sábado, 19 de setembro de 2020

Abençoa, Meu Deus, as pessoas de bem

 



 
 
 
 

 
 

Recado da professora Rúbia Magrinelli sobre "O Telhado da Garagem do Laurindo" e outras crônicas

 

Foto recebida da professora Rúbia Magrinelli - refere-se à crônica "O Telhado da Garagem do Laurindo", que está publicada no meu novo livro, que seria lançado en 16-03-2020 - no Centro Educional Prefeito Celso Farina, em Capinzal, nas comemorações de aniversário daquele município. Os livros estão sendo lidos pelos alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental, da Rede Pública Municipal de Capinzal - SC.

Recebi o seguinte e-mail da amiga professora Rúbia, a quem quero agradecer com toda a sinceridade possível. Cordial abraço em você e em meus leitores.

Boa tarde professor Euclides,
Me chamo Rubia Magrinelli, sou professora em Zortéa e atualmente em Capinzal também, nos encontramos no ano passado, quando o senhor veio até a escola Major.
Concluí há alguns dias a leitura do seu livro “Crônicas dos antigos Rio Capinzal, Abelardo Luz, Ouro e arredores”, livro o qual trabalharemos na Jornada Literária de Capinzal este ano. Assim como o livro “Crônicas do vale do Rio do peixe e outros lugares” me diverti muito com a leitura. Suas crônicas nos permitem conhecer a história de uma maneira que faz parecer que vivemos esse momento junto com suas lembranças. Meus pais viveram neste período e para eles foi muito bom reviver na lembrança cada detalhe narrado pelo senhor.
Na crônica que narra o episódio dos meninos que pularam o muro da escola Silvio Santos foi muito divertida, meu esposo foi aluno do Silvio Santos na época em que o senhor era professor, e me relatou que preferia pular o muro em outro ponto, era menos perigoso. Nesta semana passei em frente à escola a qual não conhecia, pois sempre morei em Zortéa, pedi para ver a garagem, e ela continua um perigo para os alunos fugitivos.
Achei oportuno lhe escrever esse e-mail e relatar o quão seus textos e histórias são encantadores, nossos alunos e suas famílias terão a oportunidade, assim como eu, de conhecer um pouco mais da história dos nossos municípios queridos, compartilhando a emoção que o senhor deixou nas páginas do seu livro.
Um obrigado especial por compartilhar suas lembranças conosco, segue abaixo a foto da garagem ao lado da escola, acredito que seja a mesma narrada na crônica.
Até mais, abraços.
Professora Rubia Magrinelli

Publicado por Euclides Riquetti
19-09-2020

Ganhar teu beijo

 


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Quero dar-te um abraço terno
Um abraço simples, mas que seja eterno
Não mais descolar-me de ti:
Um eterno e terno abraço,  (em ti...)
Eterno, eterno abraço terno!

Quero levar-te o abraço do encantamento
O abraço que se perde no firmamento
E que se encontra, depois, ali depois do raio de sol
O abraço que se esconde... sob o branco lençol!
E que te percas em mim por um mágico momento...

Quero que aceites meu abraço dado
Quero que me apertes  no abraço apertado
O abraço na manhã que te surpreende
O abraço no teu corpo que me acende
E que busca o teu beijo sagrado...

Enfim, não te surpreendas, não
Com as reações de teu coração!
E não te assustes com minha ousadia
Nem  te incomodes com tanta rebeldia
Pois quero apenas tua atenção.

Quero dar-te um abraço terno
Quero ganhar teu beijo, quero muito, quero!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Me dê um motivo decente...

 



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Me dê um motivo decente
Apenas um, qualquer que seja
Mas algo que me convença
Que não me quer, nem me deseja...

Me dê um motivo plausível
Uma prova incontestável
Para algo tão impossível
Que não seja refutável...

Me dê um motivo sério
Algo que possa ser aceito
Não quero nenhum mistério
Talvez seja meu defeito...

Então, apenas me dê um motivo
Um argumento bem forte
Talvez seja algo proibido
Ou apenas falta de sorte...

Apenas um..
Apenas isso...
Não é nada demais!

Euclides Riquetti

Gabriela Weber - Uma História de Amor!

 





                                      Relembrando...

 

          A Gabriela Weber era uma jovem muito bonita. Estudiosa.  Inquieta. Trabalhadeira. Caprichosa. Preocupada com o futuro. Responsabilíssima. Carinhosa. Generosa. Adorada pela família, pelo namorado, pelos amigos. Sonhadora, tinha os mesmos sonhos da maioria dos jovens de sua idade:  Queria ser feliz!

          Na manhã de 13 de outubro de 2011,   saí de casa muito cedo para ir ao meu trabalho em Ouro. Passei, de carro, pela Escola do Bairro Nossa Senhora de Lourdes, fui em direção à BR 282. Também Passei diante de uma sequência de casas ao lado esquerdo da Avenida Santa Luzia, e de prédios ao lado direito. Eram poucos minutos antes das 6,30. De uma dessas casas, também, saiu com sua motocicleta a jovem Gabriela...

         Gabriela tinha 18 anos, era terceiranista do Colégio Certi, aqui de Joaçaba. Trabalhava numa gráfica aqui na parte alta da cidade, 1 Km distante da sua casa.  No dia anterior, Dia da Criança, Dia de Nossa Senhora Aparecida,  recebeu um telefonema: Era para ir mais cedo do que o horário de costume para o trabalho, na manhã seguinte,  pois com a proximidade do final do ano havia muito serviço a darem conta. Acordou muito cedo naquele dia pós-feriado, plena Primavera. Os dias já costumavam clarear mais cedo, as pessoas eram acordadas pelos cantos dos passarinhos. Próximo à casa de Gabriela, muitos deles  nas árvores. Flores nas floreiras e nos jardins das casas. O vento, no entanto, sacudindo os eucliptos, as plantas pequenas, as árvores altas. O céu, naquela manhã, teimava em não clarear. Nuvens escuras o  cobriam, havia perspectiva de tempestade, de turbulência.

          Dona Rosa da Silva, a mãe da Gabi, não queria que ela saísse de casa, pois  o tempo estava ameaçador, perigoso. Mas o senso  de responsabilidade da jovem era muito grande. Tinha os sonhos a realizar, precisava ser assídua no trabalho, na escola. Nunca deixara de cumprir seus compromissos e não seria naquele dia que iria falhar.

          Gabriela logo ia casar. Amava e era muito amada pelo namorado, o Jair da Silva. Queria estudar Pedagogia, ser professora, adorava crianças. Não gostava de ver criança chorando, aquilo lhe partia o coração. Tinha a vocação para o magistério, para a maternidade. Gostava de crianças, gostava de animais. Tinha seus gatos  de estimação, não admitia que fossem maltratados. Duas semanas antes,  o casalzinho havia sido  padrinho de um casamento. O sonho deles era o do casamento também.

          Gabriela gostava de jogar  futebol e vôlei, de ir à praia. Viajar a encantava, principalmente quando o destino era estar nas areias das praias, nas águas  do mar. Tinha planos, muitos planos. Trocar a motocicleta por um carro para se sentir mais segura era um deles.

          Fazia amizades com facilidade, tinha amigos jovens, crianças, pessoas de todas as idades. Adorava festas sertanejas, que frequentava sempre que possível. Mas também gostava de estar em casa, junto com a família, escutado música ou vendo filmes na TV. A menina que gostava da cor pink e que tinha sonhos rosados e gostava da música "Sem ar", de D´Black (uma belíssima canção),  também gostava do Grupo Roupa Nova, de Jorge e Matheus, Fernando e Sorocaba, e Paula Fernandes.

          Mas naquela manhã em que saiu antes do horário de  costume para o trabalho, a moça bonita,  de pele macia, olhos brilhosos e cabelos castanhos,  não imaginava o que estava a esperá-la: No trajeto para o trabalho, na Rua 12 de Outubro, paralela à BR 282, os fortes ventos partiram o tronco de uma árvore. Fatalmente, Gabriela Weber ia passando pelo local com sua moto. Atingida na cabeça, teve morte instantânea. Chamada, sua mãe, a Dona Rosa, foi a terceira pessoa a chegar ao local. Foi levada ao Hospital Universitário Santa Terezinha pelos Bombeiros Socorristas, mas lá já chegou sem vida.

          A voz silenciou, o sorriso se apagou, seu rosto serenou... Gabriela partiu deixando uma legião de amigos e os familiares: Rosa e Osmar, seus pais; Carla Cristina, Daiane, Viviane e Douglas, seus irmãos; Vany, a cunhada, e os sobrihos. E Jair, o namorado, com quem pretendia realizar o sonho maior: O de viver, para sempre, sua História de Amor.

          Dos muitos recados que lhe passaram pelas  redes sociais, escolhi o postado por sua colega  Bonnie, que sintetiza o que seus amigos pensavam dela:

"Gabi, eu gostaria de dizer que você era uma pessoa maravilhosa e que nunca irei te esquecer. Foi um imenso prazer ter te conhecido, nunca me esquecerei de nosso tempo juntas na escola, de como você era simpática e bonita. Nunca achei que isso iria acabar um dia, sempre achei que você teria um grande futuro... Adeus, Gabi, em sinto muito... sem palavras... ( de sua amiga Bonnie)".

          Por dois anos eu  passava diante daquela casa e via a figura solitária de uma senhora que olhava para a rua, para o céu, imóvel sentada numa cadeira da varanda. Ficava imaginando o que aquela família deveria estar passando. E, quando lia notícias de  mães que perderam seus filhos, me comovia. Há uns meses subi a escada e fui conversar com aquela mulher simples e  de aspecto tão triste. Apresentei-me, ouvi sua história, a  da  filha Carla Cristina, e pedi-lhes licença para escrever esta crônica sobre a Gabi. A Gabi, como tantos outros jovens que perderam a vida, não foi  uma simples folha em branco. Teve seus sonhos, sua História. Amou e foi amada.  Não partiu por vontade própria, mas a fatalidade a afastou de seus entes queridos.

          Tenho em mim a lógica de que os filhos é que devem enterrar os pais. Infelizmente, como a Dona Rosa, muitas outras mães tiveram que passar por isso.

          Que Deus tenha para a Gabriela um belíssimo lugar no paraíso. Que possa, com sua bondade e sorriso, ser luz para os que aqui ficaram e que sentem muita dor pela sua perda.

           Esteja bem, tenha a certeza de que seus familiares e amigos muito a amaram também, Gabi!

Euclides Riquetti

Lágrima de cristal

 



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Uma lágrima de cristal
Rolou em teu rosto
Belo
Perfeito
Natural...

Não era uma lágrima de desgosto
Nem de desconforto
Era apenas uma lágrima casual
Como tantas outras que caem
Em momento especiais.

Uma lágrima límpida
Transparente
Insípida
Intransigente
Que apenas queria cair
Rolar
Sumir
No mar!

Uma lágrima de cristal
Como uma joia preciosa
Esplendorosa
Excepcional
De  beleza colossal
Num semblante divinal.

Apenas uma lágrima tímida
Fugidia
Que chegou para me dar bom dia
E foi-se embora
Venturosa.

Euclides Riquetti

No silêncio da madrugada...

 



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 Acordo na madrugada, num repente
Apenas a música do silêncio e da magia...
Não há mais barulhos, foi-se a gente
Na fresca madrugada, calma e silente
Apenas uma leve nostalgia!

Na madrugada do lençol macio, da cama quente
Um frágil pulsar de corações
Nos corpos que se encostam levemente
Quando  amantes  se perdem sutilmente
E brotam mil amores, mil paixões.

É no silêncio da madrugada que eu escuto seu coração
Não sei  de onde, mas manda-me sua música contagiante
De seu pulsar harmônico embebido de paixão.

É na madrugada que meu pensamento move-se no ar
E vai em busca  de seus olhos cativantes
Vai em busca de encontrar seu belo olhar...

Euclides Riquetti

Há uma luz que virá

 







Há uma luz que virá
Com o brilho bem forte
Um brilho que te dará
Uma direção, um norte.

Uma nova luz brilhará
Te dará um caminho
Uma rosa desabrochará
Uma flor com espinhos.

Mas tu os vencerás
Dobrarás cada um deles
E, ao fim, triunfarás
Quebrarás todos eles.

Então virá o belo dia
A noite bem dormida
O sol te dará a alegria
A felicidade merecida.

As bênçãos Divinas
Que sobre ti irão cair
Te darão auto-estima
E voltarás a  sorrir!

Euclides Riquetti

No porto do sol

 



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No porto do sol, pisando nas areias brancas
Olhando para o mar das ondas espumantes
Imaginando os prazeres mais eletrizantes
Componho poemas para as almas santas.

No porto dos desejos, dos sonhos projetados
Vejo,  nas sombras, a sua silhueta desenhada
Enquanto, nas estrelas,  na noite enluarada
Navega, pelo infinito, a paixão exacerbada.

Despem-se os pensamentos que se embalam
Na manhã azul, da inspiração derradeira
Em que as palavras brotam e se propagam.

E que,  em cada porto, em cada ancoradouro
Eu lá possa encontrar minha  musa verdadeira
Com seu sorriso bonito, divino, e duradouro.

Euclides Riquetti

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Se o seu rosto estiver triste...

 






Se o seu rosto estiver triste, estará o meu certamente
Se, no entanto, ele estiver feliz, o meu também sorrirá
E, se os seus olhos estiverem brilhando intensamente
Brilharão os meus também como o sol lhe brilhará.

Se a sua voz estiver meiga e docemente carinhosa
A minha esperará por suas palavras tão divertidas
Mas se o seu perfume me atrair de forma contagiosa
Me perderei nos desejos e nas ideias pervertidas....

Se você exercitar a bondade que se esconde em sua alma
Verá que isso fará muito bem pra você e para mim
E você encontrará o universo da harmonia e da calma
Um mar de alegria e felicidade que nunca terá fim.

Euclides Riquetti

Desculpa-me

 



Desculpa-me se eu não consigo ser
Tudo aquilo que sempre esperas
Se há  um dar e não há  um receber
Se fogem os sonhos e as quimeras...

Desculpa-me pela minha ansiedade
Talvez bem maior que a volúpia
Talvez seja minha a  fragilidade
Quando sou tomado de angústia...

Desculpa-me por não ser perfeito
Por não conseguir resolver tanto
Não sei se isso é o meu defeito...

Porém, tenho alma e sentimentos
E quando luto contra meus prantos
É porque não quero o sofrimento!

Euclides Riquetti

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Nas ondas do sonho

 



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Nas ondas do sonho
Ganhei  teu abraço
Um beijo gostoso
Um olhar carinhoso
Depois do cansaço...

Nas ondas do sonho
Enrolaste-me em laço
Entreguei-me de todo
A teu corpo cheiroso
Perdi-me em seus braços!

Mulher carinhosa
Na tarde de verão
Na tarde gostosa
Me atacas fogosa
Roubas meu coração.

E nas ondas do sonho
Me levas embora
Com teus beijos de fogo
De amor e de gozo
Me levas, senhora
Me levas embora.

E eu
Por minha própria vontade
Me deixo levar!

Leva-me
Para algum lugar
Onde possas me amar
E me fazer sonhar.
Leva-me
E não me deixes voltar!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Sobre as areias brancas

 



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Puseste teus pés a deslizar sobre as areias brancas
Das dunas desprotegidas que bordam o mar
Puseste teu frágil coração a pulsar
Buscando no horizonte, quem sabe, um olhar
Em meio a santas lembranças, tantas!

Andaste minutos, horas, um dia inteiro
Pelo trajeto desconhecido que teu coração escolheu
Andaste sobre  pedras que vieram para o caminho teu
Procurando reviver o passado que se escondeu
Mas  não consegues  reencontrar  teu amor verdadeiro.

Para onde podem te levar teus  pés bonitos e elegantes?
Para onde podem te guiar os teus sentimentos mais sagrados?
Para onde querem olhar os teus olhos brilhantes?
Ah, para os braços de alguém que te tenha um dia amado...
Para que dois corações voltem a pulsar juntos, como antes...

Euclides Riquetti

A política como ela é

 

Crise política se resolve no âmbito político - Sul 21

       A vida da população brasileira mudou radicalmente neste ano em que uma pandemia provocada pelo aparecimento do novo Coronavírus espalhou-se pelo mundo. Nesse tempo, vêm-se polêmicas por causa da mistura dos assuntos da política com a Covid 19, doença que tem matado pessoas em todos os continentes do mundo e os meios de combate a ela.  As incertezas nos são trazidas pelos próprios profissionais da saúde, pelas autoridades e pelos que têm nas mãos o Poder de Imprensa. Enquanto isso..

       O fim de semana, aqui em Joaçaba, nos trouxe a notícia do passamento do Sr. Avelino Bragagnolo, uma pessoa muito estimada, merecedora de nosso respeito e admiração. Conheci-o há pelo menos uns seis anos, quando ele ia fazer suas caminhadas na pista do Clube Comercial. Fomos fazendo uma amizade que guardo com muito carinho em minha memória. Ele me contou de sua vida, dos tempos da Barra do Leão, de que conhecera meu pai quando este foi diretor do Grupo Escolar André Rebouças. Trocávamos ideias sobre a vida, sobre o trabalho das pessoas, sobre as pessoas serem honestas e valorizarmos os que merecem.

       Contou-me uma vez que fora participar da Expovale, em Capinzal, e lá vira uns novilhos  bonitos. Nem era de seu interesse arrematar gado, mas perguntou a quem pertenciam e descobriu que eram do Álvaro da Silva, um dos proprietários da Bitter Águia. Ele perguntou de quem o Álvaro era filho e soube ser filho do Adelino da Silva, o popular “Laco”. Adquiriu os animais e disse que mandaria um caminhão lá para apanhar as reses, pois ficara contente em ver que pertenciam ao filho de um amigo dele, mais por esse fato. Nesse dia, eu fiquei ainda mais seu admirador, pois via a generosidade de sua alma, a simplicidade de um ser humano que veio à Terra só para fazer o bem. Outro amigo, o Valdecir Piovesan, sócio-proprietário do Hotel Joaçaba, sempre me falava do apoio que teve do Sr Avelino quando trabalhou na fábrica dele, na Barra Grande.  Adiante, estive proferindo uma palestra na Escola André Rebouças, no Leão, e a Diretora me perguntou quem eu achava que merecia ser o patrono da Biblioteca daquela escola e eu falei que o merecedor seria o Sr. Braganolo.  Aí veio a pandemia e o projeto não prosperou.

        No domingo, o Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso publicou um artigo no jornal O Estado de São Paulo, em que, dentre outras coisas, escreveu:“Cabe aqui um ‘mea-culpa’. Permiti, e por fim aceitei, o instituto da reeleição (...). Devo reconhecer que historicamente foi um erro”, conclui o ex-presidente.  A  emenda da reeleição, promulgada em 1997 pelo Congresso Nacional, foi o maior exemplo de casuísmo que nossa História já viu. Até hoje se fala, e beneficiários até fazem chacota, sobre a compra de votos no Congresso para a aprovação da emenda. Reduziu-se o mandato de 5 para 4 anos, com possibilidade de reeleição. Foi conveniente para muitos políticos e o resultado é o que temos visto. FHC deveria dizer também por que motivo segurou a cotação do câmbio, à época, para melhorar seu prestígio junto aos brasileiros, para demonstrar que nosso Real muito valia. Ganhou o título de “Pai do Real”, quando o mérito foi de Itamar Franco, um presidente simplório que se atrapalhava em algumas ações, mas que foi um dos mais justos que tivemos, e cuja equipe ajudou a promover os ajustes que nos levaram à estabilidade econômica.

       Outra “fera” que saiu da jaula na semana foi o Senador Renan Calheiros, que levou a melhor numa ação contra o procurador Deltan Dallagnol, cuja competência vai sendo desconstruída pelos métodos que ele e aquele Juiz que se demitiu do Ministério da Justiça usaram para incriminar políticos e empresários, baseados em delações premiadas, sem dar a chance de ampla defesa aos que condenaram. Não que estes fossem santos, não o eram certamente, mas os métodos que utilizaram são condenáveis. Calheiros já começou a ocupar espaços no meio televisivo, cheio de razão, cheio de opinião, mas nós sabemos muito bem de como são seus métodos de perpetuação no Poder. Faz parte do “A política como ela é”!

       Mais três candidatos a prefeito estão sendo comentados na cidade: Rafael Laske (PL), Chico Lopes (PSL) e Doutor Franklin (PT). E deverão aparecer outros mais. Na semana passada, falei sobre a importância de se comprometerem com a construção do Contorno Viário de Joaçaba. Agora, fica outra pergunta a todos os candidatos: 1) Vai incluir em seu Plano de Governo a implantação do Contorno Viário? Já conversou com parlamentares de seu partido ou aliados sobre a possibilidade de apoiar projeto nesse sentido? Sabe que as cidades vizinhas, como Catanduvas, Capinzal, Lacerdópolis, Luzerna, Herval d´Oeste e outras aqui da AMMOC já têm seus Distritos Empresariais andando e que muitas empresas optaram por fazer investimentos em outras cidades porque aqui não sentiram a guarida necessária?

Euclides Riquetti – Escritor e ex-Prefeito da cidade de Ouro – SC

www.blogdoriquetti.blogspot.com

 

 

Cabelo molhado de chuva fresca

 



http://www.sitiodamulher.com/wp-content/uploads/2010/04/cabelo-molhado-da-chuva.jpg

Seu cabelo é molhado de chuva fresca
Na noite que começou bem calorenta
Se amanhã é sábado e hoje é sexta
Atração fatal, vem, me experimenta...

Cabelo molhado, escuro e cheiroso
Na noite deliciosa deste meio verão
Que amanhã seja o dia maravilhoso
Dia de vivermos desmedida paixão.

Cabelo molhado que eu cheiro tanto
O perfume do shampoo mais natural
 Maciez de seda, brilho sensacional.

Cabelo solto, do frescor e do encanto
Cabelo do charme, de cor de sedução
Me deixe tocá-lo com a minha mão!

 Euclides Riquetti

No dourado da tarde...

 



Na última noite de lua cheia de novembro
Ela veio correndo
E tomou o lugar do sol.
Trazia estampado o seu sorriso
Aquele de que eu tanto preciso.
E era muito bonito
Do tamanho do infinito
Tão largo como o do girassol.

Na noite da lua plena
Minha alma me ordena
A escrever-lhe algo encantador:
Pode ser um verso, simplesmente
Mas tem que ser bem caliente...
Ou um poema inteiro
Bem real e verdadeiro
Com centenas de  palavras de amor.

E, nas outras noites,  quando andar pelas ruas
Verá que em todas as luas
Há beleza e charme.
Sim, porque elas nos trazem belas lembranças
De seu sorriso maroto, ou de criança
Dos sorrisos e de canções cantadas
Das amenidades e das gargalhadas
Na manhã azul, ou no dourado da tarde.

Apenas isso..
Bem assim!

Euclides Riquetti

domingo, 13 de setembro de 2020

De encontro? Pare com isso...

 Ao encontro de" ou "De encontro a", qual é o certo? | Exame

( O carro à esquerda foi "de encontro" ao à direita e deu m...)

       Continuo vendo o frequente assassinato de nosso vernáculo. Pessoas que acham bonito repetir o que os outros dizem, deveriam, primeiro, certificar-se de que a expressão que usam é adequada. Tenho lido pequenos textos ou manifestações, inclusive de políticos e até de jornalistas, que usam, muito inadequadamente, a expressão "de encontro", querendo significar "ao encontro". 

       É sabido que se algo ou alguém vai "de encontro" a alguma coisa ou a alguém, um sério dano pode acontecer. Mas, se for "ao encontro", certamente que será bem recebido! Sem detalhes, sem explicações, apenas deixando a sugestão para que pesquisem sobre a diferença ente "de encontro" e "ao encontro". 

Abraços em todos vocês! Pela internet, pode!


Euclides Riquetti

13-09-2020

Tecendo versos...

 





Tecendo versos, carpinto uma poesia
Traçando linhas sutis ou curvas tortas
Batendo asas nas ondas das melodias
Vai minha alma pra ver se te importas
Planar nos ares com leveza e maestria
Longe de meus olhos que te buscam
Alentar as saudades que me ofuscam...

Por mares te busco nos ventos bravios
Trilhando os ares, na manhã ensolarada
Decidido a te encontrar em calor ou frio
Olhando por você na longa madrugada.
Presença constante enquanto eu sorrio
Luto pelo teu amor com forte devoção
Retorno  pra te buscar na nova jornada
Teimando em conquistar o teu coração.

Motivo de minha inspiração e vontades
Sorriso largo que me seduz e me encanta
Alentos para meu ser e minhas vaidades.
Nave a navegar, és voz que chora e canta
Vais pelo universo buscar tua felicidade
Rezando  pelo Deus que nos fortalece.
Quando o sol volta , de novo, a brilhar
Tento chegar até ti, para poder te beijar!

Euclides Riquetti

Sou teu fã e tu me inspiras

 

100 viagens que toda mulher precisa fazer. Confira!

Sou teu fã e tu me inspiras

Fico em ti muito inspirado

A compor-te mais um poema 

Imaginando-te numa bela cena

Em meio a meus anjos alados:

Sou teu fã e tu me inspiras!


Ah, muita inspiração presente

Sonhos que viajam pelo céu

Vão ao encontro de teu rosto

Belo e formoso a meu gosto

Mesmo que se cubra em véu

Ah, divina inspiração presente!


Ah, inspiração, por que somes?

E demoras tanto para voltar

Tu bem sabes que sendo teu fã

Minha mente precisa estar sã

Para sempre te sentir e abraçar

Então, amor, por que somes?


Euclides Riquetti

12-09-2020











Moça mulher

 



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Ombros elegantes
Pés nus acariciando a calçada
Molhada...
Ou maltratando-se nos pedriscos da rua
Que é nossa, que minha, que é tua
Pés nus roçando a água...

Idealizo-te:
Olhos cativantes
Brilhantes
Provocantes:
Cintilantes!

Ternos  braços
Esperando meu abraço.

Lábios rosados
Almados
Desejados
Gostosos
Pecaminosos!

Morenice brejeira:
Short jeans franjado
Do algodão malhado
Estonado e...
Desbotado!
Sorriso de moça faceira.

Provocante e provocadora:
Blusinha branca casual
Brincos acrílicos
Pendurados
Grandes e  argolados
Cabelos inspirando meus  versos líricos
Dengosa  e sensual...

Moça mulher:
Vai, enegrecendo as  almas dos passantes
Embasbacados e confusos
Confusos como eu!

Apenas confuso...

Euclides Riquetti

Acordei de madrugada

 

Conheça Canasvieiras SC e programe sua próxima viagem!

Acordei de madrugada

E meu pensamento voou

Buscou um porto onde ancorar...


No céu anil flutuou

E, no jardim de uma casa caiada

Teve onde ir pousar...


Acordei de madrugada

Rezei

Chorei

Pensei

E não dormi mais!


E o domingo tão esperado

Já me chegou cansado

Então compus este poema

Pra tentar me ocupar...


Pensei em você

Pensei em caminhas

Com você nas areias

De Canasveiras

Meu adorável mar!


Euclides Riquetti

13-09-020