sábado, 28 de setembro de 2024

Quero te amar no fim da noite

 



Quero te amar no fim da noite

Sentir teus lábios gosto de cereja

Sorver das taças em tua bandeja

O vinho que me excita e dá coragem.


Quero te amar no fim da noite

Como amei outrora, há tanto tempo

Nutrir de novo os nossos sentimentos

Ler com alegria tuas mensagens.


Quero te amar todos os dias

Não importa a hora ou o lugar

O que vale é te beijar, querer amar

Ler a poesia que vem da tua alma.


Quero te amar todos os dias

Devotar-te toda a minha devoção

Entregar-me com toda a paixão:

O fogo que queima, a água que lava!


Euclides Riquetti

29-09-2024













Olhe ao redor de você

 


 


 





Olhe ao redor de você, preste atenção
Veja quantas flores há, quantas plantas
Sinta o perfume que vem do seu chão
E veja todas as belezas, tantas, tantas
Sinta meu massagear em seu coração
Sinta meu orar pela sua alma santa!

Perceba as belezas que há neste mundo
Quantas coisas bonitas para admirar
Curta nosso ar puro, respire bem fundo
Veja quantos pássaros voam pelo ar...

Olhe bem, veja as coisas formosas
E, nesse tempo, lembre-se de mim
Veja todas as flores maravilhosas:
O cravo, o lírio, a dália e o jasmim...
Sinta o encanto que vem das rosas
Veja que o mundo é um belo jardim!

E, no belo cenário, procure o poeta
Que lhe escreve o poema preferido
Lírico-amoroso, em letra discreta
Para lhe revelar seu amor bandido!

Euclides Riquetti

Sejam as estrelas no céu minha inspiração...

 


 





Sejam as estrelas no céu minha inspiração
Aqui a nos desafiarem estejam as roseiras
Nas manhãs ensolaradas, uma doce ilusão
Das almas que se entregam bem faceiras
Quando o fogo aquece todo meu coração.
Tardes em que me perco em pensamentos
Tua face risonha alimenta meus sentimentos.

Sinceras palavras vêm do íntimo do poeta
Trôpegas, ousadas, mas muito encantadoras
Mares de paixão fervilham na face discreta
Suavemente me afagam, belas e sedutoras.

Depois do êxtase, do meu mergulho em ti
Suave frescor toma conta de todo o meu ser
Cai do céu a tua beleza de que não esqueci
Tempos que nos motivam a amar e a viver!



Euclides Riquetti

Não quero ser a nuvem escura

 


 





Não quero ser a nuvem escura que cobriu o sol
Na primeira tarde do primeiro dia de primavera
Não quero que coloque meu nome num crisol
Nem que espalhe nos ventos ou o jogue à  terra.

Não quero ser o vento frio que soprou debalde
Mas quero ser o por do sol, que enfeitou a praia
Que maravilhou os corpos e pincelou a tarde
Com cores quentes em matizes que me maravilharam.

Quero que você seja o sino que, de nota em nota
Alenta minha vida com seu toque soberano
E que com as mensagens que você  denota.
Torne meu mundo mais doce, muito mais humano.

E quero mais ainda que a tarde azul volte no mar
Onde as ondas e as espumas bordam os areais
Quero apenas reencontrar seu sorriso a me esperar
Quero apenas que me ame e não me deixe jamais!

Euclides Riquetti

Sábado de sol e de cor

 


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Sábado de sol e de cor
Dia de alegria desmedida
De andar livre na vida
Nada de trizteza, nem dor.

Sábado com muita euforia
Dia das doces sensações
De dar asas às emoções
Nada de melancolia.

Sábado dos corpos sarados
Dos corações atirando setas
Dos corações sendo flechados.

Dia de comemoração
Nas almas de todos os poetas
Que escrevem com amor e paixão!

Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Vinhos - a arte de produzir e conhecer - reedição

 


Ambiente muito acolhedor, além de vinhos e espumantes de alta qualidade, na Villágio Grando, aqui e Água Doce - SC. Vale a pena visitar

          Quem não gosta de um bom vinho? A resposta vem, naturalmente, de cada um de nós, e é difícil encontrar alguém que não aprecie um bom produto, seja ele de uvas americanas ou de europeias. Aqui no Vale do Rio do Peixe, duas cidades se destacam na produção de vinhos e espumantes: Pinheiro Preto e Tangará. Produtos bons, em marcas que ganharam fama nacional e internacional, com uvas americanas ou europeias. Em Campos Novos, com a supervisão de técnicos da Epagri, são produzidos bons vinhos de viníferas de altitude, bem como em São Joaquim, que vem conquistando nome no mercado nacional e internacional.

          Passei a interessar-me por vinhos, tentando entender os processos de fabricação, as varietais e a qualidade,  lendo muito sobre o assunto, vendo reportagens televisivas e mesmo participando de degustações. Apenas degustar, por si só, não nos ensina muito. Porém, quando a degustação vem acompanhada da avaliação e opinião de enólogos, você passa a perceber a diferença que há em cada um. Tenho aprendido gradativamente sobre eles.

          Quando criança, ajudei a fazer vinho lá no Leãozinho, no sítio de meu padrinho, João Frank, na casa de quem fui morar com apenas um ano, um mês e dezessete dias. (Nasceu minha irmã Iradi, que mora hoje em União da Vitória, e meus padrinhos João e Rachel, levaram-me gentilmente para morar com eles, onde permaneci até os oito anos de idade, quando voltei para a casa de meus pais, em Capinzal.)  Lá, ajudei, desde tenra idade, a produzir vinho, com a função de pisar a uva nas tinas de carvalho, amassando os grãos de uvas americanas brasileiras, a Bordô, a Isabel e a Francesa. Esta, por ter a casca fina, é mais recomendada para o consumo in natura. As outras, para a produção do vinho colonial, como o chamamos por aqui.

          A primeira vez que tive contato com gente que entendia de vinhos aconteceu na cidade de Catanduvas, na casa do colega Prefeito Saul Leovegildo de Souza, numa reunião de prefeitos, há 22 anos. Nosso colega Faustino Panceri, Prefeito de Tangará e produtor de bons vinhos, pegava garrafa por garrafa dos vinhos que o anfitrião nos oferecia e dava o veredicto: "Este Niágara (branco), que é de produção de minha vinícola, pode jogar fora. É "vinho morto!"  Todos olhavam, não entendiam por que se haveria de dispensar um vinho de uma garrafa que ainda não fora sequer aberta.  Então, ele a colocava diretamente junto a um facho de luz e nos mostrava. Não havia transparência no líquido. Depois, abria a garrafa, colocava numa taça. Abria outra, da mesma marca e variedade e comparava: "Vejam a diferença: o vinho morto está turvo. O outro está com sua cor natural, mas límpido, transparente". E constatávamos a grande verdade.

          A partir de então, comecei a ler tudo o que me aparecia à  frente em termos de literatura sobre vinhos, de todas as procedências e de todas as qualidades. Frequentei as Vinícolas Cordelier, Aurora e Miolo, na Serra Gaúcha, participei de degustações com enológos experientes, aprendi a entender o porquê de haver astronômicas diferenças de preços entre uma garrafa e outra, muitas vezes da mesma varietal e marca. Na Miolo, em Bento Gonçalves, um enólogo me disse que os vinhos da América do Sul produzidos em 2000 e 2002 eram os "medlha de ouro"; os produzidos em 2004, "medalha de prata"; e os de 2005, "medalha de bronze". Isso foi em 2007.

          Então, passei a analisar melhor os vinhos produzidos em Capinzal e Ouro, com uvas americanas: Casca Dura, Isabel, Bordô e Niágara. O Casca Dura da marca Monte Sagrado, produzido pelos meus primos Alceu e Josenei Rech, lá na Linha Sagrado, é de ótima qualidade. Assim como sabem produzir bom vinho colonial o Jamir Dambrós, o Ariston Lanhi e os Molin. em Capinzal. O Niágara, do Hilário Rech, com a marca Nono Saule, também lá no Sagrado, vale a pena ser consumido. E o Cabernet Sauvignon Bertolla, do amigo Joair, com uvas europeias, de altitude, sempre é muito bom! Mas há outros produtores que fazem vinho para o consumo próprio de muito boa qualidade. Conta para isso colherem a uva no tempo certo, com grãos saudáveis. E nos períodos de pouca chuva a uva é mais doce e gera vinho de melhor sabor. O cuidado na confecção e, sobretudo, a sua armazenagem, são fatores fundamentais para sua boa qualidade.

          Nos últimos anos, fui duas vezes à Vinícola Villaggio Grando, no Distrito de Herciliópolis, em Água Doce. Em ambas participei de degustações de seus vinhos de altitude. Ali ele tem parreirais com videiras que ele mesmo desenvolve, promove sua evolução genética. Maurício Grando era madeireiro e, segundo ele, quando ser madeireiro passou a significar "inimigo do meio ambiente", foi à Europa aprender sobre vinhos e parreirais. Aprendeu e trouxe suas ideias inovadoras para Água Doce. Fez parreirais e todos o chamavam de louco. Substituiu a serraria por uma cantina.  Hoje,  produz vinhos dos melhores do país, como o Canernet Sauvignon, o Sauvignon Blanc, o Chardonnay,  o Tannat e outros. Também seu exclusivo "Innominabile". 

          A fazenda do Maurício  Grando é algo difícil de descrever pela beleza paisagística e organização singulares. O capricho mora ali! . Seu projeto, que está implantando gradativamente, é fabuloso. Seus vinhos e espumantes são de altíssima qualidade e só são encontrados em algumas casas especializadas. Podemos afirmar, com toda a certeza, que o Sul do Brasil produz vinhos de qualidade igual às melhores marcas da França, Portugal e Itália.

          Então, você que gosta de um bom vinho, procure ler muito na literatura especializada e converse com enólogos ou bons apreciadores. Não com aqueles  que compram uma garrafa porque é cara, mas com aqueles que sabem identificar, realmente, o que é um bom vinho.

Euclides Riquetti
30-10-2013

Como um gigante

 



Se me perco a te poetizar

Dou-te dos versos quentes

Saídos de meu coração.

Simplórios ou eloquentes

Sejam rimados ou não

Querem contigo poemar! 


Se estão a te perturbar

Se te ferem  com alto muro

Preto, cinza, azul ou alvo

E teu horizonte ficar escuro 

Já não mais sereno e calmo

Tens razão em reclamar.


A selva de pedras impiedosa

Edificada no ganho do avaro

É algo que já não mete medo:

Tão certo como o dia é claro

Salvo me seja engano ledo

É coisa da sanha maldosa.


Um prédio de quatro andares

É algo pra se admirar.

Mas se for ele de quarenta

É um vilão a incomodar.

Isso nem o diabo aguenta

Tanto peso nos calcanhares!


Euclides Riquetti

28-08-2024












Poder sonhar a liberdade

 



 


Poder sonhar a liberdade

 


A liberdade é como o vento:
Sopra, ora para esta, ora para outra direção...
Liberdade é o fogo que queima a lenha, vira brasa e aquece a água e as almas.
É como o pássaro que voa no ar
A água que corre pelo vale
O canto da gaivota que plana, sem cansar
Sobre o mar.

Liberdade é um dia de sol:
É quando as nuvens  se escondem atrás do azul infinito
Ou a noite matizada por estrelas.
E, quando perco o rumo de meus olhos para vê-las
Se perdem na imensidão.

Liberdade é como o grito da vitória
O Soco no ar
O abraço comovido.
É o olhar sobre o vasto campo florido
Colorido!

Liberdade é poder não ter que  levantar-se cedo
É poder deslizar os pés descalços
No verde gramado
É poder sentar no banco da praça e dizer: Este lugar é meu, aqui é o meu lugar!

Liberdade é andar com a pessoa que se ama
Sem ter hora pra chegar
Em nenhum lugar.
E apenas poder...
Continuar a sonhar!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Quero ser o poema perfumado

 


 




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Quero ser o poema perfumado que você devora
A rima preferida que me abandonou
O soneto alexandrino que se foi embora
A alça da blusinha que a gente rasgou...

Quero ser o poema inspirado que você deseja
Ou a canção romântica que você cantava
Que escrevo e apago antes que você o veja
Ou as toalhas enroladas que você guardava...

Quero ser o sonho doce  que nós dividimos
A ousadia vivida, o perigo iminente
Não quero acreditar que nós  desistimos
Que lutamos muito, mas não o suficiente.

Quero ser o futuro que sorri muito contente
Que ri do passado sem lógica ou explicação
Quero ser o reencontro que volta neste presente
Que me embala no sonho das notas de sua canção.

Euclides Riquetti

Nas ondas do sonho

 


 


 



Nas ondas do sonho
Ganhei  teu abraço
Um beijo gostoso
Um olhar carinhoso
Depois do cansaço...

Nas ondas do sonho
Enrolaste-me em laço
Entreguei-me de todo
A teu corpo cheiroso
Perdi-me em seus braços!

Mulher carinhosa
Na tarde de verão
Na tarde gostosa
Me atacas fogosa
Roubas meu coração.

E nas ondas do sonho
Me levas embora
Com teus beijos de fogo
De amor e de gozo
Me levas, senhora
Me levas embora.

E eu
Por minha própria vontade
Me deixo levar!

Leva-me
Para algum lugar
Onde possas me amar
E me fazer sonhar.
Leva-me
E não me deixes voltar!

Euclides Riquetti

Um sorriso bonito



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Um sorriso bonito


Um sorriso bonito enfeita a janela
Da casa dela...

Uma flor vermelha enfeita o jardim
Cultivado por mim...

Um perfume suave o ar contagia
E me traz alegria...

Um poema romântico me encanta
Enquanto ela dança...

Uma canção de ninar me embala
Enquanto ela fala...

E, enquanto eu escrevo seu nome
Ela apenas dorme...

Porque ainda é de manhãzinha
E eu espero pelo novo sol!

Euclides Riquetti

Poesia, a canção da alma

 


 





Poesia, a canção da alma

Vai procurar praias e mares

Talvez encontre encantamento

Ou, quem sabe, apenas o vento

Que se movimenta pelos ares...


Poesia, a canção da alma

E de todas as poesias que te fiz

Das escritas e das publicadas

Nas páginas a elas dedicadas

Que me deixam contente e feliz!


Poesia, a canção da alma

Dos corpos e das almas pecadoras

Em toda a sua universalidade

Vai pousar em outras cidades

Vai buscar águas promissoras. 



Poesia, a canção da alma

Dos sonhos feitos, dos sonhos desfeitos

Da fuga da possível felicidade

Na razão, o acreditar na realidade

Em cada ser há virtudes e há defeitos!


Euclides Riquetti

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Com seus olhos me seduz

 



Você é tudo o que eu tenho

Meus sonhos já realizados

Outros por se realizarem

É meu caminho já andado

Do lugar onde eu venho...


Você é presente e passado

A rua por onde vou andar

Amor sempre ao meu lado

É minha musa, é meu par!


Você é o rumo e o chão

É o porto mais seguro

Minha medalha e cordão.


Você é a águia que conduz

Tem coração doce e puro

E com seus olhos  me seduz!

Euclides Riquetti

Pelos oceanos da paixão

 


 


Pelos oceanos da paixão

Viva, intensamente, todos  os  seus momentos
Viva a alegria, muito mais  com  seu coração
Dê asas a todos os seus melhores sentimentos
Navegue, sutilmente, pelos oceanos da paixão.

Viva, porque viver é uma bênção divina e cara
Porque viver é o grande dom que Deus nos dá
Porque viver  é nossa joia mais preciosa e rara
É o nosso pão e o vinho, é nosso melhor  maná.

Viver em harmonia, entregar-se e receber amor
Andar com pés descalços nas areias ou na relva
Render-lhe, com toda a devoção, o devido valor.

Cuidar para que ela jamais venha a ser abalada
Pelos infortúnios advindos desta impiedosa selva
Viver pelo amor, para amar, viver para a amada!

Euclides Riquetti

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Dona da noite prateada

 


 





Dona da noite prateada
Enluarada
Dona da noite imaginada
Acalentada
Dona das noites e dos dias
Dona das noites e de minhas poesias
Dos dias encalorados e das noites frias
Dona de todas as noites
Minhas e tuas
Nuas...

Dona das manhãs claras
Das nuvens raras
E das lembranças caras...

Dona das notas das canções
Dos abandonados e dos encontrados
Dos sussurros amordaçados
Dos perdidos ... e de nossas perdições...

Dona...
Apenas dona|
Dona, assim
Dona de mim
Dona do meu livre verso
Dona do universo
Sem fim...
Dona de mim!

Euclides Riquetti

Chove como numa quente tarde de verão

 


 



Chove como numa quente tarde de verão

Uma chuvinha fresca que secunda as trovoadas

Sim, uma chuva muito abençoada

Para amenizar o calor do corpo e do coração!


A chuva que vem está há muito esperada

Para nos trazer o bem-estar, o conforto, o alento 

Uma chuva que chega com o suave lufar do vento

Que molha os jardins, os campos e as estradas.


Gradativamente, ela se avoluma e encobre tudo

Enquanto os ramos das árvores balançam 

Chove até onde nossas vistas alcançam

Refrescam nossos verdes gramados de veludo!


E, enquanto tu lês este meu poema acanhado

A música da chuva embala meus sentimentos

Traz-me o frescor nem que seja por alguns momentos

E eu sonho como se tu estivesses ao meu lado!


Euclides Riquetti

Segurar as tuas mãos macias

 


 



Segurar, de leve, a tua mão macia

Senti-la livre , afável e  receptiva

 Enquanto que ela me acaricia

Me encoraja, desafia e me motiva!


Sentir em ti a uma  reciprocidade

Ver em teus olhos alguns segredos

E que além deles há uma realidade

Que se pauta em precaução e medos.


Perceber coisas que a mente esconde

Talvez por receio ou pelos cuidados

Talvez respostas que não respondes.


Fazer o certo, apenas o direito e certo

Guardar em ti o que pode ser guardado 

Preservar segredos, até os discretos...


Euclides Riquetti

Caem os pingos de chuva no telhado

 


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Caem os pingos de chuva no telhado
E minha imaginação navega...
Ou, quem  sabe voa para o teu lado
E meu coração a ti se entrega...

É uma chuva leve, intermitente
Uma chuvinha fresca e prazerosa
Que atiça muito a minha mente
E me provoca uma sensação gostosa...

Cai a chuva enquanto me transporto
Para me perder nos braços teus
Enquanto isso eu me conforto
Acalentando todos os sonhos meus...

E, enquanto a chuva cai suavemente
Te escrevo este poema com carinho
Te dou "bom dia" alegremente
Te mando meu abraço cheirosinho!

Euclides Riquetti

O vento sutil que afaga o rosto

 


 


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Afaga-me o rosto o vento sutil
Acaricia-me com a maciez de suas mãos delicadas
Beija-me com os aromas das flores encantadas
A suavidade da manhã primaveril
E vem nutrir de amor minha alma esperançada.

Inunda-me de desejo o pensamento que devaneia
E que me leva até a fonte que me inspira
Sob os acordes da sedutora lira
Que a harmonia pelos ares  e espaços semeia
Atiça o fervor de um coração que  delira.

Doce musa que provoca o acanhado poeta
Que lhe desperta os sentimentos  já esquecidos
Que remete aos momentos eternecidos
E agiganta os instintos na hora mais incerta
Vem, vem  animar os meus instintos adormecidos
Vem!!!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Apenas tons florais

 


 





Mergulho meu ser num paraíso de cores
Flutuo em espaços românticos e colossais
Me perco a deleitar-me entre plantas e flores
Nos perfumes mais doces e nos tons florais.

Apalpo os ramos das flores brancas do perdão
Da lealdade, da paz, da inocência e da pureza
Nas margaridas, orquídeas e lírios em profusão
Nas tulipas e nas rosas em toda a sua beleza.

Me encanto com as flores  na vermelha cor
As gérberas que denotam fidelidade e atração
Pelos cravos e os crisântemos devoto amor
Pois todas elas me despertam intensa  paixão.

Excitam minha memória as flores amarelas
Da amizade, da alegria, do calor do verão, do sol
Me lembram os campos com as flores singelas
O nosso sucesso, a felicidade a beleza do girassol.

O azul que me vem do céu, o azul cor do mar
O azul da confiança e da verdadeira harmonia
O azul das hortênsias, o azul índigo e sem par
Da íris e das violetas que me enchem de alegria.

Na cor roxa das flores respiro dignidade
Relembro dos dramas e do que quero esquecer
Pressinto o mistério, mas busco a liberdade
A calmaria que me atrai e meu ânimo a crescer.

As flores verdes me trazem o alento e a esperança
Dão a minha vida o mais harmônico esplendor
Da natureza pródiga me trazem a doce  lembrança
São a força da juventude, do desejo e do vigor...

O carinho, a doçura, o entusiasmo e a gratidão
Tudo posso expressar com as azaleias e bromélias
Dou-lhe tudo o que possa conter em meu coração
Amo dálias, sempre-vivas, beijos, e camélias.

Flores cor-de-rosa, dou-lhas, carinhosamente
Elas, com todo o seu charme e com toda a afeição
Para que as admire e aspire-as graciosamente
Aceite-as como minha marca, eterna devoção.

Flores, não importa sua cor, mas sua beleza
Rainhas dos jardins, princesas engalanadas
Desde as mais simples às de maior beleza
Me fazem lembrar de você, mulher amada!

Euclides Riquetti

Te amar, te querer, incessantemente!

 


 





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Apenas dizer "te amo" e nada mais
Dizer isso do fundo de meu coração
Dizer palavras simples, naturais:
Escrever no muro com giz ou carvão!

Dizer "te amo" tantas vezes quantas
Quantas vezes isso for preciso
Com palavras doces e sacrossantas
Desejar-te uma vida de pleno paraíso!

Além de "te amo", dizer "eu te quero"
Dizer-te isso com toda a sinceridade
Seja no verão, ou no intenso inverno
Dizer que te amo com sinceridade!

Além das palavras já ditas e escritas
Dizer-te da forma mais convincente
Dizer-te com as palavras mais bonitas
Te amar, te querer, incessantemente!

Euclides Riquetti

É de madrugada...

 


 


 

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É de madrugada e eu estou feliz
Porque seu corpo encontra o meu
E meus lábios buscam os seus...


É de madrugada e eu estou feliz
Porque meus pensamentos buscam os seus
E seus olhos procuram pelos meus...

É de madrugada e eu escrevo
Buscando inspirar-se em seu corpo moreno
Enquanto cai o sereno..

É de madrugada e eu escrevo
Versos simples, afoitos, desconexos
Porque logo vem o dia dos seres complexos...

É de madrugada e eu ouço canções
Que saem de algum lugar e vêm até mim
Canções de amor, simples assim...

É de madrugada e eu ouço canções
Que me fazem lembrar de você
E eu, inerte, não sei o que fazer...

Porque são longas canções
Que despertam minhas emoções
Que parecem não ter fim.

Bem assim!

Euclides Riquetti

Voa, pensamento...

 


 


 




Sagaz inspiradora de palavras e  versos
Mergulha-se  em devaneios e ilusão
Escravos pensamentos estão despertos
Companheiros na  sua solidão.

Olhos brilhantes e meigos que  censuram
As palavras nos seus lábios pronunciadas
As mãos graciosas outras mãos seguram
O sonho que rouba as  madrugadas.

Vaga pisoteando pedras entre a verde relva
Vaga sem cuidados, sem limites, sem reservas.
Entre sucessos, tropeços  e conquistas.

Voa o pensamento entre as nuvens alvas
Voa no firmamento sua dileta alma
Enquanto a névoa lhe embaraça as vistas.

Euclides Riquetti

As naus da solidão

 


 


 





Navegam, vagarosamente, nos mares de minha mente
As naus da solidão...
Vão de porto em  porto, vão de mar em mar
Procurando meu corpo para ancorar
Dando as costas à imensidão.
Navegam nas profundezas dos tempos, suavemente...

Navegam, através dos ventos e das as correntezas
Para  buscarem a doce calmaria
Que só eu lhe posso oferecer
Que só eu posso lhe conceder.
Navegam as naus da nostalgia
Pelos mares ignotos das  incertezas...

Navegam, lentamente, plenas de almas solitárias
As naus da solidão...
Vão, nas tardes, na noites, nas manhãs
Em suas andanças libidinosas  e vãs
Buscando a ilusão.
Navegam, sutilmente, as  naus solitárias!

Euclides Riquetti

A borboleta azul

 


 


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Uma borboleta azul pousava no jardim
Sobre as flores coloridas das cravilhas
Enquanto o anjo secundado por clarins
Cantava acalantos em suas redondilhas.

O murmúrio da água que brota da fonte
E corre em meio à mata com elegância
Traz-me a lembrança do verde monte
Que pintou o cenário de minha infância.

Inspira-me a borboleta e os passarinhos
A escrever-te os versos deste meu soneto
A dizê-los em teu ouvido de mansinho.

Transporto-me até ti na terna imaginação
Para levar a ti meu doce canto de alento
Para entregar-te o amor e meu coração!

Euclides Riquetti