A situação de
artistas, jornalistas, políticos, ambientalistas e outros que se dizem amantes
da natureza está em cheque! Quem defende a natureza, tem que defender em todos os momentos e em
todas as circunstâncias. Não pode ter tendencioso nem de esquerda e nem de direita. Tem que ser
sensato e justo. O resto é pura balela.
Não os
esqueçamos que não foi o Brasil que montou os chaminés na Revolução Industrial
da Europa, nem nós que fabricamos todos aqueles carros que poluíram a atmosfera
queimando petróleo, o combustível fóssil mais atacado, mas nunca deixado de
lado. Agora, precisamos de inteligência, bons exemplos, conhecimento e bom
senso para salvar nossas terras, águas, ar, e nossas vidas. Então, menos
política, menos falação e mais ação planejada!
Os pantaneiros
conhecem bem a situação do Pantanal Matogrossense. O agricultor sabe dos riscos
que tem para sua propriedade se efetuar queimadas em tempos de estiagem e
altas temperaturas. A Polícia Ambiental sabe de quantos e quais equipamentos
precisa para combater os focos de incêndio. E os governos Federal, Estaduais
e Municipais sabem que precisam
trabalhar unidos e ter um planejamento que contemple a prevenção e outro que
cuide do combate ao fogo.
Quando você
assiste vídeos e reportagens do alastramento dos incêndios, você consegue
facilmente fazer a leitura do que está acontecendo. Quando ouve ou jornalista
daqueles que nunca sai da sala com ar condicionado emitindo sua opinião carente
de base, então você constata que cada um defende sua narrativa, seu interesse
político, ou o que quer que seja. E vê
lá uma área de milhares de hectares sendo dizimada pelas chamas. E as reservas
legais, aquele percentual de terras pouco ajudando. É certo que, se as grandes fazendas tivessem suas
áreas divididas em partes, e cada uma dessas fosse contemplada com um cinturão
verde (vegetal), seria bem mais fácil impedir o avanço do fogo, apenas com o
lançamento de água sobre as faixas de vegetação. Que, se ao longo das rodovias,
houvesse uma faixa de 100 metros dessa vegetação, entre a área de domínio
rodoviário e a de cultivo, os riscos diminuiriam em muito. E, se você conversar
com os que moram lá na Amazônia, aprenderia um monte de coisas que seriam
efetivamente úteis.
Infelizmente, as
narrativas têm sido muitas, mas a ação séria está .longe de acontecer! Vejam
que não falei de dinheiro. Melhor usar a inteligência do que reclamar por dinheiro,
que nem sempre é a solução para tudo.
Minha opção política e minha liberdade de opinião – Na semana, um cidadão ousou me dizer que eu teria vínculo com um politico da
cidade. Está muito enganado! . Não preciso da política, nem de cargos, leio
muito sobre política, economia, gestão pública, cultura, turismo, educação, sou razoavelmente informado, nunca aprendo o
suficiente, tenho um pouco de experiência. Não preciso de emprego e tenho a
vida planejada e organizada, portanto luto pela
minha independência, voto em quem eu quero, não preciso de nenhum
pretenso influenciador ou cabo eleitoral de candidatos.
Nestas eleições
municipais, estou acompanhando a
política em algumas cidades. Em Joaçaba, as campanhas estão como iniciaram.
Sartori mostra as estradas bem cascalhadas, as pontes de alvenaria que foram feitas
e as ruas asfaltadas. Gabriel procura passar sua jovialidade e segue alinhado
aos propósitos do PSB e do PT. Pedrini apresenta-se como o político da nova
geração, com ideias de inovação. Tenho conversado com candidatos à Câmara e
lhes dito que em alguns segmentos vale usar as redes sociais e isso é adequado
para os jovens. Pessoas maduras precisam gastar as solas dos sapatos. Pessoas
de meia idade ou os já no mercado de trabalho, a sola e a internet. Claro que o
currículo do candidato, suas ideias e sua folha de serviços para a comunidade
contam muito. O que não se pode esperar é que, tendo muitos amigos, se obtenha
muitos votos. O amigo de um, também é de ourto, e de outro ainda. O colega de
um também pode ser de outros. Com quase sete dezenas de candidatos a vereador
em Joaçaba, é difícil que o eleitor não conheça ao menos meia dúzia deles. Vai
conquistar votos quem for mais competente para fazê-lo. E não tem mais a onda
nacional influenciando, como no pleito anterior.
Perdas
importantes que enlutaram Joaçaba nos últimos dias: Maestro Emílio, professora Vivina
Gelatti e Vilson Leorato, o Zequinha. O maestro Emílio, com seu conhecimento e
competência, dirigiu corais de diversas cidades. Andava quieto em seu canto e o
seu falecimento foi lamentado pelas pessoas que o conheceram. A professora
aposentada Vivina, que morava aqui perto do Seminário, teve o seu sepultamento
em Luzerna com grande presença de amigos e parentes. O “menino” Vilson, também
conhecido como Zequinha, foi velado na capela do Cemitério Frei Edgar, onde
recebeu belas homenagens, sendo depois trasladado para sua terra natal, Lacerdópolis,
onde foi sepultado. A todos os familiares e amigos deles, nossas mais sentidas
condolências.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
Em 12-09-2024