingo Barbina) - Valencio
J de Souza - Braga Júnior -Carmelino Nora e Ségio Scarton -
time de peso...


          Sabe aquelas pessoas que têm características especiais e que escolhem ter suas paixões, simples paixões, mas as defendem como seu direito mais sagrado e absoluto? Pois elas existem e marcam nossa vida da maneira mais simples, mas são inesquecíveis.

Voltando no tempo.jpg

D esquerda para a direita, em pé: Nelson Catalan, Marcelo Bonamigo, Sady Brancher, Sueli Caliari, Inês Pelizzaro, Loiva Ferro, Darci Fincato, Taginho. Matos, Santo Golin, Hiran Zocoli. Agachados: Valfrido Vieceli, Tonico da Rosa, Mogica, Guilherme Odil Doin, João Alves (Calçudo), e Sergio Spadini; O mascote é Airton Bertaioli, hoje médico em Três de Maio - RS
Foto de Antoninho Sartori e Jornal O Tempo - Capinzal - Ouro - SC - década de 1960


          Quando eu era criança e ia ao campo municipal da antiga Rio Capinzal, torcia por todos os times da cidade. Desde que o jogo fosse contra os times de fora. Mas eu tinha meu time do coração: O Vasco da Gama. E, agora, eu lembro com saudades de cenas que presenciei por causa do fanatismo, da paixão que tira as pessoas de sua normalidade por causa do seu time de coração. E também lembro de torcedores folclóricos, sobre os quais falarei.



          Numa dada oportunidade, havia um jogo dos aspirantes do Vasco contra o Arabutã. O juiz tinha um time de preferência, mas estava atuando com imparcialidade. Chovia e o campo, pelo intenso uso, estava careca de gramado. O árbitro protegia-se com um portentoso guarda-chuva. Um torcedor do Arabutã, Etelvino, inconformado com uma decisão do juiz, pulou a cerca de madeiras, tomou o guarda-chuva do mesmo e deu-lhe na cabeça...
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Em 1965 A.E. Vasco da Gama excursionou ao Paraguai, disputando um torneio do clube local e
o San Juan, de Posadas - Argentina.

          Pois que havia a Dona Dileta, dona da Barraquinha do Café, onde servia um delicioso pastel  na Estação Ferroviária, vascaína fanática, só não invadiu o campo para entrar na briga deles  porque outros torcedores a detiveram. Os filhos Ico e Binde jogavam no Vasco e ela ficou fula da vida com o Etelvino. Mas com a turma do "deixa disso" os ânimos foram serenados.

          De outra feita, no clássico em que o Arabutã venceu o Vasco por 3 a 1, depois de 10 anos sem se enfrentarem, duas professoras minhas, das torcidas rivais, entraram em "rota de colisão" por causa de seu fanatismo. E, na semana seguinte, na escola, era só constrangimento...

         E não esqueço dos torcedores folclóricos do Arabutã, que iam a pé até a Baixada Rubra, ver os jogos do Arabutã:  o Bugre, que ia ao campo acompanhado de toda a numerosa prole, todos com as suas camisas e bandeira alvi-rubras.  Ficavam na arquibancada, torciam sem alvoroços, ficavam reunidos ali. E, quando a coisa apertava para a Casa, o Bugre fechava os olhos e fazia suas silenciosas orações. Devia ter suas inimagináveis convicções e a inabalável Fé. E davam resultado. Se não davam, dizia: "Deus assim  quis!" ou "Foi a vontade do Pai do Céu".

          Outro  torcedor muito  marcante foi o Mário Borges da Rosa, o "Ferro". Era tão fanático que saía cedo de casa, passava pelos bares, pelas casas, parava os carros, ia a pé. Camisa vermelha, do Arabutã. Levava muitas horas para fazer poucos quilometros. Mas, na hora do jogo, estava lá ele, de pé, ao lado do alambrado, cobrando dos jogadores e reclamando do juiz. Parecia que estava em outro mundo, olhava para a torcida na arquibancada, fazia gestos, erguia os bravos,  mas não perdia a noção do jogo. Depois, ia embora pela estrada, reptindo o método da ida, e resmungando, sabendo que ganhamos ou perdemos. A cidade toda o conhecia.

          O Mário "Ferro", há uns 7 anos, foi para Joinville visitar uma filha, adoeceu e foi pro céu. Pois quando estava construindo minha casa, em Joaçaba, não é que me passa na rua um senhor bem igualzinho ao Mário?! E com camisa vermelha, mesmo tipo de chapéu e calçado. Magro igual, alto igual, pele igual, movimentos de corpo e de mãos iguais.  O perfeito sósia do Mário. Entabulei conversa e descobri que Seu Antônio, o "Pato", era primo do Mário e do saudoso Tchule. Torcedor do Internaciobal e fã da dupla Teodoro e Sampaio, cantores. Que coisa! Viramos amigos, somos quase que vizinhos. E sempre, ao vê-lo na rua, lembro-me do "Ferro".

          Saudades, elemento sempre  presente na vida de todos nós...Saudades das pessoas simples que cruzaram nossa vida!

Euclides Riquetti
02-04-2013

Deve estar escrito... bem assim!

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Deve estar escrito em algum lugar
Que você não me quer amar...
Deve estar escrito num caderno
Que você não quer um amor eterno...

Deve estar escrito na letra da canção
Que você não se importa com meu coração...
Deve estar escrito no verso do poema
Que você não quer saber de meu dilema...

Deve estar escrito num outdoor
Que você conhece meus lamentos de cor...
Deve estar escrito em sua alma encantada
Que você  não se importa com nada...

Não se importa com o que me acontece
Se me ajuda ou me entristece...
Não se importa com a realidade
Se me faz sentir amor ou saudade...

 Não se importa se o sol brilha na manhã
Ou se chove sobre a terra chã...
Não se importa se as flores permanecem coloridas
Ou se fenecem com poucos dias de vida...

Não se importa se o luar ainda continua prateado
Ou se ele já não anima os namorados...
Não se importa em dar a esperança
A quem de você tem as melhores lembranças...

Apenas isso... bem assim!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Ventos que vêm e que vão

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Ventos que vêm e que vão
São como as águas que correm
Que caem do céu e que somem
Nos sulcos de nosso chão.

Ventos que sopram gentis
Balançam as árvores frondosas
Afrontam as peles cheirosas
Das mulheres índias tupis...

Ventos que na noite barulham
Atiçando este lobo faminto
Que quer saciar seu instinto
Enquanto as estrelas brilham...

Ventos dos cenários bonitos
Que me trazem a doce melodia
Me fazem aprazível companhia
E se dispersam no infinito!

Euclides Riquetti
27-04-2018







Sombras da alma inquieta

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Afastai-vos, sombras negras, da alma inquieta
Ide atormentar outras freguesias
Afastai-vos, sombras negras, do pobre poeta
Deixai-o livrar-se de suas melancolias.

Afastai-vos, ide, galopai sobre os pampas
Buscai outras almas para mutilar
Afastai-vos, sombras negras, todas tantas
E deixai meu espírito para levitar.

Afastai-vos, mantos negros da noite de breu
Buscai outros planetas, outros universos
Deixai que me corpo busque encontrar o teu
Para que eu te possa sussurrar  meus versos!

Euclides Riquetti
08-02-2016

Sopa quente - ah, que delícia!

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          De vez em quando me vêm à mente algumas situações muito agradáveis que vivi durante minha infância. Sinto que a bela fase pela qual todos nós passamos está sempre presente em meu imaginário e me volta constantemente. Dizem que a mente deleta as coisas ruins e nos traz à tona as coisas boas. Concordo plenamente que seja assim.

          Quantas e quantas vezes, ao degustar uma sopa, lembro-me, com muitas saudades, das sopas que,  carinhosamente,  preparava minha madrinha, Raquel, e sua filha Ladires, lá no Leãozinho. E que a Nona Baretta, a Severina, e as tias Iracema (Baretta Mazera) e Ivani (Baretta Dal Cortivo), com muito carinho, preparavam para os sobrinhos, muitos que éramos a visitá-las, em nossas férias escolares, lá na Linha Bonita. Também, de algumas que "devorei", na Casa do Tio Valentin (Baretta) e minha adorável Tia Marietina, irmã de meu pai,  ou na Tia Joana (Dambrós - Riquetti)  lá perto da Linha dos Frigo, onde meu pai tinha sua colônia de terras. E as sopas que minha sogra, Dona Ana (Anzolin Carmignan) , me oferecia lá em Porto União, naqueles tempos tão difíceis de estudante...  Sempre sopa de feijão, geralmente com macarrão ou arroz, tempero vegetal, muito gostosa. Eu adorava isso.  E as que minha mãe, Dorvalina,  nos preparava, com muito carinho, ali no Ouro. Saudades de todas...

          A simplicidade e o carinho com que faziam as sopas, uma maneira fácil, prática e econômica de alimentar mais de uma dezena de bocas, a cocção em fogão aquecido com lenha, esmaltado e floreado, deve estar também em sua lembrança, amigo leitor. Não nascemos em "berço de ouro", todos tinham que trabalhar, eram muitos em cada família. E a sopa, além de suprir tudo isso, era uma maneira de aquecer-nos no início das noites mais frias do inverno. Às vezes, umas colheres de vinho tinto misturado à sopa de feijão, davam-lhe um sabor especial e ajudavam a aquecer. E aquela tigela de queijo ralado, envelhecido, para sobrepor numa deliciosa camada, cheirosa, que nos atrai. Com generosas fatias de pão caseiro e uma rodelas de salame colonial bem curado, um copinho de vinho... ah, que delícia!

          Nossa vida não precisa de muitos "luxos" para ser boa. Alimentos preparados com muito carinho, com os temperos que a Nona ou a Mamma souberam combinar, e que foram ensinando às filhas, podem fazer nossa alegria todos os dias. Sopas, macarronadas, risotos, carnes assadas ao forno, saladas, tanta coisa boa, enfim. Comia boa e saudável, que enseja longa vida!

Euclides Riquetti
08-11-2013

Coração tripla chama

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Meu coração tem tripla chama
É forte, obstinado, impetuoso
De dia sonha, de noite ama
Pulsa com firmeza, vigoroso!

Meu coração quer só romance
Ele se entrega muito facilmente
Está à procura de uma chance
De te mostrar o que ele sente!

Meu coração está bem aberto
Tem muito espaço pra abrigar
Quer teu cuore aqui bem perto
Quer que o teu venha pra ficar!

A tripla chama mais forte arde
É desejo por ti a qualquer hora
Seja de manhã, seja de tarde
Seja de noite ou seja agora!


A chama do amor é muito forte
Ela queima constantemente
De leste a oeste, de sul a norte
Ela arde por ti, simplesmente!

Euclides Riquetti
26-04-2018
















Tempestades na alma


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Tempestades nas vidas atormentadas
Turbulências nos corações despedaçados
Tribulações nas almas  desesperadas
Conflitos pelos sonhos sepultados
Desesperança nas almas dilaceradas...

Caminhos sem volta, desencontros
Rumos mal traçados, horizontes sumidos
A busca infrutífera dos reencontros
Espíritos desagregados e feridos
A esperança de novos santos encontros...

Haverá esperança, quando os horizontes
Mal traçados, se omitem se escondem?

Euclides Riquetti

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Este poema (Re-mar)

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Eu quero te dar este poema
Que, mesmo com rimas pobres
Enseja sentimentos nobres
Por isso te faço  este poema...

No mar, o barqueiro rema
(Ou será o canoeiro?)
E eu articulo palavras e versos
Procuro ordenar pensamentos incertos
Enquanto o barqueiro rema...
(Ou será o canoeiro?...)

Fiz para ti um desenho na areia
De sóis, de estrelas, de musas
Foram apenas imagens confusas
Mas fiz para ti um desenho na areia...

E, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar
Harmoniado no embalo da triste canção
Escura é  a paisagem na imensidão
Mas agora, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar...

E lá, mais lá, como cá, sopra o vento...
Move as folhas verde-escuro tingidas de noite
A maré lança às pedras  o seu doce açoite...
E lá, como cá, sopra o vento!

E eu penso em ti...

Praia de Canasvieiras, Fpolis, em 11-11-11

Fera desprotegida


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Vejo
Desejo
Não o horizonte azul
Nem a neve no sul
Apenas vejo ... e desejo!

Espero
Quero
O melhor momento
Do mundano pensamento
Calmamente,  eu espero... porque quero!

Tu sorris
Tu, ali
Indefesa e desprotegida
Fera desassistida
Em meio a meus pensamentos banais... e vis!

Entendo
Compreendo
Há uma lógica destoante
Em teu rosto fascinante
Belo, formoso, estupendo!

E eu me declaro
Na negra noite, ou no dia claro:
Sou teu fã incondicional!
Não, o mundo não é banal:
Tu és bonita, e resistes
Porque tu és real, e existes!

O doce aroma que perfuma

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Traz-me o vento que balança a cortina
O doce aroma do fruto goiaba
Que vem perpassando o vão da janela
E me lembra de sua cor linda,  amarela
Cobrindo a polpa vermelho-rosada
Ah, doce aroma que perfuma...e que me anima!

Traz-me de volta seus olhos fugidios
E leva meus lamentos pelas águas do rio.
Traz-me o vento lembranças gostosas
Lembranças que me fazem bem e me afagam
Lembranças verdes e maduras
Que dividíamos com ternura
(E que de min´alma meus pecados apagam...)
Das frutas tenras, macias e saborosas.

Traz-me de volta seus  olhos fugidios
E leva meus lamentos pelas águas dos rio.

Do rio que sai de mim
E que busca você.
Apenas dele...

Euclides Rquetti

terça-feira, 24 de abril de 2018

A legião dos Dançarinos Extraordinários - replay

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       Quem já não se encantou com danças harmoniosas, passos bem ensaiados, ou mesmo "singles" ou "dobles", que se apresentam em festivais de dança? Quem não se encantou com musiciais que viu na TV ou no cinema?

         Bem, a harmonia da dança á algo extraordinário.Às vezes movimentos espontâneos, outras com grupos cadenciados, articulados extraordinariamente, encantadores. Há, na dança, um inimaginável senso de poesia. É o belo expresso nos movimentos, que nos atrai, embasbaca, embala nossos sonhos, nos leva às mesmas viagens que nos leva a música, o poema, o canto, o voo do pássaro, o flutuar das patas dos animaizinhos sobre a relva, o sorrir e o abanar da criança, a calmaria das ondas nas águas. A dança, como a poesia e o canto, exercem um magnânimo fascínio sobre mim. Tudo se reveste de musicalidade. Definitivamente, é o belo que se expressa em múltiplas formas.

          Mas, o que me tem encantado docemente, nos últimos dias, é a capacidade coreográfica dos componentes da Legião dos Dançarinos Extraordinários. Vi-os num filme, busquei vídeos no you-tube, estudei sobre eles. Encantaram-me, sobremaneira, alguns personagens: Primeiro, Trevor Drift, o menino moço que consegue expressar-se em movimentos harmonicamente extraordinários, e que se incorpora à LXD. Igualmente, Jato e Katana, Katana e Jato, dois apaixonados, pela dança em um pelo coração, pela alma do outro. Jato, com sua estupenda  beleza ( e sutileza) de movimentos de seu corpo, atrai Katana, seu partner, seu amado, e nos embebece, nos envolve, transporta-nos para um mundo irreal, de imedível encantamento.

          E o maravilhoso mundo web nos permite buscar isso, deleitar-nos, navegar pelo universo sem sair de casa. Deus, salve os dançarinos, os músicos, os cantadores, os poetas extraordinários.

Euclides Riquetti - 04/10/2011

Lembranças


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É fácil falar do vento, que rima com o pensamento
Do ar, que vem do mar
Da flor, que revela o amor
Do sentimento, que remete no tempo...

É fácil falar do inverno, do amor eterno
Da desmedida paixão
Que explode no coração
E que leva do céu ao inferno!...

É fácil falar da terra, da alegria da primavera
Da planta que cresce
Do broto que floresce
Dos longos anos de espera!

É fácil falar de um porto e de um olhar absorto
Do dia do verão quente
Que queima a pele da gente
E do cansaço que mata o corpo!

É tudo muito belo !!!
Formosa inspiração !!!

Difícil
É lembrar de cada estação
Dia, mês, ano...
De cada beijo profano
De cada momento mundano
De corpo e alma em profusão...

E em cada olhar
Em cada pensar
Em cada lembrar
Querer que tu voltes
E não te ver voltar!...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Sonhei contigo

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Sonhei contigo, sonhei , sonhei,  amei
Sonhei  contigo, amei,  sonhei, sonhei
Sonhei contigo, nas noites em que as estrelas adormeceram...
E nas noites em que elas reviveram:
Sonhei contigo, sonhei, amei, sonhei!...

Euclides Riquetti

Esperando que você acorde

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Esperando que você acorde
Pra poder dizer "bom dia"
Abraçá-la com muita alegria
Abraço de cavalheiro lorde.

Esperando chegar a manhã
Uma manhã promissora
Rever você bem sedutora
Comer uva madura e maçã.

Esperando lábios rosados
Ou quem sabe cor de cereja
E que você diga que deseja
Apenas ficar do meu lado.

Esperando desejei, esperei
Esperei por beijos profanos
Por seus carinhos mundanos
Esperei, desejei, esperei!

Euclides Riquetti
23-04-2018













Beijar-te-ei

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Beijar-te-ei com ardor, eternamente
Perder-me-ei  em ti,  perdidamente
E em ti me inspirarei para compor
Por ti exaltarei o meu amor
Para  ti escreverei por hoje e sempre...

Euclides Riquetti

domingo, 22 de abril de 2018

Um beijo teu

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Preciso roubar um beijo teu
Por isso eu quero estar perto de ti
Quero que tu sintas o beijo meu
Quero te sentir, sentir, sentir...

Euclides Riquetti

Cumplicidade

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                  Cumplicidade


Há uma cumplicidade entre nós dois
Uma palavra que rima com felicidade
Há uma pequena distância que não conta
Porque depois, depois da saudade
Vem sempre o reencontro, o amor de verdade...

Euclides Riquetti