A Política e os nefastos extremismos
Os extremismos
não são saudáveis para nada. O equilíbrio é a maneira mais adequada de se
evitar conflitos. Mas, na forma como a situação se encontra, com as constantes
encrencas entre os Poderes Constituídos, está muito difícil de se verificar um
bom nível no trato entre os políticos brasileiros. Nação dividida, mentes
divididas! Ataque aberto, defesa fechada e muita canelada!
A atitude
decorrente de uma encrenca entre dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, num
debate televisivo, em que o apresentador de televisão José Luiz Datena deu uma
cadeirada no empresário Pablos mais um episódio que se
constata na campanha em nível municipal
nas eleições deste ano. Várias outras agressões físicas têm ocorrido em todas
as partes do Brasil, mas não como a repercussão das eleições para o município
de São Paulo. O terceiro orçamento do Brasil, município de São Paulo, capital
do estado homônimo, atrás apenas daquele dos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, é uma tentação. E dinheiro fascina!
Marçal, que não
tem nenhum tempo de rádio e tv para se apresentar ao eleitor, tem utilizado
meios até agora não convencionais de se
promover. Desafia seus adversários, chama-lhes por apelidos, ofende e
é ofendido. É um perfeito Jânio Quadros, porém rápido no raciocínio e com bom
domínio da comunicação. E tem conseguido
chamar a atenção do eleitor paulistano.
Cadeiras parafusadas – No debate da manhã de terça-feira, 17,
na Rede TV, as cadeiras foram parafusadas ao chão para que nenhum candidato as
utilizasse para agredir um oponente. Sem cadeiradas ou agressões físicas, sem
poderem usar apelidos, mas com a baixaria de sempre.
O que os
eleitores esperam de seus candidatos a partir do próximo ano? – Independente da
retórica costumeira e manjada, que é
praticamente a mesma em todas as cidades, em que se bate na tecla “saúde,
educação e empregos”, o eleitor joaçabense sabe bem o que quer e a oposição se
pauta naquilo que acha que a cidade lhe deve: remédios, exames clínicos e
consultas nas especialidades. na saúde,
e moradias populares na habitação. As demais carências são menos relevantes. A
prefeitura, por sua vez, propaga sua eficiência nos gastos e investimentos com
recursos próprios e no asfaltamento de ruas.
Os candidatos a
vereador utilizam-se das vinhetas de rádio e tv e da distribuição de santinhos
para chegar ao eleitor. Os mais habilidosos no uso das redes sociais fazem
vídeos, que mesmo de forma artesanal têm bom efeito. A tarefa se se eleger
vereador é árdua e quem já tem caminhada longa na política e é mais conhecido
da população obterá mais votos. Mas sempre tem algum fenômeno que aparece e
surpreende os observadores mais atentos.
E o fogo que
arde, como fica? – Acusações para todos os lados, governo e oposição se
confrontando, e o fogo avançando. As chuvas dos últimos dias, aqui no Sul,
limparam nosso ar, ficou respirável. Precisamos de menos politicagem e mais
ações. Autoridades omissas, pouca importância dada ao Meio Ambiente, tema que
fica mais na retórica e narrativas dos debates e embates. São vergonhosas as
manifestações das autoridades dos três Poderes em nível federal
A violência nas
estradas – É assustador o número de ocorrências que se registram nas rodovias
federais e estaduais em nossa região. Acidentes com automóveis, caminhões e
motocicletas são fatais. Vidas se perdem, as famílias sofrem com a dor das
perdas, da separação definitiva. Há três semanas, um acidente gravíssimo, na
curva do Zancheta, em Lacerdópolis, deixou o jovem Gean Luiz Leorato por três
semanas na UTI do Hust e acabou falecendo no último domingo. Os médicos e
funcionários do Hospital Santa Terezinha atuaram da melhor maneira possível
para salvar sua vida, mas todos os esforços restaram infrutíferos.
Aos pais Samuel
e Gema, à esposa Dara, às irmãs Simone e Saionara, as mais sentidas
condolências e a certeza de que Gean, que foi aluno brilhante no Senai, depois
professor, e técnico industrial, deixa uma história bonita para ser lembrada.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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