sábado, 6 de maio de 2017

Nas ondas do sonho


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Nas ondas do sonho
Ganhei  teu abraço
Um beijo gostoso
Um olhar carinhoso
Depois do cansaço...

Nas ondas do sonho
Enrolaste-me em laço
Entreguei-me de todo
A teu corpo cheiroso
Perdi-me em seus braços!

Mulher carinhosa
Na tarde de verão
Na tarde gostosa
Me atacas fogosa
Roubas meu coração.

E nas ondas do sonho
Me levas embora
Com teus beijos de fogo
De amor e de gozo
Me levas, senhora
Me levas embora.

E eu
Por minha própria vontade
Me deixo levar!

Leva-me
Para algum lugar
Onde possas me amar
E me fazer sonhar.
Leva-me
E não me deixes voltar!

Euclides Riquetti

Partilhar sonhos de luz


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Busque a realização de seus sonhos
Não deixe que nada a  atrapalhe
Busque-os com seu rosto risonho
Pois sem eles a vida pouco vale.

Procure realizá-los com sabedoria
Com a astúcia e a calma necessária
A luta pelos sonhos que contagiam
Não deve ser isolada ou solitária.

Buscar os sonhos mas não deixar
Que eles se sobreponham ao real
Realidade e sonhos,  um belo par
Caminhando juntos em especial.

Quero viver os seus sonhos azuis
Contar na noite as estrelas do céu
Quero viver os seus sonhos de luz
Partilhar sonhos de luz e de véu.

Euclides Riquetti
08-01-2015

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Quando a saudade bater à porta


Quando a saudade bater em sua porta
Talvez você nem mesmo se dê conta
Mas isso agora já pouco nos importa
Pois  a realidade já não amedronta...

Quando a saudade fizer sentir a dor
A dor da perda sem ter a reparação
É porque ainda em nós resta o amor
E só o amor nos dará compensação...

Sempre que retornar aquela tristeza
Aquela que vem com dor e saudade
Que vem por causa de nossa frieza
Ela nos alerta para uma realidade...

O mundo é mais do que gosto e prazer
É feito para o amor e o entendimento
A alegria deve sobrepor-se ao sofrer
É preciso dar asas ao bom sentimento!

Euclides Riquetti
08-01-2015

Ficarei te esperando


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Ficarei te esperando
Na beira do Mar
Pra te ver mergulhando
Pra te ver nadar...

Serei como a areia
A afagar os teus pés
Bela e  doce sereia
Doce e  bela mulher...

Nas águas do Arroio, sim
Quando vais te banhar
Vais te lembrar de mim
De mim vais te lembrar...

Nas tardes mais quentes
Nas manhãs mais frias
Pensarás como sempre
Na nossa alegria...

Pois estarei te esperando
Na beira do Mar
Num Arroio  nadando
Pra poder te abraçar...

Euclides Riquetti
09-01-2015

Feliz aniversário, Michele! Feliz aniversário, Caroline!

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Michele, Caroline e Júlia


Feliz aniversário, Michele! Feliz aniversário, Caroline!
Tudo aquilo que meu coração sente
É certo que minha alma exprime!

Vocês foram um presente Divino
Algo sublime que veio pra  nós
Algo que mudou nossas vidas
Pra nunca mais ficarmos sós!
 
Feliz aniversário, Michele! Feliz aniversário, Caroline!
Tudo aquilo que meu coração sente
É certo que minha alma exprime!

Foram uma bênção, uma alegria
Uma surpresa inesquecível
Para nos alegrarem no dia-a-dia
Um sonho realizado, bem possível.

Feliz aniversário, Michele! Feliz aniversário, Caroline!
Tudo aquilo que meu coração sente
É certo que minha alma exprime!


Pois que venham muitos festejos
Muitas belas comemorações
Longa vida eu lhes desejo
Paz e amor em seus corações!

Feliz aniversário, Michele! Feliz aniversário, Caroline!
Tudo aquilo que meu coração sente
É certo que minha alma exprime!

Parabéns, com meu carinho
Uma vida bem multicores
Um abraço bem apertadinho
E um caminho cheio de flores!

Feliz aniversário, queridas filhas!

Euclides  Riquetti
05-05-2017













quinta-feira, 4 de maio de 2017

Vigésima Segunda Crônica do Antigamente

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FAFIUV - União da Vitória - minha faculdade...

          Buscar conhecimentos em cidades maiores sempre foi uma aspiração das pessoas das pequenas cidades. Na década de 1960, quando passei a entender o porquê disso, já muitas pessoas de minha cidade natal, Capinzal, buscavam cursar o antigo Colegial, hoje Ensino Médio, em cidades como Porto Alegre, Passo Fundo, Curitiba, Florianópolis, Ponta Grossa e Porto União. Para esta última cidade sei que foram, bem antes ainda, por exemplo, os saudosos Irineu Maestri e Élea Panis, esposa do Valdomiro. Ali havia bons colégios, como o Santos Anjos e o São José, o primeiro administrado por freiras, o segundo por freis.

          Bem jovem, o Dr. Vítor Almeida foi para Florianópolis, os Macarini para Curitiba. Em  Curitiba, Eulésia e Euclair Brambilla, capinzalenses, davam guarida aos conterrâneos, oportunizando-lhes empregos e incentivando-os aos estudos. Já na década de 1970, anualmente, dezenas de jovens saíram para o Colégio Agrícola de Ponta Grossa, dentre eles o Alcebides Baretta, meu Primo, que lá está até hoje, sendo galgado, inclusive, à condição de Diretor.  Mas as grandes levas sucederam-se para Curitiba, primeiro, e depois Florianópolis, onde passaram a frequentar o antigo "Científico", realizaram os exames vestibulares e ingressaram nas Universidades, principalmente na Federal, por ser pública, gratuita, e com excelência nos cursos oferecidos. Engenharia Civil, Medicina e Direito eram os cursos mais procurados. No período de exceção, reduziu-se a procura pela Direito, retomada ao final da  década de 1980.

          Meu sonho de jovem também era buscar uma formação profissional em nível universitário, sonhava com duas alternativas possíveis: tendo cursado o Técnico em Contabilidade, em Capinzal, buscaria estudar Economia, possivelmente em Lages, que era a cidade mais próxima onde esse curso era oferecido, ou iria para uma Capital estudar Inglês por 2 anos e depois iria para os Estados Unidos onde ficaria entre seis  meses e um ano, praticando a Língua Universal. E, após isso, iria trabalhar em empresas de exportação e importação, ou mesmo na área do Turismo, esta ainda incipiente no Brasil, pois vendíamos uma imagem de miséria e desolação para o exterior, mostrando nos nossos noticiários apenas cenários das favelas das grandes cidades ou os flagelos nordestinos.

          Como eu costumava dividir os sonhos com amigos e com meu pai, Guerino, este deu-me um rumo: Vá cursar uma faculdade para ser professor, que você não vai ganhar muito dinheiro com isso, mas vai ter emprego sempre. Depois, conforme tudo for acontecendo, você escolhe que caminho trilhar. Meu pai e eu éramos amigos do Teófilo Proner, um ex-seminarista, natural de Lacerdópolis, que veio lecionar em Capinzal e Ouro, no Mater Dolorum, no Nossa Senhora dos Navegantes (hoje Sílvio Santos) e no Juçá Barbosa Callado, em anexo ao Belisário Pena. O Teófilo aconselhou-me a ir para Porto União da Vitória, onde havia o curso de Letras/Inglês, e eu poderia estudar aquilo que pretendia e depois voltar para a cidade natal, ou redirigir meus rumos. Achei a ideia interessante, iria para o Porto, arranjaria alguma forma de trabalhar durante o dia e estudar à noite, faria meu curso superior.

          Dei um jeito de comprar uma calça Lee, "importada",  peça indispensável para qualquer estudante universitário naquela época. Comprar uma "Lee" custava os olhos da cara, mas eu consegui convencer um amigo, o Adelir Paulo Lucietti, a vender-me a dele. Paguei uma nota preta, soltei a barra, alarguei-a, tornando-a uma autêntica "boca-de-sino", que era a onda dos anos 70. Cabelos compridos, calça desbotada, boca de sino, camisa xadrez ou uma camiseta "University of Chicago ou University of  Caliphornia". Depois, era conseguir uma jaqueta "US Army", ou "Marinner". Resolvi isso com umas jaquetas que o  cabo Leoclides Fraron conseguiu para mim no 5º BE, o Batalhão de Porto União, comandado pelo Coronel Ricardo Gianordoli, e que eram dos lotes descartáveis. As jaquetas tinham seus botões oficiais do Exército retirados e podiam ser usadas por nós. Era para tingi-las de preto, mas a onda verde-oliva era muito forte e gostávamos de usar nessa cor.  Mandei uma para meu pai, que recusou-se a tingi-la e, com orgulho, a usava para ir lecionar no Grupo Escolar Nossa Senhora dos Navegantes, onde tornou-se Diretor.

          E fui como Teófilo para Porto União, hospedei-me no Hotel Central, inscrevi-me no Vestibular, fui aprovado "na gataria", matriculei-me e transferi-me para aquela cidade, estudando na Fafi, em União da Vitória.

          Cheguei a uma cidade histórica, importante por ser um entroncamento ferroviário, um dos palcos da Guerra do Contestado. E, poucos dias antes, o Ministro dos Transportes, Mário David Andreazza havia inaugurado a Rodovia que ligava-nos a Curitiba, passando por São Mateus do Sul e Lapa. Fiz grandes amizades e ali vivi por cinco anos. Brevemente, vou referir-me a minha "República Esquadrão da Vida", a meus estudos na Fafi e ao meu trabalho na Mercedes-Benz, do Jorge Ricardo Mallon.


Euclides Riquetti
12-09-2012
         

Seus olhos entristecidos



Navegam seus olhos fundos,  entristecidos
Buscando no horizonte algumas respostas
Talvez buscando entender alguns desatinos
Escrevendo o poema certo nas linhas  tortas.

Navegam seus olhos bonitos nas incertezas
Buscando entender os difíceis mistérios da vida
No rio que leva distante,  em suas correntezas
Histórias de traumas, de lutas,  confrontos e brigas.

Navegam seus olhos com medo de ver as verdades
Estradas que levam no tempo, na busca da cura
E trazem consigo lembranças e muitas saudades
Dos tempos de amor, de ilusão e aventura.

Navegam seus olhos e,  ao longe, encontram os meus
Despertos na espera do encontro que tanto desejam
Que aguardam  respostas que venham de dentro dos seus
Respostam que acalmem meu ser e também me protejam.

Eu olho seus olhos, seguro suas mãos e você nem me vê
Em pensamentos, desejos, pecados, pecados, desejos
Só quero sentir o perfume sutil que vem de você
E, se possível, roubar de seus lábios apenas um beijo.

Um beijo do amor sentido e não correspondido
Um beijo para não mais ser esquecido!
Um beijo meu
Um beijo seu
Nada mais!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Alegria, muita alegria!

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Alegria, muita alegria
Nada de decepções
Nada de desilusões
Apenas alegria
Muita alegria!

Alegria que brota do coração
Alegria que se propaga
Que chega para acalmar a alma
Alegria de montão
A vida em comemoração!

Muita alegria para mim
Pra ti, pra nós
Jamais ficarmos sós
Simples assim:
Alegria pra ti e pra mim!

Alegria que impulsiona
Que leva a novos caminhos
Sem dores e sem espinhos:
A alegria que se soma
Se eterniza e tem aroma!

Alegria com aroma de flor
De beleza e muita cor
Alegria com muita paz
A alegria que a vida  nos traz:
A alegria de ter o teu amor.



Euclides Riquetti

Contorno viário de Joaçaba: falhamos em quê?




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Ponte sobre o Rio do Peixe, ligando Ouro e Capinzal - SC
em construção - obra integrante do contorno viário
daquelas cidades


Contorno viário de Joaçaba: falhamos em quê?
       A construção do contorno viário de Ouro e Capinzal vai de vento em popa! Costumo falar com orgulho daquela obra, pois dei minha contribuição redigindo a documentação reivindicatória, há uma década. Também participei da escolha do trajeto, juntamente com o Engenheiro José Euclides Albuquerque, do Deinfra, aqui de Joaçaba, do então prefeito do município de Ouro, José Camilo Pastore, e do saudoso Eloir Zeferino de Oliveira, Diretor de Transportes daquele Município. Andamos pela área, escolhemos o traçado, e o Engenheiro Euclides fez um pré-projeto, que entregamos ao Governador. Já no mandato do Prefeito Neri Miqueloto, com Raimundo Colombo Governador, tínhamos os recursos assegurados no Orçamento de Santa Catarina para pagar o projeto. Porque, durante anos, participamos das audiências públicas do orçamento estadual regionalizado e colocamos a obra como prioritária na microrregião.
       O tempo passou e nós realizamos marcação cerrada. Atuamos juntamente com Leonir Boareto, Prefeito de Capinzal, e seu secretário Edson Cassiano. Eu mesmo conduzi as audiências públicas, realizadas no Centro de Eventos de Caravággio,  em Ouro. Reunimos 600 pessoas numa tarde de dia útil! Colocamos os secretários da Prefeitura dos dois municípios para irem às casas dos moradores da Rodovia Ouro/Jaborá, pois na mesma pauta tínhamos o foco na pavimentação daquela rodovia.  Grandes obras públicas só acontecem com bons projetos, boa concepção técnica, muita argumentação e ação política. Mesmo com os entraves, a obra da Ouro/Jaborá vai ser retomada neste semestre.
       O contorno viário de Ouro e Capinzal vai comportar duas pontes: uma sobre o Rio Leãozinho, em Ouro, que está concluída, e uma sobre o Rio do Peixe, que deverá ficar concluída em no máximo três meses, uma vez que está com todos os pilares prontos e o assentamento das vigas em andamento. A estrada está aberta e agora é só iniciar o assentamento da base e o seu asfaltamento. Quando chegar o período eleitoral, no próximo ano, as obras estarão inauguradas!
       Já falei aqui que há uns três anos fui convidado pelos vereadores Chico Lopes e Vilmar Zílio a falar sobre “contornos viários”, na Câmara de Joaçaba, presentes os prefeitos Guindani, Rafael Laske e Moisés, a maioria dos vereadores de Joaçaba e os presidentes do Legislativo de Herval, Joaçaba e Luzerna. Redigi um documento ao Governador Colombo reivindicando o patrocínio do projeto... Levei o texto num pen-drive à AMMOC onde foi impresso para que fosse assinado “pelas autoridades” e entregue pelo Presidente da AMMOC, Moisés, em Florianópolis. Agora pergunto: Não andou? Ou não tiveram êxito? Empenharam-se, politicamente para que houvesse êxito no pleito? De quem foi a omissão?
       Por aqui, muita revolta de proprietários de imóveis com relação ao IPTU dos imóveis, mais caro do que em cidades com mais de 300.000 habitantes. E os joaçabenses, estão s cansados de esperar pelo contorno viário, vendo todos aqueles caminhões enormes passando pelo centro de Joaçaba, causando confusão no trânsito, por falta de opção de passagem. E, o tempo vai passar, sabemos que da reivindicação à entrega de uma obra, passa-se uma década. Então, vamos ter que aguentar, ainda, muitas dores de cabeça em nosso trânsito. Agora, quem vai formatar e liderar a pauta? Com a palavra, o Prefeito Dioclésio!
Euclides Riquetti – Escritor
Membro da ALB/SC

terça-feira, 2 de maio de 2017

Maio - mês da mãe, da noiva, da mulher...

 A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e casamento

Naiana Riqueti, sobrinha... casou-se no último sábado, em Capinzal - SC


Fria manhã cinzenta de maio
Mês da mãe, da noiva, da mulher
Manhã que inspira o desejo da noite
Da cama, do lençol, de alguém que se quer...

Fria manhã dos pensamentos perdidos
Dos sentimentos doridos
Do amor escondido
Do olhar proibido!

Fria manhã das almas confusas
Das palavras difusas
Das mensagens escusas...

Fria manhã do encontro casual
Do olhar fatal
Do tratamento legal!

Bom dia!!!
Com muita alegria
Com carinho, amor, nostalgia...


Euclides Riquetti

Indiferença

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O ser humano suporta a adversidade
Ele tem o poder da recuperação
Mas não suporta nunca a rejeição
Nem a renúncia a sua felicidade.

O ser humano é muito complicado
Cada um tem sua individualidade
Cada um os seus valores e verdades
É um mistério a ser desvendado...

O ser humano gosta do fascínio
Da beleza e do encantamento
Mas é vulnerável ao sofrimento
Que o possa levar ao declínio.

O tempo cura as feridas e as dores
Mas deixa suas marcas e cicatrizes
Não é uma regra com diretrizes
Também não é jardim de flores.

Resta, ao ser, cultivar a amizade
O diálogo e o bom entendimento
Viver com positivo pensamento
Preservar o amor e a lealdade!



Euclides Riquetti
31-12-2015

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Houve uma manhã











Houve uma manhã em que evadiu-se minha  inspiração
Fugiram-me as palavras que costumavam me amparar
Houve uma manhã em que não afaguei teu coração
E em  que meus versos se perderam pelo ao ar.

Não foi apenas mais uma manhã de minha vida
Em que no papel  eu rabisquei palavras imaginadas.
Mas sim  uma manhã de dor,  num'alma tão ferida
De flechas venenosas contra mim lançadas.

Mas virão outras que me farão sorrir e versejar
Virão aquelas que incitarão  o meu imaginar
Com que farei poemas e canções para quem me seduz.

Então, liberto de meus bloqueios desalmados:
Far-te-ei poemas com versos brancos ou rimados
Levar-te-ei com eles meu amor e minha luz.

Eucldes Riquetti

Ayrton Senna do Brasil: Inesquecível! (Vinte e três anos sem ele...)

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          Num domingo pela manhã, 1º de maio de 1994, Dia do Trabalhador, o determinado piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna da Silva, à época convivendo com a bela modelo Adriane Galisteu, fazia, como era de costume, mais uma corrida com bela performance. O Autódromo de Ímola, na Itália, onde se realizava o Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1,  tinha os olhos do mundo, através das maiores redes de Televisão. Mas havia um peça defeituosa em seu bólido e, logo adiante, a curva do Tamburelo Quando voava a 300 Km por hora, chocou-se contra um muro desprotegido. Ali, em 1987, acidentou-se outro brasileiro, Nelson Piquet. E, dois anos depois, Gerhart Berger, que só foi salvo de morrer queimado pela rápida ação dos fiscais de pista. .

          O narrador Galvão Bueno, da TV Globo, um apaixonado por corridas de automóveis e fã ardoroso do nosso Piloto "Ayrton Senna do Brasil", emudeceu de repente, perplexo. Parecia não conseguir dizer mais as palavras, que ficavam presas na sua garganta, de onde não fluía sua portentosa voz.  O Brasil parou diante da Televisão no momento daquela sétima fatídica volta. Algo de muito trágico poderia ter acontecido.  E começamos a chorar.

          De nada adiantou a rápida intervenção dos apoiadores, bombeiros, médicos e paramédicos. O capacete do Banco Nacional estava curvado sobre o volante. Dentro dele, o cérebro acostumado a se articular e a levar a decisões que, por décimos ou centésimos ou até milésimos de segundo, poderiam dar-lhes vitórias nas competições, parado. O corpo, imóvel, estático, fragilizado, jazia sem vida.

          Pouco tempo depois a condução até um hospital, e a notícia: "O Piloto Brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna da Silva acaba de falecer!

          Aí, sim, começamos a chorar. Choramos o domingo, a segunda, a terça. Vimos todos os canais de TV ficarem repetindo, por dias, semanas, meses, aquelas imagens tristes. As revistas e jornais trazendo aquela imagem do piloto no carro, sem vida. E esta é a imagem que ficou gravada em nossa mente e coração, é a imagem que nos volta em cada Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador.

          Na segunda-feira, eu lecionava  na Escola Sílvio Santos, em Ouro, e não havia como conter os alunos. Queriam ver televisão. Choravam. Escoravam-se uns aos outros e se abraçavam como se tivessem perdido alguém que muito amassem, de sua própria família.

          Perdemos, todos, com a morte de nosso piloto. Perdemos um cidadão exemplar, que tinha uma postura cidadã e cristã. perdemos um piloto que, em 20 anos, não conseguimos substituir. mas ficou-nos a lembrança de um cidadão que merce nomear ruas, autódromos, escolas e o quer que seja. Não um herói produzido por programas de televisão. Apenas um ser que, mais do que um piloto determinado, foi um cidadão que nos deixou memoráveis lembranças e os melhores exemplos.

          "Primeiro de maio de 2014 - 20 anos sem o Ayrton Senna do Brasil!"

Euclides Riquetti

Bom dia, trabahador! Bom dia, trabalhadora!

      
 


           Chegamos a mais um Dia do Trabalho, ou Dia do Trabalhador, como queiram. E os brasileiros têm muito mais a lamentar do que comemorar: há mais de 13 milhões de desempregados, estão ameaçados por uma reforma previdenciária que vai tirar direitos fundamentais das pessoas, coisa que vai ser decidida por corruptos e ladrões.

          Pelo que se avizinha, as pessoas vão ter que trabalhar até ficarem bem velhinhas antes de se aposentarem, baseados que estão os parlamentares e o (des) governo, no déficit d Previdência Social, que, na verdade, é o da Seguridade Social, pois há um grande número de pessoas que estão recebendo aposentadoria sem terem contribuído. E há muita gente, principalmente no serviço público, políticos e seus apaniguados, que recebem acima do teto legal.  E, ainda, um Presidente que se orgulha em falar que 64% dos brasileiros recebem o salário mínimo como aposentadoria. Deveria ficar calado, ter vergonha das bobagens que diz.

          E a imprensa vendida repete os falares do (des) governo e sua trupe, um monte de gente que vem sendo investigada pela Polícia Federal e o Ministério Público, por ladroagem de nosso dinheiro. A imprensa repete o que dizem alguns economistas... Fico com a afirmação de um Economista que uma vez disse: "A Previdência Social precisa ser financiada pela  geração de riquezas que o trabalhador propicia, e não pelo salário dele, unicamente". Uma verdade incontestável. Bastaria, por exemplo, que parte dos recursos arrecadados pela Receita Federal através do Imposto de Renda fosse revertido pata o INSS. O brasileiro paga Imposto de Renda segundo uma tabela defasada, paga bastante e pouco recebe em troca em termos de investimentos em Saúde, Educação, Segurança Pública e Infra-esgtrutura.

          Então, neste Dia do Trabalhador, você que tem um emprego, valorize a empresa que o emprega. Cuide de fazer com que ela tenha êxito em seus projetos de sobrevivência ou de crescimento. Para que você e seus filhos possam ter a esperança de que, quando tiverem que buscar o mercado de trabalho, haja a oportunidade desejada.

          Meu desejo, para você, é de que possa ter sempre a esperança de dias melhores e garantia de que possa ter ocupação que permita levar pra sua casa comida e conforto para os seus dependentes.

Um carinhoso abraço deste humilde cidadão!

Euclides Riquetti
01-05-2017
Dia do Trabalhador!

Muralhas também desabam

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Muralhas também desabam com os tremores
Como desabam os corações despedaçados
Cimento e pedras quando amassam as flores
Ferem qual lágrimas em rostos desesperados.

A turbulência nos céus amedronta os viajores
As turbulências da alma nos atormentam
A fúria dos mares apavoram os navegadores
As desilusões nos abatem e nos violentam.

Caminhos desertos maltratam e torturam
Como o sol ardente nos queima e devora
Quando vozes sufocadas apenas sussurram.

Mas quando as luzes do amor nos acenam
E a força da esperança brilha e se renova
Nos campos do sul flores amarelas vicejam.

Euclides Riquetti
01-01-2016

domingo, 30 de abril de 2017

O Casamento de Naiana e Everton




        A noite do sábado, 29,  foi festiva em Capinzal. Casaram-se Naiana Riqueti, minha sobrinha, filha do Hiroito (Piro) e Marise, e Everton Gratt, filho de Bernardo e Salete Gratt. A cerimônia aconteceu às 20 h 30 min, na Igreja Matriz São Paulo Apóstolo, e receberam seus convidados no Centro Educacional Celso Farina. Muita gente bonita, uma decoração primorosa, a cargo da promoter Tays Santos. A celebração religiosa foi acompanhada por 4 violinistas, dando uma ar aristocrático à cerimônia.

        Foi um momento inesquecível para nós, pois reencontramos familiares e amigos. De União da Vitória veio minha irmã Iradi, com o marido Luiz Fernando Ghidini, as filhas Rafaella e Roberta, com os maridos, e a neta Luíza.  De Capinzal, além dos familiares da noiva, estavam meu irmão Edimar e a esposa Isolete; do Ouro, a cunhada Lurdes com as filhas Grasiela e Gabriela, o genro Fabiano Lago e o neto Pedro Miguel. Ainda, alguns primos e muitos amigos nossos que há muito não víamos.

          A felicidade dos noivos era completada pelos pais de ambos. Era só alegria estampada nos olhos do Hiroito, da Marise, do Bernardo e da Salete.

         O jantar, a bebida, os doces, o bolo da noiva e as lembranças oferecidas aos presentes harmonizavam com a belíssima decoração, onde despontavam milhares de rosas brancas naturais. Tudo isso, mais a alegria e a descontração, e a animação da Banda Sigma 6 Show, de Chapecó, tornaram a noite memorável. A tônica da festa foi a alegria e o encantamento!


Euclides Riquetti
30-04-2017




Vigésima Primeira Crônica do Antigamente

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Imagem interna Ginásio André Colombo - palco de grandes eventos!

          No início da década de 1980,  o futsal e o futebol de campo estavam efervescentes em Capinzal e Ouro. Na anterior, havia sido inaugurado o Ginásio Municipal de Esportes na área central da cidade de Ouro. Foi construído pelo Prefeito Adauto Colombo. Mais adiante, no início dos anos 90, batizamos de Ginásio André Colombo, numa homenagem ao pai do Adauto, uma pessoa respeitada na sociedade ourense, pela sua biografia. Apelidaram o Ginásio de Abobrão, porque nós, moradores do Ouro, éramos os "abobreiros", enquanto os capinzalenses, que costumavam chamar-nos de argentinos, éramos os proungueiros. Até mesmo por isso, tinha a cor de uma amarelo abóbora. Éramos abobreiros assumidos e identificados.

          Em 1982, após alguns anos de muito trabalho, conseguiram concluir do Ginásio de Esportes de Capinzal, maior, com mais metros e lances de arquibancadas. Foram muitos jogos, muita festa. Alguns apelidaram o mesmo de "Lesmão", porque houve demora na construção. Outros o chamam de Diletão, aumentativo de Dileto, o Prefeito que o idealizou e construiu. Devemos reconhecer e aplaudir o ato do amigo Dileto, pois tinha uma visão de futuro diferenciada, construindo uma obra compatível com o volume de praticantes de esportes em Capinzal e de adeptos dos jogos de quadra. Nós, do Ouro, demos um troco a eles: Apelidamos o seu ginásio de "Porungão", pois como eles nos chamavam de abobreiros, nós lhe devolvíamos de "porungueiros", então o ginásio deles era o Porungão.

          Nas festividades de inauguração, houve um jogo entre a CME de Ouro e  a de Capinzal, em que nós, do Ouro, aceitamos jogar com os de Capinzal mesmo sabendo que iríamos levar de goleada, pois eles treinavam há muito tempo. Ah, eu "jogava" na condição de Diretor Esportivo da CME, já que minha bola não tinha tamanho suficiente para estar no meio das feras. Acabamos vencendo o jogo com o Celito Andrioni de goleiro, o Matté, o Adônis, o Zanini, o Mídio, o Amantino Garcia, o Irenito Miqueloto de treinador. Time improvisado, ganhar foi motivo de grande comemoração.

          Mas, algum tempo depois, a Perdigão, de Videira, tinha um timaço de futsal. Era a base da Seleção Brasileira, e esta, diversas vezes campeã mundial de futsal. Somente alguns anos depois é que outros países, como a Espanha, conseguiram "encostar" no Brasil. Os astros maiores eram Jackson e  Douglas, que recebiam salários altíssimos e eram as verdadeiras feras, os "top" do futsal brasileiro e mundial. Equivaliam ao atual Falcão, ou ao já aposentado Manoel Tobias.   E, por uma gentileza do Altair Zanchet e dos Brandalise, Capinzal recebeu o time da Perdigão. Lembro-me que o Maurício Dambrós "fez chover" na quadra e o resultado acabou sendo 3 a 2, não sei pra quem.
          Mas, o acontecimento da noite, não foi o jogo memorável, com a presença daqueles astros de fama internacional no "Porungão". O grande espetáculo,  aconteceu no intervalo do jogo. As pessoas que compravam ingresso, guardavam-no e houve um sorteio em que algumas pessoas, sorteadas, iriam tentar fazer a "cesta de ouro", arremessando uma bola do círculo central da quadra, para atingir a cesta do basquetebol. Quem conseguisse o feito, ganharia uma Bicicleta. Ou seria uma TV? Ah, mas isso pouco importa, importa-me, sim, a sequência dos fatos, a vibração que um deles  provocou nas mais de duas mil pessoas que se encontravam naquela praça esportiva.

          Foi quando adentrou na quadra um menino de baixa estatura, óculos fundão de garrafa, boné de lã na cabeça,  sapato de couro   (ou seria botina), jaqueta, enfim, um sujeito todo enrolado na roupa, chamado Tuto. Sim, ele mesmo, o Fábio Carelli, irmão da Édila, filho do Tito Carelli e da Ires Gavazzoni. Pois não é que o Tuto, sob o olhar tenso  da galera, posicionou-se bem no centro da quadra, deus três quiques com a bola ao chão e "JUMP"!!!... , a bola passou o arinho circular, afundou-se na redinha lateral e  foi quicar novamente no piso da quadra, sem mesmo bater na tabela, sem mesmo raspar no aro de ferro. Ah, a galera foi à loucura. Os locutores da Rádio Capinzal, dentre eles o Álvaro de Oliveira, ficaram embasbacados. Não sabiam o que dizer... Os jogadores, que estavam voltando para a segunda etapa, imaginaram que os apupos eram para eles, sorriam... Que nada! Nosso herói era o Tuto, o Fábio Luiz Carelli, que jogava basquete e volei nos JECOs pelo Mater Dolorum, treinado pelo Professor Neivo Ceigol... Ah, que noite memorável foi aquela.  Foi o assunto do dia seguinte, da semana seguinte. Na rua, no mercado, nas rodas de amigos, só se falava no grande feito do Tuto!!!

          Já contei essa história para o Olir e o Diovan, lá da GIDUR, setor da Caixa em Chapecó, chefes do Tuto. Acho que isso até deveria render uma  promoçãozinha para o amigo, mas sei que as promoções ele conquista pela sua competência e que, na Caixa, não tem  isso de dar promoção porque o funcionário um dia foi um craque do basquete. Mas, que ele merece, ah, sim, merece. De qualquer forma, ele teve seus 15 minutos e seus 15 dias de fama. Pelo menos em Ouro e Capinzal!...


Euclides Riquetti
07-09-2012

Quando, de novo, o sol brilhar

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Quando, de novo, o belo sol nos voltar a brilhar
E pudermos ouvir o coro dos canários e pardais
Quando o doce canto das gaivotas nos acordar
Como nas manhãs de que não esquecerei jamais
E Deus, com suas Divinas Mãos nos abençoar
Entenderei que o pouco é melhor que nada mais!

Talvez nosso desejo de possuir nos torne exigentes
Desperte em nós a vontade do mais ter e do querer
Renunciar a bens preciosos nos deixa descontentes
Quando nos acostumamos a ganhar é difícil perder
E não haverá nada que nos possam deixar contentes
Se não abrirmos mãos de nossa vontade de vencer!

E, quando chegamos ao ponto de sentir pena e dor
De nos martirizarmos por causa de vãs desilusões
É porque dentro de nós ainda existe muito amor.
Mas, quando aprendermos a dominar as emoções
E buscarmos um mundo de beleza e de muita cor
Poderemos brindar à alegria e paz nos corações!

Euclides Riquetti
02-01-2016