sábado, 30 de setembro de 2023

Bom dia, domingo!

 



Bom dia, domingo!

Venha bem prazenteiro

Seja meu leal companheiro

Me faça feliz de felicidade

Me faça saudoso de saudades

No meu Brasil brasileiro!


Bom dia, domingo!

Que venha nosso futebol

E que na tarde tenha futebol

Muita alegria e diversão

Nada de tristeza, nem solidão

Apenas um  domingo fagueiro!


Bom dia, domingo!

E uma belíssima tarde também

A alegria de ter sempre alguém

Flores bonitas no jardim 

E seu corpo juntinho de mim

Amor de amor, o dia inteiro!


Euclides Riquetti

30-09-2023







Tentei parar de pensar

 





Tentei parar de pensar em ti
Esquecer os teus beijos e teu doce sorriso
Mas por mais que tentasse,  eu não consegui
Pois ter o teu amor é de que eu mais preciso.

Tentei jogar fora os poemas que eu fiz
Apagar os momentos em que juntos ficamos
Mas a realidade é que me fizeste feliz
E de certo que  nós muito nos amamos.

Percebi que é difícil te reconquistar
O teu coração não quer mais o meu
Então só me resta  lembrar e sonhar.

Mas há uma dúvida que me tortura e consome
E que me faz acreditar que nosso amor não morreu:
Às pessoas com que falas, ainda dizes meu nome.

Euclides Riquetti

Tenho um passado- tenho um presente!






Sinto saudades porque minha vida teve bons momentos
Sinto saudades porque eu a sinto, simplesmente
Porque tenho um passado
Porque tenho um presente.

Sinto saudades porque sou um ser humano
E, por isso mesmo, tenho sentimentos
Sinto saudades porque,  na longa caminhada
Para chegar a este instante e a este lugar
Tive muita estrada a percorrer, muitos lugares por quais  tive que passar.

Sinto saudades porque já sonhei demais
E porque, sonhando, realizei aquilo que almejei, que desejei
Porque, lutando, tudo o que eu queria  eu conquistei
E, se houvesse sido frustrado, isso não me motivaria a sentir saudades.

Sinto saudades porque pessoas bonitas passaram em minha vida
Algumas se foram e me deixaram marcas e registros
E cada uma delas me deixou algo que me faz delas lembrar.

Sinto saudades porque tive uma infância bem vivida
Alegre, difícil, mas divertida!

Sinto saudades porque  a distância existe
Uma distância abismal ou temporal, mas existe
E, se houver distância sem haver saudades
É porque faltou-nos algo na composição de nosso ser.

Sinto saudades porque eu a sinto, simplesmente...
Sinto saudades
Muitas saudades... de você!

Euclides Riquetti

Na noite serenada

 


 



Na noite serenada
Bem de madrugada
Eu te encontrei.

Estavas caminhando
Quem sabe procurando
Me encontrar na estrada
Bem de madrugada
Na noite serenada.

Na noite serenada de março
Também te procurei
E eu não disfarço...

Viramos dois caminhantes
Duas almas errantes
Que vagavam naquela estrada
Divinamente serenada.

Naquele sábado de março
De baixo para cima
E de cima para baixo
Com os pés descalços.

Era um corpo desnudo
De mãos dadas e pensamentos afinados
Sintonizados
Despidos de tudo.

Apenas vestidos de amor e de paixão
Andávamos sem destino
Procurando abrigo
No nada
Na noite estrelada
Mas serenada!
.
Euclides Riquetti

Apenas uma palavra de amor

 


 


 



Quero que digas apenas uma palavra:
Um palavra de amor
Que venha de tua lavra
De teus poemas,  a fina flor...

Uma palavra que não esteja no dicionário
Talvez um pequeno sussurro
Que não esteja no glossário
Que não tenha sentido obscuro...

Preciso ouvir uma palavra carinhosa
Muito mais que um não ou um talvez
Que venha de tua voz melodiosa...

Quem sabe uma palavrinha inventada
Com a lógica da alma e da sensatez
Pelos teus lábios pronunciada!

Euclides Riquetti

Você é o sol, a luz, a água, o vinho

 


  


Você é o sol, a luz, a água, o vinho

Você é o sol que me alimenta
Você é a luz que nunca se apaga
É a água que me sustenta
É  o vinho que me embriaga.

Você é a flor que mais me encanta
Você é a estrela que não se extingue
É minha força e minha esperança
É a cor que meu horizonte cinge.

E, por ser sol e ser luz
Por me alimentar e não se apagar
É a estrela que me seduz
É o vinho que me faz amar.

E, por ser flor e ser encanto
Encanta minhas tardes de verão
E, por ser a lágrima de meu pranto
Alenta as mágoas de meu coração...

Euclides Riquetti

Um porto seguro

 


 



Um porto seguro

Busque encontrar um porto seguro
E navegar nos mares da tranquilidade
Evite as turbulências do céu escuro
Busque a calmaria nos dias de tempestade.

Busque viver com pessoas otimistas
Com gente que a respeita e lhe quer amar
Mais vale ter poucos amigos leais e realistas
Do que ter muitos em quem não  confiar.

Busque tornar seus dias alegres e prazenteiros
Ter alguém simples, mas com que possa contar
Para compartilhar seus medos, para  juntos sonhar.

Busque os encantos mais puros e verdadeiros
A sinceridade nos gestos, o sorriso mais largado
Busque apenas ser feliz e me ter ao seu lado...

Euclides Riquetti

Para beijar os lábios meus!

 


 



Quando o novo dia chegar

Eu vou poder te rever
Eu vou poder  te abraçar
Te abraçar e te querer
Quando o novo dia chegar...

Mas, antes do sol tem a noite
Tem os sonhos, tem as lembranças
Tem uma dor que se esconde
Num  coração que balança
Antes do novo dia chegar...

Quando o novo dia amanhecer
Quem sabe eu possa entender
Se tu me queres ou me rejeita
Se teu coração me aceita
Quem sabe eu possa saber.

O que me importa, no entanto
É que eu tenho teu coração
E que eu posso escutar o canto
Que vem suave dos lábios teus
Para beijar os lábios meus!

Euclides Riquetti

Quando a lua cheia chegar

 


 



Quando a lua cheia de novo chegar

Para por romance nos corações dos namorados

E voltar-nos o seu  brilho lunar prateado

Estarei esperando por seus olhos encantados

Que me fazem viver, sentir, respirar...

Quando, solitário,  eu ouço a suave sinfonia

Da natureza que repousa abençoada

Que me cobre com seu manto sagrado

E eu olho para a imensidão estrelada

Sou arrebatado por tênue nostalgia.

Ah, doce sensibilidade de poeta

Vem me confortar com sua inspiração

Vem me animar a alma e o coração

Vem trazer-me a palavra certa

Que me faz rimar amor com paixão.

Vem ensinar-me a esperar

A lua cheia voltar!

Euclides Riquetti

Em meios às rosas


 






Perdidamente, te escondes em meio às rosas
Procurando, dentre todas elas, bem aquela
Descendo em meio aos canteiros, vais formosa
Trazendo-me tua alma digna e tão singela
Cantando doces canções em verso e prosa
Suavemente, dentre todas elas, és a mais bela ...

Infinitamente elegante e tão encantadora
Alegras-me e me fazes feliz e mais contente 
Marcando-me com tua aura de luz e sedutora.
Tardes se colorem na primavera aqui presente
Nuances de todos colores e de todos os matizes 
Sorriso nos olhos, faces rosadas, corpo quente
Deixa-me mergulhar em teus sonhos  mais felizes.

Baterias asas, se fosses uma borboleta azul
Pretendida musa que enfeitas  nosso belo sul.

Pequenas florinhas roçam os teus pés desnudos
Poucos pássaros cantam alegremente para mim 
Poeta, me encabulo e ao ver-te linda, fico mudo
Perco até a noção do tempo, fico embevecido, sim
Tropeço nas palavras, tu  pra mim és  tudo...

Euclides Riquetti

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Com carinho, para ti!


 


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Com carinho, para ti!


Eu fiz pra ti estes meus simples versos
Palavras comuns,  mas bem escolhidas
Em frases sinuosas os caminhos certos
Palavras cheirosas a serem sentidas...

Desejo que calem em tua alma confusa
Desenhar no corpo o teu pensamento
Desenhos que te lembrem, doce musa
Que o tempo passa, mas caminha lento.

Dou-te, de presente, este meu poema
Para que jamais te esqueças  de mim
Dou-te, de presente, este novo poema
Para que o leias e guardes, bem assim!

Felicidades pra ti, em data tão preciosa
Quero que a comemores intensamente
Deixo-te esta lembrança bem carinhosa
Para que seja eternizada em tua mente.

Com carinho, para ti!

Euclides Riquetti

Com açúcar ou adoçante?

 


 





Quero um beijo melecado
Com açúcar ou adoçante
Beijo ardentemente beijado
Deliciosamente estonteante.

Quero um beijo demorado
Daqueles de me faltar o ar
Beijo dado, beijo roubado
Aquele que me faz flutuar.

Quero em beijo qual me deu
Para eu nunca mais esquecer
Um beijo que seja meu e seu
Para sentir enquanto eu viver.

Euclides Riquetti

Um Príncipe Poeta!

 


 

Um Príncipe Poeta!

Eu quisera ser
Um príncipe encantado
Aquele por ti esperado:
Alto, ágil, sedutor!
E, de ti, apenas poder  receber
E também te dar meu  amor!

Eu quisera merecer
Um pouco de tua atenção
Que me quisesses de paixão:
Ter teu olhar envolvente
Poder fazer-me perceber
Sentir-me desejável  e atraente!

Um príncipe galante e sorridente
Vestindo roupas brancas adornadas
Que,  com sua espada  afiada
Desafiasse os teus infortúnios e medos.
E que, no manejar  da lâmina reluzente
Cavalgasse por entre florestas e vinhedos...

Um príncipe encantado, sim!
Envolto em vestes de cetim
Um príncipe cavalheiro, na certa:
Um príncipe poeta!

Euclides Riquetti

Há, entre nós....


 

 

Há, entre nós,  uma planta enramada
Cujas folhas, já amareladas
Foram levadas pelo vento...
Foram adubar os gramados e os canteiros
E desafiar meus mais libertinos pensamentos
A mergulharem nos seus sentimentos mais verdadeiros.

Há, entre nós, uma planta esquecida
Quase que fenecida!
Esperando o seu sopro perfumado
Enquanto o verde primaveril não reaparece
Ou o olhar de seu olho apaixonado
Não se restabelece...

E  eu espero que você me perceba
Sinta minha paixão e minhas fraquezas
Acolha, com amor, minhas sutilezas
Abra a janela e por ela e me receba!
Serei o cavaleiro e o cavalheiro
O medieval e o moderno
Serei seu namorado ou companheiro
Mas serei eterno!

Há, entre nós, a planta que deseja ser regada
Na noite da luz prateada
Enluarada!

Há, entre nós dois corações que pulsam
Mas que não se encontram
Que relutam
Porque se amedrontam...

E, enquanto isso, a planta segue desfolhada
Esperando ser socorrida
Regada
Abraçada.
E você com medo
De me dizer seu segredo!!!

Euclides Riquetti

Como se fosse sábado...

 


 


Como se fosse sábado...


Engraçado...
Hoje me pareceu...
Como se fosse
Um dia de sábado!
E amanhã seria domingo
Um dia muito lindo!

Ora, meu pensamento faz calendários
Cria dias imaginários
Conforme sua conveniência...

Meus interesses se sobressaem
Enquanto as pessoas se distraem
E fogem da subserviência...

Fogem dos controles a lógica
Da vida metódica
O medo da mudança...

Mas há horas que se procuram
Novos e animadores horizontes:

Os horizontes que inspiram o poeta
Ele e sua pena indiscreta
Que corre sobre os papéis
Com versos amenos ou...
Cruéis!

Mas o poeta acanhado
Dá o seu recado:
O mundo é apenas uma passagem
E é preciso ter coragem
Para os novos desafios
Sejam nos dias chuvosos
Seja nos dias de estio.

E, não sei por que motivo
Mas há algo aqui comigo
Que me induz e impulsiona
A dizer que o que aprisiona
A ninguém faz bem.

E que todos os dias possam ser como os sábados
Com os pensamentos motivados
A pensar que o amanhã seja mais um domingo
Sempre adorável, sempre muito bem vindo!

Apenas assim...

Euclides Riquetti

A canção do amor verdadeiro

 





A canção do amor verdadeiro


Sabe aquela canção nova, que de tanto que você a ouve, parece ser já bem antiga e você a canta no chuveiro?

Sabe aquela blusa que você considera manjada, mas que acaba sempre tirando do cabide, porque ela lhe deixa bem?

Sabe aquele caderno amarrotado, até gasto de tanto você pegar na mão, onde fez registros de sua vida?

Aquele onde um dia registrou seus sentimentos, transformou-os em poemas verdadeiros, mesmo sem a métrica convencional?

Sabe aquelas histórias que eu lhe conto, e que você finge que é a primeira vez que ouve, mas que já sabe de cor?

Sabe aquelas pedras das calçadas das ruas por onde você passa, e que já a conhecem muito bem, de tanto que você as pisou?

Sabe aquele sol que brilhou em muitas de suas manhãs e tardes, e que parece ser novo a cada dia?

Sabe aquele azul do céu, tão já conhecido seu, e que pode ser ainda mais bonito?

Sabe aquele vento que já roçou seu rosto tantas vezes, e que em cada uma delas parece ser mais doce e mais suave?

Sabe todos aqueles poemas que eu já lhe fiz, os milhares de versos, as rimas ricas e as rimas pobres, as estrofes boas e as bagunçadas?

Sabe aquela esperança, que mesmo nas horas mais difíceis, rebate na porta de seu quarto e a anima para dias melhores?

Sabe todos aqueles abraços e aqueles beijos entusiasmados que nós já tocamos?

         Pois tudo isso é muito perene, eterno, real, e precisa ir-se repetindo sempre, como uma grande manifestação de carinho e amor. Pois o verdadeiro amor é marcado por coisas simples, mas fundadas e verdadeiras, que se registram na nossa vida, no nosso dia a dia, nas calmarias e nas turbulências, nos defeitos e nas nossas virtudes, na nossa insistência de querermos ser felizes, pois bem que o merecemos.

Com muito carinho,

Euclides Riquetti

Catando grimpas e revirando a memória! Saudosismo...

 


 



          Há algumas coisas que a gente fazia quando criança e que, depois, o tempo nos dá uma pausa e as esquecemos por completo. Adiante, circunstancialmente, surgem ocasiões que nos fazem voltar atrás e nos remetem a reflexões... a lembranças, ternas e agradáveis lembranças!

          Pois, nesta manhã agradável e ensolarada aqui do Sul do Brasil, saí para dar uma volta na quadra, aqui perto de casa. Levei um pedaço de fio de luz que estava ali, "pendurado num prego". Ora, ainda tem gente que pendura coisas em pregos, como têm aqueles que mais ainda, penduram "num prego atrás da porta". Tenho um almoxarifado cheio de ferramentas em minha casa. Organizado, não bagunçado!

           Tenho muitas ferramentas, pois as fui angariando desde a construção da casa. Não vou ficar aqui dizendo quantas e quais, pois você não vai, mesmo, se interessar por minhas ferramentas, desde as convencionais às elétricas, do martelo à serra elétrica, da picareta à furadeira. Mas tem os "brinquedos", os apetrechos do esporte, das raquetes de tênis de quadra aos molinetes de pesca do Fabrício, da bola de futebol à de basquete, ainda todas as medalhas que ele ganhou desde o futebol até o haecon-do.

            Mas hoje vou falar das grimpas das araucárias. Das que caem dos pinheiros quando sopra o vento. Das da região de União da Vitória, onde morei na juventude, onde eu li "Eu Vi Cair o Último Pinheiro", do autor José Cleto, pai do Esoani Parísio Cleto, o fera que tirou primeiro lugar no vestibular de Letras da Fafi, em 1972, que tinha barba de filósofo, era uma inteligência acima da média, bem sucedido,  mas muito simples e amigo, capaz de dar atenção ao mais simples dos mortais... Ele nos dizia que seu nome era raro porque os pais, José e Celina usaram, as três ultimas letras de José, invertidas: ose virou "eso"; e de Celina: ina virou "ani" e, aglutinando-as, deu eso+ani= "Esoani". E assim os pais escolheram seu nome, exótico, diferente, único, talvez.

          E vou falar das aventuras da infância, primeiro no leãozinho (Capinzal-Ouro), onde o Stefenito Frank ajuntava os pinhões no potreiro, acendia um fogo de grimpas e jogava sobre este os pinhões, sapecando-os. Delícia!

           Lembro, também, dos pinhões maduros  que catávamos nos potreiros do Benjamim Miqueloto e do Augusto Masson, e que sapecávamos no meio das grimpas em chamas, nos domingos de tarde, ali próximo da "cadeia", no Ouro. O Dito, o Itcho e o Zé (Rosito, Heitor e Raul Masson); o Nito e o Neri (Irenito e Neri Miqueloto); o Bode Branco  e o Carlinhos (Ivo e Carlos Guerra), o Lombo Preto (Arcílio Massucatto), dos Coquiarinhas (Altivir e Valdir Souza), meu o Foguete e o Pisca (Ironi e Euclides Riquetti...), o Paulinho (Adelir Paulo Lucietti), o Tostão e o Nego (Darci e Valdecir Lucietti), o Armindo (Ermindo Campioni); o Tratorzinho (Luiz Alberto Dambrós), o Adecho, o Ademar e o Micuim  (Adelcio, Ademar e Adelto Miqueloto)   o Cosme e o Moacir (Richetti), do Nereu e do Nico (Nereu e Irineu Oliveira), e outros moleques.

          Pois hoje eu cato grimpas, como fiz outrora, para começar o fogo na churrasqueira aqui de casa. Melhor que papel, é fogo imediato e garantido. Lenha queimando, churrasco delicioso, pois, quem tem o costume de fazer fogo com lenha, não troca por carvão de jeito nenhum...

Grande abraço a todos os amigos que passaram pela minha vida, os que aqui citei e os demais, alguns presentes e outros já ausentes, foram morar no céu. A estes, minhas orações...

Euclides Riquetti

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Porque hoje já é sexta...

 




Porque hoje já é sexta, depois é sábado, e assim se vai

Crianças nascem, outros vão partindo, no ciclo da vida

Alguns subindo de repente, sem sequer uma despedida

Vai o tempo passando, o sol brilhando, então a noite cai.


Porque nossos dias são fugazes, tudo anda tão depressa

E não sabemos nada sobre o dia que amanhã há de vir.

Tudo é dinâmico, mas ainda há um doce coração a sentir 

Enquanto uns se autodestroem, a mim viver me interessa.


Porque flores devem continuar a ser plantadas e cuidadas

Todos os frutos devem ser colhidos maduros e saboreados 

Os incensos perfumam os ares e os sonhos são sonhados

A solidariedade é a dádiva, a vida é cena a ser preservada.


Euclides Riquetti

29-09-2023







Quero ver você sorrindo

 


 


Quero ver você sempre sorrindo
Feliz, alegre, contente
O seu sorriso é tão lindo
Que não pode se apagar num repente...

Quero ver você cantando
Apenas canções de bom gosto
Ouvirei você e sonhando
Esperarei que venha agosto...

Quero ver seus olhos brilharem
Irradiando felicidade
E quando as luzes se apagarem
Dormirei sentindo saudade...

Apenas isso...
Bem assim!

Euclides Riquetti

Se olhares para o céu

 


 



 
 
 
 

 
 
 
 
Se olhares para o céu e enxergares estrelas
Mesmo que poucas delas, difícil de vê-las
Se as estrelas do céu estiverem escondidas
Na noite escura, na noite sofrida
É melhor não estares lá...

Se olhares para o mar e as águas estiverem turbulentas
Mesmo que sem vento, nas manhãs cinzentas
Se as águas do mar não estiverem em calmaria
E teu coração sentir uma indizível nostalgia
É melhor não estares lá...

Se olhares para o vale e não avistares florestas
Mesmo que que ouças pássaros fazendo festa
Se não houver um rio, houver apenas deserto
Volta para trás, este não é o lugar certo
É melhor não ires para lá...

Mas se olhares para qualquer campo florido
De todos os matizes colorido
Um campo verde, com flores amarelas e discretas
E avistares nele um poeta...
Serei eu que estarei lá...

A te esperar!

Euclides Riquetti

Amar: Jamais te perder!

 



 
 

 
 
 
 

Amar: Jamais te perder!


Mar...
Luar....
Olhar...
Sonhar! (Querer)

Flor...
Amor...
Calor...
Dor! (Sofrer)

Navegar
Divagar...
Namorar...
Amar! (Pretender)

Canção...
Paixão...
Emoção...
Coração! (Viver, viver!, viver!)

E, entre verbos e substantivos
Te ver... tecer... te ter...
E, entre versos (re) sentidos:
Teu ser...
Apenas te querer.
(Jamais te perder!)
 
Euclides Riquetti

Olhar discreto

 


 




Olhas-me com teu olhar discreto

Desconfiado

Pareces querer me vigiar

De meus pecados...

Disfarças-te, finges não me olhar

E vais virando-te

Para o outro lado.


Meus atos são transparentes

Meus pensamentos ocultos

Meu corpo aqui presente

Sob os olhares de teu vulto

Que me amedronta

E me afronta

Porque atrás de ti

Desse teu jeito de modesto

Há algo muito secreto

A querer me dizer:

Cuidado, fique bem esperto!


E eu, aqui acordado e desperto

Componho-te este poema improvisado

Até medianamente rimado

Em rede macia deitado!


Euclides Riquetti