sábado, 21 de novembro de 2015

Nós, os novos "donos de casa"...


          Nossas casas,  hoje, por mais simples que sejam, são dotadas de muitos modernos equipamentos que facilitam a vida dos homens (e mulheres) que precisam executar os serviços do lar. Há muitas ofertas de máquinas automáticas, moderníssimas, até digitais para lavar roupas e louças. Há os poptanques, que ajudam com as roupas. Mas depois você precisa dar um belo de um complemento reesfregando-as no tanque. Os aspiradores de pó "turbo", fazem miséria com os carpetes. . Há rodos muito modernos e funcionais que prendem bem os panos e, com algumas manobras, você, amigo, faz sucesso  na hora da limpeza dos pisos. E têm aqueles rodinhos bonitinhos, que você compra por menos que onze reais e ajudam muito para secar a pedra da pia da cozinha e até os vidros dos boxes dos banheiros.

         Então, quando for planejar sua nova casa, pense muito bem no futuro que o espera. E, sabemos, o tempo passa muito rápido...

          Nós, homens, cientes estamos de que o serviços da casa vão sobrar para nós, por isso temos que nos acostumar com a ideia e irmos nos adaptando, para que o impacto da "grande virada" não nos surpreenda, não nos deixe em apuros. É,  temos que nos preocupar, sim!

         E, agora, com a nova legislação aprovada, aquela que vai fazer com que sua auxiliar  no lar tenha todos aqueles merecidos direitos, sua mulher vai fazer com que você assuma de vez a responsabilidade pela organização da cozinha, do quarto e do seu banheiro. E também da garagem. Da sala de ver TV.  E das roupas.

          Então, amigo, planejar bem é fundamental para o novo conceito de vida:  Dispense pisos que dão muito trabalho para limpar. Coloque porcelanatos retificados e pisos de madeira laminada, conforme for de sua conveniência. Os primeiros,  você limpa com panos umedecidos e os segundos, além desse primeiro procedimento (com pano levemente úmido), usando  uma cera líquida de boa qualidade  não precisam de mais  nada. E para as calçadas externas, use piso esmaltado, mas que não derrape. E compre uma máquina "lava-a-jato" que diminui muito o seu serviço.

          Outra dica importante é tirar os sapatos lá fora, logo ao descer do carro. Acho até que você  devería ter um par de chinelos guardado sob o assento do carro para já adentrar à casa sem provocar danos e sujeiras. Também é de bom alvitre que compre comidas semipreparadas, precozidas, congeladas. Deixe no freezer e, ao sair de casa, pela manhã, passe para a geladeira. Se for no inverno, deixe sobre a pia, dentro de uma vasilha. Quando você voltar, em poucos minutos, no microondas ou no forno elétrico, terá seu almoço (seu e dela) ou jantar.

          Eu sei que você gosta muito de roupas de puro algodão, preferencialmente com "fio100 egípcio". É, porque se for com um algodão qualquer, melhor pegar daquelas que têm pelo menos  45% de poliéster, que não amassam. E não precisará gastar muito de seu tempo passando-as. Também, na distribuição das TVs pela casa, já deixe uma defronte à  mesa de passar roupas, porque ficar virando o pescoço para a TV para ver a novela, enquanto passa roupa, se pegar um ventinho misturado com o calor do ferro de passar, pode ficar com torcicolo.

          Mas não se assuste, colega. A vida de "dono de casa" não é tão ruim. Você se acostuma, como se acostumou a pagar muitos impostos e muitos juros no seu cartão de crédito. E, certamente, você vai ficar muito atento com os preços das coisas, para que não se surpreenda na hora do supermercado.

           Sabe aquela história de índice baixo de inflação? Não acredite muito nisso. Nem tudo o que dizem na TV é verdadeiro. As donas de casa sabem muito bem quantos produtos têm aumento nos preços  muito maiores do que a inflação. Você já viu quanto custa uma lata de azeite? E o material de limpeza, o sabão em pó, o amaciante, o tira-manchas? Achou caro? Então,  vá à quitanda ver o preço do tomate...

Euclides Riquetti
09-04-2013

Nas areias claras dos desertos

Porei as letras de teu nome em meu diário
Quem sabe bordadas em pano de algodão
Que eu  guardarei com zelo extraordinário
Para utilizar na letra de uma nova canção.

Um nome dissílabo, talvez até paroxítono
E quem sabe uma silhueta em frente ao mar
Um nome que eu pronunciarei em uníssono
Uma tela que eu pintei apenas pra te retratar...

E, se as letras não formarem a combinação
As palavras para que eu componha os versos
Procurarei nas areias claras a inspiração:

Com uma varinha mágica  eu configurarei
Teu rosto nas areias claras dos desertos
E, se o vento o apagar, de novo eu o farei.

Euclides Riquetti
21-11-2015












Poetas Rumo ao Novo Milênio - Pinheiro Preto

               Participamos, na noite de quinta, 19, do XVII Encontro da Poesia de Pinheiro Preto. O projeto "Poetas Rumo ao Novo Milênio", da Escola Maura de Senna Pereira, oportuniza que os alunos da mesma produzam poemas, os quais são inscritos e selecionados, por categorias, e farão parte de um livro que é editado com os auspícios da Administração Municipal, através de sua Secretaria de Educação. Nessa noite, foi apresentada à população o décimo quinto livro, (Uma edição reuniu os poemas de dois anos). E já estão escolhidos os poemas que farão parte do décimo sexto volume, que será publicado para 2016.

          Se Pinheiro Preto já é a Capital Catarinense do Vinho, pois em seu território, atualmente há 23 cantinas em funcionamento, responsáveis por metade da produção de vinho catarinense, eu poderia alcunhá-la de "Cidade da Poesia", pois ali se respira a produção poética. Tanto que, na mesma noite, foi apresentado outro novo livro,  com poemas de cidadãos de Pinheiro Preto que foi "datilografado" ainda em 1971... O vinho de PP é de excelente qualidade, produzido com uvas tanto americanas quanto de origem europeia.

          Chegamos na cidade à tardinha, demos umas voltas de carro e constatamos que é muito bem arrumada, com ruas bem limpas, bem pavimentadas e bem arborizadas. A maioria das casas muito bem cuidadas. Informamo-nos sobre vinícolas e nos dirigimos à Vinícola Zanela, onde fomos recebidos pela Sra. Sirlei Bogoni Zanela, que nos ofereceu os produtos para degutação em taças adequadas. Experimentamos e compramos o Cabernet Sauvignon (tinto, produzido a partir de viníferas de altitude), e o Casca Dura (branco, com uvas americanas). O Casca Dura é também produzido pelos filhos do meu saudosos primos, Noé e Zélia (Baretta) Rech, em Linha Sagrado, Ouro, com a marca "Monte Sagrado", a qual eu mesmo sugeri, há uns quinze de anos, e foi acatada pelo Alceu e o Josenei, filhos do casal.

         A Zanela está localizada a 500 metros do centro da cidade e lá você pode encontrar também o Niágara e o Bordô, além de outros. Vinagre tinto de boa qualidade, a preço muito barato também. Vinhos e poemas... o grande capital cultural de uma cidade com  cerca de 3.000 habitantes, divididos entre a área urbana e a rural. Grande produtor de pêssegos e outras frutas também.

         No evento, revimos os companheiros Jaime Teles ( e Tere), a Denise maria Ceccatto Bee (o Antônio, forte produtor de uvas e  a filha). O Teles e a Denise são meus companheiros na Academia de Letras do Brasil, sucursal de Santa Catarina, onde ocupamos cadeiras desde 2010. A Denise declamou uma de suas poesias românticas, o Teles "Guerra do Contestado" e eu "Rio de Todos os Peixes", "Quando a chuva parou de cair" e "O voo da garça". Autores e intérpretes dos poemas do novo livro se apresentaram ao público, bem como o Coral Infantil Raio de Luz. Também uma belíssima coreografia com crianças divinamente caracterizadas, num belíssimo espetáculo.

          Recebi do Diretor da escola, signatário de meu convite a participar, Ademilson Antônio Einsweiller,  o livro com os poemas de 2015 e agora publicado, e  uma garrafa de vinho, pelo que agradeço. Também reencontrei o amigo Prefeito Euzébio Vieceli, entusiasta do projeto. Tenho a melhor avaliação possível do projeto literário daquela cidade, pois mais de 300 pessoas estiveram presentes no auditório municipal para prestigiar as dezenas de poetas que lá estavam, de todas as idades. Gente muito atenciosa e educada, que aplaudiu todas as apresentações.

Grande abraço a todos os escritores de Pinheiro Preto que participam, na condição de concorrestes ou de promotores, desse expressivo projeto literário, exemplo para as demais cidades catarinenses e brasileiras.

Euclides Riquetti
21-11-2015

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Receba meus versos como se fossem rosas


Aceite meus versos como se fossem  rosas delicadas
Leia-os com o doce sabor de seus lábios vermelhos
Livre como as garças que voam elegantes e encantadas
Alente seu coração, acalente e alma e alimente os desejos
Seja mais que  a musa que inspira as canções eternizadas....

Apenas abra-se a eles, sem nenhuma condição a impor
Receba-os com amor, frutos de  minha  tênue  inspiração
Creia nos propósitos, nas palavras, nos sonhos do sonhador
Dono  de sentimentos nobres que se transformam em paixão .
Antes de fechar seus  olhos para seu  sono reparador
Atice os seus pensamentos que navegam na imensidão
Diga, então, que também me quer,  e me deseja com ardor.

Idealizada, imaginada, concebida com elegância extremada   
Divinamente descrita nos versos mais bonitos e singelos
Avalanche de amor, de sedução, uma pintura redesenhada
Discretamente, mando-lhe rosas vermelhas ou lírios amarelos
Andante do universo estrelado, musa bela e encantada
Dádiva de Deus a semear beleza a enfeitar,  a perfumar castelos...

Euclides Riquetti

Bamerindus 1980: Assalto frustrado em Ouro!

Revisitando...
          Setembro de 1980, eu havia voltado há poucos meses ao Ouro.  Lecionava na Escola Sílvio Santos. Em setembro, a oportunidade de ganhar um dinheirinho extra. Fui contratado para trabalhar durante o mês  na execução do serviço de recenseamento de toda a área urbana do município. Lá fui eu, de casa em casa, mapa da cidade na mão, maletinha  do IBGE sob o braço.  Era a época ideal para isso, estávamos  fugindo do Inverno, prestes a chegarmos à Primavera.

          Meu supervisor era o Rogério Baretta. Fizemos, em agosto, o  treinamento nas dependências do antigo Ginásio Padre Anchieta, juntamente com o pessoal de Capinzal. Naquela cidade, lembro que havia o Bragato e o Régis Golin atuando. Eu tinha outros companheiros: o Dirceu Cadore, popular Cadorna, na ára rural, e Francisco Miquelotto, na região de Linha Sete de Setembro. Lembro bem desses.

          Eu havia ficado oito anos morando fora, entre Porto União da Vitória e Duas Pontes, hoje Zortéa. Muitas pessoas não me conheciam mais. Comecei pelo centro da cidade, fui para o Bairro Navegantes e depois para o Parque e Jardim Ouro. Havia, no máximo, trinta famílias somando-se os dois bairros.

          Tenho alguns  fatos que ficaram fortemente registrados em minha memória. Primeiro, quando fui fazer o censo na casa do João Tessaro, ali na Rua Pinheiro Machado, ao terminar, agradeci a atenção da Dona Jaci e ela foi cuidar de seus afazeres domésticos. Ao descer da escada, revestida com cacos de cerâmica, foi "um tombo só". Fui parar lá na rua. Olhei para todos os lados e não vi ninguém, graças a Deus. Ia ser uma vergonha para mim. Uns pequenos esfolões, mas o produto do meu trabalho estava salvo: a maleta preservada, com os formulários dentro. Os óculos, que voaram longe, também intactos. Bem, os esfolões seriam resolvidos com um pouco de mertiolate...

          Dias depois, o maior e mais inesperado ( e inusitado) acontecimento da história de minha cidade: o assalto ao Banco Bamerindus. Lá trabalhavam alguns amigos e alunos, dentre eles: Minha futura cunhada, Marise Früauf, a Zanete Helt (Miqueloto), que virou minha comadre, O Ladir Reina, filho do Texaco, o Ivan Vitorazzi, sobrinho de minha madrinha Raquel, e o vigia, Onorino da Silva, irmão do Terto, e outros.

          Três bandidos, sendo um  menor em idade, que vieram de São Paulo para trabalhar na construção de um frigorífico em Capinzal, realizaram o assalto ao Banco, no horário de almoço.  Lembro que fecharam alguns funcionários no banheiro. Minha cunhada estava voltando do almoço com meu irmão, Piro,  e viram que o assalto estava acontecendo. Tiveram sorte. Funcionários, como o Texaco e o Onorino, foram feridos.

          A notícia espalhou-se em instantes pela cidade.As pessoas colocaram um caminhão atravessado em cada saída da Felip Schmidt para que os assaltantes não pudessem fugir. Lembro que algumas pessoas atiravam contra o Banco, como o Sr. Santo Segalin, com espingarda, e o Rangel, conhecido como  "Alemão da Carlota",  com seu 38.

          Mas a bravura maior veio com o então Delegado de Polícia, Sargento Pedro Morosini, que adentrou à agência dando tiros nos bandidos. Até saía fumaça pela porta, de tantos tiros trocados. Quando acabaram as balas, de ambos os lados, os assaltantes partiram de faca para cima do amigo  Mosorini, que acabou sendo projetado por sobre um banco de corvin preto (aquele em que a gente senta na frente do gerente para pedir empréstimo...) e ficou  defendendo-se com os pés.  Levou golpes de  faca na cabeça, tendo, inclusive, restado uma ponta de faca alojada ali  próximo do cérebro. E alguns chumbos de tiros de espingarda restaram cravados em seu pé.

          Foi um grande e sangrento combate: Ao final, dois assaltante mortos, estendidos ao chão. E o menor, sendo conduzido a pé, pelo Carleto Póggere, que o segurava pelo pescoço com o braço esquerdo e carregava seu revólver na mão direita. Encontrei-o e ele me disse: "Esse não vai incomodar mais ninguém", e o levou para a Cadeia do Ouro. Este, depois, foi recambiado para São Paulo, terra de origem.

          O Delegado Morosini teve muitos ferimentos. Mas, com coturno nos pés, defendeu-se bravamente dos golpes de faca desferido contra ele. E teve muita sorte de sobreviver.

          Nos dias que se seguiram, o pânico rondava as casas. Mal escurecia e todos trancavam portas e janelas. O trauma levou muitos meses para ser amenizado. Eu lembro que, quando fui fazer o censo na casa do Serafim Andrioni, a esposa dele não queria abrir a porta porque não me conhecia. E, na época, a cidade tinha 6.000 habitantes. Só depois que eu disse que era o filho do Guerino Riquetti que havia estudado em Porto União e voltado para casa,  que ela concordou em abrir.

         Seguramente,o assalto  foi um fato que ficará registrado em nossa Hístória. Já são 32 anos passados. Mas, coisas assim, a gente não esquece nunca...

Euclides Riquetti
11-03-2013

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Como se não existisse paz!

O mundo está virando... já virou
E ficou virado!
Parece-me que já não há tantas verdades
Há desamor, atrocidades
E que tudo mudou.
Mutilaram-se as cidades
Apedrejou-se o céu, assassinaram os rios
Indefiniu-se o comportamento
Do tempo.
Ora chuvas descontroladas
Ora assolador estio.

Quisera que houvesse menos tragédias
E que a realidade não seja travestida de comédias.

Quisera que imperasse o senso da honestidade
E que as pessoas agissem com mais seriedade.

Quisera que nascessem flores ao longo das estradas
Mas estas precisariam terem sido plantadas.

Quisera que os males tivessem a devida cura
E que as almas pudessem pintar-se de brancura.

Precisamos que a mão da Divina Providência
Nos abençoe com sua força e excelência
Pois:

É como se não existisse mais amor
É como se não existisse paz!

Euclides Riquetti
20-11-2015

A Imbecilização das gentes - pão e circo!

  Reprisando...

 

          Já me referi anteriormente à questão "pão e circo".  Agora, estou-me propondo a ir um pouco além, chegar ao lixo que nos é oferecido a toda hora,  gratuitamente, através dos meios de comunicação. Entendemos que os canais de comunicação são o meio mais barato que o cidadão comum tem para seu acesso ao lazer.

           Temos a TV aberta que invade nossos lares com programas que nos envergonham pela baixa qualidade das produções e pelas baixarias mostradas,  jornais  escritos com ortografia horrível e matérias  de péssima qualidade e infinitamente replicadas. Umas fotografias de políticos, quase que sempre as mesmas caras e, pior, as mesmas fotos de arquivo. E espaços importantes ocupados por matérias nada importantes, apenas com o fito de promover pessoas e não o conhecimento dos fatos. Matérias, a maioria pagas,  e que só interessam a quem é muito próximo das "figuras" coladas nas páginas.

          Apresentadores populistas como o Ratinho, no SBT, e alguns outros que ocupam as tardes e mesmo as noites, são um atentado à inteligência de todos os cidadãos de bem. Pessoas muito bregas expõem sua intimidade, abrem sua vida pessoal como se estivessem ganhando alguma coisa com isso, vergonhosamente, e usam um palavreado que, no mínimo, deveria ser autocensurado pelo próprios órgaos  de comunicação.

          Mas, nossa imbecilização maior está em termos, por exemplo, um BBB, o tal Big Brother Brasil, na TV Globo,  atingindo elevados  índices de audiência. O programa é animado pelo jornalista global Pedro Bial. Não pela questão do erotismo ensejado através de pessoas que se subpõem aos mesmos edredons,  nem pela bundas ou peitos ciliconados ou não, mas pela hipocrisia e a breguice da linguagem falada, com o uso de expressões babacas, pela disseminação de costumes que não são éticos nem verdadeiros.

          As paixões por determinados lazeres, como o carnaval ou o futebol, levando torcedores a condutas condenáveis, a exemplo do que aconteceu com torcedores corinthianos, na Bolívia, provocam acontecimentos que em nada nos orgulham. E as redes sociais, com pessoas escrevendo um português ininteligível  e utilizando uma linguagem vulgar, também são condenáveis.

          O pão e o circo, pior este do que o primeiro, fariam o Imperador Péricles, da Grécia, corar, se estivesse vivo. E nossa sociedade, enquanto não houver uma grande evolução intelectual, com escolarização em alto nível, e uma tomada de atitude proativa coletiva, não será contemplada com  mudanças nos costumes.

          Por enquanto, o que eu posso fazer é pedir para o Pedro Bial que tome uma atitude em favor do Brasil e da intligência dos brasileiros. Não chame de "meus heróis" pessoas que jamais fizeram algo que justifique isso. Melhor, tome uma atitude digna, se estiver fazendo algo contra sua vontade. Faça como o Papa: RFENUNCIE!


Euclides Riquetti
05-03-2012

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Caminhar juntos... em alguma estrada!

  
Caminhar juntos, depois afastar-se
Lembrar do sorriso, e  imaginar...
E então...   reencontrar-se!
Rever-se, entender-se,  com  apenas  um olhar
Caminhar juntos, em direção ao nada!
Caminhar juntos, pensar, sonhar..
E mais nada!

Sorrir o sorriso que diz tudo
Acenar o aceno da alma leve
Dar falas ternas ao coração que está  mudo
Não dizer adeus, pois a despedida fere...
Ver-nos-emos de novo, ao longo da estrada
Ver-nos-emos de novo, num momento breve
Em alguma estrada...

E, no encontro de todos os caminhos
Nos aclives e declives, com ou sem espinhos:
Você!
Mesmo quando tudo parecer longe, distante
A silhueta divina, doce, elegante:
De novo você!  Para caminharmos juntos
De novo
Eu e você! Só nós dois...

Euclides Riquetti

Preciso de você

Preciso de você, incessantemente
Para melhorar o espírito e meu astral
Para poder me perder, perdidamente
Preciso de você no meu mundo real...

Preciso tanto como preciso da água
Como preciso do ar para respirar
Preciso de alento para minhas mágoas
Como a vela do vento para singrar...

Preciso, sim, e isso é incontestável
É definitivo, não entra em discussão
Preciso do abraço suave e agradável...

Ah, como eu preciso e eu quero ter
Todos os afagos ao meu coração
Ser feliz é amar, ser feliz é viver!

Euclides Riquetti
18-11-2015






terça-feira, 17 de novembro de 2015

Pelos oceanos da paixão

Viva, intensamente, todos  os  seus momentos
Viva a alegria, muito mais  com  seu coração
Dê asas a todos os seus melhores sentimentos
Navegue, sutilmente, pelos oceanos da paixão.

Viva, porque viver é uma bênção divina e cara
Porque viver é o grande dom que Deus nos dá
Porque viver  é nossa joia mais preciosa e rara
É o nosso pão e o vinho, é nosso melhor  maná.

Viver em harmonia, entregar-se e receber amor
Andar com pés descalços nas areias ou na relva
Render-lhe, com toda a devoção, o devido valor.

Cuidar para que ela jamais venha a ser abalada
Pelos infortúnios advindos desta impiedosa selva
Viver pelo amor, para amar, viver para a amada!

Euclides Riquetti
17-11-2015






Revisitando o Deus Negro


          Não sei o porquê de hoje ter-me voltado à década de 1970, uma das mais produtivas de minha vida. Mas algo me impeliu a retornar a ela e, por conseguinte, relembrar de como era a vida dos jovens. Eu queria estudar, fazer uma carreira, construir uma vida digna, ter confortos que não tive antes, "ser alguém". E então  lembrei-me de pessoas que me apoiaram, me ajudaram... e também dos que me jogavam na vala da "ninguenzada".

           Quanta coisa contabilizei naquela década: Fiz 18 anos, terminei o curso de Técnico em Contabilidade, passei no vestibular, mudei de cidade, de estado, de trabalho, badalei muito, namorei,  terminei meu curso de Letras/Inglês, casei-me, tirei carteira de motorista, comprei meu primeiro carro, fiz concurso para professor, fiz minha casa, tive duas filhas, gêmeas. Ah, e escrevi algumas poesias que acabei jogando no lixo. Como gostaria de reavê-las! Apenas duas salvei, porque foram publicadas num livro, em União da Vitória e me restaram "Tu" e "Uma Oração para Você", esta muito significativa, que compus no verdor de meus 20 anos...

          Naquela década,  usávamos cabelos compridos, calças boca-de-sino e mais adiante pantalonas, camisa xadrez ou com estampas florais,  meias vermelhas, perfume Lancaster ou Pretty Peach. E, quem conseguia obter,  calça Lee ou Levi´s importada, indigo-blue. Era bacana ter jaquetas Lee ou então verde-oliva, a cor do Exército Brasileiro. Comprávamos distintivos "US Army" ou "Marinner", que aplicávamos nos ombros das jaquetas,  e isso era marca de prestígio perante a galera. Alguns conseguiam umas camisetas de malha de algodão que tinham a inscrição: "University of Californy" ou "Columbus University". Isso significava sucesso garantido.

          E as mulheres? Bem, a maioria delas também usava roupas assim, unissex. E a minissaia dos anos 1960 e as saint tropez  acabaram  substiuídas  por shorts curtos, aquelas meias "cabaret" e botas de cano médio ou longo. E, a partir de 72,  aquela onda de, no inverno, usar blusa de tricô e meia da mesma lã e das mesmas cores.

          Nos cinemas Guiliano Gemma fazia o Ringo derreter os corações das mulheres e as múscas italianas e  francesas que vinham nos compactos simples ou duplos e nos long-pays imperavam nas rádios.  A onda "inglês" veio meio junto, com  "The Beatles" em seu rock.

          Mas a grande onda da década veio por conta de uma ofensiva da Igreja Católica no sentido de mobilizar as novas lideranças jovens e reanimar as já maduras para suas lides religiosas.  Começaram com o cursíhos, obra iniciada na Espanha bem antes do que no Brasil.  Nunca participei de um, mas muitos amigos meus fizeram parte de ações cursilhistas. Jovens que optaram por deixar o seminário passaram a atuar como professores ou engajando-se nas atividades da Igreja. Inteligentes e com boa formação,  eram bons exemplos a serem seguidos.

         Foi nessa época que o corumbaense que foi para São Paulo aos 16 anos, Neimar de Barros, deixou o trabalho de junto à TV do Sílvio Santos, onde dirigiu os programas "Cidade Contra Cidade" e "Boa Noite Cinderela" e converteu-se de ateu para Católico Apostólico Romano. Tornou-se escritor poeta e pensador,  e passou a ter forte liderança dento da Igraja Católica. Visitou mais de 4.000 comunidades religiosas e vendeu mais de 4 milhões de exemplares de seus mais de 10 livros que escreveu nas línguas portuguesa e espanhola.

          Em 77, quando eu me iniciava efetivamente no Magistério Catarinense, na Comunidade de Duas Pontes, hoje município de Zortéa, em Santa Catarina, a moda  era ler "Deus Negro", de Neimar de Barros. Logo depois surgiram outros livros dele e o que mais chamava  atenção era "O Diabo é Cor-de-rosa". Todos liam, recomendavam, iam passando adiante a idologia, o pensamento do convertido autor. E, em seu rastro,  também vinha o Artur Miranda, que conheci lá na Casa Paroquial de Capinzal.
          Em 1986 Barros concedeu uma entrevista à Revista Veja que fez grandes estrondos nos meios religiosos brasileiros. Declarou que estava infiltrado na Igreja a serviço da maçonaria ( o que nunca foi comprovado, acho que foi invencionismo dele), que estava descobrindo os podres da mesma e disposto a revelá-los para o mundo. E declinou diversas "vergonhas" que estariam acontecendo nos meios eclesiásticos. A repercussão foi das piores.

         Eu tinha lido justamente os dois livros que mencionei, entrei na onda da época, era imaturo, não tinha propriedade sobre minha opinião ainda. Fiquei muito revoltado com ele e mesmo os comentários que li sobre ele, oriundos de seus admiradores internautas, não me fizeram mudar em relação ao péssimo conceito que formei a seu respeito. Acho que ele foi ou oportunista, ganhando muito dinheiro e se promovendo em cima da de nossa Fé, ou  um baita enganado,  que usou de meios pouco legítimos para atingir  seus nebulosos objetivos.

          Acho que de bom alguma coisa restou nessa história:  muitos jovens, na época, foram surgindo como lideranças nas cidades, alguns que se conheceram nesses encontros até constituíram família, tornaram-se importantes gestores públicos e privados, emprendedores, educadores. Enfim, essa geração teenager que tornou-se adulta  naquela década, deixou filhos com elevado nível de formação pessoal e intelectual que estão espalhados pelo Brasil e pelo mundo,  fazendo sua parte no contexto de nossa história.

          No ano passado, dia 06 de maio, bastante debilitado em função do Alzaimer de que estava acometido, Neimar de Barros veio a falecer. Sua morte passou em branco. Não pela doença, mas por ter sido rejeitado pelos eus fãs em razão da falta de coerência entre o que pregou e o que deixou de concreto como exemplo. Caiu no ostracismo e os brasileiros o esqueceram. Só lembram de seu nome os pré-idosos que viveram em seu tempo. Os outros, só conhecem o Neymar que joga no Santos, baita craque de bola!

Euclides Riquetti
27-02-2013

Cuide de seus sentimentos

Busque dar sentido aos seus sentimentos
Dê-lhes a solidez de que tanto precisam
Enseje para que eles não se tornem um tormento
Faça-os fluírem em direção à vida.

Busque fortalecê-los em plena abundância
Canalize-lhes energia que lhes dê alento
Faça com que se nutram de doce fragrância
Cuide por demais se seus sentimentos.

Libere-os das amarras que  tanto  a torturam
Mergulhe num mar de novas possibilidades
Dê o grito de liberdade que seu  coração precisa
Para que possa encontrar um amor de verdade.

E ser feliz!

Euclides Riquetti

Quando as pessoas tinham medo de pecar..


          Quando criança, costumava ir sagradamente às missas da Igreja Católica, lá no Rio Capinzal. Primeiro, em Leãozinho, onde o Frei Crespin Baldo vinha celebrar uma missa a cada dois meses, pelo menos. Vinha a cavalo, fazia seus ofícios religiosos e ia embora. Meus padrinhos e seus filhos me levavam com eles. Eu ia faceiro, com a blusinha verde com listras brancas, horizontais, que minha mãe me mandara. E com os sapatos novos, pretos,  que meu pai comprara na loja dos Zuanazzi, ali na esquina contraposta à  dos seus concorrentes, da família Macarini, defronte ao casarão do Sílvio Santos.  Comprava sempre um ou dois números maior, para que, quando o pé crescesse, não escapasse. E já vinha com amassados do "Correio do Povo", na ponta, para que tomasse boa forma no pé., não escapassem.

          A parte boa da missa era que, após, íamos brincar com os filhos dos Seganfredo, Andrioni, Biarzi e Frank, Pissolo e Reina, correr pelo gramado e passar pela ponte coberta, sobre o Rio Leãozinho", que dava acesso à Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.

          Nos domingos em que não tínhamos a missa pela manhã, tínhamos a reza do terço à tarde. Lembro que praticamente cada família tinha um integrante no grupo que puxava as orações. Então, além das já mencionadas, havia os Santini, Bussacro, Tonini, Savaris, Poyer, Guzzo, Santórum e outros. E, ocasionalmente, puxavam a "Ladainha de Nossa Senhora", em latim, prática que desenvolvem até hoje. Acho que é um dos costumes mais antigos da Igreja Católica que está remanescente numa região de grande predominância da colonização por descendentes de italianos.

          Eu não prestava muita atenção aos sermões do Frei Crespim, mas lembro perfeitamente que ele condenava os pecadores, falava nos pecados mortais e veniais. Mortais, eram aqueles muito graves, como por exemplo, tirar a vida de outra pessoa. E as pessoas perguntavam: "E os soldados, que matam os outros soldados nas guerras, ficam com pecado mortal?" Para isso nem precisava da resposta do sacerdote: matar na guerra não era pecado...

          Adiante, adolescente, fui aprendendo. Havia os pecados veniais, que eram os mais simples, que bastava confessar-se, semanalmente, e pedir perdão ao padre que, representante de Deus, perdoava. O problema maior era a vergonha. Alguns desses pecados veniais eram, por exemplo, dar uma espiadinha nas pernas de alguma garota, coleguinha que fosse. Isso quando houvesse um descuido dela, porque as saias não eram curtas. Beijar, então, só quando fosse noivo, e não na frente dos pais. Então, aquele beijinho sutil, roçado, roubado, na subida da escada, só depois de noivos...Amassar, na época, era sovar a massa do pão, ou bater o paralama da bicicleta num poste, no meio da rua. Aliás, eram tão poucos os carros que, em muitas vias, estes eram fincados bem no meio, sobrando espaço dos dois lados para que os eventuais carros pudessem passar. Amassar, agora, é passar a mão, dar abraços apertados, enfim, dar amassos, você sabe em quem...

          Roubar era pecado grave. Além de pecado, era uma vergonha muito grande. Roubar galinhas para fazer brodo em turminhas de amigos, no inverno, era um pecadinho levezinho... Mas roubar galinha pra comer em casa era muito feio. Mais feio do que pecado. E, a gurizada, para não cometer o pcado, burlava: "maiava".  Maiavam melancias e jabuticabas, onde quer que houvesse. Maiar caquis na Siap, indo de bote, pelo Rio do Peixe, ah, isso fizeram muito, muito. Descumprir os "Dez mandamentos da Lei de Deus" era pecado. Agora há  outras classificações de pecados, além dos mortais e veniais, algumas novas nomenclaturas, tipo "leves" ou "pesados".   Nunca entendi direito e nem vou pesquisar sobre eles. Fala-se dos pecados capitais, pois os conceitos sobre pecado evoluíram: gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça, vaidade ou orgulho. E cada um tem um entendimento sobre eles conforme sua conveniência. Claro que você, leitor (a), também tem o seu próprio entendimento e vamos respeitar isso.

          As pessoas não acreditam mais em céu e inferno (nem eu). E tiram a vida de outras por motivos muito banais. Há os "marcados para morrer", há toda a sorte possível de delitos contra a vida. Das pessoas, dos animais, da natureza.

          Antes, por medo de pecarem e irem para o inferno, continham-se nas ações, pensavam muito antes de atentar contra a vida, cometer qualquer delito, por simples que fosse. Agora, por pensarem que não há punição, por terem compreendido que a vida não é assim do modo como os padres e pastores dizem que deveria ser, fazem tudo o que julgam necessário para ficarem bem, levarem algum tipo de vantagem. Danando os outros.

          Claro que nem tudo o que nos ensinaram era "pecado", é isso que  nos revela nossa compreensão de adultos. Entretanto, tenho saudades daqueles tempos em que, se não fosse por educação, pelo menos pelo medo os seres respeitavam os outros seres. Ah, como era bom!

Euclides Riquetti
13-04-2013

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Talvez da Torre Eiffel...

Que tal subirmos a torre infinitamente alta
E olhar para o horizonte na tarde de céu anil?
Que tal olharmos para as luzes da ribalta
E nos deliciarmos com a noite fresca e gentil?
Ou, da Torre Eiffel, admirarmos a cidade em calmaria
Depois dos desatinos que a assolaram no outro dia?

Importa, sim, olharmos para a mesma direção
Sentirmos no coração a saudade ou a alegria
Sentirmos,  em cada momento,  uma terna emoção
Um doce lembrar, uma doce nostalgia...
Ou, se olharmos para planos diferentes
Recostarmos nossos corpos efervescentes!

E, se não houver um tal que muito importe
Que não haja nada que possa nos entristecer
Se não houver uma emoção terna, mas muito forte
Que haja um piano a nos brindar e a nos sorver
Com as melodias dos cancioneiros universais
Pra que nosso amor não morra  jamais!

E, como diria Lennon: Living life in peace, you too!

Euclides Riquetti
16-11-2015





Quando a chuva parou de cair

Quando a chuva parou de cair no telhado
E já era bem de tardinha
Restava o ar fresco e o chão molhado
A calçada lisa,  e a graminha
Suspendia as pétalas que caíram com o vento...

E elas se misturavam com as folhas já castanhas
E se confundiam com meus sentimentos
E com meus pensamentos
Nas horas tristes e estranhas...

E uma melancólica melodia vinha
De algum lugar
Para pousar
Em meus ouvidos e na pele minha!


E eu divagava...
Andava, em trenós ou andores
Eu, meus anseios e minhas dores
Eu, meus devaneios e meus desamores
A escrever-lhe meus versos
E a espalhá-los no universo
Enquanto eu chorava
Quando a chuva parou de cair!

Euclides Riquetti
15-11-2015






domingo, 15 de novembro de 2015

Jogo de sedução


Não quero que me vejas como um fútil galanteador
Nem  quero despertar em ti uma faísca de paixão
Quero apenas que sinta em mim um poeta sonhador
Não como alguém vulgar que faz o jogo da sedução...

Não imagino que possamos dar luz a uma realidade
Apenas que possamos surfar nas ondas de uma ilusão
Em cada verso far-te-ei  uma jura de lealdade
Em cada um de meus poemas um recado ao teu coração...

Quero, sim, que penses em mim, como quero pensar em ti
Quero, sim, que tu me queiras, como eu quero te querer
Quero, sim,  que escrevas na noite, como quero escrever aqui...

Quero, sim, te seduzir, com palavras de amor e paixão
Quero, sim, que tu te percas, como quero me perder
Quero, sim, que guardes pra mim, a tua alma e teu coração...

Euclides Riquetti

Expovale Capinzal 2015 - Evento coroado de sucesso!

          Capinzal promoveu, nesta semana, mais uma edição de sua Expovale. A feira nasceu como "Festa Nacional do Chester", a CHESTERFEST, nos tempos da Administração Hilton Paggi e Eurides Gomes da Silva, na primeira metade da década de 1990.  O objetivo era a divulgação do nome da cidade através de uma festa em que também se promovesse o produto "Chester", uma espécie de frangão com peito carnudo, colocado no mercado já temperado pela antiga Perdigão Agroindustrial, hoje BRF. A Expovale sucedeu à Chesterfest e hoje se consolida como a maior feira de negócios do Meio-oeste de Santa Catarina, com cerca de 150 expositores participando entre comerciantes, industriais e prestadores de serviços.

          A Expovale é o resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Capinzal e a Associação Amigos de Capinzal, capitaneada pelo Mauro Maurício, um empresário que chegou à cidade em sua juventude e ali constituiu sua família. Arrojado, prometeu à comunidade uma festa estrondosa. E  conseguiu!

           Além de toda a magnífica estrutura com que conta o Parque de Exposições Domingos Pelizzaro, no Engenho Novo, em Capinzal, ao lado da Rodovia entre Capinzal e Piratuba, os atrativos, que vão desde voos em helicóptero, gastronomia, feira, e recreações para crianças, ainda uma programação de shows musicais bastante robusta premiou todos os participantes. Na semana, a partir da noite de quinta-feira, 12, show com Diego e Gabriel; com Munhoz e Mariano na sexta-feira 13; com Régis Danese e Gusttavo Lima na noite de sábado. E, neste domingo, 15,  show com o  cantor sertanejo Daniel, às 20 horas, com entrada franca. Nas redes sociais, fotos dos shows em que pude visualizar muitos amigos se divertindo pra valer.

         Aqui perto de casa, no Hotel Joaçaba, esteve hospedada a equipe do cantor Daniel, com muitos componentes. Vestidos com camisetas polo pretas e inscrições "Daniel" em vermelho, a mesma marca que está em sua carreta e no ônibus (vermelhos), também com os caracteres de sua marca na lataria e placas de Brotas, a cidade de origem dele. Todos simpáticos e atenciosos. Também, na noite de ontem, surpreendeu-nos a chegada do cantor Gusttavo Lima ao Hotel, que seguiu depois para Capinzal para seu show. Estive ali  com a neta Jujubinha e ele chegou com uma van pilotada pelo amigo Dorvalino Baretta, lá do Ouro, que está fazendo os trans do cantor por aqui. O Hotel fica a menos de três quilômetros do Aeroporto Santa Terezinha e isso favorece toda a logística.  E, nós, aqui vizinhos, ganhamos, seguidamente, com a presença de artistas,  pessoas ilustres e de muita gente que acabamos conhecendo e com quem trocamos informações.  Gusttavo Lima retornou do show em Capinzal às 4 horas, dormiu até próximo ao meio-dia, desceu ao restaurante para o café e foi para a Academia do Professor Serginho (também vereador em Herval D ´Oeste), que abriu o estabelecimento para ele.  Retornou  ao hotel e às 15,30 seu jatinho zarpou do aeroporto.

        Perguntei à Élita, gerente do Hotel Joaçaba, se o café da manhã ia ser especial em razão de estarem hospedando essas pessoas. Resposta; "Nosso café é sempre muito bom, nem precisamos alterar nada"! Boa organização, administração, atendimento  e conforto é o que oferecem aos seus hóspedes. Concordo com ela! Acompanho, diariamente, as atividades e a dedicação do amigo Valdecir Piovesan na condução do hotel. É meu companheiro de caminhadas matinais até a pista do Clube Comercial.

          Por aqui, os populares reclamam que Joaçaba, mesmo tendo seu CPJ (Centro de Promoções de Joaçaba), instalado ao lado da BR 282, na saída para Chapecó, e bem perto do aeroporto,  faz tempo que não acontece isso. Eventos desse porte exigem investimentos fortes. Mas, com boa organização e excelência na divulgação e estruturação, muito controle financeiro, se autofinanciam. No cinquentenário de Joaçaba, tivemos a presenças de grandes artistas da época, com Roberto Carlos, Vanderley Cardoso e outros. Não que shows, em si, sejam dinamizadores da nossa economia. Mas o "conjunto da obra", com o envolvimento empresarial para negócios, geram movimentação de pessoas e atividade econômica. Eventos precisam acontecer não para promoção pessoal de organizadores, muito menos dos agentes políticos, mas para geração de negócios e, consequentemente, renda.

Parabéns aos capinzalenses pela sua Expovale!

Euclides Riquetti
15-11-2015