sábado, 6 de março de 2021

Mulher - poema - (Dia da mulher chegando...)


 


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Mulher carinhosa, mãe gentil
Inteligente, bonita e elegante
Rendo-lhe a homenagem sutil
Imaginando-a feliz, fascinante
Alma tão serena, olhar pueril
Maravilhosamente cativante!

Como flores que me aprazem
Antes de um escaldante verão
Raízes profundas que jazem
Muito bem fincadas no chão
Indescritível é sua imagem
Grande é seu doce coração.
Nome de santa e de coragem
Amores de amor e de paixão
Nas noites que se refazem!

Real, constante e verdadeira
Imagem em poemas diversos
Que escrevo à minha maneira.
Um nortear para meus versos
Espalhados pelas ladeiras
Todos pelo mundo dispersos
Trazidos à vida prazenteira
Indo embalar-se  no universo!

Euclides Celito Riquetti

Amizades Verdadeiras - laços duradouros - replay

 



          Celebrando, neste dia 14 de fevereiro, o Dia da Amizade! Tão importante quanto o Dia do Amigo, é o da Amizade. Afinal, o ato de cultivar amizades é uma habildiade, uma arte. É algo que torna você merecedor da confiança das pessoas. A Amizade, digamos, é uma substância de valor inestimável. Quem consegue angariar amizades, pelo jeito sincero de ser, é um merecedor da felicidade. Só por isso já vale a pena propor-se a travar conhecimento com pessoas e construir amizades.

          A convivência com pessoas  gera em nós a necessidade de diálogo e este é o caminho para que a amizade se efetive entre os seres. Demonstrações de amizades entre os humanos são muito comuns, e isso independe da idade que tenham. Até entre os animais ela é muito evidenciada. Seguidamente, verificamos que animais bem distintos, que teoricamente poderiam ser considerados inimigos, cultivam entre si a amizade. É comum vermos fotos e vídeos de gatos e cahorros convivendo pacificamente, estabelecendo entre si ações de respeito e ajuda mútua. O ser humano também se entrega à amizade com animais de uma forma surpreendentemente extraordinária.  A natureza, como se vê, é magnífica, mágica.

          Sempre tive facilidade em fazer amigos, tanto que nos lugares onde trabalhei e vivi,  fui aumentando meu leque de amizades. Desde minha infância no Leãozinho ou na Linha Bonita, (Ouro), até minha adolescência e juventude em Capinzal, fui aumentando meu círculo de amigos, dos quais ainda hoje guardo muitas lembranças e saudades. Sempre que tenho oportunidade, estabeleço contado com alguns deles, as redes sociais me permitem isso, o telefone também. Os estudos no Mater Dolorum, no Padre Anchieta, no Juçá Barbosa Callado, na Escola Técnica de Comércio Capinzal. O trabalho nos armazéns do Clarimundo Bazzi, do  Arlindo Baretta, no Posto Dambrós e no Ipiranga.

          Minha mocidade em Porto União e União da Vitória, quando estudei Letras na FAFI e trabalhei na Mercedes-Benz, ou mesmo quando lecionei no Yázigy e no Colégio Cid Gonzaga, mesmo que por pouco tempo, deixei muitos e muitos amigos. Hoje, quase quatro décadas depois, ainda lembro com muitas saudades de meus colegas e professores. Consegui restabelecer contato com alguns deles, que se espalharam pelo País, mas que hoje me comunico facilmente com eles, passando-lhe recados pelo facebook. Eventualmente, em passagens pelas duas cidades, visito alguns deles.

           Os anos em que morei no antigo Distrito de Duas Pontes, hoje Zortéa, logo após o casamento em União da Vitória,  me possibilitaram construir laços com os professores, com  meus alunos e meus colegas de trabalho. Vivíamos, alegremente, participando dos eventos da Escola Major Cipriano Rodrigues Almeida, da Capela de Santa Catarina e do Grêmio Esportivo  Lírio. E do trabalho na Escola e na Zortea Brancher, na época a maior indústria da microrregião. Vivenciamos educação, esportes,  trabalho, religião e vida social.

          A atuação como professor na  Escola Sílvio Santos, em Ouro; no CNEC e no  Mater Dolorum, em Capinzal, e na Prefeitura do Município de Ouro, onde fui Secretário em diversas pastas e, aos 35 anos Prefeito Municipal, também me permitiram conhecer muito bem as pessoas com quem convivi e guardo  muitas boas lembranças delas. As atividades na Paróquia de São Paulo Apóstolo, em Capinzal;na Associação dos Professores de Ouro e Capinzal, e em diversas outras entidades, também me trazem ótimas lembranças. O futebol no Palmeirinhas da "Rua da Cadeia" (Ouro),  no Grêmio Esportivo Lírio (Zorte), no  Arabutã FC (Ouro e Capinzal), no Grêmio Navegantes, também foram somando amizades em minha vida.

          Agora, a convivência numa nova cidade, Joaçaba, uma vizinhança muito boa, o respeito mútuo, a alegria de escrever no Jornal Cidadela e no meu blog,  a de andar pela cidade, correr na Pista do Clube Comercial, caminhar pelas ruas da Cidade Alta e do Centro da Cidade, tudo isso me deixa contente.

          E, se chegamos até esta época de nossa vida somando tanta experiência e vivência, só temos que agradecer à Deus, à Família e às Amizades. Que deus nos permita continuar a fazer isso por muitos e muitos anos ainda.

          Salve 14 de fevereiro - Salve o Dia da Amizade!

Euclides Riquetti

Versos jogados ao vento

 



Versos jogados ao vento

Desprotegidos e desconexos
Versos jogados ao tempo
Que flutuam dispersos...

Versos sem rimas e sem consequências
Palavras escritas sem consentimento
Joagadas ao vento...
Estrofes escritas sem alma, sem nenhum sentimento:
Apenas palavras e versos solteiros
Sem um poema hospedeiro
Sem endereço certo
De um poema perdido nos caminhos do universo...

Versos procurando sentido e razão de ser
Versos procurando quem os queira ler
Mas tu não os vês
E ninguém  os lê.

Versos órfãos de autores e de leitores
Que, no anonimato
Escrevi e te mandei
Que se desintegraram dos meus sonetos
E de meus poemetos
Mas que teimam em te  procurar
Nos caminhos do vento!

Euclides Riquetti

O negacionismo exacerbado e a curva da morte

 


Lembra? João Doria Jr, Governador de São Paulo e Jair Bolsonaro, Presidente da República.

       A curva da morte da Covid 19 em ascendência gera revolta nas pessoas sensatas. Um negacionismo exacerbado, protagonizado por quem deveria ser bom exemplo para os cidadãos brasileiros, é um fator de influência muito negativa no comportamento das pessoas. Como resultado, mais mortes, mais transmissão do novo coronavírus, mais desgraça, mais desesperança. Um líder autêntico e responsável deveria abandonar sua esquizofrenia ideológica e tornar-se um aliado do povo, não um negacionista. Todo o radicalismo é nefasto, toda a fala pessimamente colocada é um fósforo num galão de gasolina.

       O Presidente da república, Jair Bolsonaro, vive uma paranoia própria e singular. Negacionista extremado, tem seguidores fanáticos em todos os cantos do País. Sabedor de que quem elege ou reelege presidentes é a situação da Economia, principalmente nos dois últimos anos de mandato, atira, desesperadamente,  contra todos os que se posicionam contrários ao seu pensamento, não importa se sejam os oposicionistas ou mesmo os seus mais fieis companheiros. Só considera aliados os que rezam pela sua cartilha, sem restrições. A última dele foi negar o uso da máscara pelos cidadãos. Deveria, sim, incentivar que todos tomassem os devidos cuidados para não contaminar e nem serem contaminados.

       Com o auxílio emergencial, que até os opositores sabem que é necessário para colocar o dinheiro em circulação e ajudar a manter a economia andando, conseguiu para si a simpatia das pessoas mais pobres, aquelas que sempre ficam ao lado de quem lhes dá algo. E o Governo lhes deu de nosso dinheiro, dos altos impostos que pagamos, da tabela não corrigida do Imposto de Renda, do tira muito e do pouco dá em troca. O auxílio emergencial caiu como uma luva para que Bolsonaro se sustentasse no cargo ou tivesse razoáveis índices de popularidade.  Há uma série de coisas boas que seu governo vem realizando, mesmo o Ministério da Saúde, sujeito a críticas, está cumprindo um trabalho satisfatório no combate à Pandemia. Não se pode imaginar que o que o Ministro da Saúde faz, as decisões que ele toma, sejam de sua pura iniciativa. Reza pela cartilha do chefe, age a seu mando, acho que até faz melhor do que pode ou lhe é permitido fazer. A indecisão, a demora em contratar o fornecimento de vacinas para o Brasil, foi um vacilo imperdoável. Acharam que na primavera, com o fim do frio hiemal, a situação ficava resolvida. Ledo engano!

       A situação insustentável a que nos subtemos agora, a partir de Chapecó e Xanxerê, é fruto de nosso próprio comportamento avesso. Aqui em Joaçaba e microrregião, bem como em todo o  território catarinense, parecia que tudo estava resolvido, afrouxou-se a fiscalização, dava a impressão de que,  com o início da vacinação, não haveria mais retransmissão da doença, mesmo que apenas uma minoria diminuta tenha sido vacinada. A falha no efetivo combate à pandemia vem em todos os níveis, nos municípios, estados e União. Para se ter uma ideia da real gravidade da situação, vejamos que, há poucos dias, estávamos recebendo pacientes de Manaus para ocuparem leitos de UTI em Florianópolis. Pois, na terça-feira, Santa Catarina entrou em colapso  no sistema de saúde e  passou a transportar seus pacientes para o estado do Espírito Santo, em razão de não haver mais vagas nas UTIs dos hospitais catarinenses. Nos últimos dias, vemos aviões passando  no céu de nossas cidades, os quais transportam doentes do Oeste para o Litoral.

       Se a curva da morte vai em franca ascendência, a da alta dos preços dos combustíveis segue a toada. O lucro pelo lucro, o extraordinário desempenho da Petrobrás, tem deixado os especuladores cada vez mais ricos, e os trabalhadores cada vez mais pobres. E a “grande imprensa”, que deveria cumprir sua função social de defender a sociedade, trabalha, cada vez mais, em favor de quem não gera empregos e leva nosso dinheiro embora pela especulação. O jogo da conveniência e dos interesses é maior do que o sentimento e a responsabilidade. Um se omite, outro também, formam um discurso (que agora se convencionou chamar de narrativa), a corrente vai crescendo e nossa mente manipulada.

Joaçaba – Nossa cidade perdeu o empresário e carnavalesco da GRES Aliança, Carlos Fett, que estava com doença severa e foi acometido de Covid 19, hospitalizado que estava em Porto Alegre. Lamentamos a partida desse cidadão que muito fez não apenas pela sua escola de samba mas para outros setores de nossa sociedade. Deus o tenha no Reino de Sua Eterna Glória!

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

Buscar-te na noite, embalado ao vento...

 



O vento que move as folhas das aroeiras arredias
É o mesmo que me acaricia com seu dileto açoite
Que me traz as estrelas e o frescor da noite
Após as chuvas ditosas do final do dia...

O vento que beija teus lábios de vermelho maçã
É o que me inspira na noite sedutora
Que me acalma com sua aragem redentora
E alenta meu corpo e minha alma sã.

Ah, noite de verão que meus medos esconde
No aguardo do outono que derruba a folha
Noite para pensar em quem está longe.

Pensar, sim, viajar pelo ignoto  firmamento
Que essa seja a nossa melhor escolha
Buscar-te  na noite, embalado ao vento...

Euclides Riquetti

Deixa que o perfume dos ventos te acaricie

 



Deixa que o perfume dos ventos te acaricie
Afague tua pele e beije teus  lábios que eu tanto desejo
Erice  teus cabelos macios  e aplaque  teus medos
Permite  que o perfume dos ventos se delicie...

Deixa que a brisa da noite refresque teu corpo fogoso
Apalpe teus seios, teus braços, com toda a ternura
Que leve pra ti  os aromas  e toda doçura
E que a noite se transforme em algo sublime  e gostoso.

Deixa-te navegar na distância numa  viagem bonita
Ultrapassar as barreiras que te impedem de ser feliz
Voa pelos ares da mente na imensidão infinita

Deixa  que teu rosto receba o carinho de minhas mãos
E sente  o seu  toque sensual que você sempre quis
Deixa-te trazer até mim, embalada pelo som da minha canção!

Euclides Celito Riquetti

Num sábado de sol e de cor


 


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Sábado de sol e de cor
Dia de alegria desmedida
De andar livre na vida
Nada de trizteza, nem dor.

Sábado com muita euforia
Dia das doces sensações
De dar asas às emoções
Nada de melancolia.

Sábado dos corpos sarados
Dos corações atirando setas
Dos corações sendo flechados.

Dia de comemoração
Nas almas de todos os poetas
Que escrevem com amor e paixão!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 5 de março de 2021

Aquele sol que brilha sobre nós

 



Aquele sol forte que brilha sobre nós

Também brilha sobre todas as estradas

Sobre as ruas nas tardes ensolaradas

Também sobres os leitos dos trenós.


Aquele sol que nos aquece e anima

Energiza nosso corpo e nossa mente

Nos dá os novos rumos, sutilmente

Devolve a esperança e a auto-estima.


Aquele sol nos deu o melhor lugar

Dividiu conosco seu vasto território

Mostrou-nos a beleza daquele mar.


Mas o mesmo sol que a movimenta

Desafia meu coração justo, simplório

É como a fruta doce que alimenta!


Euclides Riquetti

05-03-2021










Navegar em outro mar

 



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O amor flutua no ar
E vem embalar
Meus pensamentos e meus sonhos.

O amor me acalma
Acalenta minha alma
Bane meus defeitos medonhos.

O amor vem cantado nas canções
Colado em sentimentos e emoções
Escrito nos versos das manhãs.

Mas, se não o alimentamos, vai embora!
Vai acampar em  almas que não choram
E não se apega nas  promessas vãs.

O amor é assim:
É um sentimento sem fim
Que procura um galho firme para pousar.
Ao contrário,
Vai navegar em outro mar!

Euclides Riquetti

Viver o calor do sol




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Vem viver o calor do sol
Que traveste o inverno em primavera
Vem reanimar  o girassol
Que há tanto tempo a espera...

Vem afagar rostos sofridos
Que sentem as perdas doloridas
Vem para junto de seus queridos
Fazer as vidas deles bem coloridas...

Vem andar pelas nossas ruas
Pelos ladrilhos das calçadas
Traze todas as nuances tuas
Vem animar as madrugadas...

Vem...comemora...
E não digas nada
Apenas vem, sem demora...
E não digas nada...
Mas vem!

Euclides Riquetti

Lá, onde mora o coração


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Lá, onde mora o coração
Há mistérios infindáveis
Há enigmas indecifráveis
Há segredos inconfessáveis
Lá onde mora o coração.

Lá,  onde mora o coração
Consegue chegar o pensamento
Vai pelo ar, com o vento
Vai livre, vai com o tempo
Lá onde mora o coração.

Lá , onde mora o coração
Há lábios certamente rosados
Há lábios por mim desejados
Há amor e há pecados
Lá onde mora o coração...

Euclides Riquetti

Vidas que se perdem: Itacir Baretta...Edilo Wagner

 


       A semana tem sido cruel para os brasileiros. E perversa com Santa Catarina. Pessoas estão morrendo por causa da Covid 19, uma doença pandêmica que atingiu, agrssivamente e letalmente, todos os continentes do planeta. No Brasil, a cada dia um novo recorde em perdas de vidas e em propagação do novo coronavírus. A nova onda, que chegou em Manaus há um mês, agora assola os catarinenses, em especial os moradores do Oeste Catarinense, mais precisamente Chapecó e Xanverê. Hospitais em colapso, sem vagas para UTIs, enfermarias de ala covid lotadas, pessoas morrendo, muita gente sofrendo.

       O quadro em Santa Catarina mostra que a região Oeste (Chapecó), Litoral (Florianópolis),  e Meio Oeste (aqui de Joaçaba), são as onde ocorrem os maiores índices de contágio, com o colapso do sistema hospitalar. Nas cidades de minhas relações (Capinzal, Ouro, Zortéa - Joaçaba, Herval d Oeste, Luzerna) muitos casos ativos, o número crescendo em vez de diminuirem. A vacinação inicia-se hoje para os idosos acima de 80 anos. Ontem perdi duas pessoas de estreita relação: Edilo Antônio Wagner, morador a uma quadra de minha casa, no Nossa Senhora de Lurdes, em Joaçaba; e Itacir Baretta, meu primo-irmão, morador da Vila São José, em Ouro.

       O Wagner era proprietário de um bar, onde trabalhava durante todo o  dia, inclusive nos fins de semana. Há cerca de um mês, estava fechado, e as notícias que nos chegavam não eram animadoras. falavam em 50% de chances de recuéração, mas as esperanças eram bem menores. A gente costumava conversar na rua, era prestativo, saía a caminhar por recomendação médica. Um cidadão do bem, que muito trabalhava para dar tudo o que sua família precisasse.Uma lamentável perda!

       O Itacir, em abril de 2018, esteve à beira de perder a vida, mas com um atendimento de excelência, em Chapecó, deu a volta por cima. Agora, até uma semana atrás, andava na cidade, em Ouro, onde foi visto pelo meu urmão Hiroito, que, inclusive, brincou com ele. Agora, de uma hora para outra, perdeu a vida...

       O Itacir foi nosso colaborador na Prefeitura de Ouro, onde entrou há 40 anos, como motorista de caminhão caçamba. Também, na década de 1980, comandava as reformas e construções de ponte de madeira nos rios em Ouro. Na juventude, era atleta, zagueiro do Esporte Clube Juvenil, em Linha Bonita, Ouro, e jogavam em campo na propriedade de Arturo Viganó. Formava dupla com seu irmão Valdir, de saudosa memória. Eram fortes e vigorosos. Filho de Valentim Baretta, primo de meu avõ Victório Baretta, e Marietina Richetti (Riquetti), irmã de meu pai. O casal Valentin e Marietina teve os filhos Aurora (casada com Antônio Casara, ambos in memorian); Rozimbo (in memorian ), casado com Iês Pierina Morosini; Valdir, casado com uma Luvison;   Itacir, casado com Maria Rech;   Iracema, casada com Jovelino Tonial; Iria, casada com Diversino Casara (in memoriam); Iraci, casada com Guido Dorigon (moram em Toledo- PR). Olívia, casada com um Rosa), que mora em Linha Dambrós; Adelir, casado com Elba Andrioni; Dircema, casada com Damião.

       Estive na casa do Itacir e da Maria duas vezes, para a entrega dos convites para o lançamento dos meus livros, em 2018 e 2020. na  primeira, estava internado em Concórdia. na outra, haviam saído para a cidade. Mas encontrei-o, depoism na rua e ele estava muito bem. 

       Agora, resta-nos rezar para que tenha a almejada felicidade eterna, e saúde para a Maria. E que seus filhos possam se restabelecer em razão da sentida dor da perda de seu querido pai. O mesmo vale para todos os familiares do Wagner. Que Deus os proteja e abençoe!

Euclides Riquetti

05-03-2021



Como uma manhã de inverno

 



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Uma manhã de inverno muito fria, gelada
Um sol chegando pra dourar o dia
Uma manhã com branco de geada
Um coração tomado de muita alegria...

Uma canção tocando com belos acordes
Um sonho antigo sendo realizado
Uma canção que embala enquanto dormes
Um cenário antes nunca imaginado...

Um caminhar com vento frio no rosto
Um poemar com rimas cadenciadas
Uma vontade de te ver de novo
Uma saudade sempre, aqui na estrada...

Eu quero apenas te encontrar sorrindo
O teu sorriso lindo
Os olhos com teu brilho..

Eu quero apenas te abraçar agora
Vê se não demora
Preciso ir embora...

Euclides Riquetti

quinta-feira, 4 de março de 2021

Como um morango em tua boca

 


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Como um morango em teus lábios sedutores
Como um tango bailado em sapatos vermelhos
Como um poema declamado diante do espelho
Quero me perder nos seus instintos multicores!

Quando teu lápis desenhar meu rosto no papel
Quando teus olhos olharem para o céu azulado
Quando pintares flores violetas com o pincel
Quero estar ali contigo, bem feliz, ao teu lado!

Quando a manhã clarear mais cedo, promissora
Quando o sol brilhar alegre, levemente dourado
Quando eu cheirar tua pele morena e sedutora...

Então meu pensamento chegará em teu universo
E meus lábios tocarão os teus lábios adocicados
Eu cantarei pra ti os mais belos de meus versos!

Euclides Riquetti

O botão da rosa





O botão da rosa tremeu
Quando você passou
Acho que foi seu perfume
Que o contagiou
(E seu balançar o  emudeceu)...

O botão da rosa era vivo e galante
Portava-se como um príncipe virtuoso
Bonito, formoso!

O botão da rosa era predestinado
A tornar-se uma rosa encantada
Talvez branca
Talvez vermelha
Ou rosa matizada.

Mas quando você passou
Bonita e deslumbrada
Jogando sorrisos pra todo lado
Intimidou-se o rapagão
Que via-se ficar apenas botão.

Mas passou a tarde e a noite chegou
E caiu sereno na madrugada.

Então, na manhã azul chegou a fada
Com sua varinha abençoada
E o botão sentiu-se revigorado
E ficou todo prosa:
Um toque da varinha mágica
Era tudo de que precisava.

Então  virou uma bela de uma rosa
Explendorosa
Perfumada!
Que foi por você beijada
E levada...

O botão  virou uma moça
Bela, risonha, cobiçada
Muito amada
Como você...
Euclides Riquetti

O Dilema do Galo Velho diante da Franga Poderosa

 



          Dizem  que o Galo Velho é sempre o mais respeitado, ainda mais se for Galo de Terreiro. Terreiro dos arredores das casas, não daquele que você provavelmente pensou. Lá ele canta de galo de dia e de noite. De dia, para mostrar-se imponente e majestoso diante das galinhas, das frangas, pintainhas, das galináceas, enfim. Se for Galo de Rabichos, então, com toda aquela elegência, crista elevada e bem vermelha, olhos curiosos e radarizados, pescoço de periscópio, penachos brilhantes que partem das cores do cavalo zaino até a negritude das pelagens dos mais velozes puros-sangue, então ninguém segura. Meta-se com ele e vai ver o que é bom pra tosse! Se estiver pensando em sacá-los, os rabichotes, para por numa peteca de palha de milho, vá com cuidado. Esporas afiadas esperam por você!


          Pois que um galo desses houve de morrer e... morreu.  E, morrendo, foi parar num lugar que não era céu nem inferno. Era uma "Casa da Mãe Joana" acho, mas não tenho certeza. Lá cada galinha e cada galo fazia o que queria, era uma democracia bagunçada em que quem falava mais alto mandava e "quem tinha  juízo" obedecia, como diz o ditado. O Galo Eusébio, lá chegando, deixou sua mochila cheia de quireras de milho por sobre um tronco de madeira. Começou a estudar a situação e viu que cada galo já tinha seu feudo bem dominado. E, os mais vistosos, eram assediados por muitas frangas e galinhas. As pintainhas que morreram precocemente eram respeitadas, nenhum cocó velho queria ser tachado de pedófilo.
 
          Pois o Eusébio deu umas "bisoiadas" pelos cantos e viu que havia uns terreiros desocupados naquele latifúndio improdutivo. Reconheceu a Tiloca, uma franguinha deliciosa com quem já "contracenara em vida". Pensou em "ficar" com ela. Namorar sério não, pois vai que apareça alguma novidade, uma nova carne branca no pedaço, sem colesterol, e tenha que assumir compromisso maior. Melhor não se comprometer com a Tiloca, companheira de outras jornadas.

          "Você aqui, seu velho turrão?! Pensou que ia ser eterno?", falou a gracinha. Eusébio disse que falasse baixinho, que era pra não dar vexame, que iam pensar que eles eram caipiras, gente criada no mato, à base de radicci e de morder cascas de melancia. Por comum convenência acertaram de respeitar-se, "para o bem de todos e felicidade geral da nação", como diria o Galo Pedro.

          Mas isso não impediu a moçoila de tirar umas casquinhas: "Sabe, Galo Velho, escutei na Rádio Catarinense, no Programa da Alegria, do Amarildo Monteiro, lá de Joaçaba, uma propaganda que tinha "Galo Velho" em promoção num supermercado a R$ 1,49 ao quilo. Vocês estão em baixa, é uma vergonha pra vocês, que sempre se acham tão soberanos e absolutos. Coxinha de franga jovem como eu, bonita, teudinha, vale, no mínimo, uns R$ 7,00. Até as asinhas nossas, que antigamente chamavam de Tulipas, e que agora chamam de "meio-da-asa", estão pra mais de Dez Reais. Estamos muito valorizadas".

          Eusébio ficou indignado com o que a raça humana vinha fazendo com sua classe, desmoralizando-a. Pois os perus estão aí valendo uma nota e os galos totalmente desvalorizados. Uma afronta à dignidade "humana" dos galináceos de grande porte. Se um dia voltar à terra, vai criar um sindicato que os defenda no pós-morte.  Desde pintinho,  o Galo Cidadão precisa ir sendo educado, preparado e protegido, sindicalizado,  para que não façam piadas com ele.

          Matutou: "Pensando bem, elas têm razão. Na vida terrena, os galos são "os tais". A palavra galinha é usada muito pejorativamente, e tantas vezes injustamente, enquanto os galos são laureados. Há as exceções, os caras galinhas, da raça humana, metidos a querer todas... mas isso é problema deles. Melhor não confundir a cabeça, deixar a crista tomar sol e ar fresco..."

           E lembrou-se de que há coisas ainda piores. No domingo pela manhã, no Programa do Tchê Mendes, na mesma emissora, este falou: "Cada ovo comido é um pinto perdido!"  É uma criativa e cheia de lógica filosofia de parachoque de caminhão. Mas, pensando bem, melhor ser um Galo Velho vendido em promoção na velhice do que um ovo comido! Ou, será que eu estou errado? Figura te, Richetti!

Euclides Riquetti
04-02-2014         

Deixa que o perfume dos ventos...

 



Deixa que o perfume dos ventos te acaricie
Afague tua pele e beije teus  lábios que eu tanto desejo
Erice  teus cabelos macios  e aplaque  teus medos
Permite  que o perfume dos ventos se delicie...

Deixa que a brisa da noite refresque teu corpo fogoso
Apalpe teus seios, teus braços, com toda a ternura
Que leve pra ti  os aromas  e toda doçura
E que a noite se transforme em algo sublime  e gostoso.

Deixa-te navegar na distância numa  viagem bonita
Ultrapassar as barreiras que te impedem de ser feliz
Voa pelos ares da mente na imensidão infinita

Deixa  que teu rosto receba o carinho de minhas mãos
E sente  o seu  toque sensual que você sempre quis
Deixa-te trazer até mim, embalada pelo som da minha canção!

Euclides Riquetti

No campo dos girassóis (eu te encontrei)

 



Procurei-te nas manhãs azuis de meu imaginário
Nas manhãs de ontem, de hoje e de amanhã
Procurei-te nas granas deliciosas da romã
Que têm o terno gosto de teus lábios...

Procurei-te por debaixo de teus tenros lençóis
Nos gramados, bosques e colinas
Procurei-te em todas as praças e avenidas
Mas só te encontrei no campo dos girassóis...

Procurei-te,  mulher do sorriso contagiante
Que alimenta meus sonhos e pecados
E te encontrei moça, mulher, amada e amante...

Encontrei-te, fonte de meus sonhos e desejos
Encontrei-te,  musa de meus versos declamados
Encontramo-nos, eu, os girassóis e nossos beijos.

Euclides Riquetti

Buscar-te na noite, embalado ao vento...

 




O vento que move as folhas das aroeiras arredias
É o mesmo que me acaricia com seu dileto açoite
Que me traz as estrelas e o frescor da noite
Após as chuvas ditosas do final do dia...

O vento que beija teus lábios de vermelho maçã
É o que me inspira na noite sedutora
Que me acalma com sua aragem redentora
E alenta meu corpo e minha alma sã.

Ah, noite de verão que meus medos esconde
No aguardo do outono que derruba a folha
Noite para pensar em quem está longe.

Pensar, sim, viajar pelo ignoto  firmamento
Que essa seja a nossa melhor escolha
Buscar-te  na noite, embalado ao vento...

Euclides Riquetti

quarta-feira, 3 de março de 2021

O crédito moral das pessoas de idade

 



          É bem perceptível que pessoas jovens não deem muito crédito aos velhos. Velhos, sim, pessoas que viveram por muito tempo, acumularam experiências e,  com elas,  mais conhecimentos. O capital intelectual das pessoas é intransferível. A perda de gente que deixou marcas importantes no meio social onde atuou é sempre muito sentida. Não apenas os seus entes queridos, os mais próximos, lamentam e sofrem com as perdas definitivas. A sociedade sente muito quando isso acontece.

          Exemplos claros disso nos surgem quando se perde um ídolo. Foi assim quando perdemos o Ayrton Senna, naquele fatídico Primeiro de Maio, há 20 anos. Mesmo nas pequenas cidades, o desaparecimento de pessoas bem conhecidas e que têm uma boa folha de contribuições para com sua comunidade sempre é muito sentida. Nos últimos dias, um fato relevante foi amplamente noticiado e chamou a atenção dos brasileiros e até nos meios internacionais: Edson Arantes do Nascimento,  Pelé, o Rei do Futebol, foi internado numa UTI em razão de uma infecção. A situação agravou-se e o seu trabalho renal foi prejudicado, ficando em risco de morte.

          Felizmente, acabou melhorando e já foi liberado para continuar o seu tratamento em casa. Mas ficamos muito apreensivos com a possibilidade de perdermos nosso Rei.  Eu, particularmente, por ter convivido com ele um dia de minha vida, em 1989, quando de sua visita à então Perdigão Agroindustrial, em Capinzal, e pude constatar pessoalmente o quanto ele é educado e gentil para com as pessoas, mesmo as mais humildes, torci muito pela sua recuperação.

          Dia desses, num consultório médico em Concórdia, observava pessoas de idade avançada que buscavam avaliação cardiológica. Algumas vinham acompanhadas de filhos, de cônjuge, outras vinham sozinhas. Fiquei imaginando quantas pessoas assim existem por aí e precisam, elas mesmas, resolver seus problemas. Ainda bem que no consultório o tratamento dado a elas é de primeira qualidade, com as atendentes dando-lhes a devida e merecida atenção. Mas sabemos que não é em todos os lugares que elas são tratadas com respeito. Nós mesmos ajudamos uma senhora idosa  a tomar o elevador quando de sua chegada e na sua saída. Estava sozinha.... Lembrei-me de que sábado, em Alfredo Wagner, numa lanchonete à beira da BR 282, uma senhora que estava no carro da Saúde de um município, que voltava da Capital após tratamento, ao tentar pagar o cafezinho que havia tomado, recebeu a gentil informação da funcionária de que o café era cortesia. Uma pequena cortesia, acompanhada de um sorriso, tudo muito reconfortador.  São pequenos gestos, pequenas atitudes, que nos fazem acreditar que o mundo ainda vai ser melhor, mais humano.

          Pessoas muito simples, humildes, precisam ter o apoio de seus familiares, amigos e de quem de dever. Estes, os funcionários que trabalham no serviço público: saúde, serviço social, organismos de arrecadação tributária, principalmente. Também no transporte coletivo, quando estão lá na pracinha tomando um sol ou conversando com os amigos, quando precisam atravessar a rua. Quando precisam acessar a prédios através do elevador, passar suas compras nos caixas do supermercado e outras situações semelhantes, que você, leitor, conhece muito bem.

          Aprendi com meus pais e avôs que devemos respeitar os mais velhos. Há pessoas que defendem bem os animais ( e isso também é necessário, pois todo o

Ser que sente dor, seja  física ou emocional, precisa ser bem cuidado e bem tratado), e se esquecem do Ser Humano. É da constituição Brasileira que os pais ajudem os filhos na infância e estes os pais na velhice. Mas, sobretudo, devemos tratar a todos muito bem, dando-lhes proteção e carinho, independente da obrigação legal ou  não.

Euclides Riquetti

13-12-2014

A música da noite

 



A música da noite
Veio embalando a brisa suave
Entrou em meu quarto
E pousou junto de mim.

Foi algo assim
Indescritível
Incrível
A música da noite...

A música da noite
Trouxe-me uma mensagem de amor
Uma mensagem de paz
Uma mensagem muito singela
Que veio pela janela
E me deu uma flor.

A música da noite
Trouxe-me a doce lembrança
De minha infância
E de  um rosto com traços suaves.

Ah, quantas saudades
Dessa mulher criança!

Trouxe-me o céu estrelado
A lembrança do passado
Dos anos dourados e dos sonhos sonhados
Mas não realizados.

A música da noite me trouxe você!
E eu me apaixonei...

Euclides Riquetti

"O Cadorna" - crônica de amizade!

 



          A gente vai perdendo pessoas porque o tempo passa e nossa juventude e energia também vai-se indo. Nesta segunda-feira, pela manhã, foi a vez do Cadorna. O Cadorna teve este apelido que se derivou de seu verdadeiro nome. Uma corruptela de "Dirceu", do Dirceu Cadore. Sessenta e nove anos de muita amizade, muito carisma, muito trabalho, muita alegria distribuída por aí...

          Quando na minha adolescência, o Cadorna passava pela nossa Avenida Felip Schmidt com uma pick up Willys, das Indústrias Reunidas Ouro. Faltavam-lhe pelo menos uns três dedos da mãe esquerda, mas isso não o impedia de trabalhar. Sempre foi muito trabalhador. Era o lateral esquerdo do Arabutã Futebol Clube. Mais adiante, foi sucedido pelo Elói Dambrós. Depois, veio o Joe Bertola. E, muitos laterais esquerdos depois, o Cadorna foi lá pra Estância de São Pedro.

          Quando estávamos terminando o "Ginásio", no Juçá Barbosa Callado (no mesmo prédio do Grupo Escolar Belisário Pena, de Capinzal), ele foi nosso colega de aula. Havia o Chascove, o Osvaldino D ´Agostini, a Maria de Lourdes Savassi, a Erondina Moro, o Ivan Ramos, o Valdir Caresia, o Jair Nunes, o Jarmino Freitas, a Nelcinda Savi, a Soeli Penso (Moresco), os irmãos Nelci, José Carlos e Terezinha Andrioni, a Reanir, e muitos outros. Apareceu lá por uns tempos, mas não durou muito. Estudar não era com ele. Gostava, mesmo, era de dirigir carro. Mas era muito divertido, contava causos engraçados e piadas. Fazia piadas de sua mão em que faltavam dedos. Ria muito de si mesmo. Era uma pessoa bondosa, foi isso em toda a sua vida.

          As pessoas de minha geração, que viveram em Capinzal e Ouro, e muitos, muitos outro, conheceram muito bem o Cadorna. Sabem o que estou dizendo!

          Quando voltei de União da Vitória, onde fui morar para estudar, reencontrei-o. A partir de 1980, quando voltei ao Ouro, tornamo-nos companheiros na política. Foi militante em minha eleição, ajudou-me muito. Tinha muita amizade em todos os lugares do Município. Nunca pediu so  Poder Público nada para si. Viveu de seu trabalho, trabalhou até três dias antes de ser internado no Hospital e nos deixar. Nos últimos anos, trabalhou com a Família Cremonini, na Agropecuária Capinzal. Vendedor de produtos e insumos para a agropecuária, tinha as portas abertas em todas as casas da área rural onde  ia. Receber o Cadorna numa casa era só alegria. As crianças gostavam muito dele. Ele as chamava pelo nome.

          Poucas vezes o vi nos últimos cinco anos, depois que vim embora para Joaçaba. Antes, costumava encontrá-lo no Posto Dambrós,  no domingo pela manhã, ali no Ouro. Sempre tinha algo novo pra contar, tinha oipinião sobre tudo, principalmente sobre política. Sabia respeitar a todos e era muito admirado por isso.

          O Cadorna fez a sua parte, não foi uma folha em branco. Escreveu sua história com trabalho, honradez e honestidade. Deixou os filhos Ana Paula, Dirceu Júnior e Ricardo. Os três foram meus alunos. Também a neta Letícia, as irmãs Margarida Salete, Irene e Ana Maria, e o  mano Alfeu.  Foi alegrar os companheiros e amigos que já estão no céu.

          Esteja com Deus, amigo!

Euclides Riquetti
27-01-2014

A vida não é perfeita

 



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O ser humano não é perfeito
Como não é perfeita sua vida
Tem suas virtudes e defeitos
Há a instabilidade desmedida.

As imperfeições são evidentes
Os nossos íntimos vulneráveis
Muitas vezes são tão aparentes
No âmago dos corpos frágeis.

Reações calmas ou violentas
Ou simplesmente inesperadas
Angústias nas almas sedentas.

Emoções em seres conturbados
E a esperança sempre buscada
Na imensidão do céu azulado.

Euclides Riquetti

Há anjos no céu cantando

 




Há anjos no céu cantando

Há estrelas replicando luz

É prata no céu brilhando

É o ouro do sol dourando

É o cenário que me seduz!


Há anjos no céu  rezando

As orações para nos salvar

Afagam quem está chorando

Animam se estás clamando

E te ajudam no teu navegar!


Há anjos no céu te vigiando

Para teres um abençoado dia

Nos clarinetes estão tocando

Com as luzes vão te guiando

Em caminhos de paz e alegria!


A meu anjo eu vou dedicando

Um poema de amor e gratidão 

Amor e paz na terra jogando

E, pra ti, meus versos rimando

Bem brotados de meu coração!


Euclides Riquetti

03-03-2021









Os verdadeiros sentidos do amor

 



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Busque encontrar os verdadeiros sentidos do amor
Aqueles que nos fazem bem, nos animam
Aqueles que nossos passos conduzem e determinam
Fuja do que lhe faça sofrer, do que lhe traga dor...

Procure encontrar os verdadeiros motivos para a vida
E veja quanta beleza que ela pode nos oferecer
Que mesmo os momentos em que nos faltar o prazer
Ela precisa ser desfrutada e ser bem vivida...

Almeje encontrar aquele que lhe sorri e canta
Que lhe escreve poemas ou versos encantadores
Que, mesmo que não lhe mande maços de flores
Pensa em você desde a hora  em que se levanta...

Espere ficar com quem lhe quer verdadeiramente
Não às ilusões fúteis, frágeis ou passageiras
A mão estendida, o abraço, as palavras alvissareiras
De tudo você precisa para viver intensamente!

Euclides Riquetti

Pra te escrever um poema, guria!

 




Eu hoje acordei bem cedo

Pra te escrever um poema

Algo que te contagiasse

Não importando o tema

Mas que te encantasse!


Eu hoje acordei bem cedo

Estava um tanto inspirado

Peguei lápis, caneta, papel

Ou, melhor, abri o meu note

Queria escrever, bem irado

Um poema pra ti, guria!


E busquei, na nostalgia

Como o pintor com pincel

Compor um quadro poético

E, então, romântico cético

Fiz-te este poemeto

Que juro, prometo, guria

Fi-lo com muita alegria

Pra te dizer, com franqueza

És minha musa, minha realeza!


Euclides Riquetti

03-03-2021



Olhe-se bem no espelho...

 





Olhe-se bem no espelho...

Você fica bem, assim vestida

Lingerie sob medida

Lábios deliciosamente vermelhos

Amor de minha vida!


Todas as possíveis carícias

Beijo de morango adocicado

Abraço carinhosamente apertado

Ah, que delícia!


Cabelo cortado, chanel

Perfune Miracle cheiroso

Abraço sensual, carinhoso

Dedos finos, longos, sem anel...


Beleza clássica, encantadora

Corpo levemente escultural

Atração forte, atração fatal

Minha bela dama sedutora!


Dorme, amore, o sono raro

Dorme e sonha

Enquanto contemplo sua face risonha

E mrgulho sob o lençol claro...


Euclides Riquetti

03-03-2021














Bom dia, sol, bom dia, lua!

 



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Bom dia, sol, bom dia, lua!
Prazer em conviver com vocês
Prazer em louvar vocês
E abraçar crianças na rua!

Bom dia para ambos, bom dia!
Muito contente em saber
Que vocês, eternamente
Estarão ali no céu, firmemente
Para nos dar alegrias!

Bom dia, astros siderais!
Prazer em absorver a energia
Que me emanam com maestria
Para aliviar os meus ais!

Bom dia, senhores celestiais!
Mais um belo dia pra viver:
Cuidem bem das estrelas dali
Que eu cuidarei bem das daqui
E nas as abandonarei jamais!

Euclides Riquetti

terça-feira, 2 de março de 2021

Despertando amor e paixão

 



Um encontro pode ser casual
Na rua, na praça, no cinema
Num shopping da área central
Ou apenas num telefonema...

Pessoas podem ter tropeços
Sonhos virando decepção
Mas pode  haver um recomeço
Após uma grande desilusão.

O que já  pareceu improvável
Algo inimaginável
Pode vir a acontecer:
O  mundo tem sutilezas
Que podem tornar-se boas surpresas...
Surpresas pra  mim, pra você.

Então, quando menos se espera
Surge alguém,  do nada
Que atiça o fogo apagado
Que anima o ser magoado
Despertando amor e paixão!

Euclides Riquetti