quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O moço de olho azul

Foi há muitos, muitos anos
Um moço loiro, de olho azul
Por entre sacros e profanos
Disse "amai", de norte a sul.

Foi no tempo de Maria
Foi no tempo de José
Em Belém, um certo dia
Nasceu Jesus de Nazaré.

Fio no tempo dos  Reis Magos
Um moço forte, inteligente
Que pregou por entre os lagos
"Amai a toda, toda a gente".

Foi há muito, muito tempo
Que Jesus apareceu
Palestrando no relento
Seu rebanho convenceu.

Foi aquela Madalena
Que roubou o seu olhar
Mas o moço que é meu tema
Preferiu lhe perdoar.

Foi assim que o jovem nobre
Que morreu naquela cruz
Preferiu ser moço pobre
E se tornou raio de luz.

Foi a voz do bom profeta
Que Jesus anunciou
Foi o verso do poeta
Que Jesus eternizou.

Foi com o sangue derramado
Que do vinho Ele tirou
Jesus Cristo,  tanto amado
A Humanidade Ele salvou!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Soneto do antecanto

Eu queria te ver em meio a santas tantas
Eu queria te compor um tenro canto
Queria te ver em meio às tantas santas
Queria escrever-te este antecanto.

Eu pensei imaginar um poemeto
Eu pensei fazer do dia a poesia
Pensei em versos de soneto
Pensei saudade e  nostalgia.

Eu fiz poemas sem amarras
Eu fiz poemas livremente
Fiz-te   poemas com palavras claras...

Eu fiz de ti a musa encantadora
Eu fiz pra ti o canto, sutilmente
Fiz-te o soneto  na manhã inspiradora.


Euclides Riquetti
22/11/2011