sábado, 23 de setembro de 2017

Oliejho Cultural - maior evento cultural estudantil do Meio-Oeste Catarinense








           Professora Caroline Riquetti, a terceira da direita para a esquerda, coordena a participação dos alunos da Escola padre Nóbrega, de Luzerna, em sua participação na Olieho Cultural. 

          Na semana que passou, aconteceu a IX edição da Olimpíada Estudantil de Joaçaba,  Herval d ´Oeste e Luzerna, a Oliejho Cultural, nas dependências do Teatro Alfredo Sigwalt, aqui em Joaçaba.

          Cerca de 300 alunos das escoas públicas e particulares dos três municípios do Meio-Oeste Catarinanse participaram do evento, que envolve apresentações de danças, poesias, teatro e música. O evento é promovido anualmente pela Diretoria de Cultura da cidade de Joaçaba, através da Casa da Cultura Rogério Sganzerla.Os alunos são preparados pelos professores das escolas e o evento é sempre muito esperado pela comunidade. A cada ano se verifica a melhora do padrão de qualidade das apresentações dos jovens artistas.

         Os participantes vencedores de cada categoria possibilitarão a quem ainda não viu, de  verem  seus talentos no dia 05 de outubro, no próprio teatro, quando participam da Noite de Gala, em que se reapresentam ao público. 

Parabéns a todos os participantes.

Euclides Riquetti
23-09-2013


Rosas de Setembro


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E setembro chegou...
O arvoredo ficou bem tinturado de verde natural
Os ipês amarelos coloriram a primeira tarde da pré-primavera
O roxos contrastaram com o alaranjado das corticeiras
O outono esqueceu-se de derrubar algumas folhas que já feneceram
E o perfume das flores das pereiras, laranjeiras e pessegueiros colore cada quintal:
Setembro chegou!

E, com ele, as roseiras abriram seus brotos e nos contemplaram com as rosas
Seus espinhos desapareceram, ficaram ocultos atrás de pétalas e folhas
Rosas champanhe, vermelhas, rosadas e majentas
Cravos vinhos, brancos, rosa-branco matizados
Azaleias rosa-vivas,  brancas e  beijos multicores
Cravilhas  e  calanchuês esperam, ansiosos, pelas margaridas!

Já vieram as florinhas amarelas do campo, as sempre-vivas
As orquídeas se grudaram nos troncos apodrecidos
Os copos-de-leite se avolumaram junto aos agriões do riacho...
Calêndulas e crisântemos enfeitam jardins e girâneos as floreiras das sacadas
Mas  eu espero os girassóis, os girassóis são meus sóis...

É setembro
É tempo de alegria, vibração
É tempo de agitar o coração
Setembro, é apenas setembro
O meu setembro, o teu setembro, o nosso setembro...


Euclides Riquetti

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

História de alfaiates... boas lembranças


Blog dos Alfaiates: Alfaiates: arquitetos da elegância (I)


          Os alfaiates tiveram grande importância, ao longo a História, na vida do homem. Mãos habilidosas, prática obtida com o tempo de exercício da profissão, talento nato e herança de conhecimentos levaram profissionais "oficiais" a viverem tempos de bonança e a deixarem os homens mais elegantes. Dentre meus familiares, muitos oficiais. Os "meio oficiais" eram aqueles que não tinham, ainda, o domínio total do metier, como, por exemplo, os que sabiam costurar mas não sabiam fazer o corte dos tecidos.

           Perceber o "caimento", promover a combinação dos tecidos, ter o domínio da tesoura, da agulha e da máquina se coser, a habilidade e a precisão na obtenção das medidas do corpo do cliente, e até saber conversar com o cidadão ajudava, ou eram requisitos indispensáveis para que o alfaiate tivesse sucesso em sua profissão.

          Em minha infância e adolescência, algumas alfaiatarias funcionavam no município de Capinzal e no Distrito de Ouro. Havia, em Capinzal, o Valdomiro e os Vicari, o Franchini, que era torcedor do Fluminense, e a do Vilson Dambrós  (marido da Ruth Baretta)  e do Angelin Sfredo marido da Stela Flâmia), que se localizava em anexo ao Posto Ipiranga, no lado de Capinzal. Ali era uma espécie de "Embaixada do Vasco da Gama, uma vez que estes jogavam no Vasco de Capinzal. Trouxeram o Vanderlei, um moreno alto e magro que jogava o fino da bola, para trabalhar na alfaiataria e jogar no time.

          No lado do Ouro, havia a Alfaiataria Baretta, do meu primo Chascove, (Ludovino Baretta), em que trabalhavam meus primos Sérgio Riquetti e seus irmãos Hélcio e Ovídio. Também meu tio Ivo Baretta, o Ulisses Vergani e acho que o Sadi Dalposso. Adiante, cada um foi tomando seu rumo: Os Riqueti passaram a ter sua própria alfaiataria, primero no Ouro e depois em Capinzal, o Vergani a sua em Capinzal, onde ensinou o Celso Calegari, da Loja Calegari, o Dalposso manteve-se por longo tempo no Ouro, tendo costurado meu terno de posse como prefeito daquela cidade, na minha juventude. O Tonini, que hoje faz fretes com uma Kombi, trabalhou com familiares no Novo Porto Alegre, onde também havia uma delas. Outros amigos de que me lembro, foram o Alduino Thomazoni, que trabalhou com o Ivo Baretta; o Nílton Nora e o Alcides Faccin, que trabalharam com o Chascove em nossa época de juventude.

          Hoje, restam poucos alfaiates exercendo a profissão. Normalmente, trabalham para lojas que vendem ternos e estão instaladas nos shoppings das grandes  e médias cidades.

          Neste dia 6, domingo, comemoraremos o Dia do Alfaiate. Deixo um grande abraço em todos os que conheci e que tornaram meus amigos.

Euclides Riquetti
04-09-2015

Tempo de amar



Tempo de primavera, tempo de amar
Tempo de sentir, tempo de paixão
Tempo de viver, tempo de sonhar
Tempo de sorrir, chorar de emoção!

Primavera dos sonhos e dos sabores
Dos rostos risonhos, olhos brilhantes
Primavera do sol dourado e das flores
Das tardes encantadas e dos amantes!

Vida de alegria, da natureza cantante
Vida de harmonia e das belas cores
Vida muito feliz, crianças saltitantes
Vida para viver paixões e amores!

Tempo de amar o amor verdadeiro
Tempo de sonhar os sonhos da gente
Tempo de beijar teus lábios faceiros
Tempo de me perder perdidamente!

Euclides Riquetti
22-09-2017





quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Amor de paixão

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Bem sei onde moras, bem sei o teu nome
Bem sei como és, como são o teus olhos
Sei a cor de tua pele, o sabor  de teus lábios
Sei do vinho que bebes, dos doces que comes.

Sei sobre tudo o que pensas e tudo o que escreves
És um livro aberto, uma casa sem portas
Sobre  os versos que escrevo, longos ou breves
Sei quanto que os lês, e com quantos te importas.

Bem conheço tua alma e  teu corpo sensual
És a perfeição que não se encontra num lugar qualquer
A dama que transborda de perfume magistral.

Não quero mais chamar-te de  amiga do coração
Mulher linda e poderosa, mulher, bela mulher
Quero apenas que sejas meu amor de paixão.

Euclides Riquetti

Poema de primavera



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No poema da primavera, a exaltação
A sensibilidade em observar e sentir
As palavras simples, beleza, discrição
Harmonia e cores que haverão de vir.

O cedo da manhã clara, bela natureza
O murmúrio das aves, o som do vento
As folhas que se movem na delicadeza
A vontade de propagar os sentimentos.

As manhãs primaveris estão chegando
Com o céu azul, com seu sol dourado
Os perfumes exalados se espalhando...

Tardes com a alegria de um pré-verão
Mais do que um novo dia ensolarado
Meu ser indo em busca de seu coração!

Euclides Riquetti
21-09-2017







Um poema universal

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Emolduram-se no amanhecer as flores do pessegueiro
E as brancas das laranjeiras exalam seus olores
Perfumam meu dia, tornam-no claro e  prazenteiro
Infundem, em todo o meu ser, o encantamento das cores.

Celebram o dia bonito as orquídeas matizadas
Ilustram as horas as singelas flores do campo
Cingem os jardins as rosas vermelhas e as rosadas
O sol abençoa a terra azul com seu dourado manto.

Expande-se,  pelo universo, a força de teu pensamento
Vai navegar por entre estrelas, meteoros e cometas
Vai para me encontrar em algum lugar do firmamento.

Coaduna-se, no cosmos, toda a energia sideral
Que vai sensibilizar os seres em todos os planetas
E que me inspira a te escrever um poema universal!

Euclides Riquetti
05-09-2015

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Os últimos dias de Janot





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Prédios da PGR em Brasília - DF


 
       No dia 17, segunda feira, Rodrigo Janot não será mais o Procurador Geral da República. Dificilmente teremos outro tão badalado na história da Justiça brasileira. Janot, de omisso e aparentemente tendencioso, no início de seu mandato, passou a ser um obstinado defensor da legalidade nos últimos meses. Não deixou pedra sobre pedra, ensejou um clima de terra arrasada no meio político brasileiro. Fez sua história!
       Não bastassem os depoimentos de Antônio Palocci, jogando seus antigos companheiros  políticos na lama, também surgiram, na mídia brasileira, gravações desastradas de Joesley Batista, o principal da JBS, ou J&F, fazendo confissões contra si mesmo, junto a Ricardo Saud, seu principal assessor, durante um doido colóquio etílico. Enrolando sua própria língua, proferiu as piores merdas que um cidadão possa dizer ou pensar. Já vimos Aécio Neves falar bobagens numa gravação recentemente divulgada, já ouvi outros políticos falaram coisas impublicáveis em rodas de companheiros, longe dos microfones. E considero que é nessas ocasiões que se conhece o verdadeiro caráter deles.
       Mas a taça, o troféu de primeiro lugar, cabe ao Joesley Batista, que entregou a si mesmo à Justiça. Que coisa mais amadora e mais feia! O cara parece um psicopata.
       Janot está exercendo seu poder e destilando sua raiva contra os que o afrontaram. Bem feito para eles todos, pois só assim ficamos sabendo o que são e como agem, sem escrúpulos, apenas segundo os interesses pessoais. A semana ainda não terminou, bombas fortemente explosivas estão eclodindo, certamente que a cúpula do PMDB, como já foram as do PT e PP, vai ter todas as suas fraturas expostas. E, mesmo que Temer e sua tropa venham a ter a suposta proteção de Raquel Dodge, não haverá como impedir que as investigações do Ministério Público, da Polícia Federal, e mesmo da imprensa, sejam ignoradas. O estrago está feito!
       Vamos ver, ainda, muitos estragos proporcionados pelo PGR. Imagino que a condução dos argumentos dirija os noticiários para a defesa de Michel Temer  que, como todas as raposas do PMDB, as mais felpudas, por sinal, espera por milagres. A população brasileira deve ficar de olho, manifestar-se. Está vendo tudo muito passivamente, avalizando as ações de um governo atolado em denúncias de corrupção, como se nada estivesse acontecendo. Em pouco tempo, poderemos avaliar melhor o resultado das ações dos “últimos dias de Janot”!

Euclides Riquetti – Escritor – membro da ALB/SC
Em 13-09-2017

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Transcendendo


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Transcendo
Saio do conforto daqui
Liberto-me de meu céu imaginário
Navego no mundo, solitário
E vou pra perto de ti., de ti, de ti...

Transcendo
Busco as respostas que ainda não tenho
Volto no tenro  passado
Projeto-me o  futuro desejado
Viajo, vou e venho...

Transcendo
Porque acomodar-me é covardia
Porque omitir-me  é vergonhoso
Não combina com meu ser impetuoso
Há a desafiar-me, sempre, a ousadia.

Transcendo
É a maneira que tenho para estar contigo
De tocar tuas mãos e beijar teus lábios
De dizer-te os versos mais raros
De chorar em teu ombro amigo.

Transcendo
Para exercitar minha rebeldia
Para dizer-te de meu encantamento
Para, com todo o arrebatamento
Abrir-te minha  alma, guria...

Transcendo...

Euclides Riquetti

Reação

Adriana de Paula: 9 Atitudes de uma Mulher Sábia



Pensamentos vãos
Povoam mentes insanas
Mancham almas mundanas
Pensamentos vãos.

Argumentos vãos
Defendem causas perdidas
Ladeiam-se com forças vencidas
Argumentos vãos.


Pensamentos e argumentos
Calcados em causas perdidas
Aliados  às forças vencidas
Restam-se  inúteis ordenamentos.

Porém,  mesmo os  frágeis elementos
Com a  soma  dos  infortúnios  da vida
Podem reagir e tornar-se,  em momentos
Medalhistas  na empreitada aguerrida.


Euclides Riquetti

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Minha última canção de inverno

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Pensei em cantar pra você
Uma última canção de inverno
E nela jurar e dizer
Que você é meu amor eterno.

Pensei em escrever pra você
Um poema apaixonado
Em que eu possa lhe dizer
Que eu estou enamorado.

Peguei um velho violão
Mas só sabia o sol e o dó
E a canção do meu coração
Virou sonho, virou pó.

Peguei um lápis e papel
Imaginei versos rimados
Versos doces como o mel
Mas não estava inspirado.

Quero ao menos lhe fazer
Minha última canção
Ou um poema pra dizer
Que é todo seu meu coração!

Euclides Riquetti

Na noite em que choveu


Na noite em que choveu, perdi o luar
Perdi as estrelas, perdi a estrada
Só não perdi a madrugada
Que ficou para me afagar...

Afagaram-me o miados da gata
Os latidos da fêmea desconsolada
Os  relinchos da zaina domada
Na noite chuvosa e... ingrata!

Afagou-me a mulher sem nome
Que me desejou bons sonhos
Leves, coloridos, rionhos
Que falou-me ao telefone

Mas, sobretudo, afagou-me quem me acariciou
Me abraçou, beijou, amou
E me fez feliz!


Euclides Riquetti

domingo, 17 de setembro de 2017

Bom dia, paixão!

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Bom dia, paixão!
Quero ficar perto de ti
Bem aqui...

Quero contigo dividir
Minhas tristezas e alegrias
Minhas saudades e nostalgias!

Quero apenas compartilhar
Meus poemas românticos
Com teus poemas quânticos!

Bom dia, amore...
Com um beijo, um abraço
Sem dor, sem cansaço!

Apenas ficarmos juntos
Com carinho, devoção
Com ardor, com paixão...

Bom dia, paixão!
Quero ficar aqui
Bem perto de ti...

Com amor...com carinho
Com paixão!

Euclides Riquetti
17-09-2017


Inspiração foi embora

garça voar Foto gratuita


Inspiração foi embora
Não sei onde foi se esconder
Não, eu não consigo entender
Agora é meu dilema:
Por que foi-se embora
Antes da hora
De eu compor meu poema?

Inspiração bateu asas
Voou sobre os jardins
Voou sobre as casas
Buscou o céu sem fim
E deixou-me com saudades
E isso é a mais pura das verdades.

Inspiração quis me deixar
Não quer mais nada comigo
Não mais para amor
Nem mais  para amigo
Não para dividir a dor
Nem para contemplar o mar.

Inspiração foi pousar numa janela
Ou num tímido telhado
Talvez de um castelo distante
Talvez num campo verdejante
Onde nascem as flores amarelas...

Inspiração se escondeu
E não me dizer onde está
Não  sei se morreu
Ou apenas se valeu
De minhas fraquezas
Para se ausentar.

Mas deixou-me desnudo
Distante de tudo
Sem um porto para me abrigar..

Euclides Riquetti