sábado, 27 de junho de 2020

Mulher namorada ... mulher mulher!








Mulher:

Observe a  imbecil imbecilidade do ser humano
E considere o inestimável valor do seu caráter
Veja se há nele o incontrolável instinto de vingança
Quando deveria ter em si apenas  a  inesgotável força do amor
E olhar para você com o  intrépido olhar do guerreiro
Permitir-lhe, sempre, sentir o  delicioso gosto do beijo
Proporcionar-lhe o  efeito animador do abraço...

A mulher deve deixar transparecer sua louvável missão  de ser mãe
E outorgar o mesmo tácito sentimento que ela  nutre
E sua ignota força  que há em dentro dela.
Ela precisa exercitar a  mágica habilidade de conviver com os opostos
Porque tem inserida nela a  esplêndida arte de mudar as coisas quando preciso for.

Tem a insofismável  necessidade  de perceber o inimigo ignoto
Mas nem por isso deixará de lado a  doce virtude da compreensão.

A mulher dota-se da  inefável persistência de quem quer vencer
 E da importante capacidade de resistir...


Pode contar  com a  forte eloquência dos discursos
De quem a quer proteger
E  lhe devota a infinita proposição de a amar
Com a gigantesca fúria do coração...

Porque quem a ama verdadeiramente a valoriza
Sabe de sua importância
Sabe respeitá-la como ser humano
Como companheira
Como namorada
Como verdadeira mulher!


Euclides Riquetti

Na primeira noite...


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Na primeira noite de inverno, sonhei
Sonhei que o dia era sol
Que a noite era luar
E que eu caminhava na beira do mar!

Na primeira noite de inverno, sonhei
E no meu sonho aparecia
Uma alma idealizada
Que num belíssimo corpo se alojava!

No primeiro dia de inverno veio o sol
E ele me aquecia...

Então a tarde se iluminou
E a noite me esperou
Como esperei por ti...
Mas não vieste!

E eu fiquei a me lamentar...
Só a me lembrar...
E a chorar
Por causa de ti!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Doce pecado de amar

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Doce pecado
Da maçã vermelha
Da lingerie preta
Do beijo roubado

Doce pecado
Do sangue  quente
Dos labios ardentes
Do desejo malvado

Doce pecado do corpo  molhado...
Da gula que teima
Do fogo que queima
Da incontrolável  paixão.

Doce pecado
Da mente mundana
Na alma insana
Do prazer desregrado, indecente, impensado...


Doce pecado que não tem dor
Doce pecado de sexo, com ou  sem  amor
Na noite sem cor...

Doce pecado que não quer perdão
Doce pecado da doida  ilusão
Que arde no peito...

Apenas um suave e delicioso pecado
Sem apego
Sem medo
Sem punição
Assim, desse jeito
Escrachado, largado
Mas apena pecado....

Doce e eterno pecado de sonhar
Pecado de gostar
Pecado de amar!

Pecado...

Euclides Riquetti

O sol vai voltar!





O sol vai voltar, acredite
Virá com a força de seus raios dourados
Virá, pois Deus assim o permite
Porque o direito dele é brilhar!

O sol virá para alegrar o dia
Para restabelecer o ânimo perdido
Por causa do medo da pandemia
Porque os povos estão muito sofridos.

Quando, na primavera, ele voltar
Com seus raios fúlgidos que iluminam
Voltarei perto de ti, perto do mar
Onde as gaivotas no céu azul predominam.

Quando voltar a vida em setembro
Em sua normalidade já há tanto esperada
Bons tempos virão, é assim que eu entendo
Para viver a vida como foi planejada!

Euclides Riquetti
26-06-2020




A chuva que cai...




 
 

 
 

A chuva que cai
Transparente
Levemente
Molha corações e almas
Peles morenas e peles alvas.

A chuva que cai
Na relva verde, sensível
Que lembra seus olhos brilhantes
Fascinantes...
Traz-me a lembrança indizível!

A chuva  cai
E você me inspira
Como os acordes na lira
E embala meu pensamento
Que se perde no vento
Que se vai no tempo...

A chuva que cai
E rola na calçada
Leva  embora o presente
E meu coração traz à mente
As ternas lembranças passadas.

A chuva que cai
Molha você, molha a terra
Molha o sonho da espera
Pois logo vem a primavera
Mas a chuva cai!

( E eu penso em você...)
 
Euclides Riquetti

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Chove, serena, minha alma; chora, sereno, meu pensamento...




Chove no asfalto
Onde o verde e o cinza
Compõem o retrato:
A natureza é a tinta
O pincel que pinta
As pedras, o rio, o mato.

Chove uma chuva fina e teimosa
Fria e silenciosa  (delituosa)...
Banha os animais que se aconchegam
Por debaixo das caneleiras frondosas
(As imbúias e os cedros o homem levou...)
Das árvores santas, restantes, bondosas
E chove!

Chove,  serena,   minha alma
Chora,  sereno,  meu pensamento
E a chuva lava ( e leva )
A preocupação do momento.

Chove na manhã do dia que corre
E nas valas a água desliza mansa, mole
Enquanto chove.
E some...

Apenas não somem as lembranças
Que vão e voltam, que fazem pecar
Que transpõem os montes
Enquanto transbordam as águas ( e as mágoas)
Das fontes
E se perdem nos rochedos
Buscando ressonância
No tempo e na distância
Até chegar ao mar!

Ressonam nos corações benditos
Nos pensamentos infinitos
Nos pensamentos teus
Nos sonhos meus
Que vagam no ar.

Só não leva para ti os meus poemas
E meus dilemas
Que transformo numa única oração:
Apenas uma oração para ti
Enquanto chove!!!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Há uma voz que vem do céu






Há uma voz que vem do céu do Oeste
Uma voz muito natural
Ou será que vem do Leste
Do Ocidente global?

Há uma voz que pousa nos corpos celestiais
E que carrega consigo tristezas ou lamentos
Mas prefiro que pouse nos jardins colossais
Nada de dor, nada de lamentos!

E, se a dita vier do Norte
A dita que saiu do Sul
E foi buscar a própria sorte
Mas o céu de lá não foi azul?

A voz que vem de não sei onde
Certamente que vem de algum lugar
E, se pousa por aqui, e aqui se esconde
É porque há um porto pra pousar...

Mas,  se vai uma voz para lhe sussurrar no ouvido
Se vai minha voz pra te levar o alento
Versos românticos, ou de gozo um gemido
Agarre-a com a força de seu pensamento...

Apenas isso:
Leva-lhe os versos que saem de dentro de mim
Que carpintei para lhe mandar assim...

Euclides Riquetti

Devaneios I e II



 

 
            I
A maciez de tua mão
O ímpeto de meu abraço
Meu peito em teu coração
Em desejo por ti me faço
É uma centelha de paixão
Somos dois no mesmo espaço.

Navegando em pensamentos
Por ti componho um canto  terno
E aglutinando elementos
Havendo verão, havendo  inverno
Exaltarei meus sentimentos
Descreverei  meu sonho eterno!

            

 
II
 
E, quando o ciclo de tuas mãos se cumprir
Voltando à  maciez depois da  aspereza
E meu coração estiver de novo te a pedir
Para que volte e me traga  a tua beleza
Rezarei para que venhas com teu suave sorrir
Pois a centelha de minha paixão continuará acesa.
 
 
E, se meus pensamentos se confundirem
Ou minha voz cansada cessar de cantar
Ou meus olhos tristes já não mais se abrirem
Quererei apenas teu rosto acariciar
Para fazerem nossos corações sentirem
Que eu fiquei sempre aqui a te esperar...

Euclides Riquetti

O Voo da Garça




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A garça voa o voo leve da alma
Voa a garça
Voa como a branca pluma, com graça
Voa a garça.

E no voo breve, voa lenta, calma
Voa com toda a graça a garça.

Voa o infinito, voa por instinto
Voa sobre o monte a a garça...
E pousa na torre da igreja
Ou na árvore da praça
Voa a pousa a garça.

E seu voo atrai o disperso
O menino, o esperto
O velhino, o passante
E voa de novo a garça.

Vai, seguindo os trilhos dos raios de sol
Cortando o azul, a garça.

E pousa suavemente sobre a nuvem
Uma nuvem feita branco lençol...
E descansa outra vez a garça!



(A garça povoa os meus sonhos, orienta minha vida.
A garça é meu ser, é você, sou eu...
A garça é meu norte seguro, é minha inspiração...
É minha emoção transmitida no papel...)


Euclides Riquetti

terça-feira, 23 de junho de 2020

Feche seus olhos e responda...







Feche seus olhos e me responda
Não quero que me diga que não me entende
Não quero que nada, nunca me esconda
Pois sei que se você quer, você me compreende.

Feche seus olhos e escute minha voz
Quero que ouça o que tenho a lhe dizer
Quero que saiba que eu estou muito só
E que em todos os momentos só penso em você.

Deixe que seu pensamento me busque e me encontre
Que venha juntar-se a meus sonhos românticos
Para que eles sejam entre nós uma doce ponte.

E, quando ouvir os anjos tocarem seus clarins
E eles orquestrarem os seus mais belos cânticos
Pensarei em você e espero que  pense  em mim....

EuclidesRiquetti

Os progressos dos serviços de saúde com a pandemia e outras observações necessárias.







       Quando o período crítico da pandemia for superado e a confiança voltar às pessoas, muita coisa será bem diferente do que era antes dela.  Os dados nos têm mostrado que em alguns países a crise ficou superada após 100 dias dos primeiros casos. O número de dias é emblemático, mas merece ser analisado pelos que, como eu, desejam ter alguma clareza sobre quando vamos sair dessa.
       No dia 16 de março, alguns municípios passaram a emitir seus decretos com severas determinações sobre como as pessoas deveriam se comportar e quais setores poderiam, pela sua essencialidade, continuar a operar. Na microrregião da AMMOC, houve razoável disciplina e as pessoas, salvo alguns metidos a valentões, passaram a proteger a si e aos outros, usando máscaras e tomando os cuidados recomendados. . Alíás, houve uma falha na equipe do Sr. Mandetta, que ficava falando em receber milhões de máscaras da China, descartáveis. Uma hora eram 5 milhões, outras 15 milhões delas. E eu fazia minhas contas: com quase 210 milhões de habitantes, o número não seria nem suficiente sequer para atender os funcionários dos serviços de saúde.
       Quando alguns técnicos começaram a falar da importância do uso de máscaras de pano, confeccionadas aqui no Brasil, as confecções e costureiras aqui de Joaçaba e região começaram a produzir unidades em panos duplos ou triplos, consumindo sobras de tecidos. Logo houve a falta de elástico, e uma confecção passou a ajudar quem precisasse, repartindo os elásticos largos para que pudessem ser utilizados. Muitas senhoras, e até os detentos do presídio, começaram a confeccionar máscaras, e logo se viu, na cidade, as pessoas utilizando-as. Hoje, no centro de Joaçaba, é possível ver que cerca de 90% de quem anda na rua está se protegendo e protegendo os demais. A regra precisa ser que, quem se protege, protege os outros, e as campanhas publicitárias deveriam ser nesse sentido. A imprensa local foi impecável no passar das informações à população, que entendeu a mensagem e comportou-se bem melhor do que a de outras regiões. Não é à toa que o número de contágios e óbitos por aqui é menor do que em outros lugares.
       As divergências de opinião sobre isolamento ou distanciamento social e sobre a abertura ou não da economia, levaram ao atraso nas ações que deveriam ter sido desenvolvidas, nas ações que deveriam ser tomadas. Nas grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, até hoje podemos ver as imagens da televisão ou mesmo nas redes sociais, de pessoas andando sem máscara. Também, as brigas postas em público nos mostraram o que já sabíamos: os sistemas de saúde de muitas cidades brasileiras, como no Rio e cidades do Norte e do Nordeste, são pessimamente organizados. São, exatamente, os lugares de onde mais se ouviu, nos últimos anos, notícias de desvios de dinheiro da saúde e da educação.
       Por que, depois da pandemia, constataremos muitas mudanças tanto de parte das pessoas como dos governos? Ora, a população, mesmo com muitas informações desencontradas, aprendeu sobre a importância da higiene pessoal e os cuidados que se precisa ter quando da presença em locais públicos, principalmente onde circulam muitas pessoas. A preocupação gerará um nível de cuidado melhor e isso poderá melhorar o nível de saúde dos brasileiros. Ainda, haverá muito maior fiscalização sobre os hospitais e serviços de saúde, sobre sua qualidade e sobre a responsabilidade na aplicação dos recursos. Também, mais recursos deverão ser orçados para o setor. Teremos uma mudança cultural muito grande em relação à saúde e mesmo a nossos costumes. Os empregadores saberão que precisarão valorizar muito mais os profissionais que atuam no atendimento às pessoas. Que equipamentos precisam de manutenção e instalações adequadamente conservadas. Que equipamentos que se encontram “encostados”, sem uso, novos, seminovos ou precisando de manutenção, EM TODAS AS CIDADES, mesmo nas pequenas, sejam cadastrados num sistema que possa ser acessado por todos os entes ligados à saúde, principalmente no SUS, para que possam ser reabilitados e usados quando preciso, com os devidos remanejamentos.
       Outro fato que está em discussão, em todos os ambientes de comunicação, é a de que pessoas estão requerendo o benefício dos R$ 600,00 concedido pelo Governo Federal, omitindo informações. A questão do merecimento ou não é uma questão que será analisada pela sociedade mediante a publicação dos nomes e dos valores recebidos, e isso é uma questão de transparência. São 38 milhões de trabalhadores informais. Algumas câmaras de vereadores estão se propondo a colocar, em seus sites, o nome dos beneficiários em cada cidade. É bem diferente do que solicitar dados e nomes sobre pessoas que recebem tratamento de saúde, que interessam somente aos pacientes e profissionais dos órgãos de saúde. Vamos ver quais delas, da região da AMMOC, farão isso! Aguardemos!
Um bom exemplo de atitude positiva deve ser credenciado a BRF de Capinzal, que com quase que uma centena de pessoas cuidando da higienização do ambiente de produção e das pessoas que estão no trabalho, seguindo protocolos próprios, acima dos recomendados pelas autoridades. Capinzal, com cerca de 23 mil habitantes, tem apenas 3 casos confirmados de infectados pelo coronavírus.
Enquanto isso, a violência contra a mulher chegou a aumento entre 400 e 600 por cento em alguns estados. Há informações sobre o aumento de casos de pedofilia, abusos de crianças e suicídios. Não podemos focar as notícias encima apenas da pandemia, mas também sobre o que acontece paralelamente. E é bom que a Globo Funerária também comece a agir imparcialmente, como fazem algumas das concorrentes, principalmente a CNN Brasil, que dá voz e imagem para pessoas que defendem um lado e outro.
Euclides Riquetti – Escritor – 

Publicado em 19-06-2020 no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
      

Nuvem cinzenta


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Não quero ser uma nuvem cinzenta
A confundir teu pensamento
Quero apenas diluir-me no firmamento
Vagar na atmosfera turbulenta.

Não quero ser apenas um relâmpago
A rabiscar a infinita escuridão
Apenas ser a relva a cobrir  o chão
Aparando a chuva que vem em cântaros.

E, mesmo no pisoteio dos passantes
Restar amassada para ressurgir
E, feita uma fênix emergir
Liberta do peso dos pisantes.

E, sorvendo a energia do sol que haverá de vir
Dizer-te: Vem e pisa em meu coração
Só não mates minha grande paixão
O grande amor que guardo dentro em mim...

Por ti, pra ti, para ti!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Sentir o perfume de teus cabelos castanhos





 

Sentir o perfume de teus cabelos castanhos
O calor em teu corpo exuberante e sedutor
Beijar os teus lábios com frenesi e ardor
Distanciar-nos dos pensamentos mais tacanhos.

Sentir que teus olhos têm o brilho da alegria
O pulsar de teu coração que se acelera
Amar tudo o que fazes com paixão e quimeras
Que tenhas paz interior e permanente euforia.

Sentir em ti a mais intensa reciprocidade
A confiança que está na alma branqueada
Dividir contigo a nobreza da cumplicidade.

Somar sonho com sonho, vislumbrar horizontes
Querer da vida presente o que se teve na passada
Beber das águas das mais puras fontes.

Euclides Riquetti

Morre Emílio Rogério Machado - meu ex-aluno dos tempos de Zortéa

     





       Tomei conhecimento, agorinha, do falecimento de meu amigo e ex-aluno Emílio Rogério Machado. Fiquei muito entristecido, pois perder amigos sempre nos faz refletir sobre a nossa vida.

       O Emílio foi meu aluno entre 1977 e 1999, quando eu era professor de Português e Inglês na Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida, na então comunidade de Duas Pontes, hoje município de Zortéa. Frequentava o ensino noturno, assim como dezenas dde colegas de trabalha seu, da Zortéa Brancher S.A - Coménsados e Esquadrias. Lembro bem do uniforme de trabalho deles, calça cáqui e camiseta branca, com as inscrições da firma no peito. Ainda, boné cáqui.

       Mas quero me referir ao Emílio que morava próximo da ponte da baixada, pouco antes do rio, do lado direito, numa casa de madeira, da própria família, junto com seus pais e irmãos. Adiante, do outro lado da rua, morava a Rose Viel Suzin e o marido Olivo, mais o bebê João Paulo. Tinham como vizinhos, também, a família da professora e colega Oliva Gonçalves (Andrade).

       Ele trabalhava no pesado, das 6 da manhã até às 18 horas. Às 19 já estava na escola, que se localizava adiante um pouco, uns 8 minutos a pé de sua casa. Eu passava defronte à casa deles, muitas vezes no meu fusca, outras a pé. Muitas vezes eu parava para conversar com ele, que se postava numa janela ou na varanda da casa. Contava-me algumas histórias, era muito interessado em aprender. Havia um irmão dele que também era meu aluno. O Emílio fazia suas redações e muitas vezes fugia do assunto. Uma vez estávamos a fazer uma pauta jornalística e ele escreveu sobre pessoas lá de Porto Alegre, colocou um camundongo na história, tipo um conto simples, mas feito com muita criatividade.

       Com o passar dos anos, já aposentado, já tendo sua família, foi  morar na Barra do Leão, distrito de Leão, interior de Campos Novos, mas uns 8 Km de Capinzal, apenas. A última vez que o encontrei, ele me abordou e conversamos. Contou-me que comprara um pequeno sítio, no Leão, que frequentava sua Igreja, que estava feliz, vivendo uma vida em serviço de sua Igreja. Continuava como aquele menino respeitoso, que conheci há quatro décadas e pouco.

       Agora, vai atuar com sua simpatia, no céu, fazendo coro com os anjos. Emílio era uma pessoa do bem, simples, humilde, que quero aqui homenagear. A seus amigos e familiares, u  fraterno abraço, orações e as condolências de minha família, em especial minhas e da Miriam, que convivemos com ele em nossa juventude. Que Deus o abençoe  e lhe dê o merecido descanso eterno.


Euclides Riquetti e família, em 22-06-2020


Gostei de você... quero você só pra mim!








Gostei de você
Desde que a vi
Pela primeira vez...

Esbelta...
Elegante...
Cabelo seco e...
Esvoaçante!

Gostei de você
Porque senti que havia
Um algo diferente
Talvez um porquê
Que havia em você...

Gostei, simplesmente
Talvez porque seu jeito era diferente
Seu corpo muito envolvente
Sua palavras doces e carinhosas...

Gostei...
E não há palavras suficientes
Para descrever
A maneira com que me atraiu
Me chamou a atenção
Encantou meu coração...

Então
Fugindo da lógica convencional
E, de uma maneira muito natural
Preciso lhe dizer:
Preciso de você!

Apenas isso...bem isso... bem assim
Quero você
Só pra mim!

Euclides Riquetti

domingo, 21 de junho de 2020

Eu tenho dentro de mim um lado bem Paraná



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Eu tenho dentro de mim um lado bem Paraná
E sei bem quando angariei, sei bem como aconteceu
Foi algo que não morreu, de quando morei por lá
E ficou dentro de mim esse meu lado Paraná!

Ficou dentro de minha alma, gravou-se  na minha  memória
Misturou-se com meu sangue o vinho que fui tomar
Não me esqueço dos bons tempos ali em União da Vitória
E dos amigos que fiz, quando ali  fui estudar.

Pesquei no Rio Iguaçu, nadei em suas águas brandas
Li poemas do Furlani e os romances do Zé  Cleto
Tive aulas com Nelson Sicuro, professor naquelas bandas
E com o Geraldo Feltrin aprendi um  Inglês esperto.

Agora,  depois de décadas,  ali volto em meu pensamento
Pras dragas retirando areia e no fundo a verde paisagen
Lembranças da ponte do arco que resta  através do tempo
Do Cristo no alto do morro, protegendo a bela cidade.

Dos poetas herdei a veia que me tornou compositor
Com os colegas da Fafi eu aprendi a me portar
Nas danças dos domingos à tarde eu fui encontrar o amor
E tornei-me um verdadeiro Bicho do Paraná!

Euclides Riquetti

O lufar da noite escura





Lufa o vento do leste ao oeste
Calmamente, vindo do mar
Traz o perfume do olor celeste
Levando a folha pra flutuar...
Alisando a copa das ciprestes
Suavemente, vai te encontrar!

Levemente, teu sorriso voa
Vai encantar alguns corações
Planando no céu que te abençoa:
Tenta  reencontrar suas emoções
Amar e entregar-se às paixões.

Quando a alma sente o doce cheiro
Também ela sente o calor ameno
Qual a noite de discreto sereno
Toda iluminada pelo candeeiro
Imaginada pelo poeta fagueiro!

E, assim, vão vindo novos dias
Tempos de certo recolhimento
Então imagino tuas mãos macias
Acariciando-me em todo momento
Enquanto escrevo-te esta poesia!

Euclides Riquetti
21-06-2020