sábado, 31 de agosto de 2024

Em um dia de verão

 




Uma noite fria, após dias de calor intenso

Alegria, alegria! Para o corpo, calmaria!

Para a alma, tranquilidade e muito alento.


Depois de tanto desconforto, volta o prazer 

O ar fresco invade as casas, volta a euforia

Volta-nos a normalidade, a vontade de viver.


Esperar por um amanhã suave, doce, terno

Pelo cantar do passaredo com sua harmonia

Em um dia de verão, sentir o frio do inverno.


Euclides Riquetti

Mimosa...prenda gaúcha!

 


 






Mimosa potranca buenaça
Baita chinoca, macanuda, conservada
Tu me levas a afundar-me na cachaça
Mimosa potranca buenaça.

Tu que jogas no meu corpo o vil cansaço
Tu que espantas a tristeza do galpão
Espreitas o manejo de meu laço
Mas recusas entregar-me o coração.

Tu bem sabes que és a dona do pedaço
Sabes ser de qualquer taura a perdição
Teu olhar reprovador é um talagaço
Fere mais do que o tapa de tua mão.

Gauchona pra ti olho e te tenteio
Gauchona olha pra mim, deixa de estória
Vem me abraçar, vem pra mim sem mais rodeio
Vem me querer, ou te pego qua gibóia.

Sou um cabra atucanado e provocado
Pelos olhos da gaúcha mui viçosa
Essa potranca vai levar todo o meu gado
Vai me deixar coçando a pança essa mimosa.

Vai embora, vai mulher de tentação
Vai te  fartar com outro trouxa que não eu
Suma, te percas na cinzenta imensidão
Deixa que a paz venha seivar meu coração.


Euclides Riquetti

O Sol Oriente





O Sol nasce vermelho no meu horizonte azulado
É a pintura divinal pelas mãos supremas  concebida
É um sol que rebenta  atrás do verde que o sustenta
E se pendura  no céu da manhã que é vinda.

O sol nasce para todos
Pra mim, pra ti, pra nós.
Difunde seus raios de fogo ao alvorecer
Recolhe-os, cansados, no meu entardecer.

E, em nossa noite, vai inundar as ásias
E, em nossa madrugada, clarear as europas
Para, pouco depois, alçando as douradas  asas
Dizer-nos Bom Dia e colorir as américas.

O sol nasce para todos
Para nós, para elas, para eles
Lírica, plana, ou ondulada etérea
A natureza viva espera por ele.

Esse mesmo sol que bronzeia peles morenas
Fere as peles alvas
Mas é nosso Sol
Com seus raios que nos abençõam, ou nos maltratam.

Nosso Rei Sol que vem do Oriente
É o mesmo que enseja  as premonições dos profetas
E que atiça a inspiração e as emoções dos poetas
É o Leste Sol que fortalece a gente.


E, na sua imobilidade
Conduz nossa mão delicada
Para, com leveza e suavidade
Desenhar sílabas, escrever palavras.

O sol que inspira meus poemas
Que apenas dita meus versos
Assim, sem nenhum estratagema
Far-me reunir os fragmentos dispersos.

E eu vou compondo meus escritos
Frases, versos, poemetos
Inspirado em seus raios benditos
Comporei, sim, eu te prometo...

Prometo pra ti...
Apenas para ti!

Euclides Riquetti

O Brasil que arde em chamas e os candidatos correm atrás dos votos

 



       Dizia o Ex-Presidente Fernando Collor de Melo que “o tempo é o senhor da razão”. O pensador grego Sócrates, asseverou:”In medio virtus”. As duas frases me voltam seguido à memória. A afirmação socrateana, uma vez meu ´pai me mandou numa carta por ele manuscrita, postada em Capinzal e recebida por mim em União da Vitória, em 1973. Sabia ele que eu estudava Latim, além do Inglês, na antiga FAFI, a Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciência e Letras de União da Vitória, nio Paraná. E que eu daria um jeito de entender o recado dele.

       No verdor de meus 20 anos, quando a família não tinha telefone, nossa comunicação era por carta que, com sorte, me chegava às mãos em 5 dias. Era sair do trabalho e chegar na República Esquadrão da Vida, na Rua Professora Amazília, no centro da cidade gêmea com Porto União, em que formavam as famosas “Gêmeas do Iguaçu”, esperando que o carteiro tivesse me deixado uma missiva. Os termos da expressão eram facilmente traduzíveis: “A virtude está no meio” ou, “No meio, a virtude”! Mas a compreensão, entendimento, interpretação dos termos,  é que mexiam com minha inteligência. O que ele quisera me dizer com isso?

       Fiz minha interpretação, entendi que a sugestão era de que eu devia levar minha vida com equilíbrio, fazer as coisas sem afoiteza, ligar o cérebro antes de agir. Adiante, numa visita que lhe fiz, em Ouro, cobrou-me o entendimento, e ele me disse que eu deveria portar-me de modo que eu não fosse um”prafrentex”, um cara metido a estar avançado no tempo, mas também que não me tornasse, ou me portasse, como um cara atrasado, um banana!

       Guerino Riquetti chegara ao primeiro ano de Filosofia, estudara Italiano e Latim, conhecia razovelmente o grego, tocava órgão e piano, era exímio matemático, um jovem inteligente e equilibrado. Faleceu aos 55 anos, na época era Diretor de Grupo Escolar, cargo no qual se efetivou por concurso, sem apadrinhamento político, foi Diretor no André Rebouças, na Barra do Leão, e na Escola Básica Prefeito Sílvio Santos, em Ouro. A sentença socrateana está gravada em seu epitáfio, em bronze, no campo santi da Vila São José, em Ouro.

       O dito por Fernando Collor de Mello se aplica frequentemente na política partidária brasileira, na Administração Pública das cidades, dos estados e do Brasil. E está muito evidente neste mês de agosto de 2024, quando os noticiários televisivos e os canais de youTube se referem às queimadas nos campos do Norte e do Centro Oeste, e agora atingindo severamente o estado de São Paulo, no Sudeste. E os influenciadores digitais, os engajados, os sensatos e os chatos, não cansam de cobrar daquela Greta, daquele Di Caprio, e dos artistas que fizeram o L, as mesmos posições que tinham no tempo do Governo Jair Bolsonaro, quando o Ministro Ricardo Salles falava em “passar a boiada”.  Agora, a boiada foge, os incêndios se alastram, vidas já foram perdidas, a fumaceira atinge campos e cidades, até o ccéu de Brasília está cinzento de fumaça e fuligem preta.

       Sim, o tempo é o senhor da razão! E isso vale, no momento, para as administrações municipais, quando vereadores e prefeitos serão eleitos. Então você, eleitor, eleitora, busque conhecer o que as pessoas escreveram ou disseram no passado, como se portam no presente, e decidam em favor de quem é coerente com o que já disse. Assim fazendo, você ajudará a melhorar a classe política. Não adianta ser crítico ou reclamão, se você não for exemplo verdadeiro.

       As campanhas nas ruas – Em Joaçaba e nas demais cidades do Meio-Oeste já é possível verem-se automóveis adesivados e alguns, poucos, já distribuindo seus santinhos e as colinhas para o eleitor levar com ele quando for votar. Agora, a população já começa a se manifestar, nosso povo é esclarecido, sabe o que é realizável e o que é sonho, utopia. Os programas de rádio e TV mostrarão os candidatos à majoritária e à proporcional. E agora, José, votar em quem?

       É certo que em todas as cidades, dados tantos partidos e tantos candidatos a Vereador (a), cada um dos eleitores conhece pelo menos meia dúzia deles. É o vizinho, o morador do Bairro, o que jogava bola, o que colocava lenha na churrasqueira nas festas da capela, o que vendia números de rifas ou bingos para as entidades se manterem, o que era caixa ou garçom nos eventos. E as milhares que faziam as cucas, as bolachas, as saladas e a maionese, que ajudavam na celebração das missas ou dos cultos, o que (antigamente), convocado pela diretora da escola ou presidente da APP, ia ajudar a dar uma limpadinha no pátio do educandário. Então, mutas famílias dividindo seus votos, querendo ajudar a todos.

       Para o Executivo, a tarefa é bem mais fácil, são duas, três ou até quatro chapas concorrendo, duplas arranjadas conforme os acertos nas coligações. Enfim, a sorte dos candidatos está lançada ou, como diria meu professor de latim e até o Odorico Paraguaçu, “Alea jacta est”!

       Então, escolher quem para prefeito e vice? -  As centenas de pessoas com quem converso, semanalmente, estão divididas, poderemos ter uma bipolarização, na reta final aparece o voto útil e decisivo. Mas, especificamente em Joaçaba, ao menos um terço dos eleitores espera acontecerem os debates para escolherem em quem votar. Assim, uma boa preparação, o conhecimento da história do município, a sua evolução e a estagnação em alguns setores, devem ser altamente levados em conta. Bom desempenho a todos, porque em eleição não é como disputa de pênaltis, onde a sorte é quase que determinante. O que vale, é saber conquistar os votos!

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

 

O grito da sua alma

 


 




Resultado de imagem para mulher  cantando fotos
O grito de sua alma ecoa, livremente, no universo
Vem para encontrar o meu, sua ressonância
Enquanto meu pensamento jaz, ali submerso
Sob os eufemismos da matéria em substância!

O grito de sua alma, quando encontra a voz rouca
Da noite, dos lençóis de algodão, de travesseiro
Funde-se nas delícias de uma sensualidade louca
Para buscar em meus braços o afeto verdadeiro.

O grito de sua alma que me seduz afetuosamente
Move as imensidões, sobrepõe-se às montanhas
Cala em mim o desejo, que vem silenciosamente...

Vem para se juntar aos pingos da chuva fria
Vem para atiçar nossas vontades mais estranhas
Vem para me trazer amor, pra me trazer alegria!

Euclides Riquetti

Há um outro sol em nossos dias...

 




Há um outro sol em nossos dias, pois...
É aquele que na tarde vai embora
Que no inverno vai antes da hora
E, no verão, um pouco depois...

Termina o dia amarelado
(Embora tenha nascido avermelhado, alaranjado...)
Quando o céu deixa de ser azul (...ado...)
E se torna acinzentado
No leste e no sul.

Ah, dizem que é o mesmo que veio do Oriente
E que cumpre sua rotina de ir para o Ocidente!
Vem do Leste
Vai para o Oeste
(Eu digo que é para o Sudoeste).

Como acredito em ti
No google e no  dicionário
E nas doutrinas de Astronomia que já li
Nada posso dizer... em contrário!

Nosso Astro é um Rei
É uma divindade de escol
Cumpre, no universo, sua natural Lei:
Apenas ser um imponente astro-rei:
Nosso Rei Sol!

Sol da meia/noite lá,
Sol do meio/dia cá...

Euclides Riquetti

O que seria das rosas, se todos gostassem de girassóis?

 


 




 


 
         O Sr. Girassol estava resplandecente no mês de maio. Olhava, alegre, para todos os passantes, de todas as idades, credos...  Reinava, garboso e absoluto em seu reduto, um verdadeiro "dono do pedaço". O veranico o deixara forte, saudável, belo e formoso. Energia trazida pelas raízes que sugavam a água e os fertilizantes da terra. Energia oferecida pelos intensos raios solares em tempos de outono quente. Ninguém ousaria desafiar sua Majestade. Majestoso, sim, orgulhoso por demais, respeitado pelas flores e pelos fiores.

          Dona Rosa, tímida, acanhada, tivera abalos constantes desde abril. Ora o calor da atmosfera abafada, ora o frio ameaçador, as turbulências outonais. A inconstância climática, ameaçadora. O maio prazenteiro, festivo, dócil, não fora suficiente para atribuir-se a sensação de ânimo de que tanto precisava. Dona Rosa,  que já se travestiu de amarela, branca, lilás, azul, champanhe, rosa, pink, bordô, decidiu que seria vermelha. Vermelha escarlate, vermelha como lábios de morango, como faces de cereja. Vermelha!

          Girassol, sempre soberbo e acostumado a ser o centro das atenções, estava preocupado. Junho lhe seria perverso, certamente. Sem espinhos para defendê-lo,  não adaptado ao frio sulino, corria sérios riscos. E seu ciclo, curto, não lhe garantia sobrevida. Foi aconselhar-se com algumas florinhas pouco significantes que se avizinhavam. Havia beijos, dentre elas. Bonitas, mas frágeis. Sua insignificância contava pelo pouco poder de resistência, não por lhes faltarem charme e beleza. Tentavam consolá-lo com palavras animadoras e otimistas: "Olha, amigo, você  esteve ali, majestoso e poderoso ( e mais todos os outros "osos" que existem), enquanto que a Comadre Rosa aguentava, mesmo frágil, todas as ações das intempéries". Você não tem nada a fazer. Deixe que o colham e que as sementes que caírem por aí se transformem numa nova planta...

          E veio o junho dos namorados, de Santo Antônio, de São João, de São Pedro, dos folguedos juninos, das muitas calorias e dos  poucos exercícios. Ficou para trás o maio das noivas e das mães. Dona Rosa, reenergizada, veio com  tudo. Encantou, deslumbrou, sorriu, Viu-se, novamente, princesa. Uma princesa que também nos deixará energizados, encantados,  felizes e sorridentes, enquanto o amigo feneceu e boa parte de suas sementes misturaram-se à terra. Ficarão em dormência, esperando por uma boa temporada para que se transformem, novamente, em belíssimos girassóis. Muitos deles...

E penso: O que seria das rosas se todos gostassem dos girassóis?


Euclides Riquetti

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Nós podemos melhorar o mundo

 


 



Nós podemos melhorar o mundo

Eu e você!

Melhorar o nosso  sol, nosso planeta rotundo

Eu e você!


Nós podemos agir com bom senso

E fazer com que o universo imenso

Também possa melhorar!


Mas, para isso, é preciso cuidar das plantas

Desde a hora em que você levanta

Desde cedo começar!


Cuidar delas e dos animais

Não os maltratar jamais

E sobretudo das pessoas...


Nós podemos melhorar a vida

Não apenas a nossa

Mas tudo o que se possa...


Plantar cravos, rosas, margaridas

Gérberas, beijos e jasmins

E colorir com flores os nosssos jardins!


Às pessoas frágeis estender a mão

Dar-lhes suporte afetivo

Abrandar seu coração!


E, pra você, de quem também preciso

Oferecer-lhe-ei meu ombro amigo

E a firmeza sólida  de um chão!


Euclides Riquetti

A Verdade Sem Curvas

 


 



Busca incessante a verdade
Procura encontrá-la  com todos os meios
Não te amedrontes, não tenhas receios
Nem te intimides pelas dificuldades.

Um sábio ancião sempre me dizia
Que a verdade não tem curvas
Que mesmo nas águas turvas
A verdade sempre viria.

E, mesmo que tu tenhas as tuas
E que os outros também as tenham
As verdades se redesenham
As verdades nuas e cruas.

Não duvides do que diria
Alguém que viveu por muitos anos
Que até pode cometer enganos
Mas tem em si a sabedoria.

E quando a velhice chegar
Com muitos anos na memória
Tu também terás tua história
E terás o que nos contar...

Euclides Riquetti

Voa, pensamento

 




Sagaz inspiradora de palavras e  versos
Mergulha-se  em devaneios e ilusão
Escravos pensamentos estão despertos
Companheiros na  sua solidão.

Olhos castanhos/negros  que  censuram
As palavras nos seus lábios pronunciadas
As mãos graciosas outras mãos seguram
O sonho que rouba as  madrugadas.

Vaga pisoteando pedras entre a verde relva
Vaga sem cuidados, sem limites, sem reservas.
Entre sucessos, tropeços  e conquistas.

Voa o pensamento entre as nuvens alvas
Voa no firmamento sua dileta alma
Equanto a névoa lhe embaraça as vistas.

Euclides Riquetti

Pensei em te escrever uma bela canção

 


 




Pensei em te escrever
Uma bela canção:
Propor  algo diferente
Romântico, certamente.
Falar de sentir e viver
Falar de amor e paixão.

Pensei em te compor
Um poema,  ou um repente...
Ou, quem sabe um soneto apurado
Escrito com carinho e cuidado
Falando de flor e de amor
Pra te deixar feliz...  e contente!

Pensei em te declarar
Seja em verso, seja em prosa
Ou num bilhete mal escrito
Com um recado bem restrito:
Que em meu coração há lugar
Pra ti, mulher  misteriosa.

Pensei, analisei
Mas não encontrei o poema pefeito.

Então,  só me restou escrever
Escrever versos comuns, com defeitos.
Os piores, deletei
Os razoáveis, editei
E agora... publiquei!!!

Euclides Riquetti

Fadas com mãos mágicas

 


 


 

                                                (imagem ilustrativa)

Fadas com mãos mágicas (Soneto para Daniela e Gabriela) 


Dois seres, com suas mãos mágicas

Com toda sua habilidade e destreza

Salvam-me de uma situação trágica

Guiadas pela ciência e pela sutileza.


Duas belas fadas com mãos jeitosas

Dois anjos surgidos em meu caminho

Duas jovens moças muito corajosas 

Domam um leão bravo, com jeitinho!


Obrigado, persistente e gentil Daniela!

Agradeço-lhe, menina moça, Gabriela

Vocês me salvaram na tarde chuvosa!


Não vou rimar tesouras com parafusos

Ah, seria banal e eu, o paciente confuso

Ali na cadeira branca, na sala charmosa!


Euclides Riquetti

Em vim do mar

 


 



Eu vim do mar

Vim te encontrar

Na solidão...

Eu vim do mar

Vim te trazer

Minha canção!


Eu vim do mar

Pra te cantar

Esta canção...


Eu vim do mar

Vim de trazer

Minha paixão!


Eu vim do mar

Eu fui nadar

Com emoção...


Eu vim do mar

Vim reviver

Nossa ilusão!


Agora espero

Eu muito quero

Poder abraçar...


Sentir teu peito

Ver do que é feito

O teu coração!


Euclides Riquetti

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Ame

 


 



Ame!
Perca-se, perdidamente
Entregue-se totalmente...

Derrube normas, regras e conceitos
Mostre suas virtudes e defeitos
Suas inquietudes, suas atitudes
E ame!

Dispa-se vivamente
Desnude-se completamente
Esqueça os que se importam com seus jeitos
E aplauda quem rejeita preconceitos:
Ame!

Jamais esconda seu olhar apaixonado
Não disfarce os seus  sentimentos
Em nenhuns  momentos
Apenas cuide daquele amor
Que a procura esperançado...

Quebre comportamentos
Rompa o silêncio
Mergulhe nos prazeres que lhe fazem bem
Ame, com suas forças, limites ou cansaços
Com seus lábios, com sua alma e seus abraços
Mas ame!

Ame nos dias de sol e nas noites estreladas
Naquelas que exaltei em prosa e verso
Nos dias de chuva e nas tardes acaloradas
Ame tudo o que existe no Universo:

Ame!

Euclides Celito Riquetti 

Visite o Blog do Riquetti

Eu quero ser teu sol

 


 



Eu quero ser teu sol
Morenar teu corpo levemente
Dourar teus cabelos  infinitamente
Eu, apenas eu, teu sol...

Eu quero ser teu sol
Beijar teus lábios docemente
Acariciar tua pele suavemente
Eu, apenas eu, teu sol!

Quero me perder em ti e que tu te percas em mim
Quero me abraçar a ti e que tu te abraces a  mim.

Quero ser teu sol novamente
Beijar-te, ter-te, perdidamente
Brilhar  pra ti e que tu brilhes pra mim com afã
Em todas as  tardes  e em cada manhã
(Quero dar-te o que buscas incessantemente)
Apenas eu, teu sol...

Euclides Riquetti

Breca lá, Riquetti! Histórias de Rio Capinzal e Porto União da Vitória

 


 


                                           Valdomiro, Zucco, Altair, Rech, RIQUETTI, Vicente,
                                           e  Mazzo. Mingo, Valêncio, Braguinha, Nora, Scarton.
                                           Estádio da Baixada Rubra - Arabutã FC - Ouro-Capinzal
                                           SC

Jogadores de futebol são muito dados a falar gírias. Os boleiros estão sempre inventando expressões  ou modificando significados delas. Por exemplo, dizem "hoje tá uma lua muito doida", pra dizer que está fazendo muito sol durante o treino. Todo o treinador é chamado de "Professor", mesmo que não tenha concluído o antigo primário. Chamam também de professor o árbitro. E a galera o chama de ladrão e gaveteiro.

          Não há torcedor que tolere goleiro frangueiro, canela dura, e nem firuleiro.  Zagueiro furão ninguém quer. A galera não perdoa.  Zagueiro bom é aquele que, no apuro, dá bicuda. Atacante que dá bicanca é grossão, mas quando faz tento vale do mesmo jeito. Cartola "se achão", então, que se mude. A estrela tem que ser o da grama, não o da tribuna.

          Quando era pequeno jogava num campinho abaixo da ponte nova, no Ouro. E no campo da rede ferroviária, onde é a Praça da Rodoviária, em Capinzal. Jogava de conga porque não tinha grana pra chuteira. Depois, em União da Vitória, na república, tínhamos um campinho ao lado de casa onde jogávamos nos finais de semana. Ali aprendi a amolecer a canela, até consegui ter uma certa habilidade.

          O Gilmar Rinaldi jogou conosco no campinho ali do Ouro.  Já era goleiro. Tinha camisa amarela, igual à do Raul, goleiro do Cruzeiro. Ninguém achava que viraria astro, mas virou. Jogou no Inter, no São Paulo, na Udinese, num clube do Japão e no Flamengo. Agora é empresário de boleiros. Rompeu com o Adriano Imperador (isso dispensa comentários...).

          Voltando ao Paraná: Uma vez fomos jogar no Campo do São Bernardo, em União da Vitória. O Boles era nosso centroavante. Corria mais que lebre. Ele coiceava a esfera do meio para cima, então ela ia rolando. E ele corria atrás, às vezes chegando antes do que a bola.  Uma vez deu o chute e saiu correndo junto com a pelota. Correu tanto que chegou à  trave antes que ela.  Ela bateu atrás das canetas dele e voltou para a área, enquanto que ele foi para dentro das redes. E nós zoamos muito dele.

          Na república de estudantes tínhamos um colega que era nascido em Lacerdópolis, no tempo que este pertencia ao Distrito de Ouro e Município de Capinzal, o Celso Breca Lazzarini. Ele tinha jogado no Iguaçu como profissional Jogou numa célebre partida em que empataram com o Atlético Paranaense em Curitiba, em 1972, no estadual. Diz que o azar dele foi o tião Kelé, que voltou do México e fez gol nele do bico da área ao seu lado esquerdo. Chutou cruzado. Disseram que se ele tivesse 1,90 não tomaria o gol. O Kelé azarou a carreira dele. Jogou bem mas foi dispensado no final do ano. Alegaram que ele tinha pouca altura para goleiro. Foi jogar futsal e trabalhar na Casa do Bronze. Agora tem sua loja de carros.

          Quando fazíamos nossas peladas no campinho da Rua Professora Amazília, ele gritava: "Riquetti, breca lá!" E eu brecava, não deixava o adversário passar. Desde então apelidamos ele de Breca. Era a gíria do Bugão, do Nire, do Duda, do Jaime Rotta  e do Tanque Joaquim lá no Iguaçu. O Celso Lazarini é "Breca" até hoje.

          O Nivaldo "Bode" Dambrós foi goleiro da AMFO no campo da Linha Sagrado, no Ouro. Fomos inaugurar a ampliação. Um cara "da casa" chutou forte. Ele pensou que o balão de couro ia para fora e nem se mexeu. A bola deu no travessão, voltou, bateu atrás da cabeça dele e foi por cima da trave. Evitou o gol, sem querer. Foi saudado como herói.

          Uma vez, lá no Arabutã, eu estava jogando com raiva. Tinha um painel de propaganda do Besc às minhas costas. Estava há 60 metros da baliza, fiz  um gol do meio da rua. Enfiei um canhão com a gamba esquerda e o goleiro foi buscar a pelota no fundo da cozinha. Comemorei muito, pois eu era lateral direito. Em 22 de julho de 1984 quebrei a perna quando estava na quarta zaga. Saí pra deixar o Tita na banheira e o Vinte Cinco deu condições de jogo prum  pelego. Fui mandar a bola pro mato mesmo que o jogo não fosse do campeonato, e meu goleiro me atingiu. Foram três quebradas, uma de tíbia e duas de perônio. O Mafra e o Farid me levaram pro gesso em Jç. Muita dor e seis peses no estaleiro. Depois O Mafra foi pra Floripa e o Farid virou vice-prefeito de Capinzal, Vilson Farias. Mas quando eu era pequeno era muito perneta, canela seca e dura. Era um baita pé torto. Com a idade fui aprendendo a jogar. Mas da daí as pernas foram ficando muito curtas e o campo muito comprido.

          Próximo de decisões de classificação cuidam dos boleiros para que não aceitem nada dos malas pretas. É vergonhoso. Ninguém tolera quem dá migué, pois deixa os amigos no compromisso. Boleiro que se preza dá o sangue no campo, sua a  camisa e reza pro seu pai-de-santo. Mas a maioria tem fé em Nossa Senhora, de preferência a Aparecida.  Quando a coisa fica preta, no entanto, exclamam: "Santo Deus, joque sério!" ou "Jesus Cristo, mexa-se!" Mas quem tem que fazer isso é o jogador, não Deus nem Jesus. Quando tem  muita lua no céu, no verão, pedem: "São Pedro, manda umas gotas daí de cima!"

          Bem, lembrar de algumas das muitas histórias de boleirinho me traz saudades. Saudades do Caburé, do Paciência, do Jota Bronquinha, dos Coquiara, do Inferninho, do Foguete, do Flamenguinho, do Nêne, do Sapuca,  e de muitos outros. Alguma hora dessas me atrevo a dizer quem foram esses. Enquanto isso, "Breca lá, boleiro!"

Euclides Riquetti
18-02-2013

Poder Sonhar a liberdade


 



A liberdade é como o vento:
Sopra, ora para esta, ora para outra direção...
Liberdade é o fogo que queima a lenha, vira brasa e aquece a água e as almas.
É como o pássaro que voa no ar
A água que corre pelo vale
O canto da gaivota que plana, sem cansar
Sobre o mar.

Liberdade é um dia de sol:
É quando as nuvens  se escondem atrás do azul infinito
Ou a noite matizada por estrelas.
E, quando perco o rumo de meus olhos para vê-las
Se perdem na imensidão.

Liberdade é como o grito da vitória
O Soco no ar
O abraço comovido.
É o olhar sobre o vasto campo florido
Colorido!

Liberdade é poder não ter que  levantar-se cedo
É poder deslizar os pés descalços
No verde gramado
É poder sentar no banco da praça e dizer: Este lugar é meu, aqui é o meu lugar!

Liberdade é andar com a pessoa que se ama
Sem ter hora pra chegar
Em nenhum lugar.
E apenas poder...
Continuar a sonhar!

Euclides Riquetti

Choveu na madrugada

 







Choveu na madrugada
Um chuvinha fresca
Bem pitoresca
Que molhou minha calçada
Quando choveu
Na noite de breu
Na madrugada...

Choveu e molhou os gramados
Molhou as plantinhas
Mesmo as ervas daninhas...

Molhou os telhados
Molhou as florinhas
Todas as plantas minhas...

E, enquanto chovia
Alimentei os sonhos meus...
Senti saudades
De andar pela cidade
Buscando reencontrar
Os olhos seus!

Choveu a chuva do alento
Que mexeu com meu pensamento
Irrequieto
Mas discreto:

Aquele que a procura
Na noite escura
Apenas porque
Quer reencontrar você...

Choveu na madrugada

Mas, depois, veio, de novo, o sol
O bendito e abençoado sol!

Euclides Riquetti

Emendando Latas - crônica aos funileiros de Rio Capinzal


 


   Emendando Latas - crônica aos funileiros de Rio Capinzal

          Certamente que você, sessentão (ona), já inserido na sociedade consumista,  não olha com bons olhos toda aquele montoeira de lixo que sai de sua casa, diariamente, para que o caminhão a leve para o lixão, o aterro, ou a usina. E você passa a verificar, (e analisar)  quanta coisa boa está indo para o lixo.

          Já fomos da geração dos hippies, da  coca-cola, do chicletes, do x-burger... Mas já fomos da geração das latinhas emendadas, lembra?  Aquela em que, nas casas, todos zelosamente faziam furinhos nos cantos extremos da lata de azeite, retangular, com um preguinhos, para não estragar o vasilhame e aproveitá-lo para alguma coisa? Ah, duvido que não!

        Meu lado "antigamente" levou-me, hoje, para os tempos do óleo "Primor" e do "Sol Levante", produzidos com o legítimo caroço de algodão, embalado em latas, que "quem podia", comprava para compor os temperos das saladas. Sim, só para isso,  porque, para cozer, somente usavam  banha. Até lembrei-me que, em 84, no dia 7 de setembro, encontrei o Saul Parisotto, ali na XV, em Capinzal e eu estava de muletas, perna direita com gesso. E ele: "E aí, Riquetti, o que aconteceu?" - Expliquei-lhe que quebrara a perna, dois rachos no perônio, um na tíbia, ali no Arabutã, jogando futebol na friíssima  manhã de 22 de julho, o dia mais gelado de 1984. E, ele, prontamente: "Sempre digo que os ossos das pessoas estão ficando fracos. É o óleo de soja! Quando cozinhavam com banha isso quase que não acontecia! De repente que ele tenha razão.


          A partir da década de 1970, com a introdução das plantações de soja nos estados do Sul, o óleo comestível passou a  ocupar o lugar que antes era da banha, mas não é essa a questão que quero abordar...

          Bem, no meu antigamente, década de 1960, havia pelo menos três funilarias no antigo Rio Capinzal: a do Santo Segalin (com o filho Nilton), na Felip Schmidt, próxima ao Clube Floresta; a do Valdomiro Morosini, na Rua Narciso Barison, em que trabalhavam com ele o Paulino Teixeira e seus filhos, inclusive o que virou "Sargento Teixeira", e o Nelson Morosini. E, na Rua Dona Linda Santos, um pouco depois, a do Carlos Segalin, que também estabeleceu-se por conta própria. Todos originários da do Santo.

          Todos eles eram mestres em emendar latinhas. As pessoas guardavam as latas de óleo  vazias, levavam para eles, e eles faziam-lhes utensílios. Aparavam as bordas de cima, rebitavam e estanhavam-lhes os cabos, e tínhamos belos canecos, para usar na tirada do leite, para beber água na fonte, ou para apanhar a água que fervia na panelona de alumínio, a qual  descansava na chapa do fogão a lenha e jogar sobre a louça na pia. Ah, quantos canecos "Primor e Sol Levante".

          Mas outras coisas bem mais valiosas também eram feitas com as chapas das latas abertas e justapostas: chuveiros de campana, banheirinhas para bebês, bacias para amassar o pão, e  formas para assar pães, redondas, retangulares, onduladas.  E, com isso, além de se ter economia, não se produzia o incontável lixo que hoje se produz.

          Lembro bem  do preciso trabalho desses artesãos. Soldavam,  utilizando estanho, a ponta do soldador envolvida em brasas para ficar superaquecida, o fole acionado com as mãos ou os pés para soprar o oxigênio e manter os carvões bem acesos. E o capricho, o carinho empregado em cada peça produzida, como se fora para si próprio!

          Hoje tudo é prático. Os produtos vêm com as mais criativas e bem desenhadas embalagens e, ao fim do dia, temos todo aquele lixo para jogar fora. Olhamos para tudo aquilo: garrafas, copos, pacotes, pratos, bandejas, cordões, fitas, tudo coisa muito bonita, usados somente uma vez, e indo para o lixo... Quanto desperdício! E pensar que, antigamente, vivíamos sem tudo isso. Mas também sem ficar, a toda a hora, escutando notícias de que lá, em algum lugar, choveu muito e a água levou todas as garrafas pet e pacotes de plástico para as valetas, trancou as bocas dos bueiros e deu aquela inundação...

Euclides Riquetti
22-03-2013

Olha as estrelas


 






Vai lá pra fora
Olha as estrelas
É possível vê-las
Bem agora.!

Olha pro céu infinito
Negritude prateada
Noite abençoada
Firmamento bendito.

Pensa comigo:
A noite é dos sonhadores
Dos  sentimentos avassaladores
E eu me perco contigo.

As estrelas, o céu, os sonhos
Os teus olhos risonhos
Os teus pensamentos (medonhos?)
Me tornam menino, menino!

E alguém imprime um destino:

Quem?

Euclides Riquetti

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Aquele céu de final de tarde

 






Aquele céu de final de tarde é encantador
Tão belo como nosso amanhecer colorido
Parece um Deus  no firmamento esculpido
Ou desenhado com pinceladas de amor...

O céu de final de tarde do sábado de inverno
Até parecia ser de o de uma plena  primavera
Parece até aquele poema que eu lhe dissera
Parece  ser a descrição do pensamento eterno...

O céu,  que foi colorido pela mão Divina
Me transporta pela vastidão universal
Até sua alma que me encanta e que me anima.

É o nosso céu, céu de nosso mais belo sonho
Algo que nos aproxima, algo sem igual
É a descrição do amor em seu rosto risonho....

Euclides Riquetti

Quando eu ouço aquela canção (vontade de chorar)

 


 



Quando eu ouço aquela canção

Que você cantava

E, com meu frágil coração

Eu a escutava...


Quando eu ando pela rua sinuosa

Em que você andava

Batendo seus tamancos de cortiça

Com cara de freirinha noviça

Mas eu já a amava!


Quando escrevia  palavras desconexas

Versos sem métrica

Poesia romântica ou tétrica

Pouco importava a semântica ou a léxica

Mas eu a amava...


Então, agora, quando me sinto solitário



Mas dedilho os teclados com certa habilidade

Eu sinto algumas...  muitas saudades

E os sentimentos já não fervilham em meu ideário

Como no tempo em que eu... eu...simplesmente a amava!


Ah, e isso era muito bom

Pois que agora a canção volta pelo ar

Talvez venha das montanhas

Talvez venha do mar

E entre pela janela ou pela porta

(Mas isso pouco importa)

E eu tenho vontade de chorar!


Pois eu..eu.. eu já a amava..


Euclides Riquetti

Nas invernadas da alma

 



Nas invernadas da alma


Busco seu sorriso de sol nas invernadas da alma

Mergulho nos oceanos da mais infinita paixão

Um impulso indizível é a força motriz que me salva

Que me guia a navegar pelo universo da imensidão.


O desconhecido é um vale prateado longo e ignoto

A me desafiar como o gigante forte e provocador

E eu preciso reencontrar o trajeto por onde vou e volto

O destino que me foi traçado pelo sofrer e pela dor.


Que me venham os remédios de sabor mais amargo

Que não me faltem as esperanças para a superação

Que eu suporte os obstáculos do caminho inóspito e largo

E reencontre toda a alegria que caiba no meu coração.


E, mesmo que trotem lentos os cavalos alados da noite

Galopeio nos prados e me sobreponho às vastas campinas

Eu não precisarei de relhos nem de um doloroso açoite

Pois tenho em mim os meios para dar a volta por cima.


Você verá que sempre haverá uma luz num ponto distante

Um inefável dia de descanso em que eu me possa refazer

E mesmo que tudo não me possa voltar a ser como foi antes

Ao menos terei o direito de amar e de estar junto de você!


Sim, eu amo você!


Euclides Riquetti

28-08-2024


Todas as rosas do mundo

 


 

( De meu cultivo)



Todas as rosas do mundo 


Imaginei que se eu te mandasse
Todas as rosas que há no mundo
De todas as cores que eu encontrasse
Dos solos mais férteis, mais fecundos
Quem sabe, tu te lembrasses
Que um dia te dei meu amor profundo...

Imaginei que as mais perfumadas
Todas as que estão nos vasos
As amarelas, as brancas, as rosadas
As que se misturam aos cravos
São todas flores abençoadas
Que libertam  os corações escravos.

Mas de que adiantaria
Mandar-te todas as flores
Se tu não as perceberias
Mesmo com seus perfumes e cores?

Assim, dou-te uma única rosa
Dou-ta com amor e paixão
E, quem sabe, com isso eu possa
Conquistar teu coração?

Ah, mas se eu pudesse
Mesmo que tu não quisesses
Eu ter mandaria um montão
De rosas, amor e paixão!

Euclides Riquetti

Visite o Blog do Riquetti
www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Rabisca-se o céu

 


 





Rabisca-se em penas brancas o céu
Na tarde de sábado pré-primaveril
Nos campos e nas cidades sou réu
Aqui do Sul do meu Brasil...

Como uma garça, tu  campeias nos ares
Vais buscar as respostas ao que não tem
Como eu já fui te buscar nos mares
Onde fui pra te procurar também...

O que será do amanhã que nos espera
O que será de nosso domingo insólito
Será o amanhã uma doce primavera
Ou apenas mais um dia melancólico?

Euclides Riquetti

Feliz novo dia!

 


 


 



Feliz novo dia

Quando, de manhã, você tiver constatado
Que tudo o que fez ontem foi altamente produtivo
Que o caminho que você percorreu foi bem pavimentado
Para que sua luz intensifique seu brilho antigo...

Quando, de manhã, você tiver já planejado
Ter um dia junto com as pessoas que você quer
Ter um dia magnífico, um dia bem abençoado
Fique esperançosa com tudo o que lhe vier...

Quando, na manhã, o sol ressurgir, depois do dia chuvoso
E os ventos já estiverem totalmente acalmados
E você puder receber um abraço sutil e carinhoso
Terá as recompensas pelos sonhos sonhados...

E, quando os dias se mostrarem mais claros e bonitos
Porque a primavera florida já se aproxima
Verá que há mais azul a cingir o firmamento infinito
Porque sua alma é a luz que a todos ilumina!

Tenha um dia bastante abençoado
Um FELIZ NOVO DIA!

Euclides Riquetti