sábado, 1 de abril de 2017

Sol de Outono


Sol de outono
Resteia no teu acanhado e belo corpo
Secando o orvalho do gramado
Reativa teu pensamento absorto
E reconforta  teu ânimo abalado.

Sol de outono
Não é apenas mais um sol que brilha
Não é um sol comum do verão:
Reanima uma alma maltrapilha
Aquece o frágil e tímido coração.

Sol de outono
Sol de dimensão universal
Astro Rei semi-hibernado
Da natureza és o  Deus maioral
Tu  clareias o Universo iluminado.

Sol de outono
Oculto nas frias manhãs de inverno
Reinarás  na primavera ainda ameno
E, no verão, com teu Poder Eterno
Virás de novo:  Rei-Deus, Soberano Extremo!

Euclides Riquetti

Décima Terceira Crônica de Antigamente - (Ana Raio e Zé Trovão??)


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          Conheci o Jayme Monjardim quando eu tinha 37 anos. Por força de meu cargo público,  era instado, constantemente,  a participar de eventos que reuniam "gente fina". Alguns me consideravam "da fina" e me convidavam. Com isso,  conheci muita gente importante, até famosa. (Há pessoas importantes e isso não significa que sejam famosas, como você, leitora, por exemplo, que mora em meu coração). Num aniversário meu, havia, coincidentemente, um evento no Clube Floresta, em Ouro, e uma convidada muito especial: Márcia Kiatkoski, Miss Brasil. Era uma paranaense de Curitiba e ganhei dela um beijinho "de sobrinha", no rosto, e uma abraço pelo aniversário.

          De outra feita, estavam filmando a novela "História de Ana Raio e Zé Trovão", em Treze Tílias, e, na condição de Prefeito em Ouro, fui convidado pelo Rudi Holwailler, Prefeito de lá, para participar do Baile dos Artistas. Fomos com a Vera e o Caio Zortéa, nossos amigos "de verdade". Lá,  conhecemos o Monjardim, que era marido da bela Ingra Liberatto, a "Ana Raio", que fazia par com o Zé Trovão, o magnífico Almair Satter (Ando devagar porque já tive pressa...). Ai, que vontade de chorar!...

          São 22 anos que se passaram. Agora, depois de muitos trabalhos na TV e de dirigir "Olga", no cinema, o Jayme Monjardim volta à telona com uma adaptação de " O Tempo e o Vento". (Vai ser de chorar de emoção). O nome já diz tudo, e o saudosismo fica intenso nessas ocasiões, principalmente para nós que já subimos uns 60 degraus para chegar no "deck" da maturidade. E, sabem quem estará estrelando o filme: nada mais nem ninguém do que Fernanda Montenegro, Thiago Lacerda e, sabem quem? Marjorie Estiano!!!

          Na primeira vez que referi a ela, falei que ela tinha o talento da Fernanda Montenegro, que era poprroqueira, que virara atriz, que apenas o talento a deixava bonita. Agora, já estou convencido: Ela é bonitaça! E está mais madura, mais experiente.  Vai fazer muito sucesso. O Diretor do filme , o Jayme, é filho do André Matarazzo e da cantora Maysa. Aposte: a produção vai ser sucesso nacional e internacional.

          Quando assistíamos aos filmes no "Cine Glória" ou no "Cine Farroupilha", em Capinzal, e éramos "teens", não imaginávamos que um dia nos tornaríamos "razoavelmente antigos". E quem nos trazia as alegrias era o Armando  Viecelli, depois o colega Eraldo Markus, com  quem estudei minha "Contabilidade", na CNEC. Hoje, veio a TV, a redenet, os mais fornidos (não estou dizendo fornicados...), já têm ipad, iphone, etc. Mas, todas essas maravilhas nos permitem acesso rápido à informação. E, quando nos damos conta disso, percebemos o quanto já somos vividos, antigos! Mas podemos dizer que, em nossa cidade, tivemos muitos privilégios: uma juventude muito bacana, oportunidade de estudar, cinema, boates, amigos, amigas...

          É, acho que nossa geração  viveu a época melhor da História. Estivemos na linha divisória do convencional para o avançado. Apeveitamos os tempos bucólicos e estamos presenciando a era dos alcoólicos, em que se bebe cerveja como água. Ser antigo me permite analisar, friamente, todas as transformações que acontecem, cada vez em maior velocidade.

Euclides Riquetti - um seu criado
14-03-2012

Preciso do sorriso que vem de ti


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Preciso do sorriso que vem de ti
Preciso do brilho que ele produz
Daquele sorriso que outrora eu vi
E que até hoje me acende e seduz.

Preciso daquele sorriso tão puro
Que punha alegria em meu viver
Aquele sorrir jovial, mas maduro
Que faz seu rosto resplandecer. 

Preciso que sorrias intensamente
Na manhã chuvosa ou na azulada
Sorria-me doce e amavelmente
Com o teu sorriso de mulher amada!

Euclides Riquetti
01-04-2017




Amar é pra sempre









Amar é pra sempre
Sempre, sim
Algo que vem de repente
E não tem fim...

Amar é um querer
Que vem sem avisar
Que nos faz sofrer
Que nos faz chorar...

Amar é ter história
Passado, presente
Uma luta inglória
Na vida da gente...

Amar é coração
É ouvir o som do mar
Muitas vezes ilusão
Sonhar, sonhar...

Amar é pra sempre
É nem ter o que dizer
E tenho  na minha mente:
Vou te amar até morrer!

Euclides Riquetti
01-04-2017







sexta-feira, 31 de março de 2017

Eu preciso do vento que vem do mar


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Eu preciso do vento que vem do mar
Preciso da lembrança para me embalar
Preciso do sol nas tardes e manhãs
Preciso de ti nas tardes e manhãs
E no sonho tenro que a noite me traz.

Preciso afirmar minhas convicções
Rever conceitos que me vêm e apago
Conter meus impulsos e frear emoções
Preciso do alento de teus afagos...

Sou como a mão que alinha tijolos
Dispondo-os siametricamente
Como o profeta que prediz os sonhos
Sonhadamente
Como poeta que empilha versos
Livremente, harmoniosamente!

Mas preciso de ti para formatá-los
E só para ti lê-los decerto
E só tu os ouças por certo.
Preciso...

Euclides Rique

quinta-feira, 30 de março de 2017

Amar-te





Amar-te, te amei, te amo, tu bem o sabes
Querer-te, eu te quero, já te demonstrei
Inspirar-me em ti, já muito me inspirei
Meu coração é um lugar onde tu cabes...

Rezo por ti, rezo tanto, quero teu bem
Peço a Deus que te proteja e te ilumine
E que teus passos Ele guie  e determine
Para que vivas na saúde e alegria também.

Amar-te, eu te amo, isso eu já te disse
Querer-te, eu te quero, isso eu já te falei
Procuro te amar, te amo, sempre te amei
Acho que desde antes de que tu existisses.

Rezo por ti todas as orações conhecidas
Rezo aquelas e ainda  as que eu já escrevi
Rezo por te amar, por querer bem a ti
Rezo nos dias e nas noites mal dormidas.

Euclides Riquetti
30-03-2017







A Inclusão das Crianças com Limitações e sua Avaliação

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A Avaliação no Processo de Inclusão
          Já me referi, na publicação "As Apaes e a Inclusão", sobre o importante papel  destas no apoiamento às pessoas portadoras de necessidades especiais. E mencionei sobre a importância da escola de ensino regular dar o atendimento que elas precisam, bem como as obrigações do Poder Público e os deveres da sociedade para com esses seres inteligentes e iluminados. E uma das questões que precisa de um tratamento diferenciado, justamente no ensino regular, é a da avaliação.
          A criança especial que está freqüentando essa escola  e que é portadora de alguma deficiência que a limita de ter um desempenho mental igual às demais, precisa, certamente, ter uma maneira  especial  de ser avaliada. E mesmo as que têm limitações físicas que lhe causam desconforto físico e psicológico.  Por isso, alguns fatores precisam ser observados cuidadosamente. Primeiro, é preciso que o avaliador tenha conhecimento das condições de cada criança, saber do que elas são capazes, o que conseguem realizar. Naturalmente que sua avaliação não pode ser objetiva e ela não pode ser medida com números, até porque sua sensibilidade  e sua maneira de ver o mundo também é diferente e isso precisa ser respeitado.
          As qualidades, inúmeras, que ela tem em si, já são  um ponto altamente positivo a ser considerado. Ela age com amor, carinho e  espera retribuição, imaginando que os outros seres sejam iguais a ela, pensem como ela. Sua avaliação também precisa ser muito dinâmica, pois o dinamismo, a mudança de comportamentos e de atitudes é uma constante nela. A criança inclui, involuntariamente, isso já é de sua maneira de ser. As avaliações convencionais na educação e a sociedade, em si, costumam excluir, retirar. Nossa criança especial precisa receber,  ter sua capacidade de incluir valorizada e retribuída, enquanto que as avaliações convencionais marginalizam e excluem.  
          Podemos, no entanto, dizer que os professores, de uma forma geral, evoluíram muito nesse sentido, estando  melhor preparados para fazer a avaliação da melhor maneira, contemplando a criança diferente. Bem melhor que há poucos anos, quando havia dificuldade em se assimilar modalidades  que não fossem as de conceder notas e de querer que todos, num mesmo ambiente de aprendizagem, no caso a sala de aula, tivessem seu desempenho medido quantitativamente, com números, considerando apenas erros e acertos.

          Para os pais e para as próprias crianças, ir à escola e enturmar-se com os demais alunos, interagindo e fazendo novas amizades, já é uma realização. Para o aluno, sentindo-se amado também por pessoas que não sejam apenas as de sua própria família é muito positivo e animador.  E com isso a recuperação da autoestima, fator determinante para a felicidade desses seres, que são normais dentro de suas limitações, muito mais do que alguns que não têm nenhum problema e se portam inconvenientemente. A grande evolução e partilha de conhecimentos relativamente ao assunto é resultado de muito estudo, observação, análise e de boa vontade dos entes do contexto. Mas nunca nos esqueçamos que o trabalho e o carinho oferecido nas APAEs é fundamental para crianças, jovens e adultos, pois as equipes que as compõem realizam ações que exigem, além da atuação profissional, aquela dedicação que só as apaeanas (os) oferecem.

          Portanto, parabéns a vocês, pais, que querem o melhor para seu amado filho. Parabéns a você, professor (a), que sabe compreender e apoiar esses pais e seus filhos. Parabéns apaeanas (os). Parabéns a você, criança, que tem o amor dos pais e o carinho dos professores!
         

Euclides Riquetti
14-05-2013

Inspiração foi embora






Inspiração foi embora
Deu lugar à melancolia
Quero que volte agora
Pra aplacar a nostalgia...

Quem sabe me faltou
O seu terno  sorriso
Ou então se ausentou
O abraço de que preciso...

Inspiração que eu quero
Sempre perto de mim
Para me dar alento
Me motivar, enfim...

Quem sabe ela venha
E me traga a alegria
Pra meu fogo é a lenha
Que me incendiaria...

Inspiração, eu te peço
Volte correndo, sim
E eu te darei um verso
Com começo, sem fim!

Euclides Riquetti
30-03-2017










Mulheres bem vestidas em Rio Capinzal


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          Cresci em meio a homens e mulheres que lidavam com tecidos  e máquinas de costura. Algumas tias minhas eram costureiras. E, nas famílias de origem italiana, fazia parte da formação das filhas o "saber costurar". Desde a adolescência,  as meninas eram ensinadas a pregar botões e a fazer barras em saias e calças. Mas, quando moças, tinham a obrigação em colocar,  dentre suas habilidades de jovens prendadas,  o aprender do manejo da máquina de costura.

          Mas, sabemos, é sempre mais fácil aprender a costurar com "uma estranha", que tem mais paciência para ensinar,  do que com a mãe ou a irmã mais velha. E as jovens buscavam aprender com alguma vizinha. Outras, até procuravam as melhores costureiras de sua comunidade ou cidade e pagavam para aprender. Os aprendizes de alfaiate faziam o mesmo. Tinham que pagar para aprender.

           Quando noiva, a moça recebia como dote, para seu casamento, uma máquina de costura, uma vaca de leite e um baú cheio de peças enxoval. Uma bela colcha para cama de casal, lençóis e sobre-lençóis, travesseiros e fronhas. Toalhas de banho, feitas com sacos de algodão alvejados e com franjas e bordados. Toalhas de mesa e toalhas de pratos impecavelmente trabalhados.  A preparação do enxoval era um ritual sagrado...

          As mães compravam tecidos  com o dinheiro da venda de queijos e ovos. Compravam peças inteiras de tecidos de algodão, um tricolines para camisas para o serviço, normalmente xadrez. Com o mesmo tecido faziam fronhas, lençóis e até toalhas de mesa. Para o serviço pesado dos homens, peças de brim Diamantino, de fibras mais grossas de algodão, com entrelaces de fios brancos, cinzas e pretos. Para forros de roupas compravam o Morim. Mas também usavam a cambraia, tecidos em crepe de lã, seda ou algodão,  cretones, e  casimiras. Estas, só os alfaiates ou as boas costureiras sabiam utilizar. Os alfaiates faziam ternos. As costureiras, tailleurs.

          A História nos conta que as vestimentas mais antigas no mundo eram constituídas de peles de animais. A lã das ovelhas e outros animais, o algodão, o linho e a seda são materiais utilizados na confecção de tecidos dentre 2.500 e 3.000 anos aC. A partir da revolução industrial,  começaram a desenvolver tecidos a partir de moléculas, os fios sintéticos. Hoje estes estão presentes abundantemente no mercado, através do nylon e do poliéster.
           A necessidade de as pessoas se protegerem e, mais ainda, esconderem seu corpo, ou mesmo para "aparecer bem no meio social", fizeram com que os tecidos fossem inventados e reinventados em toda a história da Humanidade. Hoje temos uma grande variedades disponível, de todas as qualidades, cores, estampas, origens  e padrões.

          Na década de 1960 , nas alfaiatarias, começaram a aparecer, em nossas cidades,  os tecidos denominados "Tropical ou "Tergal", sintéticos, uma revolução na região, pois eram tecidos que não se amassavam, fáceis de serem passados a ferro. E os alfaiates fizeram sucesso e alimentaram nossa vaidade masculina. Era o sonho de todos ter uma roupa que não amassasse.

          Mas, e as mulheres, que opções tinham, quando precisassem comprar algo pronto, bem produzido, bem acabado?

          Bem, ou tinham suas costureiras ou buscavam comprar algo da moda nas casas de comércio então  existentes. E, em minha memória, voltam-me as casas comerciais que atendiam minha mãe sempre que precisava de algo: O Bazar da Dona Maria Fávero e  a Casa Marilu, na antiga  Capinzal,  e a Loja da Dona Serafina Andrioni, pelas bandas do Distrito de Ouro.

          Minha mãe comprava o que precisava para vestir-nos nessas lojas. Ela gostava de blusas de bouclê, que comprava da Dona Carmen Bridi, na Marilu Modas. Dizia que gostava do atendimento e da simplicidade daquela mulher que, mesmo numa "loja chique", atendia a todas com muito carinho e distinção. Sua loja ficava ali na XV de Novembro, um pouco acima do "Bananeiro", Augusto Hoch, defronte à casa da Dona Tosca Viecelli, por ali.

        E, para nós, na loja da Dona Maria Girardi Fávero, (a amiga e vizinha da Tia Clarinda), um bazar com produtos diversificados, em que também vendia "roupas prontas". Ali comprava para si blusinhas de Bon-lon. E, depois, para nós, as camisas "Volta ao Mundo". E, na Dona Serafina Andrioni, as blusas de lã. Eu lembro que, aos 15 anos, fui na Dona Maria, ali logo abaixo do cinema, comprar uma camisa para mim: de cor marfim,  com detalhes em azul xadrez. Fiz sucesso com ela... E, na Dona Serafina, precisei de uma blusa, e fui  sábado à tarde à casa dela,  e ela saiu da cozinha para ir vender-me um blusa cor canela, de gola olímpica. A prestação...

          Hoje, os tempos mudaram, os costumes mudaram, há grande ofertas de produtos do vestuário já prontos, para todos os gostos, todas as preferências, todos os bolsos... As famílias de Dona Maria e de Dona Carmen foram embora. A primeira está em Ponta Grossa,  a outra em Curitiba.  Os filhos saíram para as universidades e não voltaram. As mães foram atrás deles. E a sucessão familiar acabou acontecendo apenas na loja da Dona Serafina Andrioni. Quando faleceu, deixou seu comércio para uma das filhas, a Miraci. Ela a transformou na "Boutique das Lãs". E continua ali, no mesmo lugar, na Felip Schmidt, em Ouro. Construiu uma sala em separado, atrás de seu casarão, entrada pelo lado de uma loja existente.

          E a filha de Dona Serafina, a Miraci, continua ali, atendendo, colocando novelos de lã e outros fios nas mãos de nossas trocoteiras e crocheteiras, que produzem peças maravilhosas. Sempre amável, educada, discreta. Uma pessoa confiável que herdou a simplicidade e a honestidade de sua mãe. Perdeu o marido ainda jovem e encaminhou muito bem a vida de seus filhos, está honrando a memória de sua mãe.

          De todas as personagens, ficam-me as lembranças. Foram senhoras que ajudaram muitas mulheres a se apresentarem bonitas, elegantes. Talvez que o resultado de terem-se vestido bem tenha ajudado muitas jovens a chamar a atenção dos rapazes, que acabaram encantando seus namorados, que viraram  maridos, e hoje são os avôs que estão por aí, colocando as fotos dos netos no facebook.  Essas senhoras ajudaram a fazer a história e, quem sabe, a felicidades de muitas outras. Por isso, minha homenagem a elas. Que Deus guarde bem a Dona Serafina, lá no céu, e dê saúde a longevidade à Dona Maria e à Dona Carmem.

Minha homenagem a elas!

Euclides Riquetti
04-05-2013

quarta-feira, 29 de março de 2017

O Sol Oriente


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O Sol nasce vermelho no meu horizonte azulado
É a pintura divinal pelas mãos supremas  concebida
É um sol que rebenta  atrás do verde que o sustenta
E se pendura  no céu da manhã que é vinda.

O sol nasce para todos
Pra mim, pra ti, pra nós.
Difunde seus raios de fogo ao alvorecer
Recolhe-os, cansados, no meu entardecer.

E, em nossa noite, vai inundar as ásias
E, em nossa madrugada, clarear as europas
Para, pouco depois, alçando as douradas  asas
Dizer-nos Bom Dia e colorir as américas.

O sol nasce para todos
Para nós, para elas, para eles
Lírica, plana, ou ondulada etérea
A natureza viva espera por ele.

Esse mesmo sol que bronzeia peles morenas
Fere as peles alvas
Mas é nosso Sol
Com seus raios que nos abençõam, ou nos maltratam.

Nosso Rei Sol que vem do Oriente
É o mesmo que enseja  as premonições dos profetas
E que atiça a inspiração e as emoções dos poetas
É o Leste Sol que fortalece a gente.


E, na sua imobilidade
Conduz nossa mão delicada
Para, com leveza e suavidade
Desenhar sílabas, escrever palavras.

O sol que inspira meus poemas
Que apenas dita meus versos
Assim, sem nenhum estratagema
Far-me reunir os fragmentos dispersos.

E eu vou compondo meus escritos
Frases, versos, poemetos
Inspirado em seus raios benditos
Comporei, sim, eu te prometo...

Prometo pra ti...
Apenas para ti!

Euclides Riquetti

terça-feira, 28 de março de 2017

Poeminha


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Eu fiz pra ti este poema
Um poema de amar e querer bem
Eu fiz pra ti este poema
Apenas pra ti e pra mais ninguém.


Euclides Riquetti

Evita Perón - segunda parte

        
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          A sedutora e carismática aspirante a atriz, Eva Duarte, que em sete anos saiu do anonimato para tornar-se Evita Perón, Primeira Dama da Argentina,  ídolo dos descamisados argentinos, conquistou o Poder através de sua liderança e da coerência de seus discursos. Casada com Juan Domingo  Perón, que alçou à condição de Presidente democraticamente e constitucionalmente eleito pelas classes trabalhadoras argentinas, Eva tornou-se um ícone da política de um país que ansiava por mudanças. Sua determinação e coragem, a firmeza de seus discursos e a simpatia angariada entre os pobres canalizou votos e mais votos para o marido, que se elegeu Presidente.

          As façanhas da líder que organizou e deu vida à Fundação Eva Perón, foram-se tornando notícia em todos os lugares do mundo. Uma jovem senhora, bonita, elegante, apaixonada, que sabia tocar fundo o coração de seus compatriotas, agia na Fundação, mantida com doações de empresários e até de trabalhadores que repassavam parte de seus aumentos salariais conquistados através das lutas de Evita. Lá, comandava voluntários e  organizava eventos esportivos e sociais, sempre com o intuito de contemplar os menos favorecidos. Fundou casas de saúde, de proteção ao idoso, à mãe solteira, e escolas.

          A partir de sua morte, vitimada que foi por câncer, em 26 de julho de 1952, aos 33 anos, Evita causou muita comoção dentre os argentinos. Seu corpo foi embalsamado e restou vestida em vestido de cetim branco e, com sua pele clara,  parecia apenas um anjo ou  uma princesa  adormecido dentro de um caixão. Após seus funerais, longos, seu corpo foi enterrado no Cemitério Monumental de Milão, na Itália, onde permaneceu por 16 anos, até 1971, quando o transferiram para a Espanha, onde se encontrava seu exilado marido.

          Apenas após a morte deste, em 1974, Isabelita Perón, viúva e terceira mulher do General Presidente providenciou para que o corpo de Evita  fosse trasladado para Buenos Aires, onde ficou exposto um tempo numa urna de vidro, perfeito, como se houvesse morrido há poucos dias. Depois, foi sepultado no Mausoléu da Família Duarte, no Cemitério da Recoleta, em Buenos Aires. A comovente e apaixonante história da jovem Primeira Dama, após sua morte, é tão envolvente como a de seu tempo em vida.

          A vida de Evita foi revivida num drama musical biográfico dirigido por Alan Parker em 1996, sendo que seu papel foi vivido pela cantora Madonna, contracenando com Jonathan Price, no papel de Peróm, e Antônio Banderas no de Che. Madonna, ao saber da intenção de Parker em produzir Evita, dirigiu-se uma carta praticamente implorando pelo papel. Cher, Meryl Streep, Maria Conchita Alonso e Michele Pfeiffer também estiveram cotadas para o papel, que coube a Madonna.

          A música de Andrew Lloyd Webber, Don´t cry for me Argentina, com letra de Tim Rice foi gravada inicialmente, em 1978, por Julie Covington, para a Peça "Evita".  Em Italiano, por Rita Pavone, e no Brasil por Cláudia, com o título de "Não chores por mim, Argentina". E em muitos outros idiomas. É um trabalho lírico tão envolvente que, em qualquer língua, desperta emoções indescritíveis. "Santa Evita", de quem já existem até intenções de canonização, merece o louvor dos argentinos e de nós que somos seus seguidores.

          Em 25 de julho de 2012, por ocasião do aniversário de 60 anos da morte de Evita, a cédula de 100 pesos argentinos passou a ter estampada a efígie de Evita Perón, substituindo a de um ex-Presidente. Ela mora no coração do sofrido povo argentino, sempre às voltas com seus problemas políticos e econômicos. Mas ainda inspira os romancistas, os cantadores e os poetas. Inclusive eu...

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Euclides Riquetti
10-12-2012

O outro sol



Há um outro sol em nossos dias, pois...
É aquele que na tarde vai embora
Que no inverno vai antes da hora
E, no verão, um pouco depois...

Termina o dia amarelado
(Embora tenha nascido avermelhado, alaranjado...)
Quando o céu deixa de ser azul (...ado...)
E se torna acinzentado
No leste e no sul.

Ah, dizem que é o mesmo que veio do Oriente
E que cumpre sua rotina de ir para o Ocidente!
Vem do Leste
Vai para o Oeste
(Eu digo que é para o Sudoeste).

Como acredito em ti
No google e no  dicionário
E nas doutrinas de Astronomia que já li
Nada posso dizer... em contrário!

Nosso Astro é um Rei
É uma divindade de escol
Cumpre, no universo, sua natural Lei:
Apenas ser um imponente astro-rei:
Nosso Rei Sol!

Sol da meia/noite lá,
Sol do meio/dia cá...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 27 de março de 2017

Evita Perón - A História de um Mito (primeira parte)



          Quatro décadas após sua morte, Maria Eva Duarte de Perón, a Evita (07-05-1919 - 26-07-1952), ainda fascina poetas, escritores e diretores do cinema mundial. O fato de ela ter morrido de câncer, aos 33 anos, quando era a Primeira Dama da Argentina e estava no auge de sua popularidade,  muito contribuiu para a propagação de seu nome. Evita foi tema recorrente nos noticiários radiofônicos e televisivos do mundo pelo menos por duas décadas após a sua morte. E, até hoje, seus fãs, como eu, lembram dela com emoção.

          Em minha infância e juventude, muito ouvia falar de "Evita", a "Santa Evita", protetora dos descamisados e das mulheres da Argentina. Evita, que fora esposa do Presidente Juan Domingo Perón, tornou-se um mito, mais pelo seu carisma e talento político do que por seus dotes artísticos. Mas, até hoje, o povo argentino chora sua morte... Meu primeiro contato efetivo com sua história ocorreu em 1979, quando recebi a incumbência de um amigo e patrão, Lourenço Brancher,  de traduzir a ópera-rock que foi produzida em sua homenagem. Era um álbum com disco de vinil e a letra impressa de "Evita". Encantei-me com sua história, comecei a pesquisar sobre sua vida e fui lendo tudo o que pude encontrar sobre ela. Mais adiante, com o sucesso de uma música em sua homenagem, passei a emocionar-me em todos os momentos que a ouvi. Evita era bonita, mas muito mais bonita era sua história...

          Eva Duarte era filha de Juana Ibarguren, a bela amante de um fazendeiro do povoado de Los Toldos, localizado ao sul de Junin, Província de Buenos Aires. Juana fora adquirida pelo estancieiro, a troco de uma carroça e um jumento...Ela e mais quatro irmãos, um menino e três meninas,  foram criados na fazenda, ao mesmo tempo que seu pai, Juan Duarte, vivia com sua família e seus outros seis filhos legítimos, em Junin. O pai dava assistência aos filhos que teve com Juana, até que ele morreu. E os filhos de Juana eram constantemente humilhados por serem bastardos. Depois, a família, desprotegida, quando Eva tinha 11 anos, foi morar em Junin.

          Evita era obstinada em tornar-se atriz famosa e,  aos 15, com seu irmão Juancito, a  sonhadora foi trabalhar em Buenos Aires, levada pelo cantor de tangos Agustín Magaldi, onde pretendia fazer carreira como atriz de teatro e cinema.
          Desde criança, Eva sonhava em ser atriz, inspirando-se em Norma Shearer, americana. Queria ser igual a ela, ter as mesmas coisas belas que ela tinha, morar em casas como ela morava. Evita era uma sonhadora, tando que, ainda menina, dizia: "Só me casarei com um príncipe ou um presidente!"

          Conseguiu um papel no filme "Segundos Afuera", em 1937, e passou a integrar elencos de radionovelas, fazendo com que, aos poucos, fosse tornando-se conhecida em Buenos Aires.

          Seu conto de fadas, no entanto, começou a ganhar corpo em 1944, quando o então Coronel Juan Domingo Perón, Vice-presidente da República da Argentina, e Ministro do Trabalho e da Guerra, promoveu um evento artístico no Ginásio Luna Park, em, Buenos Aires,  para angariar fundos para as vítimas de um terremoto. Eva aproveitou-se da situação em que uma atriz que acompanhava o Coronel levantou-se e sentou-se em seu lugar, ao seu lado. Encantada que era com seu ídolo, disse-lhe, francamente, e do fundo de seu coração: "Coronel, obrigada por existir!"

          Dali para seu casamento com ele, no ano seguinte, foi apenas uma questão de tempo. Apaixonaram-se e, aos 25 anos, tornara-se esposa do político de grande influência em seu país, por defender as classes operárias. Ela, igualmente, defendia os pobres e as mulheres. Sofrera humilhações na infância e não queria o mesmo para seus compatriotas. Perón, em razão de suas posições fortes em favor dos operários, foi preso pelos militares conservadores. No entanto, a luz de Evita começa a brilhar mais fortemente, liderando comícios e manifestações em favor do amado, e ele é libertado.  E, em 1946, é eleito Presidente da Argentina, com o incondicional apoio de sua Evita.

          Evita consegue o direito de voto às mulheres e luta pelos seus "descamisados". Torna-se um mito. É idoltrada e venerada pelos argentinos,  e suas aparições na sacada da Casa Rosada atraem uma grande massa de seguidores. O sonho de mocinha que queria ser atriz é substituído pelo carisma e habilidade política. Suas palavras alentam e dão esperança de dias melhores para todos os que a admiram e ouvem. E, em apenas sete anos, a menina de Los Toldos transforma-se numa poderosa líder, a Líder Espiritual dos Argentinos, tornando-se parte integrante de sua vida e de sua história...



Euclides Riquetti
17-11-2012

A Carne Corrompida e os Estragos da Comunicação Inadequada



Unidade da BRF (Perdigão) em Capinzal - SC - minha terra natal

Texto de minha coluna no Jornal Cidadela, de Joaçaba, na última sexta-feira:


A Carne Corrompida e os Estragos da Comunicação Inadequada
       O fim da semana que passou foi de muita turbulência nos meios empresariais do ramo de processamento de carnes no Brasil, com repercussão no mundo. A operação “A Carne é Fraca”, realizada e divulgada pela PF, vai causar sérios danos em nossa já combalida Economia. Não precisávamos disso. Não merecíamos isso! Nós, catarinenses, em especial, que produzimos muita proteína animal, responsáveis por 27% da carne de frango e 30% da de suínos consumida no mundo, não queremos isso. Perplexidade e indignação, não com nossas empresas, mas com a “animosidade” da Polícia Federal no trato do caso.
       É muito fácil teatralizar e por merda no ventilador, sem se imaginar as consequências. Imaginar, por exemplo, que uma empresa de grande porte pudesse colocar papelão para avolumar seus produtos é falta de inteligência. Divulgar informações sem apontar os verdadeiros culpados, quais os produtos e quais unidades produtoras estão agindo fora da conformidade com as normas de saúde e produção industrial, é uma irresponsabilidade.
       A forma como foi divulgada é simplesmente ridícula. A PF não se assessorou de técnicos competentes para analisar a verdade dos fatos. E não pensou nas consequências disso, prejudicando as empresas, que já trabalham com muitas dificuldades em razão da recessão, dos altos custos tributários e do arcaicismo da legislação trabalhista. Nossos produtos são consumidos por cerca de 150 países, há uma efetiva fiscalização nas unidades produtoras e os principais compradores da Ásia e Europa sempre mantiveram fiscais de seus países fiscalizando a produção aqui. As empresas que aqui produzem não iriam macular sua imagem no mercado colocando na carne, indevidamente, misturas na carne. Seria burrice.
       Claro que os que mascararam seus produtos estragados, pondo em risco a saúde dos consumidores, devem ir para a cadeia.  Por aí, dizem, nas ruas, que o objetivo é chegar no filho do Lula. Há muitas maneiras de chegar nele. Agora, empresas respeitadas como a Sadia, a Seara  e a Perdigão, têm seu nome jogado na lama. Não sabemos por quanto tempo deveremos esperar para que isso seja superado. O consumidor não vai deixar de comprar carne. Pessoalmente, escolho os produtos que compro. Cuido da qualidade, origem e da própria coloração. Se suspeito de algo, argumento com o açougueiro, com o vendedor. E, na dúvida, não levo o produto e recomendo que deixem de vender. Já me aconteceu de verificar que leite embalado em tetrapack estivesse estragado e falei com o gerente de um mercado que, imediatamente, mandou retirar todo o produto da gôndola.
         A carne não é fraca. Fracos são os gananciosos, que sempre acabam caindo nas próprias armadilhas. Fracos são os corruptos, que, no fim, acabam sempre se dando mal. Não é justo que, a honrada classe dos fiscais do SIF seja prejudicada por causa de alguns fiscais corruptos e irresponsáveis. Nem que empresas com mais de meio século de história sejam prejudicadas.
Euclides Riquetti – Escritor
Membro da ALB/SC

Transcendendo


Transcendo
Saio do conforto daqui
Liberto-me de meu céu imaginário
Navego no mundo, solitário
E vou pra perto de ti., de ti, de ti...

Transcendo
Busco as respostas que ainda não tenho
Volto no tenro  passado
Projeto-me o  futuro desejado
Viajo, vou e venho...

Transcendo
Porque acomodar-me é covardia
Porque omitir-me  é vergonhoso
Não combina com meu ser impetuoso
Há a desafiar-me, sempre, a ousadia.

Transcendo
É a maneira que tenho para estar contigo
De tocar tuas mãos e beijar teus lábios
De dizer-te os versos mais raros
De chorar em teu ombro amigo.

Transcendo
Para exercitar minha rebeldia
Para dizer-te de meu encantamento
Para, com todo o arrebatamento
Abrir-te minha  alma, guria...

Transcendo...

Euclides Riquetti

domingo, 26 de março de 2017

Rodrigo Hibert - Que papelão! Que decepção!



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         Tem gente que se acha! Rodrigo Hibert, por quem eu tinha muita consideração e respeito por ser um ator catarinense, vascaíno e pai de família, (ator mediano,  por sinal), e que mostra, em programa de TV, como preparar algumas comidas, foi muito mal nesta semana, após a deflagração da operação chamada "Carne Fraca", pela Polícia Federal. Aliás, uma operação equivocada, para não dizer desastrada da PF. Hilbert postou no site da emissora para a qual trabalha, a Globo, uma foto com dois espetos, um simples e outro duplo, simulando fazer churrasco de papelão, numa alusão a uma fala gravada pela PF, de um funcionário da BRF que falava em papelão... Caixa de papelão, sim, da embalagem, e não papelão embutido na carne. Coisa ridícula achar que isso tivesse acontecido. Não se joga na sarjeta uma marca com mais de 60 anos de história.

         Ainda, postou um comentário egoísta e narcisista, dizendo que deve produzir seus próprios alimentos. Oportunista, porque está se valendo de uma desgraça para se promover. Já não sou de ver gente receitando comida na TV e, depois dessa, tchau, querido!

         Esquece o ator que Sadia, Perdigão e Seara, e outras empresas,  produzem alimentos em Santa Catarina com extrema qualidade e segurança sanitária. ( E ainda pagam generosos patrocínios de publicidade na emissora para a qual trabalha, inclusive garantindo um bom salário com o dinheiro do agronegócio). E que jamais houve provas de que produtos de empresas do agronegócio de nosso estado nos envergonhassem em qualquer dos mais de 150 países onde são consumidas. E, para os que acham nossa carne fraca, devo dizer que a gente comeu ótimo churrasco aqui em casa neste domingo, e que o mesmo aconteceu na vizinhança. Parece até que nosso pessoal se sentiu, além de ofendido, desafiado, indo comprar carne fresca e fazendo aquilo a que são acostumados a fazer no domingo: Tomar chimarrão, comer churrasco e curtir boa cerveja ou vinho!

          Não vou dar sua biografia, Hilbert, não vou perder tempo. Mas está aqui meu protesto. Você é  apenas  mais um dos que leem as notícias pela metade, não conseguem interpretar o que é verdade, o que é improvável, ou o que é mentira,  numa notícia sensacionalista. Lamentável que você tenha usado este expediente  para aparecer. Peça desculpa aos catarinenses. Não ajude a desmoralizar um trabalho que se desenvolve há mais de 60 anos e que é o maior gerador de empregos em Santa Catarina, principalmente no Planalto e Oeste catarinenses. 

         Claro que quem vive no litoral não conhece nosso Grande Oeste!

Euclides Riquetti
26-03-2017

Garimpando os raios de sol





Na manhã de domingo, vou garimpando os primeiros raios de sol.
Os primeiros que chegaram, cortando as nuvens cinzentas que encobriam a vista de minha janela.
Recolho-os para guardar em minha alma. Recolho-os para depositar em meu coração...
Recolho-os para que possa dar a você quando você acordar!

Dormes o sono calmo da noite e da madrugada, enquanto fico acordado planejando a vida.
Dormes como dormem as multidões na manhã do domingo santo.
E eu, com minhas vontades de poeta, penso em você...
Enquanto imagino versos que ainda porei no papel
E, quem sabe, entregarei a você!

Na manhã do domingo que sucede o sábado auspicioso
E que precede uma semana de ócio (ou de trabalho?)...
Rezo para que Deus coloque muita luz em seu caminho
E que todos os seus projetos se sucedam com pleno êxito
Porque nós escolhemos nossos caminhos, com gramados, pedras ou flores
E deveremos caminhar por eles enquanto nós existirmos, com ou sem conflitos...

Assim, vou recolhendo os primeiros raios de sol, que vou guardar
E que deixarei bem protegidos, para dar, junto com todo o meu amor e meu carinho
Para você!

Euclides Riquetti
26-03-2017