Acordo na madrugada, num repente
Apenas a música do silêncio e da magia...
Não há mais barulhos, foi-se a gente
Na fresca madrugada, calma e silente
Apenas uma leve nostalgia!
Na madrugada do lençol macio, da cama quente
Um frágil pulsar de corações
Nos corpos que se encostam levemente
Quando amantes se perdem sutilmente
E brotam mil amores, mil paixões.
É no silêncio da madrugada que eu escuto seu coração
Não sei de onde, mas manda-me sua música contagiante
De seu pulsar harmônico embebido de paixão.
É na madrugada que meu pensamento move-se no ar
E vai em busca de seus olhos cativantes
Vai em busca de encontrar seu belo olhar...
Euclides Riquetti
11-08-2013
sábado, 10 de agosto de 2013
Quero ganhar teu beijo, quero muito, quero!
Quero dar-te um abraço terno
Um abraço simples, mas que seja eterno
Não mais descolar-me de ti
Um eterno e terno abraço, em ti
Eterno, eterno abraço terno!
Quero levar-te o abraço do encantamento
O abraço que se perde no firmamento
E que se encontra, depois, ali depois do raio de sol
O abraço que se esconde... sob o branco lençol!
E que te percas em mim por um mágico momento...
Quero que aceites meu abraço dado
Quero que me apertes no abraço apertado
O abraço na manhã que te surpreende
O abraço no teu corpo que me acende
E que busca o teu beijo sagrado...
Enfim, não te surpreendas, não
Com as reações de teu coração!
E não te assustes com minha ousadia
Nem te incomodes com tanta rebeldia
Pois quero apenas tua atenção.
Quero dar-te um abraço terno
Quero ganhar teu beijo, quero muito, quero!
Euclides Riquetti
10-08-2013
Um abraço simples, mas que seja eterno
Não mais descolar-me de ti
Um eterno e terno abraço, em ti
Eterno, eterno abraço terno!
Quero levar-te o abraço do encantamento
O abraço que se perde no firmamento
E que se encontra, depois, ali depois do raio de sol
O abraço que se esconde... sob o branco lençol!
E que te percas em mim por um mágico momento...
Quero que aceites meu abraço dado
Quero que me apertes no abraço apertado
O abraço na manhã que te surpreende
O abraço no teu corpo que me acende
E que busca o teu beijo sagrado...
Enfim, não te surpreendas, não
Com as reações de teu coração!
E não te assustes com minha ousadia
Nem te incomodes com tanta rebeldia
Pois quero apenas tua atenção.
Quero dar-te um abraço terno
Quero ganhar teu beijo, quero muito, quero!
Euclides Riquetti
10-08-2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
As asas da Megan Fox
Divina e maravilhosa. Atraente, sedutora, encantadora... Olhar distante e belo, olhos divinamente desenhados. Corpo esculpido, desejado... Assim é a atriz Megan Fox, protagonista de "O Anjo do Desejo", uma produção americana de 2010, em que nossa Diva tem seu coração ( e corpo de Vênus), disputado por Nate e Happy, personagens de Mickey Rourke e Bill Murray.
No filme, nossa belíssima compõe uma personagem dotada de asas, Lily, dominada por um dono de circo que a tem como principal atração dentre seu elenco de artistas. Nate, um trompetista boêmio que trabalha em clubes noturnos de Las Vegas, apaixona-se perdidamente por ela, mas precisa disputá-la com Happy, que vê nela o produto para muitos ganhos, financeiros e pessoais.
O filme, na verdade, é um sonho de Nate, e gostar dele ou não é uma questão de preferência. Procurei nos sites da net e percebi que a maioria dos comentários postados por cinéfilos o consideram um péssimo filme. Mas a questão é como gostar de vinho, cachaça ou cerveja. Eu prefiro licor. Ou coca-cola. Ou guaraná da Antárctica sem pipoca... (Aliás, vi o filme no Telecine Pipoca)!
Gosto da fábula, da fantasia, do romance, da paixão, da beleza feminina que escraviza os homens, que faz com que os machões se tornem cordeirinhos. Gosto de olhos bonitos, corpos esculturais, cenário bonito, coisas encantadoras. Gosto de viajar no imaginário, no mundo dos sonhos, na suprarrealidade, que é bem melhor do que a realidade e me faz bem. Tenho alma e sensibilidade para a arte e não consegui isso na escola nem lendo livros. É algo que veio naturalmente em mim, que está em mim, que ficou em mim.
Mas também sei apreciar o filme cabeça, com bons enredos, com histórias consistentes, com bons atores. Assim como destesto ver alguns filmes mal produzidos, fincanciados com o meu, com o seu dinheiro, com o leite generoso das tetas da vaca da viúva. Não generalizo, pois temos ótimas produções brasileiras, com grandes atores e atrizes. Mas há muito oportunismo e produção barata com custo alto que pago para não ver.
Recomendo-o, assim, às pessoas que têm a alma leve, que têm o coração sonhador, que entendem que mundo não se pauta totalmente na lógica, que a vida pode ser um maravihoso sonhar. Não procurem entender nada no filme. Apenas curtam a beleza de sonhar, sonhar, sonhar... E aplaudir o amor e suas histórias!
Euclides Riquetti
09-08-2013
No filme, nossa belíssima compõe uma personagem dotada de asas, Lily, dominada por um dono de circo que a tem como principal atração dentre seu elenco de artistas. Nate, um trompetista boêmio que trabalha em clubes noturnos de Las Vegas, apaixona-se perdidamente por ela, mas precisa disputá-la com Happy, que vê nela o produto para muitos ganhos, financeiros e pessoais.
O filme, na verdade, é um sonho de Nate, e gostar dele ou não é uma questão de preferência. Procurei nos sites da net e percebi que a maioria dos comentários postados por cinéfilos o consideram um péssimo filme. Mas a questão é como gostar de vinho, cachaça ou cerveja. Eu prefiro licor. Ou coca-cola. Ou guaraná da Antárctica sem pipoca... (Aliás, vi o filme no Telecine Pipoca)!
Gosto da fábula, da fantasia, do romance, da paixão, da beleza feminina que escraviza os homens, que faz com que os machões se tornem cordeirinhos. Gosto de olhos bonitos, corpos esculturais, cenário bonito, coisas encantadoras. Gosto de viajar no imaginário, no mundo dos sonhos, na suprarrealidade, que é bem melhor do que a realidade e me faz bem. Tenho alma e sensibilidade para a arte e não consegui isso na escola nem lendo livros. É algo que veio naturalmente em mim, que está em mim, que ficou em mim.
Mas também sei apreciar o filme cabeça, com bons enredos, com histórias consistentes, com bons atores. Assim como destesto ver alguns filmes mal produzidos, fincanciados com o meu, com o seu dinheiro, com o leite generoso das tetas da vaca da viúva. Não generalizo, pois temos ótimas produções brasileiras, com grandes atores e atrizes. Mas há muito oportunismo e produção barata com custo alto que pago para não ver.
Recomendo-o, assim, às pessoas que têm a alma leve, que têm o coração sonhador, que entendem que mundo não se pauta totalmente na lógica, que a vida pode ser um maravihoso sonhar. Não procurem entender nada no filme. Apenas curtam a beleza de sonhar, sonhar, sonhar... E aplaudir o amor e suas histórias!
Euclides Riquetti
09-08-2013
Feliz aniversário!
Se meu pai, Guerino Riquetti, estivesse ainda conosco, estaria completando 92 anos. E saber que o perdemos há mais de três décadas, quando ele estava com 55 anos. Eu tinha 24 anos e fiquei muito abalado. Muito chateado e sentido por termos tido a separação definitiva tão cedo, sem antes termos parado para que ele me passasse todas as recomendações que um pai deve fazer a um filho antes de partir. Éramos muito identificados eu e ele. Cursou o primeiro ano de Filosofia,Seminário São Camilo, na Vila Pompeia, em São Paulo, tendo antes passado pelo de Iomerê, enquanto que cursei Letras na Fafi, em União da Vtória. Em 1974 ele prestou vestibular na mesma para o Curso de Geociências, aos 52 anos. Viramos colegas acadêmicos, o que muito me orgulhava. Lembro-me que ele tinha um professor raivinha e autoritário que mandou-o sair da sala porque estaria mascando chiclete, uma injustiça, pois ele detestava goma de mascar. Meu pai ficou indignado com isso, pois o professor era o dono da situação e queria impor sua autoridade a qualquer preço...
Herdei muitos dos seus hábitos, temos um biotipo semelhante, ambos gostávamos de ler muito, eu lhe emprestava meus gibis, O Pato Donald e o Mickey. Ele me emprestava seus livros, lembro bem de "História Sagrada - Antigo e Novo Testamento", que li e reli muitas vezes. Havia a História "José do Egito", que eu adorava. Tinha muita pena do José, que fora vendido pelos irmãos. Também me encantava com a "Parábola do Filho Pródigo", pois ela lembrava muito a hisória de meu progenitor, somente que este saiu para o Seminário adolescente e ficou anos sem ver seus pais e irmãos, que moravam na Colônia Linha Bonita, no antigo Distrito de Ouro, antigo Rio Capinzal.
Minha maneira de andar, a postura e o movimento de minhas mãos, a mesma cor dos olhos e dos cabelo ambos castanhos claros , o precoce agrisalhamento, enfim, restou muito dele em mim. As mesmas posições sobre religião, política e até sobre carreira profissional. E acabei fazendo minha carreira profissional como professor, sendo que por 28 anos atuei na Escola Sílvio Santos, da qual ele foi o primeiro Diretor.
Tinha muita amizade, era muito inteligente e criativo, falava italiano padrão e francês e, embora poucos saibam, fora organista e pianista nos tempos de seminarista. Quando o perdemos achei que poderia fazer algumas das coisas que ele queria fazer, fiz, consegui usar o poder sem nenhuma vaidade, saí da mesma forma como entrei, sem mudar meu padrão de vida, meus hábitos e meus costumes. Segui a recomendação socratiana que me fez numa correspondência na época em que eu estava na Faculdade, até colocamos em sua lápide, está lá no latim que ambos estudamos: "In medio virtus"! Mais uma semelhança entre nós: ambos estudamos Latim.
E, desde aquele ano de 1974, quando mandou-me o provérbio, procuro pautar minha vida nesse ensinamento, agindo e me portando dentro de um razoável padrão de equilíbrio e na tomada de atitudes corajosas, mas sensatas.
Hoje, depois de tantos anos, tenho todas as lembranças bem fixadas em minha memória. E alguns conceitos assumidos; "Pai é pai! "Filhos devem respeitar os pais!". "Meu pai é o melhor pai do mundo!" "Meu pai é meu herói!" "Meu pai é grande e tudo pode!". Ele partiu sem ter conhecido meus filhos, infelizmente. Mas me importam, mesmo, são as lições e exemplos que me deixou e até as amizades que dele herdei. Feliz aniversário, meu velho e querido pai, onde quer que você esteja.
Euclides Riquetti
07-08-2013
Herdei muitos dos seus hábitos, temos um biotipo semelhante, ambos gostávamos de ler muito, eu lhe emprestava meus gibis, O Pato Donald e o Mickey. Ele me emprestava seus livros, lembro bem de "História Sagrada - Antigo e Novo Testamento", que li e reli muitas vezes. Havia a História "José do Egito", que eu adorava. Tinha muita pena do José, que fora vendido pelos irmãos. Também me encantava com a "Parábola do Filho Pródigo", pois ela lembrava muito a hisória de meu progenitor, somente que este saiu para o Seminário adolescente e ficou anos sem ver seus pais e irmãos, que moravam na Colônia Linha Bonita, no antigo Distrito de Ouro, antigo Rio Capinzal.
Minha maneira de andar, a postura e o movimento de minhas mãos, a mesma cor dos olhos e dos cabelo ambos castanhos claros , o precoce agrisalhamento, enfim, restou muito dele em mim. As mesmas posições sobre religião, política e até sobre carreira profissional. E acabei fazendo minha carreira profissional como professor, sendo que por 28 anos atuei na Escola Sílvio Santos, da qual ele foi o primeiro Diretor.
Tinha muita amizade, era muito inteligente e criativo, falava italiano padrão e francês e, embora poucos saibam, fora organista e pianista nos tempos de seminarista. Quando o perdemos achei que poderia fazer algumas das coisas que ele queria fazer, fiz, consegui usar o poder sem nenhuma vaidade, saí da mesma forma como entrei, sem mudar meu padrão de vida, meus hábitos e meus costumes. Segui a recomendação socratiana que me fez numa correspondência na época em que eu estava na Faculdade, até colocamos em sua lápide, está lá no latim que ambos estudamos: "In medio virtus"! Mais uma semelhança entre nós: ambos estudamos Latim.
E, desde aquele ano de 1974, quando mandou-me o provérbio, procuro pautar minha vida nesse ensinamento, agindo e me portando dentro de um razoável padrão de equilíbrio e na tomada de atitudes corajosas, mas sensatas.
Hoje, depois de tantos anos, tenho todas as lembranças bem fixadas em minha memória. E alguns conceitos assumidos; "Pai é pai! "Filhos devem respeitar os pais!". "Meu pai é o melhor pai do mundo!" "Meu pai é meu herói!" "Meu pai é grande e tudo pode!". Ele partiu sem ter conhecido meus filhos, infelizmente. Mas me importam, mesmo, são as lições e exemplos que me deixou e até as amizades que dele herdei. Feliz aniversário, meu velho e querido pai, onde quer que você esteja.
Euclides Riquetti
07-08-2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Um beijo teu... um beijo meu!
Um beijo... só um beijo - demorado...profundo!
Um beijo com o ardor do fogo que queima a pele
Um beijo com o amor que abala e fere
Fere de desejo, fere de paixão
Lançando as flechas que chegam... ao coração!
Um coração sentido, ferido
Um coração levemente inibido
Mas que no fundo é um vulcão
Em ebulição!
Um beijo é um grande recado
Que diz mais que mil frases escritas
Que milhões de palavras ditas...
Que se perdem na manhã infinita.
Um beijo
Para sempre ser lembrado
Um beijo consentido
Ou um beijo roubado
Desejado...
Um beijo
Apenas um beijo...
Um beijo meu... um beijo teu!
Euclides Riquetti
07-08-2013
Um beijo com o ardor do fogo que queima a pele
Um beijo com o amor que abala e fere
Fere de desejo, fere de paixão
Lançando as flechas que chegam... ao coração!
Um coração sentido, ferido
Um coração levemente inibido
Mas que no fundo é um vulcão
Em ebulição!
Um beijo é um grande recado
Que diz mais que mil frases escritas
Que milhões de palavras ditas...
Que se perdem na manhã infinita.
Um beijo
Para sempre ser lembrado
Um beijo consentido
Ou um beijo roubado
Desejado...
Um beijo
Apenas um beijo...
Um beijo meu... um beijo teu!
Euclides Riquetti
07-08-2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Reencontrar amigos - fazer novos amigos - uma emoção!
Tenho vasculhado a internet em busca de localizar pessoas que fizeram parte, um dia, de minha vida. Dizem que quem foi amigo da gente, um dia, se nós o reencontrarmos, em qualquer tempo, teremos a sensação de que nós o tínhamos visto pela última vez recentemente, que o tempo da saudade não é cronológico, que 40 anos ou 40 dias são a mesma coisa. E tenho ensejado reencontrar as pessoas pessoalmente, marcando encontros que me emocionam.
Por outro lado, só em teclar com muitos deles, relembrar de bons momentos compartilhados, mesmo que há décadas, já me é motivo para muita alegria. E quando faço isso, mais do que as palavras que escrevo, sinto que "do outro lado", lá longe, alguém também divide comigo minha alegria e emoção. Entendo, também, que as amizades verdadeiras não se extinguem, mesmo que em algum momento de nossa vida tenhamos tido pequenos desentendimentos, coisas banais, de pouca ou nenhuma importância. O que vale é o que está registrado em nosso coração...
A semana, pra mim, foi de muitas surpresas. Fiz novos amigos aqui em Joaçaba, reconectei-me com outros que não via há longa data, coisa de 30, 40 anos. E como isso faz bem para miha alma! Saber que as pessoas estão bem, que fizeram carreira, tiveram filhos,netos, muitos até aposentaram-se. Com esse canal de comunicação tão ágil que é o facebook, tenho reafirmado amizades com muitos ex-alunos das escolas onde trabalhei: Major Cipriano Rodrigues Almeida, de Zortea; Cenecista Padre Anchieta e Mater Dolorum, de Capinzal; Sílvio Santos, de Ouro. Nessas construí minha carreira de professor e trago amigos dentre os alunos e os colegas professores e funcionários.
Reconectei-me com amigos que estudaram na Fafi, em União da Vitória, outros que trabalharam comigo nas empresas Alvaro Mallon e Filhos, de União da Vtória, Zortea Brancher, de Zortea e nos Postos de Serviços Dambrós e Ipiranga. Ainda com meus companheiros da República Esquadrão da Vida, de União da Vitória. Com meus colegas da Administração Pública, em Ouro. Com pessoas que ao longo dos ano conheci e com as quais convi. Até na convivência das lutas políticas e nos times onde joguei bola, Grêmio Lírio, nos Juvenis e Veteranos do Arabutã e no Navegantes. No Palmeirinhas e até no time dos Engraxates!
Para cada pessoa eu poderia escrever uma história, uma crônica, uma poesia. Assim, quando escrevo, inspiro-me nas pessoas, nas amizades, nos cidadãos anônimos sobre os quais ninguém nunca escreveu. E aí lembro-me das agremiações lieterárias e culturais, e em dezenas de entidades sociais a comunitárias de que participei, nas viagens que fiz.
Nos últimos dias fiz muitas amizades aqui em Joaçaba, com pessoas que me fazem bem, que me ajudam a ser mas feliz. A amizade, para mim, é um fator de altíssima importância. A mobilidade enseja a amizade, com mais ou com menos intensidade, por isso mesmo gosto de movimento, envolvimento, de conhecer pessoas. Um grande abraço a todos os meus amigos!
Euclides Riquetti
06-08-2013
Por outro lado, só em teclar com muitos deles, relembrar de bons momentos compartilhados, mesmo que há décadas, já me é motivo para muita alegria. E quando faço isso, mais do que as palavras que escrevo, sinto que "do outro lado", lá longe, alguém também divide comigo minha alegria e emoção. Entendo, também, que as amizades verdadeiras não se extinguem, mesmo que em algum momento de nossa vida tenhamos tido pequenos desentendimentos, coisas banais, de pouca ou nenhuma importância. O que vale é o que está registrado em nosso coração...
A semana, pra mim, foi de muitas surpresas. Fiz novos amigos aqui em Joaçaba, reconectei-me com outros que não via há longa data, coisa de 30, 40 anos. E como isso faz bem para miha alma! Saber que as pessoas estão bem, que fizeram carreira, tiveram filhos,netos, muitos até aposentaram-se. Com esse canal de comunicação tão ágil que é o facebook, tenho reafirmado amizades com muitos ex-alunos das escolas onde trabalhei: Major Cipriano Rodrigues Almeida, de Zortea; Cenecista Padre Anchieta e Mater Dolorum, de Capinzal; Sílvio Santos, de Ouro. Nessas construí minha carreira de professor e trago amigos dentre os alunos e os colegas professores e funcionários.
Reconectei-me com amigos que estudaram na Fafi, em União da Vitória, outros que trabalharam comigo nas empresas Alvaro Mallon e Filhos, de União da Vtória, Zortea Brancher, de Zortea e nos Postos de Serviços Dambrós e Ipiranga. Ainda com meus companheiros da República Esquadrão da Vida, de União da Vitória. Com meus colegas da Administração Pública, em Ouro. Com pessoas que ao longo dos ano conheci e com as quais convi. Até na convivência das lutas políticas e nos times onde joguei bola, Grêmio Lírio, nos Juvenis e Veteranos do Arabutã e no Navegantes. No Palmeirinhas e até no time dos Engraxates!
Para cada pessoa eu poderia escrever uma história, uma crônica, uma poesia. Assim, quando escrevo, inspiro-me nas pessoas, nas amizades, nos cidadãos anônimos sobre os quais ninguém nunca escreveu. E aí lembro-me das agremiações lieterárias e culturais, e em dezenas de entidades sociais a comunitárias de que participei, nas viagens que fiz.
Nos últimos dias fiz muitas amizades aqui em Joaçaba, com pessoas que me fazem bem, que me ajudam a ser mas feliz. A amizade, para mim, é um fator de altíssima importância. A mobilidade enseja a amizade, com mais ou com menos intensidade, por isso mesmo gosto de movimento, envolvimento, de conhecer pessoas. Um grande abraço a todos os meus amigos!
Euclides Riquetti
06-08-2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Cidades com alto IDHM - ônus ou bônus?
A divulgação dos Índices de Desenvolvimento Humano Municipal ocorrida há uma semana gerou alguma euforia, algumas críticas e algumas preocupações. E, também, o costumeiro oportunismo nos meios políticos. Tão logo os dados foram colocados na imprensa, administradores públicos começaram a vangloriar-se em razão dos mesmos, mas vale lembrar que o universo de abrangência do IBGE, que fornece os dados para a sua composição, consideram a variação a partir de 2002 até 2012. Então, muitos gestores nem estavam alçados ao poder ainda.
E os critérios mais presentes na composição são os de renda da população, saúde (longevidade) e educação (aproveitamento escolar). Métodos perfeitamente de domínio para os técnicos, mas de difícil compreensão para o cidadão comum, são utilizados para aferir dados e compor os índices, mas o que chama a atenção, sempre, é o ranking das células administrativas, os 'municípios brasileiros. E, no meu caso, também os catarinenses.
Em Santa Catarina, pela ordem, temos como múnicípios mais desenvolvidos: 1. Florianópolis,
2. Balneário Camboriú, 3. Joaçaba, 4. São José, e 5. Joinville. Em termos de Brasil, tivemos nossos municípios assim ranqueados: a) Floriaópolis (terceiro), b) Balneário Camboriú (quarto), c) Joaçaba (oitavo); d) São José (vigésimo-primeiro), e) Joinville (vigésimo-segundo), e f) Blumenau (vigésmo-quinto). Excelente classificação se considerarmos que temos 5.570 municípios no território brasileiro.
As cidades onde passei a maior parte de minha vida: a) Joaçaba: terceiro em Santa Catarina: b) Porto União: vigésimo-primeiro em Santa Catarina, c) Ouro, quadragésimo-segundo em Santa Catarina, d) Capinzal: nonagésimo-quinto em Santa Catarina. Se considerarmos que nosso Estado tem 295 municípios atualmente, nada tenho a lamentar, mas sim a comemorar. Morei em cidades que estão acima da média estadual e nacional.
Mas, o que devemos ter em mente, e que essas informações não nos são trazidas facilmente, é que existentem muitas diferenças nos níveis sociais nessas cidades. E que há sérios propblemas estruturais nas mesmas, com baixo índice de saneamento básico, com muitas ruas ainda não pavimentadas e com loteamentos abrigando programas habitacionais em terrenos muito precários. E, mesmo que haja boa votade das autoridades para a regularização da situação, há muitos enraves burocráticos e até jurídicos a retardar a efetivação disso. Duvida? Então veja há quantos anos estão tentando duplicar a BR 101 Sul em Santa Catarina e quantos impedimentos já ocorreram...
Mas, o que mais orgulha os catarinenses, é estarmos como o estado brasileiro com o menor índice de mortalidade infanil. Já fui Gestor de Saúde em Ouro e sei o quanto é difícil para uma cidade pequena desenvolver seus programas, em razão da fraca arrecadação. Municípios pequenos investem em Educação e Saúde bem mais do que a Lei os obriga Estão fazendo sua parte. É por isso que os resultados aparecem, mesmo que a longo prazo.
E, você sabe, leitor, qual a vantagem que as cidades com alto IDH têm? Apenas o orgulho de tê-lo! Sabe por quê? - Porque, em Santa Catarina, municípios que têm alto IDH precisam colocar mais dinheiro na contrapartida dos convênios com o Governo do Estado, enquanto que as de menos IDH colocam 5% a menos! E isso vem de tempo, já! Então, admiistradores que fazem direitinho o seu "dever de casa", são penalizados, enquanto que os relapsos são premiados! Lamentavelmente! Aos competentes o ônus, aos relapsos o bônus!
Euclides Riquetti
05-08-2013
E os critérios mais presentes na composição são os de renda da população, saúde (longevidade) e educação (aproveitamento escolar). Métodos perfeitamente de domínio para os técnicos, mas de difícil compreensão para o cidadão comum, são utilizados para aferir dados e compor os índices, mas o que chama a atenção, sempre, é o ranking das células administrativas, os 'municípios brasileiros. E, no meu caso, também os catarinenses.
Em Santa Catarina, pela ordem, temos como múnicípios mais desenvolvidos: 1. Florianópolis,
2. Balneário Camboriú, 3. Joaçaba, 4. São José, e 5. Joinville. Em termos de Brasil, tivemos nossos municípios assim ranqueados: a) Floriaópolis (terceiro), b) Balneário Camboriú (quarto), c) Joaçaba (oitavo); d) São José (vigésimo-primeiro), e) Joinville (vigésimo-segundo), e f) Blumenau (vigésmo-quinto). Excelente classificação se considerarmos que temos 5.570 municípios no território brasileiro.
As cidades onde passei a maior parte de minha vida: a) Joaçaba: terceiro em Santa Catarina: b) Porto União: vigésimo-primeiro em Santa Catarina, c) Ouro, quadragésimo-segundo em Santa Catarina, d) Capinzal: nonagésimo-quinto em Santa Catarina. Se considerarmos que nosso Estado tem 295 municípios atualmente, nada tenho a lamentar, mas sim a comemorar. Morei em cidades que estão acima da média estadual e nacional.
Mas, o que devemos ter em mente, e que essas informações não nos são trazidas facilmente, é que existentem muitas diferenças nos níveis sociais nessas cidades. E que há sérios propblemas estruturais nas mesmas, com baixo índice de saneamento básico, com muitas ruas ainda não pavimentadas e com loteamentos abrigando programas habitacionais em terrenos muito precários. E, mesmo que haja boa votade das autoridades para a regularização da situação, há muitos enraves burocráticos e até jurídicos a retardar a efetivação disso. Duvida? Então veja há quantos anos estão tentando duplicar a BR 101 Sul em Santa Catarina e quantos impedimentos já ocorreram...
Mas, o que mais orgulha os catarinenses, é estarmos como o estado brasileiro com o menor índice de mortalidade infanil. Já fui Gestor de Saúde em Ouro e sei o quanto é difícil para uma cidade pequena desenvolver seus programas, em razão da fraca arrecadação. Municípios pequenos investem em Educação e Saúde bem mais do que a Lei os obriga Estão fazendo sua parte. É por isso que os resultados aparecem, mesmo que a longo prazo.
E, você sabe, leitor, qual a vantagem que as cidades com alto IDH têm? Apenas o orgulho de tê-lo! Sabe por quê? - Porque, em Santa Catarina, municípios que têm alto IDH precisam colocar mais dinheiro na contrapartida dos convênios com o Governo do Estado, enquanto que as de menos IDH colocam 5% a menos! E isso vem de tempo, já! Então, admiistradores que fazem direitinho o seu "dever de casa", são penalizados, enquanto que os relapsos são premiados! Lamentavelmente! Aos competentes o ônus, aos relapsos o bônus!
Euclides Riquetti
05-08-2013
domingo, 4 de agosto de 2013
O suave barulho da chuva
Há um suave barulho na chuva que cai lá fora
E que afaga suavemente meu pensamento
Enquanto o tempo segue frágil e lento
Levando meus versos jogados ao relento
Na noite fagueira que se vai embora...
Há um barulho terno na chuva que cai
E um mergulhar no mar da imaginação
Que me transporta ao porto solidão
Ao cais do oceano da grande ilusão
Na busca do sonho que vem e que vai...
Ah, chuva que molha minha saudade
Chuva que apaga as marcas da nossa vaidade
Que deixa seus cabelos úmidos e sensuais
Chuva que banha sua pele queimada
Que refresca o cair da doce madrugada
Vem curar a dor dos meus ais!!!
Euclides Riquetti
04-08-2013
E que afaga suavemente meu pensamento
Enquanto o tempo segue frágil e lento
Levando meus versos jogados ao relento
Na noite fagueira que se vai embora...
Há um barulho terno na chuva que cai
E um mergulhar no mar da imaginação
Que me transporta ao porto solidão
Ao cais do oceano da grande ilusão
Na busca do sonho que vem e que vai...
Ah, chuva que molha minha saudade
Chuva que apaga as marcas da nossa vaidade
Que deixa seus cabelos úmidos e sensuais
Chuva que banha sua pele queimada
Que refresca o cair da doce madrugada
Vem curar a dor dos meus ais!!!
Euclides Riquetti
04-08-2013
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