sábado, 27 de maio de 2017
Tecendo versos...
Tecendo versos, carpinto uma poesia
Traçando linhas sutis ou curvas tortas
Batendo asas nas ondas das melodias
Vai minha alma pra ver se te importas
Planar nos ares com leveza e maestria
Longe de meus olhos que te buscam
Alentar as saudades que me ofuscam...
Por mares te busco nos ventos bravios
Trilhando os ares, na manhã ensolarada
Decidido a te encontrar em calor ou frio
Olhando por você na longa madrugada.
Presença constante enquanto eu sorrio
Luto pelo teu amor com forte devoção
Retorno pra te buscar na nova jornada
Teimando em conquistar o teu coração.
Motivo de minha inspiração e vontades
Sorriso largo que me seduz e me encanta
Alentos para meu ser e minhas vaidades.
Nave a navegar, és voz que chora e canta
Vais pelo universo buscar tua felicidade
Rezando pelo Deus que nos fortalece.
Quando o sol volta , de novo, a brilhar
Tento chegar até ti, para poder te beijar!
Euclides Riquetti
27-05-2017
Poetas precisam de paixão
Precisam de inspiração...
Precisam tanto do ar
Quanto precisam do mar...
Navegam entre a calmaria
E a turbulência...
Rezam a Ave Maria
Com eloquência...
Poetas endoidecem
E até padecem...
Padecem por falta de amor
E do perfume de uma flor...
Imergem nas incertezas
Dos mares bravios...
São capazes de proezas
Que nunca antes se viu...
Poetas anciãos ou meninos
Todos buscam um destino:
Declarar o amor e a paixão
A quem querem de coração...
E eu, que sou poeta louco
Mas não sou herói nem bandido
Dou-te meus poemas todos
Dou-te meu cuore ferido!
Euclides Riquetti
14-01-2016
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Marilda e Graciele (poema-canção)
Me deixam feliz e contente
Meninas de rosto tão lindo
Que bom tê-las perto da gente.
Meninas que prezo bastante
Meninas da alma inocente
Adoro seu tipo galante
Pureza e beleza presente.
Meninas, formosas meninas
Vocês são a inspiração
Os moços as acham queridas
E querem o seu coração.
Meninas do encanto e do sonho
Meninas, seu jeito me encanta
Meninas do rosto risonho
Meninas de alma de Santa.
Meninas da grande amizade
Vocês são a vida e a flor
Só querem a felicidade
Na forma mais pura do amor.
Meninas a grande vitória
É ser horizonte de luz
Não é a aparência ilusória
Que ao bom futuro conduz.
Por isso, queridas meninas
Dedico-lhes este poema
São versos alçados em rimas
Dos quais vocês duas são o tema.
Euclides Riquetti
29-03-95 - Composto durante
atividade em sala de aula para
a alunas Marilda e Graciele.
Ombros
Quero beijar seus ombros morenos
Deliciosamente serenos..
Beijar suas mãos bonitas
Graciosamente catitas..
Beijar seus olhos cativantes
Amavelmente brilhantes...
Enfim, seus lábios rosados
Com maestria desenhados!
Quero acariciar seus ombros macios
Deliciosamente saborosos e sadios..
Acariciar suas mãos elegantes
Graciosamente atraentes...
Acariciar seus olhos encantadores
Amavelmente sedutores...
Beijar seus lábios provocantes
Que me levam a excitações...
Estonteantes!
Apenas isso...
Bem assim!
Euclides Riquetti
26-05-2017
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Talvez as madrugadas se escondam
Talvez que as madrugadas se escondam
Preciosamente, atrás da cortina branca
Tocadas por tua alma encantada e santa
Beijadas por teus doces lábios rosados
Ternamente, em cor suave, adocicados.
Ando à procura de que me respondam
Àquelas perguntas nem bem formuladas
Intimamente em tua alma guardadas...
Versos escritos pelas próprias mãos
Quando me perco na mais forte paixão.
Sabem os deuses de meus sentimentos
Eternamente moldados e esculpidos
Mergulhados nos sonhos dos cupidos
Platinados pelo passar de tantos anos
Medianamente teimosos e profanos.
Sempre, a cada dia, em todos os lugares
Brilham teus olhos de musa inspiradora ...
Cantam os anjos a canção alentadora
Achada nos cadernos e nas partituras
Trazidas nas madrugadas frias e puras.
Amada sejas, sejas mulher muito amada
Sempre esperando pela mais bela flor
Prazeres satisfeitos com muito amor!
Sedenta de meu afago e de meus beijos...
Trazendo em Teu peito os ternos desejos.
Euclides Riquetti
25-05-2017
quarta-feira, 24 de maio de 2017
O Julgamento de Paris
A introdução de uvas viníferas europeias é bem mais recente. O tempo e os costumes acomodaram (definiram) a classificação, e hoje são consideradas "americanas" ou "coloniais", as variedades acima mencionadas. As viníferas têm como característica principal serem cultivadas em terras de altitude. As melhores têm origem na França, mas temos também as vindas da Itália, do Tirol, de Portugal e da Espanha, e de outros lugares. As principais cultivadas no Sul são: Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Syrah, Tannat Cabernet Franc, entre as escuras; e Chardonnay e Sauvignon Blanc entre as claras. A Sauvignon Blanc, segundo Maurício Grando, da Villaggio Grando, de Água Doce, aqui perto, é considerada a "mãe das uvas do mundo". Concordo com ele.
Os franceses, especialmente, sempre trataram com desdém, inferioridade e desconfiança as uvas e os vinhos produzidos nas Américas (Estados Unidos, Brasil, Argentina, Chile, Uruguai...). O conceito, porém passou a mudar a partir de 1976, com um fato que ocorreu em Paris, na França. E, de lá para cá, os vinhos produzidos nas Américas passaram a ser respeitados e a tornarem-se, até, campeões em concursos que lá realizam, com os melhores vinhos, das melhores safras do mundo.
Um filme de muito boa produção, um drama, na verdade, de produção nortemericana em 2008, mostra uma história ( e por isso mesmo verdadeira), protagonizada por famílias da Califórnia, EUA, em que uma dúzia delas, no Napa Valley, produzem vinhos com parreiras trazidas da França. Com a Direção de Randall Miller e tendo como protagonistas Bill Pullman (no papel de Jim Barrett, o produtor de vinhos), Cris Pine (Bo Barrett, filho de Jim) e Rachel Taylor (Sam, por quem Bo nutre grandes sentimentos), enfoca a fazenda que produz vinho no seu Chateau Montelena. Um sommellier francês vem aos Estados Unidos e prova dos vinhos produzidos naquele vale. Acha que têm condições de competir com igualdade aos vinhos franceses, num concurso a ser realizado em Paris, em 1976. Leva 26 garrafas, sendo duas do Montelena, entregues escondidas por Bo, contra a vontade do pai.As garrafas seguem sem que o produtor saiba, encaminhadas pelo filho.
Classificado à final do Concurso, Bo segue a Paris para ver o julgamento. Os sommelliers escolhem, sem saber que é produzido na Califórnia, EUA, o Montelena como o melhor vinho. E, então...
(Final de filme não se conta!).
A história apresentada no filme "O julgamento de Paris" muda a história dos vinhos nas Américas e hoje o vinho, para nós sul brasileiros, tem forte importância econômica. Houve grande evolução no sistema de armazenagem, sendo que a maior parte, hoje, é acondicionada para repousar em grandes tonéis inoxidáveis, em que cabem milhares de litros. A sua temperatura é controlada por sistemas de computação e, vinho que se preza, antes de ir para a garrafa passa uma temporada em barris de carvalho americano ou francês.
Para nosso orgulho, a região do Meio-oeste Catarinense e Alto Vale do Rio do Peixe, tem contríbuído com vinhos e espumantes de excelente qualidade. Pessoalmente, destaco as cantinas de Pinheiro Preto e Tangará ( Treze Tílias também tem evoluído), e Água Doce, onde se situa a Villaggio Grando, que vale a pena conhecer.
Mas, voltando ao filme, vale a pena assistir, pois além de um enredo interessante e paisagem espetacular (imagine os extensos parreirais...) ainda a presença de Cris Pine e Rachel Taylor fazendo a parte romântica.
E, como diz a poetisa Denize Maria Cecatto Bee, que produz vinho com sua família ali em Pinheiro Preto, e que sabe muito bem poem(ar), " A magia do vinho não está só na qualidade da bebida, mas também na companhia de quem a desfruta". Tem razão a minha colega, pois o vinho é a bebida dos deuses, a bebida do amor!
Euclides Riquetti
01-11-2013
Caem os pingos de chuva no telhado
Caem os pingos de chuva no telhado
E minha imaginação navega...
Ou, quem sabe voa para o teu lado
E meu coração a ti se entrega...
É uma chuva leve, intermitente
Uma chuvinha fresca e prazerosa
Que atiça muito a minha mente
E me provoca uma sensação gostosa...
Cai a chuva enquanto me transporto
Para me perder nos braços teus
Enquanto isso eu me conforto
Acalentando todos os sonhos meus...
E, enquanto a chuva cai suavemente
Te escrevo este poema com carinho
Te dou "bom dia" alegremente
Te mando meu abraço cheirosinho!
Euclides Riquetti
24-05-2017
terça-feira, 23 de maio de 2017
Paulo Suart Wright X José Waldomiro Silva - Dois Grandes Catarinenses
Paulo Stuart Wright
Estão acontecendo em Florianópolis, na nossa bela Ilha da Magia, eventos que visam a esclarecer e recuperar a história de um joaçabense "desaparecido" há exatos 40 anos: Paulo Stuart Wright, político catarinense nascido em Helval d ´Oeste, em 1933, quando esta ainda era um Distrito do muncípio de Joaçaba. Filho de um presbítero americano, Lothan Ephrain Wright e de Dona Maggie Belle Müller Wright. Foi militante do Grupo Ação Popular. No dia 04 de setembro de 1973, depois de levado para o Doi-Codi da Capital Paulista, foi dado como "desaparecido" ou "morto".
Os cidadãos brasileiros e catarinenses têm informações sobre ele sempre referindo-se como político que foi cassado quando era deputado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por decoro parlamentar. A alegação foi um despautério: Não aceitava usar gravata, e outras atitudes de pouca significação. Na verdade, era um "rebelde com causa". Com muita causa!
O rapaz Paulo Stuart Right sempre foi muito bondoso e atencioso com as pessoas. Dizia-me, ontem, o Névio Ziero, aqui em Joaçaba, que quando era menino ia entregar leite na casa do Paulo, ali um pouco acima de onde hoje se situa o Hotel Jaraguá. Este era uma figura extraordinária, inteligente, estudado e querido pela juventude. Tinha ideais bem definidos. Ela atencioso com os mais simples, os humildes. Um fundador de sindicatos. Cursou Engenharia na Faculdade de Engenharia da UFRGS e pós-graduou-se nos Estados Unidos.
Após seus estudos universitários foi para os Estados Unidos e voltou pós-graduado. Antes, já se candidatara a Vereador, não sendo eleito. Aos 27, já de volta do Norte da América para Joaçaba, candidatou-se a Prefeito, concorrendo pelo PTB/PDS. Perdeu por 9 votos, apenas, para o José Waldomiro Silva, da UDN, que já havia sido prefeito e duas vezes deputado estadual. (E não por 11votos, como consta em material publicado pelo Brasil Nunca Mais). Foram 4.284 para Silva e 4.275 para Stuart, segundo o próprio, em seu livro de memórias.
Duas pessoas extraordinárias, o perdedor e o vencedor. Paulo Stuart Wright, desolado com a derrota por tão pouco, foi para Florianópolis, vindo dois anos depois a eleger-se deputado. Cassado, foi para os Estados Uniudos e depois exilou-se no México. Nos três países onde viveu foi um notável mobilizador social das classes operárias, provavelmente herdando de sua mãe, conhecida aqui por Dona Bela, missionária como seu esposo, esse espírito de ajudar o próximo.
José Waldomiro Silva, na maturidade, escreveu o livro: "O Oeste Catarinense - Memórias de um Pioneiro", em que relata sua vida desde os 8 anos, quando a fazenda de seu avô, ali nas proximidades de Zortéa, foi dizimada e ele foi com seu pai abater gado para vender para os trabalhadores da Estrada de Ferro, em 1910, ano de sua inauguração. Aos 12, já empunhava uma Winchester 44, quando trabalhava numa farmácia do Farmacêutico Cavalcanti, ali onde há o prédio dos Beviláqua, em Capinzal, para defender-se dos revoltosos do Contestado. Conheci o Sr. Valdomiro em 1982, quando ele visitou o Sr. Ivo Luiz Bazzo, na Prefeitura do Ouro, e me foi por este apresentado.
Dizia-me, ontem, o amigo Raul Furlan, (com quem convivo desde janeiro de 1989, quando ele assumiu como Prefeito em Joaçaba e eu em Ouro. Dividimos, com os demais, a sua angústia pelo acidente que seu filho tivera, e que somente sobreviveu por ter tido o melhor atendimento médico possível e as mãos de Deus protegendo-o.), que quando da abertura das urnas, restando apenas uma a abrir, a que se localizava no prédio da Prefeitura Municipal, o Stuart estava com uma boa dianteira em relação ao Valdomiro. Furlan era militante do mesmo partido, o PTB, e tinha uma preocupação: Ali, na área central da cidade, moravam os pioneiros, mais conservadores, e a tendência era muito forte em favor da UDN. E isso se confirmou, causando grande decepção ao corajoso Stuart, de apenas 27 anos, que mudou-se para a Capital Catarinense para, dois anos depois, eleger-se deputado estadual.
Veja, leitor, dois cidadãos que andaram por caminhos opostos, mas ambos com sua dignidade. Se buscarmos a história de Wright, veremos que nosso Estado perdeu um grande político, com um futuro brilhante pela frente. E a de Silva também é meritória. Ambos têm muita semelhança. Diferenças, apenas ideológicas. Mas, ambos, vencedores! Orgulho de nossa História, de nosso Vale do rio do Peixe, de Santa Catarina!
Euclides Riquetti
Estão acontecendo em Florianópolis, na nossa bela Ilha da Magia, eventos que visam a esclarecer e recuperar a história de um joaçabense "desaparecido" há exatos 40 anos: Paulo Stuart Wright, político catarinense nascido em Helval d ´Oeste, em 1933, quando esta ainda era um Distrito do muncípio de Joaçaba. Filho de um presbítero americano, Lothan Ephrain Wright e de Dona Maggie Belle Müller Wright. Foi militante do Grupo Ação Popular. No dia 04 de setembro de 1973, depois de levado para o Doi-Codi da Capital Paulista, foi dado como "desaparecido" ou "morto".
Os cidadãos brasileiros e catarinenses têm informações sobre ele sempre referindo-se como político que foi cassado quando era deputado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por decoro parlamentar. A alegação foi um despautério: Não aceitava usar gravata, e outras atitudes de pouca significação. Na verdade, era um "rebelde com causa". Com muita causa!
O rapaz Paulo Stuart Right sempre foi muito bondoso e atencioso com as pessoas. Dizia-me, ontem, o Névio Ziero, aqui em Joaçaba, que quando era menino ia entregar leite na casa do Paulo, ali um pouco acima de onde hoje se situa o Hotel Jaraguá. Este era uma figura extraordinária, inteligente, estudado e querido pela juventude. Tinha ideais bem definidos. Ela atencioso com os mais simples, os humildes. Um fundador de sindicatos. Cursou Engenharia na Faculdade de Engenharia da UFRGS e pós-graduou-se nos Estados Unidos.
Após seus estudos universitários foi para os Estados Unidos e voltou pós-graduado. Antes, já se candidatara a Vereador, não sendo eleito. Aos 27, já de volta do Norte da América para Joaçaba, candidatou-se a Prefeito, concorrendo pelo PTB/PDS. Perdeu por 9 votos, apenas, para o José Waldomiro Silva, da UDN, que já havia sido prefeito e duas vezes deputado estadual. (E não por 11votos, como consta em material publicado pelo Brasil Nunca Mais). Foram 4.284 para Silva e 4.275 para Stuart, segundo o próprio, em seu livro de memórias.
Duas pessoas extraordinárias, o perdedor e o vencedor. Paulo Stuart Wright, desolado com a derrota por tão pouco, foi para Florianópolis, vindo dois anos depois a eleger-se deputado. Cassado, foi para os Estados Uniudos e depois exilou-se no México. Nos três países onde viveu foi um notável mobilizador social das classes operárias, provavelmente herdando de sua mãe, conhecida aqui por Dona Bela, missionária como seu esposo, esse espírito de ajudar o próximo.
José Waldomiro Silva, na maturidade, escreveu o livro: "O Oeste Catarinense - Memórias de um Pioneiro", em que relata sua vida desde os 8 anos, quando a fazenda de seu avô, ali nas proximidades de Zortéa, foi dizimada e ele foi com seu pai abater gado para vender para os trabalhadores da Estrada de Ferro, em 1910, ano de sua inauguração. Aos 12, já empunhava uma Winchester 44, quando trabalhava numa farmácia do Farmacêutico Cavalcanti, ali onde há o prédio dos Beviláqua, em Capinzal, para defender-se dos revoltosos do Contestado. Conheci o Sr. Valdomiro em 1982, quando ele visitou o Sr. Ivo Luiz Bazzo, na Prefeitura do Ouro, e me foi por este apresentado.
Dizia-me, ontem, o amigo Raul Furlan, (com quem convivo desde janeiro de 1989, quando ele assumiu como Prefeito em Joaçaba e eu em Ouro. Dividimos, com os demais, a sua angústia pelo acidente que seu filho tivera, e que somente sobreviveu por ter tido o melhor atendimento médico possível e as mãos de Deus protegendo-o.), que quando da abertura das urnas, restando apenas uma a abrir, a que se localizava no prédio da Prefeitura Municipal, o Stuart estava com uma boa dianteira em relação ao Valdomiro. Furlan era militante do mesmo partido, o PTB, e tinha uma preocupação: Ali, na área central da cidade, moravam os pioneiros, mais conservadores, e a tendência era muito forte em favor da UDN. E isso se confirmou, causando grande decepção ao corajoso Stuart, de apenas 27 anos, que mudou-se para a Capital Catarinense para, dois anos depois, eleger-se deputado estadual.
Veja, leitor, dois cidadãos que andaram por caminhos opostos, mas ambos com sua dignidade. Se buscarmos a história de Wright, veremos que nosso Estado perdeu um grande político, com um futuro brilhante pela frente. E a de Silva também é meritória. Ambos têm muita semelhança. Diferenças, apenas ideológicas. Mas, ambos, vencedores! Orgulho de nossa História, de nosso Vale do rio do Peixe, de Santa Catarina!
Euclides Riquetti
Voam as andorinhas
Voam, silenciosas, na noite, as andorinhas
Como a que não querer que as vejamos
Abanam suas asas pequeninhas
Que as sustentam em seus voos calmos e planos.
Voam, silenciosas, sobre os telhados
Sobre os quartos onde dormem as crianças
Vagam diante das janelas de vidros espelhados
Timidas em seus voares e em suas andanças.
Voam, silenciosas, as andorinhas singelas
Voam com a delicadeza e a sua sutilidade
Sobre as casas verdes, brancas e amarelas.
E seu voo é como o dos anjos protetetores
Que cuidam dos lares, das praças, e da cidade
Vigiando tudo, nos céus dos esplendores.
Euclides Riquetti
Como a que não querer que as vejamos
Abanam suas asas pequeninhas
Que as sustentam em seus voos calmos e planos.
Voam, silenciosas, sobre os telhados
Sobre os quartos onde dormem as crianças
Vagam diante das janelas de vidros espelhados
Timidas em seus voares e em suas andanças.
Voam, silenciosas, as andorinhas singelas
Voam com a delicadeza e a sua sutilidade
Sobre as casas verdes, brancas e amarelas.
E seu voo é como o dos anjos protetetores
Que cuidam dos lares, das praças, e da cidade
Vigiando tudo, nos céus dos esplendores.
Euclides Riquetti
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Viajando pelo universo
Transformarei teu sorriso em versos...
Se andares pela estrada asfaltada
Te farei uma poesia rimada...
Se andares sem direção
Te farei uma bela canção...
Se andares por meio aos espinhos
Irei na frente abrindo o caminho...
Se fores passear sob o luar prateado
Farei tudo para estar ao teu lado...
Se andares pelos bravios oceanos
Esperar-te-ei por meses e anos...
Se viajares pela imensidão
Dou-te para levar meu coração...
Com amor
Deu-te a flor:
Apenas isso...
Bem assim!
Euclides Riquetti
09-01-2015
domingo, 21 de maio de 2017
A Partida dos primos Chascove e Irmã Zulmira Richetti
Nesta semana, perdi dois primos queridos. Primeiro, na quarta-feira, o Ludovino Baretta, conhecido como "Chascove", que além de primo era meu compadre, padrinho de casamento. Morreu em Piratuba, estava com 82 anos, e foi velado em Capinzal. Estive lá me despedindo dele. Havia muitos amigos no Gasser, despedindo-se dele. Chascove era filho da tia Margherita, irmã de meu pai, e de Ambrósio Baretta, ambos in memorian.
No sábado, ontem, veio a notícia do falecimento da prima religiosa Irmã Zulmira Richetti, que nos últimos anos vinha amargando o mal de Alzheimer e morava em Rondônia, num convento. Filha de meu tio Marcelino Richetti e de Dona Ines Falavigna, era uma pessoa bondosa e muito simpática. Visitou-me quando eu morava em Ouro e eu a vi depois numa festa de bodas de Ouro em São Roque, Capinzal, de uma irmã dela.
Adiante, estarei me referindo a elas em post próprio, no blog. Às famílias enlutadas, meu carinhoso abraço!
Euclides Riquetti e Família
21-05-2017
Cuidar de vocês
Cuidar bem de vocês e proteger
Rezar para que vivam felizes
Torcer pelo seus êxito, querer
Essas são as minhas diretrizes!
Pedir a Deus que abençoe
Que olhe por vocês lá de cima
Que a vida não lhes magoe
Que tenham a proteção Divina!
Esperar que tudo seja resolvido
Sem dor e sem turbulências
Que em cada dia que for vivido
Impere a calma e a sapiência.
E esperar sempre por vitórias
Que vençam a luta pelo bem
Que Deus, com Poder e Glória
Fortaleça vocês e também!
Euclides Riquetti
21-05-2017
Quando você cantou aquela canção de amor
Mexeu muito comigo, revolveu meus sentimentos
Ora, é como se isso já fizesse tanto tempo!
Quando você cantou aquela canção de amor
Mas que mexeu muito comigo
Mesmo que parecesse não ter sentido...
Quando tentei dedilhar acordes no meu violão
Mas eu não sabia tocar nada, nada
Fiquei sem chão e sem estrada...
Quando tentei dedilhar acordes no meu violão
E eu percebia que as notas me escapavam
E que as palavras não combinavam...
Então deixei meu violão "Freedom" jogado sobre a cama
Esperando que alguém me ensinasse a tocar
Aquela cama macia em que você poderia deitar...
E meu "Freedom" vai ficar sobre a cama
Ocupando o seu devido lugar
Até que você venha para me reencontrar!
Euclides Riquetti
09-01-2015
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