Liguei pro Amílcar. Depois que a gente retoma uma amizade antiga, sempre é bom manter contato. Tinha acabado de voltar para Palmas. Disse que fora junto com o "caminnhon" do genro fazer umas entrega de erva-mate em Curitiba, que no inverno o pessoal toma mais chimarron e tem que aproveitá a onda de consumo e vendê muinta erva. E da boa não para nas pratelera...Uma viage por quinzena só pra lá.
Perguntei-lhe o que achava da onda de protestos no Brasil e no mundo e ele: "Óia, Cride, tô abismado! Mais abismado que fedelho quando ganha a primera bicicleta. Quando fumo lá pra Curitiba, no começo da otra semana, despois que deixemo os produto nuns mercado de bairro, estacionemo o furgonzinho no pátio de um posto de gasolina, peguemo a circular e se mandemo pro centro, isso faiz uns 10,11 dia. Lá no terminal das circular, quanta gente, Dio mio! Tudo embanderado e com umas ripa com pedaço de papelão escrito que num queriam a peque trinta e sete, nem pedágio caro e isso nós também concordemo cum eles porque tirom até as tripa da gente nessas estrada do Paraná.
Meio que curioso fumo indo junto e vimo de tudo: tinha os co cabelo grande, os co cabelo que nem do Neymar, tinha muita reclamaçon que num é pra aumentá os preço das passage das circular. Non sei se é barato o caro o que pagum lá, mas se reclamum é porque alguma razon eles devem de tê...E fumo que nem que numa procisson da tal de boca maldita, que deve de se uma boca bem maledeta porque tinha gente que falava muita bobage. Mais tinha muitos rapaiz e moça bonita também, que dava gosto só de vê. Fomo pará numa praça bem bonita que tinha uns casaron velho, mais coisa bonita de se apreciá.
Num fiquemos muito tempo lá porque uns loco começarum a quebra os vidro de um casarão muito grande com as bandera na frente, julguei que fosse uma prefeitura ou algum órgon do governo. Como so da paz non quis ficá, nem eu nem o genro, e voltemo pro terminal. Graças a Deus que a confuson foi pro outro lado e pudemos pegá uma circular pro Pinheirnho. Toquemos o caminhon até a Lapa pra dormi lá, e na terça, bem cedo, voltamo pra Palmas, que é a melhor terra do mundo, depois de Porto Union, é claro!.
Parabenizei o Amílcar por ele ter participado daquele momento cívico na Capital Paranaense, que é importante para o País que as coisas mudem, que o povo está protestando porque está descontente, que aqui em Joaçaba já participei de duas passeatas grandes e que até ajudei a carregar uma faixa com a inscrição: "Cadê a Udesc?", que é uma universidade que os políticos prometeram para Joaçaba mas tudo ficou só na conversa. Mas fiquei muito contente em ver que 90 % dos que estavam lá eram jovens de 15 a 20 anos, que esses sabem o que querem e sabem que o futuro depende de que se acabe com a corrupção no Brasil e que se tenha melhor Saúde, Educação e Segurança.
Depois perguntei-lhe se em Palmas tiveram alguma coisa e ele disse que sim, que teve manifestação, mas que poucas pessoas foram para a rua, também levavam cartazes e cantavam o Hino Nacional. mas que parecia que as pessoas lá eram meio envergonhadas, coisa de cidade conservadora: "Aqui só um grupeto de piazada, mais muito barulhento, acho que tudo estudante. Vamo ver o que acontece nos próximos dia, porque precisemo que as pessoa se manifeste porque o diesel tá caro e o custo do transporte da erva fica alto. E você sabe, Riquetto, que atrais do preço da gasolina vem tudo o resto!"
Dei razão a ele, disse-lhe que estava contente em conversar pelo fone mas que aguardo sua visita. Parabenizei-o por ter participado da passeata em Curitiba e ele me veio com essa: "Óia, Riquetto, nossa participaçon não era pra ser bem assim. Na verdade nóis queria ir comprar uma coisa nas Americana e depois jogá uns esnuque ali no centro e come uns pastel daqueles chinês ali, mas já que tudo tava diferente, fazê o quê, fumo junto".
E eu que pensei que o Amílcar estava embuído de um alto espírito cívico...
Euclides Riquetti
29-06-2013
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Começam as mudanças
A ação das pessoas descontentes com os rumos de nosso Brasil, e incluam-se nisso todos os entes federados, parece que ajudou (e obrigou), muitas pessoas e instituições a verem nossos brasileiros com melhores olhos do que os habituais. Elefantes enormes, estáticos, pesados para carregar, ou se moverem, como nosso Congresso Nacional, parece que resolveram tirar seu traseiro do macio monte de feno.
As manifestações que começaram com o Movimento Passe Livre para buscar justiça nos valores tarifários, pagos para o uso dos ônibus a fim de irem para as escolas e universidades, acabou tomando uma envergadura bem maior do que as autoridades esperavam. E, acora, o gigante que dormiu por muito tempo em berço esplêndido, mesmo que lhe tivessem pisado fortemente em seus próprios pés, restou acordado e furioso.
O Congresso Nacional nunca se mexeu tanto. Rejeitaram a Proposta de Emenda Constitucional PEC 37 por esmagadora maioria. Tomaram as decisões conforme a pressão popular nas ruas, embora que a grande maioria dos que pediam por isso, mesmo muitos acadêmicos de Direito, não sabiam o seu conteúdo e o que ela realmente mudaria em termos contitucionais. Nossa Presidente da República (eu me recuso, terminantemente a mudar a nomenclatura do cargo), tentou, depressa, anunciar medidas para acalmar os manifestantes, como a questão de utilização de todo o volume de arrecadação dos royalties do petróleo para a Educação.
O Congresso aprovou 75% para a Educação e 25% para a Saúde. Já fui gestor desses dois setores na administração pública e sei o drama que é, para as cidades brasileiras, ter que atender a população com recursos limitados. E falam que a questão é de gerenciamento e não de dinheiro. Balela, a questão é de gerenciamento e de dinheiro, mas o peso deste é fundamental na gestão da saúde. E os royalties são uma possibilidade a médio prazo, não imediata. E os brasileiros querem soluções já. Vergonhosamnte, somente metade dos brasileiros que cursam o Ensino Fundamental vai para o Ensino Médio. Isso é muito preocupante, há muito ainda que se fazer para rfesolver isso. E nos faltam, ainda, muitos cursos técnicos "Padrão Senai", para que esses tenham seus empregos e possam produzir com qualidade e rentabilidade após formarem-se.
E toda a classe política pode notar o quanto é rejeitada pela população. Niguém mais tolera as práticas atuais, que, com a redemocratização do país, ficaram bem piores do que antes. O Congresso Nacional, em resposta aos clamores, aprovou Lei que torna crime heriondo o da corrupção. O Presidente da Cãmara, Renan Calheiros, aquele mesmo que foi para isso eleito no mais vergonhoso conchavo do novo milênio, saiu bradando aos quatro ventos que estava apresentando projetos para a apreciação, já,de temas que ficaram anos na geladeira, de uma forma tão arcaica e demagógica que nos fez termos vergonha de sermos eleitores.
A Reforma Política, tão necessária para corrigir todas as mazelas dos processos viciados, entrou na pauta por todos os lados: Executivo, Legislativo e Judiciário. Só que vão demorar para se entender de que modo e de que forma vão fazer isso. Mas a sociedade brasileira está de olho. Quer ações. No ano que vem teremos eleições. Todos estão de olho em todos. Não acredito que ainda votem em quem faz campanha à custa de dinheiro. O cidadão comum, aquele que anda de ônibus, que fica na fila do SUS, que é mal atendido nas repartições públicas, que acha uma barbaridades o que se gasta com propaganda inútil nos meios de comunicação, para as três esferas de governo, vai cobrar não apenas de quem compra, mas também de quem vende o seu voto.
O comportamento dos brasileiros, sempre muito tolerante, está mudando. E vai levá-los, certamente, a conquistas históricas.
Euclides Riquetti
28-06-2013
As manifestações que começaram com o Movimento Passe Livre para buscar justiça nos valores tarifários, pagos para o uso dos ônibus a fim de irem para as escolas e universidades, acabou tomando uma envergadura bem maior do que as autoridades esperavam. E, acora, o gigante que dormiu por muito tempo em berço esplêndido, mesmo que lhe tivessem pisado fortemente em seus próprios pés, restou acordado e furioso.
O Congresso Nacional nunca se mexeu tanto. Rejeitaram a Proposta de Emenda Constitucional PEC 37 por esmagadora maioria. Tomaram as decisões conforme a pressão popular nas ruas, embora que a grande maioria dos que pediam por isso, mesmo muitos acadêmicos de Direito, não sabiam o seu conteúdo e o que ela realmente mudaria em termos contitucionais. Nossa Presidente da República (eu me recuso, terminantemente a mudar a nomenclatura do cargo), tentou, depressa, anunciar medidas para acalmar os manifestantes, como a questão de utilização de todo o volume de arrecadação dos royalties do petróleo para a Educação.
O Congresso aprovou 75% para a Educação e 25% para a Saúde. Já fui gestor desses dois setores na administração pública e sei o drama que é, para as cidades brasileiras, ter que atender a população com recursos limitados. E falam que a questão é de gerenciamento e não de dinheiro. Balela, a questão é de gerenciamento e de dinheiro, mas o peso deste é fundamental na gestão da saúde. E os royalties são uma possibilidade a médio prazo, não imediata. E os brasileiros querem soluções já. Vergonhosamnte, somente metade dos brasileiros que cursam o Ensino Fundamental vai para o Ensino Médio. Isso é muito preocupante, há muito ainda que se fazer para rfesolver isso. E nos faltam, ainda, muitos cursos técnicos "Padrão Senai", para que esses tenham seus empregos e possam produzir com qualidade e rentabilidade após formarem-se.
E toda a classe política pode notar o quanto é rejeitada pela população. Niguém mais tolera as práticas atuais, que, com a redemocratização do país, ficaram bem piores do que antes. O Congresso Nacional, em resposta aos clamores, aprovou Lei que torna crime heriondo o da corrupção. O Presidente da Cãmara, Renan Calheiros, aquele mesmo que foi para isso eleito no mais vergonhoso conchavo do novo milênio, saiu bradando aos quatro ventos que estava apresentando projetos para a apreciação, já,de temas que ficaram anos na geladeira, de uma forma tão arcaica e demagógica que nos fez termos vergonha de sermos eleitores.
A Reforma Política, tão necessária para corrigir todas as mazelas dos processos viciados, entrou na pauta por todos os lados: Executivo, Legislativo e Judiciário. Só que vão demorar para se entender de que modo e de que forma vão fazer isso. Mas a sociedade brasileira está de olho. Quer ações. No ano que vem teremos eleições. Todos estão de olho em todos. Não acredito que ainda votem em quem faz campanha à custa de dinheiro. O cidadão comum, aquele que anda de ônibus, que fica na fila do SUS, que é mal atendido nas repartições públicas, que acha uma barbaridades o que se gasta com propaganda inútil nos meios de comunicação, para as três esferas de governo, vai cobrar não apenas de quem compra, mas também de quem vende o seu voto.
O comportamento dos brasileiros, sempre muito tolerante, está mudando. E vai levá-los, certamente, a conquistas históricas.
Euclides Riquetti
28-06-2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Fique junto de mim...
Você, inspiradora musa de meus versos e de minhas canções
Que diz ter andado no infinito azul e que quer voltar
Que trilhou o firmamento sobre as nuvens e os trovões
Viu as estrelas que eu conheci apenas no meu sonhar.
Você, que aceitou navegar na minha imaginação
Que embebeu-se de minhas palavras sutis e carinhosas
Que tentou buscar o amor muito além da escuridão
Tournou-se o antecanto das poesias mais ardorosas.
Você, que na manhã chuvosa refugiou-se, perdidamente
Que migrou seu pensamento para andar no céu sem fim
Que desejou voltar, e quer isso firmente, defiinitivamente
Voe, venha cair em meus braços, fique junto de mim.
Fique junto de mim...
Euclides Riquetti
27-06-2013
Que diz ter andado no infinito azul e que quer voltar
Que trilhou o firmamento sobre as nuvens e os trovões
Viu as estrelas que eu conheci apenas no meu sonhar.
Você, que aceitou navegar na minha imaginação
Que embebeu-se de minhas palavras sutis e carinhosas
Que tentou buscar o amor muito além da escuridão
Tournou-se o antecanto das poesias mais ardorosas.
Você, que na manhã chuvosa refugiou-se, perdidamente
Que migrou seu pensamento para andar no céu sem fim
Que desejou voltar, e quer isso firmente, defiinitivamente
Voe, venha cair em meus braços, fique junto de mim.
Fique junto de mim...
Euclides Riquetti
27-06-2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Segure-se no céu azul
Segure-se no céu azul, agarre-se no firmamento
Deixe-se levar pelo pensamento
Deixe seu corpo levar-se, transportar-se
Pelas ondas do ar, pelas asas do vento...
Jogue um pedaço dessa imensidão azul para colorir o mar
Jogue os raios do sol para azular a água
Jogue a morenice de sua pele para colorir a areia
Use o calor de minhas mãos para enxugar suas lágrimas...
Escute a música que vem de meu coração
Sinta o sabor dos beijos que eu lhe dei um dia
Transforme meus versos numa bela canção
Seja os acordes de minha melodia.
E então, pouse como a gaivota sobre a areia quente
Mergulhe seus pés nas vagas turbulentas
E ouça o poema que eu lhe disse num repente
Inspirado em almas brancas, mas vorazes e sedentas.
Euclides Riquetti
26-06-2013
Deixe-se levar pelo pensamento
Deixe seu corpo levar-se, transportar-se
Pelas ondas do ar, pelas asas do vento...
Jogue um pedaço dessa imensidão azul para colorir o mar
Jogue os raios do sol para azular a água
Jogue a morenice de sua pele para colorir a areia
Use o calor de minhas mãos para enxugar suas lágrimas...
Escute a música que vem de meu coração
Sinta o sabor dos beijos que eu lhe dei um dia
Transforme meus versos numa bela canção
Seja os acordes de minha melodia.
E então, pouse como a gaivota sobre a areia quente
Mergulhe seus pés nas vagas turbulentas
E ouça o poema que eu lhe disse num repente
Inspirado em almas brancas, mas vorazes e sedentas.
Euclides Riquetti
26-06-2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
A Exorbitância dos Valores dos Pedágios
Uma forma "legal" de se retirar muito dinheiro do cidadão brasileiro é a cobrança de pedágios. Vergonhosamente, o transportador brasileiro tem o custo de seu trabalho altamente onerado pela cobrança de pedágios. Isso faz com que os custos dos fretes fiquem altos e os produtos cheguem a preço muito alto para o comnsumidor. O produtor é mal remunerado, o consumidor paga alto valor pelos bens que consome, e é difícil divisar-se o que compõe o custo final dos produtos mas, sabemos, o podágio é um componente perverso.
No início do milênio fiz uma viagem pela serra gaúcha, saí pelas bandas de Lages, visitei Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Gramado, Bento Gonçalves, voltando por Passo Fundo. Na época, acostumado a não gastar com pedágios em Santa catarina, senti um grande desconforto. Diziam que estradas pedagiadas eram ótimas, tudo muito perfeito. Minha constatação: nem tanto assim. Como dizem por aí: menos!!!...
Com o tempo, passei a pagar pedágio no Estado do Paraná, nas idas a Curitiba, valores razoáveis para quem os utiliza apenas uma ou duas vezes por ano, mas salgados para quem os utiliza diariamente, até por várias vezes. Com a instalação das praças de pedágio na Rodovia BR 101, em Santa Catarina, algumas vezes que me dirigi às praias da região de Palhoça, paguei R$ 1,50 em cada passagem, e achei o preço justo. Justo para mim, não para os moradores dali que precisavam pagar várias vezes ao dia para utilizar aquela praça. Se se deslocassem de ônibus, gastavam muito e demovam para chegar ao destino. De carro, o custo dos pedágios. Agora, depois de forte pressão dos prefeitos da região e de alguns parlamentares junto ao DNIT, a praça de cobrança foi fechada no dia 22 último, devendo ficar fechada por um ano, ou até o momento que uma nova unidade possa ser inaugurada, no Km 245 da BR 101, mais ao Sul, quando então passará a ter o custo de R$ 1,70. A Prefeitura de Palhoça vinha tirando R$ 30.000,00 por mês para evitar que seus moradores tivessem que pagar pedágio a toda hora, quando se deslocavam de um para outro lugar, mesmo dentro do próprio território municipal. Anteriormente os moradores é que vinham pagando.
Porém, susto grande levei ao utilizar a BR 277, entre Ponta Grossa e Curitiba, há um ano. Desumano. Gastei em pedágio o mesmo que gastei em combustível, dirigindo um carro 1.6, no padrão "idoso na estrada", sem por o pé no fundo do acelerador, dirigindo com critérios de segurança e economia. Há lugares no Paraná que o valor para um automóvel chega a R$ 13,90, dizem. Custa-me acrditar...
E, conversando com motoristas de caminhão, fico abismado com o que me contam sobre as exorbitâncias dos valores que precisam pagar. Tenho amigos que viajam para o Nordeste, cortando vários estados e me dizem que têm que levar uma dinheirama só para os pedágios, e que as estradas não têm o padrão compatível com o que pagam. Não sabem o que fazer.
Não há justificativa para cobranças de valores tão absurdos como os que são cobrados. Falo pelo que conheço, então já escrevi algumas vezes em comentários de sites de notícias sobre isso. Quando os caminhoneiros protestam, acabam enrolados. Dizem que os valores altos são decorrentes de contratos antigos, celebrados há mais de 20 anos.
Então, agora, brasileiros: É HORA DE PROPOR A REVISÃO DESSES VERGONHOSOS CONTRATOS DE PEDÁGIO. O governador de São Paulo disse que não vai autorizar o aumento dos valores em 1º de julho. Não está fazendo mais do que a obrigação. Quando as concessões aconteceram, não havia a previsão de que tantos veículos fossem colocados em circulação no país. Isso significa que estão faturando, no mínimo, o dobro do que previam. Estão levando uma grana "federal"!
Esta é mais uma realidade para a qual precisamos acordar. Além de não reajustar, fazer com que haja a redução dos valores a serem pagos. Ver quanto cada concessionária está faturando e adequar os valores cobrados a uma planilha real, não fabricada. Até porque o pedágio é uma forma de dupla tributação, uma vez que o veículos já pagam o IPVA. Incluamos isso no rol das reivindicações quando dos protestos. Agora é a hora de passarmos tudo isso a limpo.
Euclides Riquetti
24-06-2013
No início do milênio fiz uma viagem pela serra gaúcha, saí pelas bandas de Lages, visitei Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Gramado, Bento Gonçalves, voltando por Passo Fundo. Na época, acostumado a não gastar com pedágios em Santa catarina, senti um grande desconforto. Diziam que estradas pedagiadas eram ótimas, tudo muito perfeito. Minha constatação: nem tanto assim. Como dizem por aí: menos!!!...
Com o tempo, passei a pagar pedágio no Estado do Paraná, nas idas a Curitiba, valores razoáveis para quem os utiliza apenas uma ou duas vezes por ano, mas salgados para quem os utiliza diariamente, até por várias vezes. Com a instalação das praças de pedágio na Rodovia BR 101, em Santa Catarina, algumas vezes que me dirigi às praias da região de Palhoça, paguei R$ 1,50 em cada passagem, e achei o preço justo. Justo para mim, não para os moradores dali que precisavam pagar várias vezes ao dia para utilizar aquela praça. Se se deslocassem de ônibus, gastavam muito e demovam para chegar ao destino. De carro, o custo dos pedágios. Agora, depois de forte pressão dos prefeitos da região e de alguns parlamentares junto ao DNIT, a praça de cobrança foi fechada no dia 22 último, devendo ficar fechada por um ano, ou até o momento que uma nova unidade possa ser inaugurada, no Km 245 da BR 101, mais ao Sul, quando então passará a ter o custo de R$ 1,70. A Prefeitura de Palhoça vinha tirando R$ 30.000,00 por mês para evitar que seus moradores tivessem que pagar pedágio a toda hora, quando se deslocavam de um para outro lugar, mesmo dentro do próprio território municipal. Anteriormente os moradores é que vinham pagando.
Porém, susto grande levei ao utilizar a BR 277, entre Ponta Grossa e Curitiba, há um ano. Desumano. Gastei em pedágio o mesmo que gastei em combustível, dirigindo um carro 1.6, no padrão "idoso na estrada", sem por o pé no fundo do acelerador, dirigindo com critérios de segurança e economia. Há lugares no Paraná que o valor para um automóvel chega a R$ 13,90, dizem. Custa-me acrditar...
E, conversando com motoristas de caminhão, fico abismado com o que me contam sobre as exorbitâncias dos valores que precisam pagar. Tenho amigos que viajam para o Nordeste, cortando vários estados e me dizem que têm que levar uma dinheirama só para os pedágios, e que as estradas não têm o padrão compatível com o que pagam. Não sabem o que fazer.
Não há justificativa para cobranças de valores tão absurdos como os que são cobrados. Falo pelo que conheço, então já escrevi algumas vezes em comentários de sites de notícias sobre isso. Quando os caminhoneiros protestam, acabam enrolados. Dizem que os valores altos são decorrentes de contratos antigos, celebrados há mais de 20 anos.
Então, agora, brasileiros: É HORA DE PROPOR A REVISÃO DESSES VERGONHOSOS CONTRATOS DE PEDÁGIO. O governador de São Paulo disse que não vai autorizar o aumento dos valores em 1º de julho. Não está fazendo mais do que a obrigação. Quando as concessões aconteceram, não havia a previsão de que tantos veículos fossem colocados em circulação no país. Isso significa que estão faturando, no mínimo, o dobro do que previam. Estão levando uma grana "federal"!
Esta é mais uma realidade para a qual precisamos acordar. Além de não reajustar, fazer com que haja a redução dos valores a serem pagos. Ver quanto cada concessionária está faturando e adequar os valores cobrados a uma planilha real, não fabricada. Até porque o pedágio é uma forma de dupla tributação, uma vez que o veículos já pagam o IPVA. Incluamos isso no rol das reivindicações quando dos protestos. Agora é a hora de passarmos tudo isso a limpo.
Euclides Riquetti
24-06-2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Feche os olhos...
Feche seus belos olhos e navegue
Viaje pelos mares da ilusão
Feche seus olhos distantes e imagine
Estar trilhando os caminhos da paixão.
Feche seus olhos e pense, pense
Busque voltar para seus tempos de criança
Traga tudo do passado até o presente
E veja se eu estou em suas lembranças.
Se você notou-me um dia, estarei entre os demais
Resgatado de um passado bem remoto
Então, valeu-me esperar, eu e meus ais
Ou não me passei de um pobre moço, assim ignoto?
E agora, poeta e sempre sonhador
Resta-me eternizar você em meus pobres versos
Viver as ilusões, propagar cantos de amor
Espalhar os meus poemas pro universo.
Euclides Riquetti
24-06-2013
Viaje pelos mares da ilusão
Feche seus olhos distantes e imagine
Estar trilhando os caminhos da paixão.
Feche seus olhos e pense, pense
Busque voltar para seus tempos de criança
Traga tudo do passado até o presente
E veja se eu estou em suas lembranças.
Se você notou-me um dia, estarei entre os demais
Resgatado de um passado bem remoto
Então, valeu-me esperar, eu e meus ais
Ou não me passei de um pobre moço, assim ignoto?
E agora, poeta e sempre sonhador
Resta-me eternizar você em meus pobres versos
Viver as ilusões, propagar cantos de amor
Espalhar os meus poemas pro universo.
Euclides Riquetti
24-06-2013
domingo, 23 de junho de 2013
Os Mistérios do Hotel Paraná
As amizades que a gente faz têm um incomensurável valor. Às vezes fomos próximos de pessoas que nunca nos notaram e nem nós as notamos, não por orgulho, mas por que, ironicamente, podemos ter trilhado o caminho paralelo, mas não o mesmo. Podemos ter vivido no mesmo bairro, na mesma cidade, mas interesses distintos nos conduziram por distintos caminhos. Hoje, com a disponibilização das redes sociais, consegue-se fazer novas amizades e redescobrir algumas que se guardaram, adormecidas, por longos anos. Tenho buscado percorrer os caminhos por onde andei na minha juventude e, felizmente, tenho rencontrado muitas pessoas que também andaram por eles. E, no mesmo trajeto, acabei formando outros novos amigos. A amizade é algo sensacional. Quando madura, bem cosntruída, torna-se sólida e nos traz muita safisfação e alegria.
Numa dessas incursões pelo facebook, conheci uma pessoa que me me suscitou ternas lembranças, devo ter passado milhares de vezes pelos caminhos em que ela passou. Agora, quatro décadas depois, descubro respostas para perguntas que nunca obtive.
Já mencionei, nas crônicas anteriores, meu modo de vida de meus tempos de faculdade, quando eu morei em Porto União da Vitória. São duas cidades, separadas parte pelos trilhos da estrada de ferro, parte pelo Rio Iguaçu. Duas cidades e dois estados: Porto União, em Santa Catarina, a cidade onde se situava o 5º Batalhão de Engenharia de Combate. União da Vitória, no Paraná, onde se situava o Estádio Enés Muniz de Queiroz, onde vibrei em muitas tardes de domingo, quando ia lá torcer pela A.A. Iguaçu, e na qual jogava meu conterrâneo e amigo Roque Manfredini, um dos melhores goleiros que Capinzal já produziu.
Morei quatro de meus cinco anos ali, bem no centro de União da Vitória, na Rua Professora Amazília e, por último, na Avenida Manoel Ribas. Andava muito, a pé, na cidade plana, vivi ali o mlhores anos de minha juventude.
Dentre as lembranças que atraem meu pensamento, está o trajeto que fazia do "Esquadrão da Vida", a nossa república de estudantes, até a FAFI, onde eu estudava. Apenas quatro minutos a pé. Uma dobra de esquina, duas ruas, e a Praça Coronel Amazonas, onde três prédios nos chamavam a atenção: a Catedral, a Fafi e o Hotel Paraná. A Catedral, uma edificação que dispensa comentários, uma obra de suntuosa arquitetura. A Fafi, uma edificação funcional e sem atrativos arquitetônicos. Mas tinha seu valor pela sua história e pelo nível de formação de seus acadêmicos. Na não menos histórica Praça Coronel Amazonas, a qual eu atravessava para chegar à aula. Ali, um lugar muito seguro à época, era o lugar em que as mães levavam as crianças para brincar num parquinho. Árvores centenárias marcavam aquela paisagem, eram o seu maior atrativo. E, dirigindo meu olhar de lá para a dirreita, o casarão do misterioso Hotel Paraná. Dezenas, quiçá centenas de histórias rondavam aqule sobradão imponente, belo, aristocrático, mas ao mesmo tempo assustador...
O Hotel Paraná, já na década de 1940, abrigava a elite de viajores que passavam pelo Passo do Iguaçu. A cidade era ponto final de linhas de ônibus que vinham de Curitiba, Canoinhas, Mafra, Joaçaba, Palmas, Pato Branco, Concórdia, Chapecó. E dos trens que vinham de Curitiba/Ponta Grossa, São Francisco do Sul e Marcelino Ramos. Então, para seguir viagem no dia seguinte, pernoitavam em Porto União da Vitória. Cerca de uma dezena de hotéis na cidade, mas o mais categorizado, com o melhor serviço e as melhores acomodações, mais luxo em seu interior era, certamente, o Hotel Paraná.
Depois de reinar absoluto por muitas décadas, com o falecimento do proprietário que sucedeu os fundadores, o hotel foi arrendado, quando sucederam-se, em seu interior, fatos que marcaram muito a história da cidade, e que ensejaram todas as especulações em torno do mesmo. Eu perguntava, em 1972, aos colegas, por que um prédio tão bonito e bem arquitetado, numa paisagem urbana bastante singular, estava ali abandonado, fechado. E me diziam que era um lugar mal-assombrado, que ocorreram dois assassinatos ali e que, depois disso, nunca mais fora o mesmo. E me explicavam as coisas que eu nunca entendi direito. Mas olhar para tudo aquilo, principalmente à saída da Faculdade, não me causava medo, mas sim admiração, sentimento de perda... Não entendia o porquê de o Poder Público, a Prefeitura, o Estado, não adquirirem aquele exuberante imóvel para ali instalar o Museu da Cidade, uma Casa da Cultura. E nunca obtive respostas.
Nos cinco anos que morei na cidade ele permaneceu ali, aumentando seu mistério e suas histórias. (O tempo faz com que se perca a verdade e os fatos se deturpem...) Mas, nos últimos dias, através de uma das herdeiras do imóvel, fiquei conhecendo um pouco da sua história. O avô desta o adquiriu nos áureos tempos de União da Vitória, na época em que as serrarias eram abundantes e o beneficiamento das madeiras movimentava, fortemente, a conomia da região. O Hotel Paraná era o principal destino de empresários e autoridades que chegavam à cidade. Fora construído, não se tem data precisa disso, possivelmente por autoridades de Governo, justamente para abrigar as muitas autoridades que se dirigiam para a região, a qual era integrante do território contestado. Quando o avô faleceu, a família alugou-o para terceiros, tendo acontecido o assassinato de suas pessoas em seu interior. Então, a mãe da herdeira, com um filho e duas filhas, todos menores, tentou levar o emprendimento adiante mas, com o falecimento muito prematuro desta, os filhos fecharam o estabelecimento e foram embora. Havia o sonho de se transformar o prédio numa casa de cultura, mas isso não aconteceu. E, adiante, houve a um incêncêndio que comprometeu a estrutura de alvenaria, resultando na ocupação do terreno para construção de prédios de apartamentos. Ao revisitar a cidade, deparei-me, psteriormente, com aqueles prédios que ali estão agora...
Parte da história daquele sobradão que me encantou na juventude, pude ter resgatada pelas informações de uma amiga recente que, na época, entre dezessete e dezoito anos, tendo sido criada no interior daquele hotel, ali viveu os grandes momentos de sua infância e adolescência. Aqueles tempos em que se faz a amizade na escola, na rua, nas festinhas de aniversário. Fiquei imaginando como deve ter sido a vida daquele rapaz e de suas duas irmãs, todos menores, que pisaram, pouco antes de mim, as mesmas calçadas que eu também pisei. E que brincaram naquela praça, sentiram o frio nevoento do inverno e o sol causticante do verão. E que tinham seus sonhos, sua família, mas acabaram sós. E que foram construir seus sonhos em outra cidade, deixando ali todas as belas lembranças de sua infância... Mas a vida é assim mesmo. De repente, fatos que acontecem mudam tudo na vida das pessoas...
Obrigado, Consuelo, por me ajudar a conhecer, um pouco, a história dos mistérios do formoso Hotel Paraná, uma imagem que tenho gravada em minha memória saudosista!
Euclides Riquetti
23-06-2013
Numa dessas incursões pelo facebook, conheci uma pessoa que me me suscitou ternas lembranças, devo ter passado milhares de vezes pelos caminhos em que ela passou. Agora, quatro décadas depois, descubro respostas para perguntas que nunca obtive.
Já mencionei, nas crônicas anteriores, meu modo de vida de meus tempos de faculdade, quando eu morei em Porto União da Vitória. São duas cidades, separadas parte pelos trilhos da estrada de ferro, parte pelo Rio Iguaçu. Duas cidades e dois estados: Porto União, em Santa Catarina, a cidade onde se situava o 5º Batalhão de Engenharia de Combate. União da Vitória, no Paraná, onde se situava o Estádio Enés Muniz de Queiroz, onde vibrei em muitas tardes de domingo, quando ia lá torcer pela A.A. Iguaçu, e na qual jogava meu conterrâneo e amigo Roque Manfredini, um dos melhores goleiros que Capinzal já produziu.
Morei quatro de meus cinco anos ali, bem no centro de União da Vitória, na Rua Professora Amazília e, por último, na Avenida Manoel Ribas. Andava muito, a pé, na cidade plana, vivi ali o mlhores anos de minha juventude.
Dentre as lembranças que atraem meu pensamento, está o trajeto que fazia do "Esquadrão da Vida", a nossa república de estudantes, até a FAFI, onde eu estudava. Apenas quatro minutos a pé. Uma dobra de esquina, duas ruas, e a Praça Coronel Amazonas, onde três prédios nos chamavam a atenção: a Catedral, a Fafi e o Hotel Paraná. A Catedral, uma edificação que dispensa comentários, uma obra de suntuosa arquitetura. A Fafi, uma edificação funcional e sem atrativos arquitetônicos. Mas tinha seu valor pela sua história e pelo nível de formação de seus acadêmicos. Na não menos histórica Praça Coronel Amazonas, a qual eu atravessava para chegar à aula. Ali, um lugar muito seguro à época, era o lugar em que as mães levavam as crianças para brincar num parquinho. Árvores centenárias marcavam aquela paisagem, eram o seu maior atrativo. E, dirigindo meu olhar de lá para a dirreita, o casarão do misterioso Hotel Paraná. Dezenas, quiçá centenas de histórias rondavam aqule sobradão imponente, belo, aristocrático, mas ao mesmo tempo assustador...
O Hotel Paraná, já na década de 1940, abrigava a elite de viajores que passavam pelo Passo do Iguaçu. A cidade era ponto final de linhas de ônibus que vinham de Curitiba, Canoinhas, Mafra, Joaçaba, Palmas, Pato Branco, Concórdia, Chapecó. E dos trens que vinham de Curitiba/Ponta Grossa, São Francisco do Sul e Marcelino Ramos. Então, para seguir viagem no dia seguinte, pernoitavam em Porto União da Vitória. Cerca de uma dezena de hotéis na cidade, mas o mais categorizado, com o melhor serviço e as melhores acomodações, mais luxo em seu interior era, certamente, o Hotel Paraná.
Depois de reinar absoluto por muitas décadas, com o falecimento do proprietário que sucedeu os fundadores, o hotel foi arrendado, quando sucederam-se, em seu interior, fatos que marcaram muito a história da cidade, e que ensejaram todas as especulações em torno do mesmo. Eu perguntava, em 1972, aos colegas, por que um prédio tão bonito e bem arquitetado, numa paisagem urbana bastante singular, estava ali abandonado, fechado. E me diziam que era um lugar mal-assombrado, que ocorreram dois assassinatos ali e que, depois disso, nunca mais fora o mesmo. E me explicavam as coisas que eu nunca entendi direito. Mas olhar para tudo aquilo, principalmente à saída da Faculdade, não me causava medo, mas sim admiração, sentimento de perda... Não entendia o porquê de o Poder Público, a Prefeitura, o Estado, não adquirirem aquele exuberante imóvel para ali instalar o Museu da Cidade, uma Casa da Cultura. E nunca obtive respostas.
Nos cinco anos que morei na cidade ele permaneceu ali, aumentando seu mistério e suas histórias. (O tempo faz com que se perca a verdade e os fatos se deturpem...) Mas, nos últimos dias, através de uma das herdeiras do imóvel, fiquei conhecendo um pouco da sua história. O avô desta o adquiriu nos áureos tempos de União da Vitória, na época em que as serrarias eram abundantes e o beneficiamento das madeiras movimentava, fortemente, a conomia da região. O Hotel Paraná era o principal destino de empresários e autoridades que chegavam à cidade. Fora construído, não se tem data precisa disso, possivelmente por autoridades de Governo, justamente para abrigar as muitas autoridades que se dirigiam para a região, a qual era integrante do território contestado. Quando o avô faleceu, a família alugou-o para terceiros, tendo acontecido o assassinato de suas pessoas em seu interior. Então, a mãe da herdeira, com um filho e duas filhas, todos menores, tentou levar o emprendimento adiante mas, com o falecimento muito prematuro desta, os filhos fecharam o estabelecimento e foram embora. Havia o sonho de se transformar o prédio numa casa de cultura, mas isso não aconteceu. E, adiante, houve a um incêncêndio que comprometeu a estrutura de alvenaria, resultando na ocupação do terreno para construção de prédios de apartamentos. Ao revisitar a cidade, deparei-me, psteriormente, com aqueles prédios que ali estão agora...
Parte da história daquele sobradão que me encantou na juventude, pude ter resgatada pelas informações de uma amiga recente que, na época, entre dezessete e dezoito anos, tendo sido criada no interior daquele hotel, ali viveu os grandes momentos de sua infância e adolescência. Aqueles tempos em que se faz a amizade na escola, na rua, nas festinhas de aniversário. Fiquei imaginando como deve ter sido a vida daquele rapaz e de suas duas irmãs, todos menores, que pisaram, pouco antes de mim, as mesmas calçadas que eu também pisei. E que brincaram naquela praça, sentiram o frio nevoento do inverno e o sol causticante do verão. E que tinham seus sonhos, sua família, mas acabaram sós. E que foram construir seus sonhos em outra cidade, deixando ali todas as belas lembranças de sua infância... Mas a vida é assim mesmo. De repente, fatos que acontecem mudam tudo na vida das pessoas...
Obrigado, Consuelo, por me ajudar a conhecer, um pouco, a história dos mistérios do formoso Hotel Paraná, uma imagem que tenho gravada em minha memória saudosista!
Euclides Riquetti
23-06-2013
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