Quando vi o sol a brilhar
Vi sua silhueta se confundindo
Com um visual muito lindo...
Com o escuro dos montes e das ilhas
De suas pedras andarilhas
Que querem rolar pro mar...
Quando busquei a inspiração fatal
Para lhe fazer um poema que a encantasse
Algo que, profundamente, a marcasse
Imaginei-me a sussurrar em seu ouvido
Flechado pelas setas do cupido
Enquanto me embevecia com o vento matinal...
Meu ser alado voou sobre as areias clareadas
Depois sobre a água furta-cor
Então embrenhou-se nas nuvens algodoadas
E foi abraçar meu grande amor!
Euclides Riquetti
18-09-2015
sábado, 19 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
No mar...
Eu quero te dar este poema
Que, mesmo com rimas pobres
Enseja sentimentos nobres
Por isso te faço este poema...
No mar, o barqueiro rema
(Ou será o canoeiro?)
E eu articulo palavras e versos
Procuro ordenar pensamentos incertos
Enquanto o barqueiro rema...
(Ou será o canoeiro?...)
Fiz para ti um desenho na areia
De sóis, de estrelas, de musas
Foram apenas imagens confusas
Mas fiz para ti um desenho na areia...
E, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar
Harmoniado no embalo da triste canção
Escura é a paisagem na imensidão
Mas agora, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar...
E lá, mais lá, como cá, sopra o vento...
Move as folhas verde-escuro tingidas de noite
A maré lança às pedras o seu doce açoite...
E lá, como cá, sopra o vento!
E eu penso em ti...
Euclides Riquetti
Praia de Itapema- SC.
Que, mesmo com rimas pobres
Enseja sentimentos nobres
Por isso te faço este poema...
No mar, o barqueiro rema
(Ou será o canoeiro?)
E eu articulo palavras e versos
Procuro ordenar pensamentos incertos
Enquanto o barqueiro rema...
(Ou será o canoeiro?...)
Fiz para ti um desenho na areia
De sóis, de estrelas, de musas
Foram apenas imagens confusas
Mas fiz para ti um desenho na areia...
E, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar
Harmoniado no embalo da triste canção
Escura é a paisagem na imensidão
Mas agora, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar...
E lá, mais lá, como cá, sopra o vento...
Move as folhas verde-escuro tingidas de noite
A maré lança às pedras o seu doce açoite...
E lá, como cá, sopra o vento!
E eu penso em ti...
Euclides Riquetti
Praia de Itapema- SC.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Perde-se de mim...
Dócil e envolvente
Despida de pudor, a roupa ausente
Com ímpetos de amor e de vontade
Silhueta de perfeita divindade.
Mulher, alegre, sorridente
Corpo espelhado na luz: reluzente.
Charme e olhar provocador
Lábios que desejo com amor.
Vai assim, depressa como veio
Nega-me o abraço, o lábio, o seio
E desaparece num repente, num instante...
Perde-se na noite chuvosa e escura
Perde-se com seus afagos e sua ternura
Perde-se de mim, mas acha-se adiante!
Euclides Riquetti
Despida de pudor, a roupa ausente
Com ímpetos de amor e de vontade
Silhueta de perfeita divindade.
Mulher, alegre, sorridente
Corpo espelhado na luz: reluzente.
Charme e olhar provocador
Lábios que desejo com amor.
Vai assim, depressa como veio
Nega-me o abraço, o lábio, o seio
E desaparece num repente, num instante...
Perde-se na noite chuvosa e escura
Perde-se com seus afagos e sua ternura
Perde-se de mim, mas acha-se adiante!
Euclides Riquetti
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Décima Nona Crônica do Antigamente
Para relembrar...
Em 1970 muitas transformações ocorreram em minha vida. E muitos acontecimentos marcaram-me profundamente. Era uma época em que eu vivia as incertezas sobre meu futuro e tinha qua trabalhar, arduamente, durante todo o dia, inclusive aos sábados. E, descanso, apenas dois domingos por mês. Isso já faz tanto tempo... A notável Sarah Michelle Gellar ainda nem havia chegado. Somente sete anos depois é que Nova York iria conhecer uma bebezinha prodígio que, quatro anos depois iria começar a maravilhar os americanos por suas atuações no meio artístico. E, hoje, com seus olhos belíssimos, também nos encanta nas telas dos cinemas. São dois formosos diamantes tinturados por azul, verde e cinza que nos brindam com uma nova cor: Não é cor de céu, não é cor de mar. É apenas a cor dos olhos de Sarah Michelle. Só ela os tem e só ela pode nos presentear com seu olhar encantador. As Michelles e Micheles, todas, têm olhos bonitos, inclusive uma que mora em meu coração...
Como eu dizia, 1970 foi um ano marcante. O Brasil, que há 12 anos não conquistava uma Copa, conquistou, definitivamente, a Taça Julles Rimet, no México. Guadalajara, Guadalajara!!!...
Nesta semana, um dos ícones desta conquista, integrante do grupo mais unido e que mais se notabilizou no futebol brasileiro, nos deixou, foi morar no céu, aos 74 nos. Sim, porque o céu existe, e pessoas como o Goleiro Félix, que, além de desportista correto, dedicado, defendeu a classe dos atletas, e deu muito de si pelos amigos e companheiros, merecem ter compensações na morada eterna.
Aquela geração de Ouro do futebol brasileiro, que nas elimionatórias, em 1969, sob a batuta de João Saldanha, e 1970, na Copa, sob o comando de Zagalo, o "velho lobo", merece nosso reconhecimento. Do grupo, composto por Félix, Ado, Leão, Brito, Piazza, Carlos Alberto, Baldochi, Fontana, Everaldo, Joel Camargo, Zé Maria, Clodoaldo, Gerson, Rivelino, Paulo César Caju, Jairzinho, Tostão, Pelé, Roberto Miranda, Edu, e Dario (Dadá Maravilha), perdemos o Everaldo, lateral que pertencia ao Grêmio de Porto Alegre, ainda jovem. Fontana nos deixou logo depois. O Joel, vi atuar pelo Santos, mas dois ficaram muito bem fixados em minha memória: Paulo César Caju e Edu. O primeiro pertencia ao Botafogo, mas atuou também pelo Grêmio, Vasco, Fluminense, Flamengo, Paris San German e outros clubes. Edu fez sua carreira praticamente no Santos, onde está até hoje, é cartola, dirige segmentos da base santista. Eles tinham 18 anos quando disputaram as eliminatórias e atuaram com muito bom desempenho.
Em 1987, já tendo interrompido sua carreira profissional, vieram jogar contra um combinado do Arabutã e do Penharol, na Baixada Rubra, em Ouro. Vieram pela Seleção Paulista de Masters, em ônibus leito. Reunimos meia dúzia de carros e viemos apanhá-los em Joaçaba, na Rodoviária. Coube-me transportar o Paulo César, o Edu e o Chicão, da Portuguesa de Desportos. Além de ser uma honra muito grande para mim, foi a oportunidade de conhecer um pouco sobre a personalidade daquelas personalidades. O Edu, quieto, no banco traseiro, era monossilábico. O Chicão estava "na dele". E o Caju, no Banco da frente, contava-nos muitas belas histórias, inclusive de sua vida pessoal. Tinha aquela fama de boçal, que alguns setores da imprensa brasileira lhe rotulara, mas percebi que ele era outra pessoa, simples, educado, atencioso. estava com um agasalho Adidas bem surradinho, azul com listras brancas, e um "boné Milton Nascimento". Queria saber como eram as pessoas, o que faziam, onde trabalhavam, se gostavam muito de futebol. E eu ia contando algumas históriasd, algumas piadas. Em Lacerdópolis, parei em frente a um bar, na esquina, para ele cumprimentar os "italianos",queria saber como era seu sotaque, sua maneira de falar. Depois, contou-nos que estava namorando a Leonora, irmã do Jaime, zagueiro do Flamengo, daquela famosa defesa: Raul, Leandro, Jaime, Mozer e Júnior. Na descida da serrinha para Santa Bárbara, tivemos que parar porque havia um cachorrinho mancando e ele quis dar um afago nele, ver se era caso grave ou não. Ao chegar no Arabutã, mostrei-lhe o Orlando Santiago, um de nossos goleiros do Veteranos do Arabutã, e ele achou que o Orlando deveria jogar, que o jogo deveria ser para "velhos" e não contra os jovens do Arabutã e Penharol.
Mostrou-me, realmente, que a imagem que a imprensa nos passava sobre ele era falsa, era mentira que ele trocava várias vezes o calção ao dia, para mostrar-se na praia de Ipanema. Bem, quem sabe isso foi apenas coisa de quando tinha 16 anos e já era titular no Botafogo. E o Edu, com 16, titular no Santos. Agora, já estavam com 37 para 38 anos, eram "velhos", maduros. E gostavam de jogar por prazer, viajar de ônibus, andar em carros de pessoas diferentes, conversar com as pessoas, almoçar embaixo de árvores, comer churrasco na Churrascaria do Pedro Beviláqua e dormir em seu Hotel...
É, tenho muito orgulho em dizer que conheci, de maneira diferente do que os meios de comunicação nos passavam na época, essas personagens da história do futebol brasileiro. Gente que jogava muito, que deu muita alegria aos seus fãs, que não eram movidos pelo marketing atual, que não recebiam "direitos de imagem", apenas jogavam futebol, e muito. O resultado do jogo: 1 a 0 para o time da casa, formado por atletas de 18 a 32 anos, jogando contra senhores acima de 36.
Boas lembranças dos anos 70, que guardo comigo e que quero dividir com você, leitor.
Euclides Riquetti
26-08-2012
Como eu dizia, 1970 foi um ano marcante. O Brasil, que há 12 anos não conquistava uma Copa, conquistou, definitivamente, a Taça Julles Rimet, no México. Guadalajara, Guadalajara!!!...
Nesta semana, um dos ícones desta conquista, integrante do grupo mais unido e que mais se notabilizou no futebol brasileiro, nos deixou, foi morar no céu, aos 74 nos. Sim, porque o céu existe, e pessoas como o Goleiro Félix, que, além de desportista correto, dedicado, defendeu a classe dos atletas, e deu muito de si pelos amigos e companheiros, merecem ter compensações na morada eterna.
Aquela geração de Ouro do futebol brasileiro, que nas elimionatórias, em 1969, sob a batuta de João Saldanha, e 1970, na Copa, sob o comando de Zagalo, o "velho lobo", merece nosso reconhecimento. Do grupo, composto por Félix, Ado, Leão, Brito, Piazza, Carlos Alberto, Baldochi, Fontana, Everaldo, Joel Camargo, Zé Maria, Clodoaldo, Gerson, Rivelino, Paulo César Caju, Jairzinho, Tostão, Pelé, Roberto Miranda, Edu, e Dario (Dadá Maravilha), perdemos o Everaldo, lateral que pertencia ao Grêmio de Porto Alegre, ainda jovem. Fontana nos deixou logo depois. O Joel, vi atuar pelo Santos, mas dois ficaram muito bem fixados em minha memória: Paulo César Caju e Edu. O primeiro pertencia ao Botafogo, mas atuou também pelo Grêmio, Vasco, Fluminense, Flamengo, Paris San German e outros clubes. Edu fez sua carreira praticamente no Santos, onde está até hoje, é cartola, dirige segmentos da base santista. Eles tinham 18 anos quando disputaram as eliminatórias e atuaram com muito bom desempenho.
Em 1987, já tendo interrompido sua carreira profissional, vieram jogar contra um combinado do Arabutã e do Penharol, na Baixada Rubra, em Ouro. Vieram pela Seleção Paulista de Masters, em ônibus leito. Reunimos meia dúzia de carros e viemos apanhá-los em Joaçaba, na Rodoviária. Coube-me transportar o Paulo César, o Edu e o Chicão, da Portuguesa de Desportos. Além de ser uma honra muito grande para mim, foi a oportunidade de conhecer um pouco sobre a personalidade daquelas personalidades. O Edu, quieto, no banco traseiro, era monossilábico. O Chicão estava "na dele". E o Caju, no Banco da frente, contava-nos muitas belas histórias, inclusive de sua vida pessoal. Tinha aquela fama de boçal, que alguns setores da imprensa brasileira lhe rotulara, mas percebi que ele era outra pessoa, simples, educado, atencioso. estava com um agasalho Adidas bem surradinho, azul com listras brancas, e um "boné Milton Nascimento". Queria saber como eram as pessoas, o que faziam, onde trabalhavam, se gostavam muito de futebol. E eu ia contando algumas históriasd, algumas piadas. Em Lacerdópolis, parei em frente a um bar, na esquina, para ele cumprimentar os "italianos",queria saber como era seu sotaque, sua maneira de falar. Depois, contou-nos que estava namorando a Leonora, irmã do Jaime, zagueiro do Flamengo, daquela famosa defesa: Raul, Leandro, Jaime, Mozer e Júnior. Na descida da serrinha para Santa Bárbara, tivemos que parar porque havia um cachorrinho mancando e ele quis dar um afago nele, ver se era caso grave ou não. Ao chegar no Arabutã, mostrei-lhe o Orlando Santiago, um de nossos goleiros do Veteranos do Arabutã, e ele achou que o Orlando deveria jogar, que o jogo deveria ser para "velhos" e não contra os jovens do Arabutã e Penharol.
Mostrou-me, realmente, que a imagem que a imprensa nos passava sobre ele era falsa, era mentira que ele trocava várias vezes o calção ao dia, para mostrar-se na praia de Ipanema. Bem, quem sabe isso foi apenas coisa de quando tinha 16 anos e já era titular no Botafogo. E o Edu, com 16, titular no Santos. Agora, já estavam com 37 para 38 anos, eram "velhos", maduros. E gostavam de jogar por prazer, viajar de ônibus, andar em carros de pessoas diferentes, conversar com as pessoas, almoçar embaixo de árvores, comer churrasco na Churrascaria do Pedro Beviláqua e dormir em seu Hotel...
É, tenho muito orgulho em dizer que conheci, de maneira diferente do que os meios de comunicação nos passavam na época, essas personagens da história do futebol brasileiro. Gente que jogava muito, que deu muita alegria aos seus fãs, que não eram movidos pelo marketing atual, que não recebiam "direitos de imagem", apenas jogavam futebol, e muito. O resultado do jogo: 1 a 0 para o time da casa, formado por atletas de 18 a 32 anos, jogando contra senhores acima de 36.
Boas lembranças dos anos 70, que guardo comigo e que quero dividir com você, leitor.
Euclides Riquetti
26-08-2012
Um poema romântico
Desejo compor pra você um poema romântico, sem igual
E nele colocar rosas de todas as cores
Algo fantástico, divino, fenomenal
Depois, apenas ver o que acontece
Mandar-lhe, também, um buquê de flores
Pois você merece!
Um poema com palavras bonitas, com sabor de café quente
Perfumado com as mais finas essências
Um poema para calar na alma da gente
Que denote muito carinho e paixão
Eivado de amor, a maior das evidências
Para ser guardado em seu coração!
Eu queria desenhar meu poema no seu corpo fogoso
Iniciando pelo seu ombro esquerdo e sensual
Escrevê-lo, também, em seu dorso formoso
Como se os versos fossem guardados num altar
Uma mensagem lírica de teor universal
Onde somente eu, ninguém mais que eu, possa chegar!
Euclides Riquetti
16-09-2015
E nele colocar rosas de todas as cores
Algo fantástico, divino, fenomenal
Depois, apenas ver o que acontece
Mandar-lhe, também, um buquê de flores
Pois você merece!
Um poema com palavras bonitas, com sabor de café quente
Perfumado com as mais finas essências
Um poema para calar na alma da gente
Que denote muito carinho e paixão
Eivado de amor, a maior das evidências
Para ser guardado em seu coração!
Eu queria desenhar meu poema no seu corpo fogoso
Iniciando pelo seu ombro esquerdo e sensual
Escrevê-lo, também, em seu dorso formoso
Como se os versos fossem guardados num altar
Uma mensagem lírica de teor universal
Onde somente eu, ninguém mais que eu, possa chegar!
Euclides Riquetti
16-09-2015
Outros medos, muito bregas
Medo paranóico: de ficar sem créditos no celular
Medo politifágico: de perder eleição considerada ganha
Medo ex-tanque: de ficar com o abdomem volumoso, protuberante
Medo gástrico: de ficar sem (gas) olina no meio do trânsito
Medo moleque: de comer muito pé-de-moleque e ficar com dor de barriga
Medo diabólico: de comer muita paçoquinha e ficar diabético
Medo vulg(ar): de respirar para não acordar o outro quando dorme e ronca
Medo leviano: de sonhar que está flutuando, leve, indo para o céu antes da hora.
Medo infernal: de imaginar que está condenado a arder em chamas na boate do Lúcifer
Medo gelado: de pensar que ficou preso dentro de uma câmara fria
Medo do escuro: de ser atropelado por um fuscão preto
Medo de mensagem auditiva: de mandarem um carro de mensagem na frente de sua casa, no dia do aniversário, com um texto musicado, bem meloso
Medo de saia: de estar dando entrevista e começarem a fazer perguntas indiscrtetas, deixando-o em saia justa.
Medo de correr: de achar que o Rubens Barrichello vai podar seu golzinho na reta do Motel Eros e você precisa chegar antes que ele
Medo de criança: de errar a letra do Parabéns a Você na festinha de aniversário dos netos
Medo de ficar velho: de chegar na fila da lotérica e indicarem pra você a fila "exclusiva para gestantes e idosos"
Medo de ter vergonha: de virar um sem-vergonha, convencido, metido a besta, com o nome no Serasa, cartão de crédito vencido e ainda ter de dar explicações em casa por ter chegado tarde e com perfume estranho impregnado na roupa
"O medo de não ter assunto para escrever me deixou com muito medo, daí escrevi umas bobagenzinhas, só para descontrair e tomar um pouco de seu tempo ocioso, (precioso???), neste sábado, em que não deixaram você ir para o trabalho e por isso ficou muito zangado, revoltado..."
Abraços a todos, neste sábado de céu emburrado.
Euclides Riquetti
28-07-2012
Medo politifágico: de perder eleição considerada ganha
Medo ex-tanque: de ficar com o abdomem volumoso, protuberante
Medo gástrico: de ficar sem (gas) olina no meio do trânsito
Medo moleque: de comer muito pé-de-moleque e ficar com dor de barriga
Medo diabólico: de comer muita paçoquinha e ficar diabético
Medo vulg(ar): de respirar para não acordar o outro quando dorme e ronca
Medo leviano: de sonhar que está flutuando, leve, indo para o céu antes da hora.
Medo infernal: de imaginar que está condenado a arder em chamas na boate do Lúcifer
Medo gelado: de pensar que ficou preso dentro de uma câmara fria
Medo do escuro: de ser atropelado por um fuscão preto
Medo de mensagem auditiva: de mandarem um carro de mensagem na frente de sua casa, no dia do aniversário, com um texto musicado, bem meloso
Medo de saia: de estar dando entrevista e começarem a fazer perguntas indiscrtetas, deixando-o em saia justa.
Medo de correr: de achar que o Rubens Barrichello vai podar seu golzinho na reta do Motel Eros e você precisa chegar antes que ele
Medo de criança: de errar a letra do Parabéns a Você na festinha de aniversário dos netos
Medo de ficar velho: de chegar na fila da lotérica e indicarem pra você a fila "exclusiva para gestantes e idosos"
Medo de ter vergonha: de virar um sem-vergonha, convencido, metido a besta, com o nome no Serasa, cartão de crédito vencido e ainda ter de dar explicações em casa por ter chegado tarde e com perfume estranho impregnado na roupa
"O medo de não ter assunto para escrever me deixou com muito medo, daí escrevi umas bobagenzinhas, só para descontrair e tomar um pouco de seu tempo ocioso, (precioso???), neste sábado, em que não deixaram você ir para o trabalho e por isso ficou muito zangado, revoltado..."
Abraços a todos, neste sábado de céu emburrado.
Euclides Riquetti
28-07-2012
Ame, perca-se, perdidamente...
Ame!
Perca-se, perdidamente
Entregue-se totalmente...
Derrube normas, regras e conceitos
Mostre suas virtudes e defeitos
Suas inquietudes, suas atitudes
E ame!
Dispa-se vivamente
Desnude-se completamente
Esqueça os que se importam com seus jeitos
E aplauda quem rejeita preconceitos:
Ame!
Jamais esconda seu olhar apaixonado
Não disfarce os seus sentimentos
Em nenhuns momentos
Apenas cuide daquele amor
Que a procura esperançado...
Quebre comportamentos
Rompa o silêncio
Mergulhe nos prazeres que lhe fazem bem
Ame, com suas forças, limites ou cansaços
Com seus lábios, com sua alma e seus abraços
Mas ame!
Ame nos dias de sol e nas noites estreladas
Naquelas que exaltei em prosa e verso
Nos dias de chuva e nas tardes acaloradas
Ame tudo o que existe no Universo:
Ame!
Euclides Riquetti
Perca-se, perdidamente
Entregue-se totalmente...
Derrube normas, regras e conceitos
Mostre suas virtudes e defeitos
Suas inquietudes, suas atitudes
E ame!
Dispa-se vivamente
Desnude-se completamente
Esqueça os que se importam com seus jeitos
E aplauda quem rejeita preconceitos:
Ame!
Jamais esconda seu olhar apaixonado
Não disfarce os seus sentimentos
Em nenhuns momentos
Apenas cuide daquele amor
Que a procura esperançado...
Quebre comportamentos
Rompa o silêncio
Mergulhe nos prazeres que lhe fazem bem
Ame, com suas forças, limites ou cansaços
Com seus lábios, com sua alma e seus abraços
Mas ame!
Ame nos dias de sol e nas noites estreladas
Naquelas que exaltei em prosa e verso
Nos dias de chuva e nas tardes acaloradas
Ame tudo o que existe no Universo:
Ame!
Euclides Riquetti
Meus oito medos
Meu primeiro medo: Medo de te perder.
Meu segundo medo: Medo de me perder.
Meu terceiro medo: Medo de não te perder.
Meu quarto medo: Medo de não me perder.
Meu quinto medo: Medo de te perder e não te encontrar.
Meu sexto medo: Medo de me perder e não me encontrar.
Meu sétimo medo: Medo de que nos percamos e não nos encontremos mais.
Meu último medo: Medo de perder o medo.
Não quero que te percas de mim
Não quero me perder de ti
Jamais!...
Euclides Riquetti
Meu segundo medo: Medo de me perder.
Meu terceiro medo: Medo de não te perder.
Meu quarto medo: Medo de não me perder.
Meu quinto medo: Medo de te perder e não te encontrar.
Meu sexto medo: Medo de me perder e não me encontrar.
Meu sétimo medo: Medo de que nos percamos e não nos encontremos mais.
Meu último medo: Medo de perder o medo.
Não quero que te percas de mim
Não quero me perder de ti
Jamais!...
Euclides Riquetti
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Nunca é tarde...
Quando corações parecem perder o chão
E um sentimento de vazio se aloja neles
Quando surgem asas frágeis à emoção
E se quer dar um norte seguro àqueles...
Quando os devaneios do mundo banal
Superam a lógica da vivência humana
Quando o virtual se sobrepõe ao real
E se mergulha no mar do rumo insano...
Quando a inquietação atormenta o ser
E como que abala sua força emocional
Quando parece que algo foge das mãos
E se precisa da compensação natural...
Então se precisa de um anjo a nos guiar
Alguém que nos proteja, que nos guarde
Alguém em quem possamos confiar
Pois, pra sermos felizes, nunca é tarde!
Euclides Riquetti
17-09-2015
E um sentimento de vazio se aloja neles
Quando surgem asas frágeis à emoção
E se quer dar um norte seguro àqueles...
Quando os devaneios do mundo banal
Superam a lógica da vivência humana
Quando o virtual se sobrepõe ao real
E se mergulha no mar do rumo insano...
Quando a inquietação atormenta o ser
E como que abala sua força emocional
Quando parece que algo foge das mãos
E se precisa da compensação natural...
Então se precisa de um anjo a nos guiar
Alguém que nos proteja, que nos guarde
Alguém em quem possamos confiar
Pois, pra sermos felizes, nunca é tarde!
Euclides Riquetti
17-09-2015
Quando lavavam roupas nos rios
Quando lavavam roupas nos rios... minha crônica que escrevi em abril/2013, agora publicada no livro "Capinzal - Cidade do meu coração", lançado nesta segunda-feira, 14, em Capinzal - SC. Está às páginas 104 e 105:
Quando de minha infância, ainda não havia rede de distribuição e fornecimento de águas em Rio Capinzal. Destarte, as senhoras tinham que buscar locais onde huvesse água em abundância para fazer o serviço de lavar roupas. Poucas famílias possuíam máquinas de lavar para esse serviço. E, as máquinas existentes, a maioria de madeira, umas espécies de tinas, não deram dotadas de dispositivos que lhe permitissem o enxágue, a centrifugação ou pré-secagem da roupa, antes de que fosse estendida no varal. E poucas pessoas conheciam sabão em pó, o famoso "Rinso".
Lembro que as donas de casa buscavam a beira dos rios para o serviço. Tinham uns "lavadores" de madeira, uma espécie de "rampa" que era colocada na margem, escorados em pedras, com uma base para o ajoelhar-se e um detalhe retangular onde era depositada a pedra de sabão para que não deslizasse e fosse perder-se nas águas. Muitas vezes, quando o sabão escapava das mãos das lavadeiras, eram o filhotes que buscavam recuperá-lo nas águas. Crianças pequenas, de sete ou oito anos, nadavam bem e tinham domínio das águas. Eu mesmo recuperei muitos para as senhoras. Em alguns lugares, onde havia pedras, as lavadeiras gostavam de bater e esfregar as roupas sobre elas, o que ajudava muito para que ficassem bem limpas.
O Rio do Peixe era muito frequentado, havia alguns lugares próprios, onde o barranco era menor, áreas preparadas pelas pessoas para que as senhoras pudessem colocar seus lavadores e ainda para a ancoragem de botes, que ficavam amarrados em angicos ou mesmo em sarandis. Quando o rio ficava sujo por causa das chuvas, fazer o que? Fácil. Sempre tinham um tonel que recebia a água das calhas e tinha água armazenada, da chuva. E ainda grande parte das casas tinham cisternas, onde armazenavam grande estoque de água. Quem não as tinha, guardava água em tonéis.
Mas, pelo menos cinco destinos eram, principalmente, os mais utilizados para lavarem roupas: O valo da Usina Hidrelétrica da Família Zortéa; os rios Capinzal e Coxilha Seca, afluentes do Peixe; e as duas margens deste, tanto na Sede Municipal quanto no Distrito de Ouro, nas localizações abaixo da barragem de pedras.
No Rio Capinzal, desde a foz junto ao do Peixe, até onde ele adentrava o perímetro urbano, no Loteamento Santa Terezinha, havia muitos pontos onde as roupas pudessem ser lavadas. As águas eram limpas, havia lambaris, jundiás, joanas e carás habitando-as. E, ali, logo abaixo do Grupo escolar Belisário Pena, havia um grande pomar de caquis, de propridade da família Soccol, onde a margem facilitava muito o trabalho das senhoras. Havia diversos pontos utilizados em todo o curso do rio.
Na margem direita do Peixe, logo após a entrada ao "Valo da Usina" , havia outro ponto bastante utilizado. Lembro que minha mãe, Dorvalina Baretta (Riquetti), a Dona Aurora Stopassola, a Dona Iracema Surdi, minhas Tia Elza Baretta e Maria Lucietti Richetti, e outras tantas, tinham seus lavadores,colocados imediatamente acima de uma comporta para brecar o excesso de água a alimentar a usina, que depois transformou-se numa fábrica de pasta mecânica, para a produção de papel e papelão.
E, no Rio do Peixe, logo abaixo da barragem, nas duas margens, dezenas de locais próprios para serem colocados os lavadores, até o limite Sul da cidade. centenas de senhoras se alinhavam, com seus cestos de roupas e lavadores, próximo do rio. Depois, já em casa, com baldes de água bem limpa retirada dos poços, com anil adicionado, enxaguavam as peças brancas para que tomassem uma cor mais alva. Nessa época também começaram a utilizar "Q Boa", a única água sanitária então conhecida.
Com o tempo, felizmente, veio o serviço de captação, tratamento e distribuição de águas pelo Simae, no início da década de 1970, quando eram prefeitos, respectivamente, Apolônio Spadini e Adauto Colombo, em Capinzal e em Ouro. Mas, infelizmente, as águas de nosso Rio do Peixe deixaram de ser as mesmas. Houve o cresimento das cidades à montante e, com isso, a implantação de muitas indústrias, desde Caçador. E as lavouras da bacia hidrográfica passaram a utilizar defensivos agrícolas. Também se perdeu muito do respeito que se tinha pelas águas. E nossos rios ficaram poluídos, sobraram poucos peixes. Também, com a danificação da barragem, menos água passou a ficar retida ali. E a paisagem perdeu muito de sua beleza.
Gosto de lembrar e registrar essas atividades, pois refletem, além da história, as dificuldades que as pessoas tinham para algumas atividades que hoje são muito facilitadas pelas tecnologias. Bem melhor acionar o botão do automático da máquina de lavar do que ficar, algumas tardes por semana, ajoelhadas, com o corpo arcado sobre o lavador...
Euclides Riquetti
13/04/2013
Lembro que as donas de casa buscavam a beira dos rios para o serviço. Tinham uns "lavadores" de madeira, uma espécie de "rampa" que era colocada na margem, escorados em pedras, com uma base para o ajoelhar-se e um detalhe retangular onde era depositada a pedra de sabão para que não deslizasse e fosse perder-se nas águas. Muitas vezes, quando o sabão escapava das mãos das lavadeiras, eram o filhotes que buscavam recuperá-lo nas águas. Crianças pequenas, de sete ou oito anos, nadavam bem e tinham domínio das águas. Eu mesmo recuperei muitos para as senhoras. Em alguns lugares, onde havia pedras, as lavadeiras gostavam de bater e esfregar as roupas sobre elas, o que ajudava muito para que ficassem bem limpas.
O Rio do Peixe era muito frequentado, havia alguns lugares próprios, onde o barranco era menor, áreas preparadas pelas pessoas para que as senhoras pudessem colocar seus lavadores e ainda para a ancoragem de botes, que ficavam amarrados em angicos ou mesmo em sarandis. Quando o rio ficava sujo por causa das chuvas, fazer o que? Fácil. Sempre tinham um tonel que recebia a água das calhas e tinha água armazenada, da chuva. E ainda grande parte das casas tinham cisternas, onde armazenavam grande estoque de água. Quem não as tinha, guardava água em tonéis.
Mas, pelo menos cinco destinos eram, principalmente, os mais utilizados para lavarem roupas: O valo da Usina Hidrelétrica da Família Zortéa; os rios Capinzal e Coxilha Seca, afluentes do Peixe; e as duas margens deste, tanto na Sede Municipal quanto no Distrito de Ouro, nas localizações abaixo da barragem de pedras.
No Rio Capinzal, desde a foz junto ao do Peixe, até onde ele adentrava o perímetro urbano, no Loteamento Santa Terezinha, havia muitos pontos onde as roupas pudessem ser lavadas. As águas eram limpas, havia lambaris, jundiás, joanas e carás habitando-as. E, ali, logo abaixo do Grupo escolar Belisário Pena, havia um grande pomar de caquis, de propridade da família Soccol, onde a margem facilitava muito o trabalho das senhoras. Havia diversos pontos utilizados em todo o curso do rio.
Na margem direita do Peixe, logo após a entrada ao "Valo da Usina" , havia outro ponto bastante utilizado. Lembro que minha mãe, Dorvalina Baretta (Riquetti), a Dona Aurora Stopassola, a Dona Iracema Surdi, minhas Tia Elza Baretta e Maria Lucietti Richetti, e outras tantas, tinham seus lavadores,colocados imediatamente acima de uma comporta para brecar o excesso de água a alimentar a usina, que depois transformou-se numa fábrica de pasta mecânica, para a produção de papel e papelão.
E, no Rio do Peixe, logo abaixo da barragem, nas duas margens, dezenas de locais próprios para serem colocados os lavadores, até o limite Sul da cidade. centenas de senhoras se alinhavam, com seus cestos de roupas e lavadores, próximo do rio. Depois, já em casa, com baldes de água bem limpa retirada dos poços, com anil adicionado, enxaguavam as peças brancas para que tomassem uma cor mais alva. Nessa época também começaram a utilizar "Q Boa", a única água sanitária então conhecida.
Com o tempo, felizmente, veio o serviço de captação, tratamento e distribuição de águas pelo Simae, no início da década de 1970, quando eram prefeitos, respectivamente, Apolônio Spadini e Adauto Colombo, em Capinzal e em Ouro. Mas, infelizmente, as águas de nosso Rio do Peixe deixaram de ser as mesmas. Houve o cresimento das cidades à montante e, com isso, a implantação de muitas indústrias, desde Caçador. E as lavouras da bacia hidrográfica passaram a utilizar defensivos agrícolas. Também se perdeu muito do respeito que se tinha pelas águas. E nossos rios ficaram poluídos, sobraram poucos peixes. Também, com a danificação da barragem, menos água passou a ficar retida ali. E a paisagem perdeu muito de sua beleza.
Gosto de lembrar e registrar essas atividades, pois refletem, além da história, as dificuldades que as pessoas tinham para algumas atividades que hoje são muito facilitadas pelas tecnologias. Bem melhor acionar o botão do automático da máquina de lavar do que ficar, algumas tardes por semana, ajoelhadas, com o corpo arcado sobre o lavador...
Euclides Riquetti
13/04/2013
Lançado o livro "Capinzal - Cidade do meu coração"
Participamos, nesta segunda à noite, 14, no Centro Educacional Celso Farina, em Capinzal, do lançamento do livro de cunho didático e histórico "Capinzal - cidade do meu coração". Foi uma oportunidade ímpar de rever muitos amigos, tanto na área política quanto na educacional, em especial meus antigos alunos. Pouco mais de uma centena de pessoas presentes no evento, quando os colaboradores do livro foram homenageados com o recebimento de um exemplar. Fico agradecido à Diretora Educacional Izolete dos Santos Riquetti pelo convite. A Izolete consta no livro como a responsável pela Coordenação e Pesquisa da obra.
A satisfação de ver escritos meus no contexto do livro me deixou muito contente. Oportunamente, após leitura minuciosa de todo o volume, estarei me manifestando mais detalhadamente. Por ora, posso dizer que foi um trabalho muito bem elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, uma obra de excelente qualidade gráfica e diagramação, conteúdo bem diversificado e que vai contemplar, especialmente, os alunos que frequentam o quarto ano das escolas da rede municipal e estadual de ensino de Capinzal.
Da área política, presentes o Prefeito Andevir Isganzela, o Vice Vilson Farias, os vereadores Cimara Baú, Ênio Paggi, Adriano Zóccoli (os três foram meus alunos...), o Coordenador Administrativo Francisco Dirceu Araújo, o Secretário da Educação Israel Boniek Gonçalves e outros. A Tractebel Energia e o Consórcio da Usina Hidrelétrica de Machadinho, parceiros na produção do livro, foi representada pelo seu gerente Roberto Luiz Deboni. O cerimonial foi conduzido pela professora Izolete e na abertura foi executado o Hino a Capinzal em DVD gravado pela cantora e maestrina Carmen Baseggi, o com sua excelente voz e capacidade de interpretação incontestável. A maioria dos colaboradores para a produção do livro esteve presente e, após o cerimonial, um delicioso coquetel foi oferecido. Sobre a obra em si, e os colaboradores, estarei me referindo em breve aqui neste blog.
Parabéns, Capinzal, pelo registro histórico e geográfico de sua terra, de sua gente e dos seus costumes!
Euclides Riquetti
15-09-2015
A satisfação de ver escritos meus no contexto do livro me deixou muito contente. Oportunamente, após leitura minuciosa de todo o volume, estarei me manifestando mais detalhadamente. Por ora, posso dizer que foi um trabalho muito bem elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, uma obra de excelente qualidade gráfica e diagramação, conteúdo bem diversificado e que vai contemplar, especialmente, os alunos que frequentam o quarto ano das escolas da rede municipal e estadual de ensino de Capinzal.
Da área política, presentes o Prefeito Andevir Isganzela, o Vice Vilson Farias, os vereadores Cimara Baú, Ênio Paggi, Adriano Zóccoli (os três foram meus alunos...), o Coordenador Administrativo Francisco Dirceu Araújo, o Secretário da Educação Israel Boniek Gonçalves e outros. A Tractebel Energia e o Consórcio da Usina Hidrelétrica de Machadinho, parceiros na produção do livro, foi representada pelo seu gerente Roberto Luiz Deboni. O cerimonial foi conduzido pela professora Izolete e na abertura foi executado o Hino a Capinzal em DVD gravado pela cantora e maestrina Carmen Baseggi, o com sua excelente voz e capacidade de interpretação incontestável. A maioria dos colaboradores para a produção do livro esteve presente e, após o cerimonial, um delicioso coquetel foi oferecido. Sobre a obra em si, e os colaboradores, estarei me referindo em breve aqui neste blog.
Parabéns, Capinzal, pelo registro histórico e geográfico de sua terra, de sua gente e dos seus costumes!
Euclides Riquetti
15-09-2015
A canção que vem de tua alma
A canção sutil que vem de tua alma
Me traz em seus versos toda a poesia
Vem flutuando sobre a nuvem alva
Vem pra apagar a minha nostalgia.
Quando minha alma se abre para a tua
Como um sacrário para o pão e o vinho
Espera-te grácil, bela, totalmente nua
Espera que venhas te abrigar no ninho.
É formidável a canção que tu cantas
Que se embala nos acordes sonantes
Como a música que tu sempre danças.
É santificada a luz que tu irradias
A luz de teus olhos meigos e brilhantes
Que se mistura às belas melodias...
Euclides Riquetti
15-09-2015
Me traz em seus versos toda a poesia
Vem flutuando sobre a nuvem alva
Vem pra apagar a minha nostalgia.
Quando minha alma se abre para a tua
Como um sacrário para o pão e o vinho
Espera-te grácil, bela, totalmente nua
Espera que venhas te abrigar no ninho.
É formidável a canção que tu cantas
Que se embala nos acordes sonantes
Como a música que tu sempre danças.
É santificada a luz que tu irradias
A luz de teus olhos meigos e brilhantes
Que se mistura às belas melodias...
Euclides Riquetti
15-09-2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Dona Bruna Calza - nossa mais sincera homenagem
Capinzal perdeu, na semana passada, Dona Bruna Calza. Dona Bruna, nossa amiga, fez historia em nossa cidade, tendo sido, por muitos anos, professora de Arte Culinária na antiga Escola Profissional Feminina Madre Fabiana de Fabiani. Lembro-me muito bem de que, nas tradicionais exposições que a chamada "escolinha" realizava, ao final de cada ano, dos trabalhos das alunas, muitas de suas delícias também eram expostas. Era a arte de cozer e de mostrar, em belíssimo visual decorativo, os diversos pratos doces e salgados que ela ensinava a fazer.
Na minha adolescência, minha mãe, Dorvalina, e minha tia Elza Dambrós Baretta foram alunas dela na chamada "escolinha profissional". Dia de aula de culinária, era só festa nas casas das famílias das alunas: bolos, tortas, pão surpresa, doces e salgados de todos os tipos... A criançada ficava esperando as mães voltarem com as delícias que produziam sob a supervisão e orientação da professora Bruna.
Além de toda a atividade como professora, também foi nossa companheira das ações na nossa APROC - Associação dos Professores de Ouro e Capinzal, tendo feito parte de sua diretoria. Colaboradora incondicional, no tempo em que mantínhamos uma equipe litúrgica com atuação na Matriz São Paulo Apóstolo, estava sempre presente, ajudando-nos com cantos sacros e nas leituras. Na sua simplicidade, estava sempre prestes a nos ajudar. Fez, por muitas décadas, parte do grupo de senhoras do Apostolado da Oração de Capinzal. Ela um bom exemplo a ser seguido pela sua seriedade e padrão de dignidade.
Uma boa esposa, mãe, avó e bisavó, deixou os filhos Marília, Marisa, Maria Odete, Marilda e Juca. Há algumas décadas perdeu um filho jovem num acidente, o César. O fato teve grande repercussão na época. A família sofreu muito, mas buscaram forças na fé para superar tão doloroso acontecimento.
Dona Bruna foi uma cidadã muito honrada, que deixou descendentes tão dignos quanto ela. A comunidade capinzalense perdeu uma grande referência histórica e uma portentosa reserva moral. Aos familiares, com quem sempre mantivemos uma ótima relação de amizade, (com as filhas, genros, filho e netos), desejamos dizer que foi uma grande alegria termos sido amigos de Dona Bruna. Que a simpática e bondosa senhora viva para a eternidade junto aos anjos do céu!
Carinhoso abraço nos familiares e amigos!
Euclides Riquetti
14-09-2015
Na minha adolescência, minha mãe, Dorvalina, e minha tia Elza Dambrós Baretta foram alunas dela na chamada "escolinha profissional". Dia de aula de culinária, era só festa nas casas das famílias das alunas: bolos, tortas, pão surpresa, doces e salgados de todos os tipos... A criançada ficava esperando as mães voltarem com as delícias que produziam sob a supervisão e orientação da professora Bruna.
Além de toda a atividade como professora, também foi nossa companheira das ações na nossa APROC - Associação dos Professores de Ouro e Capinzal, tendo feito parte de sua diretoria. Colaboradora incondicional, no tempo em que mantínhamos uma equipe litúrgica com atuação na Matriz São Paulo Apóstolo, estava sempre presente, ajudando-nos com cantos sacros e nas leituras. Na sua simplicidade, estava sempre prestes a nos ajudar. Fez, por muitas décadas, parte do grupo de senhoras do Apostolado da Oração de Capinzal. Ela um bom exemplo a ser seguido pela sua seriedade e padrão de dignidade.
Uma boa esposa, mãe, avó e bisavó, deixou os filhos Marília, Marisa, Maria Odete, Marilda e Juca. Há algumas décadas perdeu um filho jovem num acidente, o César. O fato teve grande repercussão na época. A família sofreu muito, mas buscaram forças na fé para superar tão doloroso acontecimento.
Dona Bruna foi uma cidadã muito honrada, que deixou descendentes tão dignos quanto ela. A comunidade capinzalense perdeu uma grande referência histórica e uma portentosa reserva moral. Aos familiares, com quem sempre mantivemos uma ótima relação de amizade, (com as filhas, genros, filho e netos), desejamos dizer que foi uma grande alegria termos sido amigos de Dona Bruna. Que a simpática e bondosa senhora viva para a eternidade junto aos anjos do céu!
Carinhoso abraço nos familiares e amigos!
Euclides Riquetti
14-09-2015
Será que é mesmo?!
Mais um dia de expectativas
Acordar cedo e tomar chimarrão
Procurar as notícias mais positivas
Mas... Ah, quanta decepção!
Nos noticiários e nas redes sociais
Muito valor pra quem é perdulário
Além das sacanagens colossais
Há muito lixo nos comentários!
Frio intenso na manhã nublada
Depois, o nevoeiro se dissipando
Céu azul na tarde ensolarada
E eu aqui... apenas digitando!
Não tenho milho e nem tenho pombos
Nem tem praça perto de minha casa
Mas tem buracos, já caí um tombo
Tem promessa de..., mas que nada!
Enquanto isso, faço a minha parte
Escrevo poemas e publico no blog
Dizem que isso é obra de arte
Será que é mesmo?! Oh, my God!
Euclides Riquetti
14-09-2015
Acordar cedo e tomar chimarrão
Procurar as notícias mais positivas
Mas... Ah, quanta decepção!
Nos noticiários e nas redes sociais
Muito valor pra quem é perdulário
Além das sacanagens colossais
Há muito lixo nos comentários!
Frio intenso na manhã nublada
Depois, o nevoeiro se dissipando
Céu azul na tarde ensolarada
E eu aqui... apenas digitando!
Não tenho milho e nem tenho pombos
Nem tem praça perto de minha casa
Mas tem buracos, já caí um tombo
Tem promessa de..., mas que nada!
Enquanto isso, faço a minha parte
Escrevo poemas e publico no blog
Dizem que isso é obra de arte
Será que é mesmo?! Oh, my God!
Euclides Riquetti
14-09-2015
Love Stories (Minha Índole Romântica)
Another replay...
Histórias de amor, quem não gosta de ouvi-las? Histórias de todas as eras, buscadas nos livros os vistas nos filmes, sempre me encataram e, acredito firmemente, até o mais rude ( e fingido) dos mortais, tem o seu lado romântico. Por conveniência, (ou por machismo), alguns o escondem, disfarçam, mas isso sempre acaba vindo à percepção das pessoas.
Ah, quantos livros tu leste, leitor (a), em tua juventude, em que o foco romântico estava presente, em primeiro plano? Quantas revistas compraste ou trocaste, como as "Capricho", "Ilusão", ou "Sétimo Céu"? Depois, adiante, quantas garotas não leram "Sabrina"? E, quantos de nós, não lemos os livros de Camilo Castelo Branco, José de Alencar, ou os apimentados romances de Jorge Amado? Tu vais, certamente, lembrar de dezenas, centenas de outros autores...
Mas, as histórias que vimos nos filmes, em nossa juventude, jamais esqueceremos. Além daqueles românticos musicais, normalmente estrelados por jovens atores/cantores italianos, tu lembrarás de outros dois grandes sucessos do cinema: Romeo and Juliet (1968) e Love Story (1970), que viste no Cine Glória, de Capinzal, no Odeon ou no Ópera, de Porto União, no Avenida ou no Vitória, de Joaçaba, ou ainda no Marrocos, de Lages, nas salas de cinema de Curitiba ou Florianópolis. Que belas histórias de amor esses cinemas nos ofereceram! Esses e outros, que em sua maioria viraram templos, lojas, supermercados ou até hotéis...
Hoje, porém, quero indicar-te um filme muito bonito, para ti que gostas de romance, de paixões arrebatadoras, ou mesmo de tenros contos românticos: Assisti, há instantes, ao filme do diretor franco-americano Iann Samuell, uma das revelações do gênero, a "My Sassy Girl", que tem tradução em Português como "Ironias do Amor", mas que poderia ser mais ou menos assim: "minha garota doidinha".
"Ironias do Amor", de 2008, é mais uma daquelas produções que os americanos fazem para encantar o mundo. Conta a história de Jordan (Elisha Cuthbert - 30-11-1982, canadense), e Charlie (Jesse Bradford - 28-05-1979, norteamericano). Charlie salva Jordan de morrer, atropelada por um trem de metrô, fazem uma amizade de 33 dias e, depois, pactuam afastar-se por um ano... Depois de um ano e um dia, encontram-se, e vem uma grande surpresa. Apesar de muito jovens, a bela Elisha e o tímido Jesse, têm uma filmografia que inclui mais de 20 trabalhos cada um entre cinena e TV.
Entretanto, a história romântica vivida pelos dois, não vou tirar o prazer de que a descubras, tu mesmo (a), no google ou nas locadoras. É de mexer com os corações mais duros, e de roubar lágrimas de todas as que ao filme assistirem.
É, os tempos passam para todos nós. Mas as coisas bonitas ficam. Alguém, numa poesia que escrever, num romance que editar, num filme que produzir, vai remeter-te ao sensível e profundo mundo do amor, do sentimento, da percepção romântica. Eu, estou nessa há muito, muito tempo...
Euclides Riquetti
Ah, quantos livros tu leste, leitor (a), em tua juventude, em que o foco romântico estava presente, em primeiro plano? Quantas revistas compraste ou trocaste, como as "Capricho", "Ilusão", ou "Sétimo Céu"? Depois, adiante, quantas garotas não leram "Sabrina"? E, quantos de nós, não lemos os livros de Camilo Castelo Branco, José de Alencar, ou os apimentados romances de Jorge Amado? Tu vais, certamente, lembrar de dezenas, centenas de outros autores...
Mas, as histórias que vimos nos filmes, em nossa juventude, jamais esqueceremos. Além daqueles românticos musicais, normalmente estrelados por jovens atores/cantores italianos, tu lembrarás de outros dois grandes sucessos do cinema: Romeo and Juliet (1968) e Love Story (1970), que viste no Cine Glória, de Capinzal, no Odeon ou no Ópera, de Porto União, no Avenida ou no Vitória, de Joaçaba, ou ainda no Marrocos, de Lages, nas salas de cinema de Curitiba ou Florianópolis. Que belas histórias de amor esses cinemas nos ofereceram! Esses e outros, que em sua maioria viraram templos, lojas, supermercados ou até hotéis...
Hoje, porém, quero indicar-te um filme muito bonito, para ti que gostas de romance, de paixões arrebatadoras, ou mesmo de tenros contos românticos: Assisti, há instantes, ao filme do diretor franco-americano Iann Samuell, uma das revelações do gênero, a "My Sassy Girl", que tem tradução em Português como "Ironias do Amor", mas que poderia ser mais ou menos assim: "minha garota doidinha".
"Ironias do Amor", de 2008, é mais uma daquelas produções que os americanos fazem para encantar o mundo. Conta a história de Jordan (Elisha Cuthbert - 30-11-1982, canadense), e Charlie (Jesse Bradford - 28-05-1979, norteamericano). Charlie salva Jordan de morrer, atropelada por um trem de metrô, fazem uma amizade de 33 dias e, depois, pactuam afastar-se por um ano... Depois de um ano e um dia, encontram-se, e vem uma grande surpresa. Apesar de muito jovens, a bela Elisha e o tímido Jesse, têm uma filmografia que inclui mais de 20 trabalhos cada um entre cinena e TV.
Entretanto, a história romântica vivida pelos dois, não vou tirar o prazer de que a descubras, tu mesmo (a), no google ou nas locadoras. É de mexer com os corações mais duros, e de roubar lágrimas de todas as que ao filme assistirem.
É, os tempos passam para todos nós. Mas as coisas bonitas ficam. Alguém, numa poesia que escrever, num romance que editar, num filme que produzir, vai remeter-te ao sensível e profundo mundo do amor, do sentimento, da percepção romântica. Eu, estou nessa há muito, muito tempo...
Euclides Riquetti
Abra seus olhos
Abra seus olhos e saia de seu sonho letárgico
Busque encontrar algo muito melhor
Veja quanta coisa boa há ao seu redor
Veja o quanto o mundo é divinamente mágico!
Abra seus olhos, tire-lhes essa venda insana
Busque ver a realidade que se faz presente
Saia da clausura que lhe dopa a mente
Venha para ver que a vida é bem melhor que a lama...
Abra seus olhos pesados e dormentes
Dê-lhes a leveza e o merecido descanso
Abra seus olhos e venha enxergar novamente...
Venha, com toda a sua força e energia
Venha se embalar no sonho e no balanço
Venha compartilhar de minha imensa alegria.
Euclides Riquetti
Busque encontrar algo muito melhor
Veja quanta coisa boa há ao seu redor
Veja o quanto o mundo é divinamente mágico!
Abra seus olhos, tire-lhes essa venda insana
Busque ver a realidade que se faz presente
Saia da clausura que lhe dopa a mente
Venha para ver que a vida é bem melhor que a lama...
Abra seus olhos pesados e dormentes
Dê-lhes a leveza e o merecido descanso
Abra seus olhos e venha enxergar novamente...
Venha, com toda a sua força e energia
Venha se embalar no sonho e no balanço
Venha compartilhar de minha imensa alegria.
Euclides Riquetti
domingo, 13 de setembro de 2015
Jantar Italiano em Santa Helena - reencontrando amigos!
Participamos, na noite do sábado, 12, do jantar italiano da Associação Veredas Santa Helena, no Distrito de SH, aqui em Joaçaba, distante 20 Km da cidade. O evento aconteceu no salão ao lado da capela local. Comida muito boa, carinhosamente preparada, quentinha, própria para a noite fria que tivemos. Tudo com origem na produção agropecuária local, delícias para a gente não esquecer delas jamais.
O Veredas é um grupo que congrega uma dúzia de mulheres, donas de casa, que organizaram uma associação, buscaram apoio do SEBRAE, conseguiram verbas públicas para construir uma sede própria, em terreno doado pela Prefeitura de Joaçaba e ali produzem artesanato que tem como matéria-prima principal a lã. Peças muito bonitas que estão à venda, a preços razoáveis. Algumas foram, inclusive, sorteadas dentre os presentes.
Revi muitos amigos na oportunidade. Havia políticos e empresários de Joaçaba e cidadãos de outros municípios. Tivemos a alegria de reencontrar o casal Irma e Nelson Quioca, que residem aqui em Joaçaba, onde a família tem um bom escritório de contabilidade. O casal tem um sítio bem estruturado na Linha Abati, onde ficam de terça a domingo. Falamos sobre o quanto é bom curtir a aposentadoria, as viagens, os filhos, os netos.
Conheço o Nelson e a Irma desde os tempos que eles eram adolescentes e moravam na Linha Galdina, interior de Campos Novos. Depois, casados, foram morar em Capinzal e eram vizinhos da comadre Alias e do compadre Onair (Ticão) Xavier, o que nos levava ao contato antes de virem para Joaçaba. Falamos de política, de economia, de isso e aquilo. lembrei que o pai dele teve um dos primeiros jipes Willys modernos, aqueles que vinham com um para-choque bipartido na traseira, marrom, muito bonito e bem cuidado. Abasteci muitas vezes o jipe do Quioca quando fui frentista no Posto Ipiranga, em Capinzal.
Admiro e, sempre que posso, prestigio as promoções das entidades das cidades aqui próximas. São organizações que têm os integrantes que trabalham comunitariamente, fazem tudo com muito cuidado e carinho. Dão especial atenção aos visitantes.
Parabéns, Associação Veredas Santa Helena!
Euclides Riquetti
13-09-2015
O Veredas é um grupo que congrega uma dúzia de mulheres, donas de casa, que organizaram uma associação, buscaram apoio do SEBRAE, conseguiram verbas públicas para construir uma sede própria, em terreno doado pela Prefeitura de Joaçaba e ali produzem artesanato que tem como matéria-prima principal a lã. Peças muito bonitas que estão à venda, a preços razoáveis. Algumas foram, inclusive, sorteadas dentre os presentes.
Revi muitos amigos na oportunidade. Havia políticos e empresários de Joaçaba e cidadãos de outros municípios. Tivemos a alegria de reencontrar o casal Irma e Nelson Quioca, que residem aqui em Joaçaba, onde a família tem um bom escritório de contabilidade. O casal tem um sítio bem estruturado na Linha Abati, onde ficam de terça a domingo. Falamos sobre o quanto é bom curtir a aposentadoria, as viagens, os filhos, os netos.
Conheço o Nelson e a Irma desde os tempos que eles eram adolescentes e moravam na Linha Galdina, interior de Campos Novos. Depois, casados, foram morar em Capinzal e eram vizinhos da comadre Alias e do compadre Onair (Ticão) Xavier, o que nos levava ao contato antes de virem para Joaçaba. Falamos de política, de economia, de isso e aquilo. lembrei que o pai dele teve um dos primeiros jipes Willys modernos, aqueles que vinham com um para-choque bipartido na traseira, marrom, muito bonito e bem cuidado. Abasteci muitas vezes o jipe do Quioca quando fui frentista no Posto Ipiranga, em Capinzal.
Admiro e, sempre que posso, prestigio as promoções das entidades das cidades aqui próximas. São organizações que têm os integrantes que trabalham comunitariamente, fazem tudo com muito cuidado e carinho. Dão especial atenção aos visitantes.
Parabéns, Associação Veredas Santa Helena!
Euclides Riquetti
13-09-2015
Vale do Rio do Peixe (Vale Soberano)
A névoa alva nivela os montes no vale soberano
Torna-se uma imensidão de algodão desfiado
Como se Deus o tivesse num sopro criado
Para que os anjos pudessem caminhar sobre o plano.
O Rio do Peixe se oculta calmo e sinuoso
Até o ruído das aves some , esconde-se nas plantas
As mães protegem seus filhotes com as asas santas
A natureza repousa seu concerto mudo, silencioso.
Vale encantado de nosso Rio do Peixe, que orgulho!
Venho do planalto e te contemplo em todas as manhãs
Mergulham em ti os vindos das paisagens chãs
E eu também mergulho, nesta tenra manhã de julho.
Euclides Riquetti
Torna-se uma imensidão de algodão desfiado
Como se Deus o tivesse num sopro criado
Para que os anjos pudessem caminhar sobre o plano.
O Rio do Peixe se oculta calmo e sinuoso
Até o ruído das aves some , esconde-se nas plantas
As mães protegem seus filhotes com as asas santas
A natureza repousa seu concerto mudo, silencioso.
Vale encantado de nosso Rio do Peixe, que orgulho!
Venho do planalto e te contemplo em todas as manhãs
Mergulham em ti os vindos das paisagens chãs
E eu também mergulho, nesta tenra manhã de julho.
Euclides Riquetti
Conhecendo melhor
Pessoas nos surpreendem quando as conhecemos melhor! Reprisando mais uma...
Ao logo da vida, vamos formando conceitos sobre pessoas segundo o que lemos sobre elas ou delas ouvimos falar. Na verdade, somos induzidos a preconceitos por alguma razão e, sem que percebamos, acabamos por fazer um juízo nada verdadeiro, nada correto sobre pessoas, principalmente quando somos jovens e ainda muito influenciáveis. Há pessoas que imaginamos serem magníficas, pois de alguma forma nos seduzem e, com o tempo, nos decepcionamos por atitudes que vemos nelas e partindo delas. Mas, da mesma forma, há pessoas que, por não as conhecê-las, imaginamos que elas detenham determinado um tipo de personalidade, tenham características pelas quais foram ou são rotuladas e, na verdade, são diferentes disso. Hoje, em minha razoável maturidade, aprendi a admirar pessoas pelo que elas me mostram ser quando tenho contato pessoal com elas. Vou pela minha percepção e minha lógica, que me permitem fazer um melhor juízo de valor. .
Quando conheci a Dra. Zilda Arns, lá em Brasília, e ela me perguntava como era minha cidade, Ouro, e me dizia sobre a sua, Forquilhinha, fiquei pasmo com a simplicidade daquela médica denentora de muitas honrarias, que não era famosa por ser irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, mas pelo que pensava e o que fazia pela criança brasileira. Encantei-me com aquela figura humana humilde, simplória, querida, que até me deu ser cartão, ditou-me o número do seu celular para por nele, para ligar quando precisasse. Perdi-o com minha carteira, mas ficou em meu coração aquela expressão de bondade acolhedora que transbordava de seu coração e de seu semblante. Deus a tenha no céu, Lady Arns, mãe das crianças brasileiras.
Ah, mas onde eu quero chegar é ao endreço de outra pessoa, a quem aprendi a admirar ao longo dos anos, mas que, nos "anos de chumbo" tentavam transmitir uma falsa imagem dela, como se representasse um "perigo" para nós, catarinenses. Ah, quanto engano!
Certa vez, em Floripa, num barzinho da área central, vi aquela figura de camisa branca, mangas curtas, calça escura, barba espessa, tomando um cafezinho, "na dele". Percebi ser o Professor Sérgio Grando, da Universidade Federal, o "jogador de dominó", muito admirado pelos seus alunos, e fiquei observando-o: era uma criatura tranquila, parecia que seu pensamento andava longe, longe... Depois, vejo-o Prefeito da Capital, Deputado, Diretor da FATMA e, agora, Diretor Geral da Agesan, a Agência de Saneamento de Santa catarina, eleito que foi. E, com os anos se passando, fui aprendendo a conhecer melhor o Grando, lendo sobre sua capacidade intelectual elevada, seu excelente nível de compreensão da cultura, suas posições políticas éticas, sobre seu entendimento "lógico e físico" da vida e das coisas que movem o Universo.
Mas, o grande conhecimento sobre ele, auferi há uns três meses, quando esteve na Prefeitura do Município de Ouro. Aquele cidadão que eu parecia conhecer entrou em minha sala, foi pedindo licença, estendeu-me a mão, pediu-me onde tomaria um café e, quando fiz um movimento para buscar-lhe um café, perguntou: "Onde fica a cozinha?". Apontei com o dedo indicador e ele foi lá, pegou seu copinho no armário, tirou café da garrafa térmica, e voltou para minha sala. Num átimo pecebi que era ele, o Professor Grando, que tanto vira na TV e nos jornais. Não havia sido anunciado, veio fazer seu trabalho, à sua maneira. Reunimo-nos com o Dr. Dirceu Andrade, Advogado, e com o Sidney Penso, também Advogado e Diretor do SIMAE, e o Grando passou a dar-nos uma aula sobre Meio Ambiente. Que pessoa admirável! Rápido e objetivo, nos mostrou os caminhos para a filiação dos Municípios à AGESAN e depois começou a falar-nos sobre as pessoas de nossa cidade que trabalharam com ele, outros que foram seus alunos na UFSC, etc. Falou-nos que o Engenheiro Rubens Bazzo trabalhou com ele na Prefeitura da Capital, que eram muito amigos, que o Dr. Clóvis (Castanha) Maliska é um grande estudioso e foi descrevendo muitos de nossos amigos e colegas de infância que foram-se mudando para Florianópolis e com os quais conviveu.
Bem, na semana passada, novamente esteve conosco, Deixou-nos um documento que será assinado pelo Prefeito Miqueloto e encaminhado para ele e, depois, começamos a falar sobre cultura, história, etc, etc. Ele é uma das pessoas como o Dr. Alexandre Dittrich Buhr, juiz e escritor, que quando conversamos com eles só temos a aprender. E, depois, presenteou-me, autografando, com o livro "Dominó - Meu Sistema", do Fernando Coruja Agustini, prefaciado pelo Esperidião Amin e posfaciado pelo Sérgio José Grando. Em retribuição, dei-lhe o CD que foi gravado pelo grupo "Pìccola Itàlia Del ´Oro", com 12 músicas do cancioneiro italiano.
É, foi muito bom ter compartilhado bons momentos com o Professor Grando, amigo de tantos amigos da gente, um bom exemplo de ética a ser seguido!
Euclides Riquetti
27-06-2012
Quando conheci a Dra. Zilda Arns, lá em Brasília, e ela me perguntava como era minha cidade, Ouro, e me dizia sobre a sua, Forquilhinha, fiquei pasmo com a simplicidade daquela médica denentora de muitas honrarias, que não era famosa por ser irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, mas pelo que pensava e o que fazia pela criança brasileira. Encantei-me com aquela figura humana humilde, simplória, querida, que até me deu ser cartão, ditou-me o número do seu celular para por nele, para ligar quando precisasse. Perdi-o com minha carteira, mas ficou em meu coração aquela expressão de bondade acolhedora que transbordava de seu coração e de seu semblante. Deus a tenha no céu, Lady Arns, mãe das crianças brasileiras.
Ah, mas onde eu quero chegar é ao endreço de outra pessoa, a quem aprendi a admirar ao longo dos anos, mas que, nos "anos de chumbo" tentavam transmitir uma falsa imagem dela, como se representasse um "perigo" para nós, catarinenses. Ah, quanto engano!
Certa vez, em Floripa, num barzinho da área central, vi aquela figura de camisa branca, mangas curtas, calça escura, barba espessa, tomando um cafezinho, "na dele". Percebi ser o Professor Sérgio Grando, da Universidade Federal, o "jogador de dominó", muito admirado pelos seus alunos, e fiquei observando-o: era uma criatura tranquila, parecia que seu pensamento andava longe, longe... Depois, vejo-o Prefeito da Capital, Deputado, Diretor da FATMA e, agora, Diretor Geral da Agesan, a Agência de Saneamento de Santa catarina, eleito que foi. E, com os anos se passando, fui aprendendo a conhecer melhor o Grando, lendo sobre sua capacidade intelectual elevada, seu excelente nível de compreensão da cultura, suas posições políticas éticas, sobre seu entendimento "lógico e físico" da vida e das coisas que movem o Universo.
Mas, o grande conhecimento sobre ele, auferi há uns três meses, quando esteve na Prefeitura do Município de Ouro. Aquele cidadão que eu parecia conhecer entrou em minha sala, foi pedindo licença, estendeu-me a mão, pediu-me onde tomaria um café e, quando fiz um movimento para buscar-lhe um café, perguntou: "Onde fica a cozinha?". Apontei com o dedo indicador e ele foi lá, pegou seu copinho no armário, tirou café da garrafa térmica, e voltou para minha sala. Num átimo pecebi que era ele, o Professor Grando, que tanto vira na TV e nos jornais. Não havia sido anunciado, veio fazer seu trabalho, à sua maneira. Reunimo-nos com o Dr. Dirceu Andrade, Advogado, e com o Sidney Penso, também Advogado e Diretor do SIMAE, e o Grando passou a dar-nos uma aula sobre Meio Ambiente. Que pessoa admirável! Rápido e objetivo, nos mostrou os caminhos para a filiação dos Municípios à AGESAN e depois começou a falar-nos sobre as pessoas de nossa cidade que trabalharam com ele, outros que foram seus alunos na UFSC, etc. Falou-nos que o Engenheiro Rubens Bazzo trabalhou com ele na Prefeitura da Capital, que eram muito amigos, que o Dr. Clóvis (Castanha) Maliska é um grande estudioso e foi descrevendo muitos de nossos amigos e colegas de infância que foram-se mudando para Florianópolis e com os quais conviveu.
Bem, na semana passada, novamente esteve conosco, Deixou-nos um documento que será assinado pelo Prefeito Miqueloto e encaminhado para ele e, depois, começamos a falar sobre cultura, história, etc, etc. Ele é uma das pessoas como o Dr. Alexandre Dittrich Buhr, juiz e escritor, que quando conversamos com eles só temos a aprender. E, depois, presenteou-me, autografando, com o livro "Dominó - Meu Sistema", do Fernando Coruja Agustini, prefaciado pelo Esperidião Amin e posfaciado pelo Sérgio José Grando. Em retribuição, dei-lhe o CD que foi gravado pelo grupo "Pìccola Itàlia Del ´Oro", com 12 músicas do cancioneiro italiano.
É, foi muito bom ter compartilhado bons momentos com o Professor Grando, amigo de tantos amigos da gente, um bom exemplo de ética a ser seguido!
Euclides Riquetti
27-06-2012
Apenas tons florais
Mergulho meu ser num paraíso de cores
Flutuo em espaços românticos e colossais
Me perco a deleitar-me entre plantas e flores
Nos perfumes mais doces e nos tons florais.
Apalpo os ramos das flores brancas do perdão
Da lealdade, da paz, da inocência e da pureza
Nas margaridas, orquídeas e lírios em profusão
Nas tulipas e nas rosas em toda a sua beleza.
Me encanto com as flores na vermelha cor
As gérberas que denotam fidelidade e atração
Pelos cravos e os crisântemos devoto amor
Pois todas elas me despertam intensa paixão.
Excitam minha memória as flores amarelas
Da amizade, da alegria, do calor do verão, do sol
Me lembram os campos com as flores singelas
O nosso sucesso, a felicidade a beleza do girassol.
O azul que me vem do céu, o azul cor do mar
O azul da confiança e da verdadeira harmonia
O azul das hortênsias, o azul índigo e sem par
Da íris e das violetas que me enchem de alegria.
Na cor roxa das flores respiro dignidade
Relembro dos dramas e do que quero esquecer
Pressinto o mistério, mas busco a liberdade
A calmaria que me atrai e meu ânimo a crescer.
As flores verdes me trazem o alento e a esperança
Dão a minha vida o mais harmônico esplendor
Da natureza pródiga me trazem a doce lembrança
São a força da juventude, do desejo e do vigor...
O carinho, a doçura, o entusiasmo e a gratidão
Tudo posso expressar com as azaleias e bromélias
Dou-lhe tudo o que possa conter em meu coração
Amo dálias, sempre-vivas, beijos, e camélias.
Flores cor-de-rosa, dou-lhas, carinhosamente
Elas, com todo o seu charme e com toda a afeição
Para que as admire e aspire-as graciosamente
Aceite-as como minha marca, eterna devoção.
Flores, não importa sua cor, mas sua beleza
Rainhas dos jardins, princesas engalanadas
Desde as mais simples às de maior beleza
Me fazem lembrar de você, mulher amada!
Euclides Riquetti
13-09-2015
Flutuo em espaços românticos e colossais
Me perco a deleitar-me entre plantas e flores
Nos perfumes mais doces e nos tons florais.
Apalpo os ramos das flores brancas do perdão
Da lealdade, da paz, da inocência e da pureza
Nas margaridas, orquídeas e lírios em profusão
Nas tulipas e nas rosas em toda a sua beleza.
Me encanto com as flores na vermelha cor
As gérberas que denotam fidelidade e atração
Pelos cravos e os crisântemos devoto amor
Pois todas elas me despertam intensa paixão.
Excitam minha memória as flores amarelas
Da amizade, da alegria, do calor do verão, do sol
Me lembram os campos com as flores singelas
O nosso sucesso, a felicidade a beleza do girassol.
O azul que me vem do céu, o azul cor do mar
O azul da confiança e da verdadeira harmonia
O azul das hortênsias, o azul índigo e sem par
Da íris e das violetas que me enchem de alegria.
Na cor roxa das flores respiro dignidade
Relembro dos dramas e do que quero esquecer
Pressinto o mistério, mas busco a liberdade
A calmaria que me atrai e meu ânimo a crescer.
As flores verdes me trazem o alento e a esperança
Dão a minha vida o mais harmônico esplendor
Da natureza pródiga me trazem a doce lembrança
São a força da juventude, do desejo e do vigor...
O carinho, a doçura, o entusiasmo e a gratidão
Tudo posso expressar com as azaleias e bromélias
Dou-lhe tudo o que possa conter em meu coração
Amo dálias, sempre-vivas, beijos, e camélias.
Flores cor-de-rosa, dou-lhas, carinhosamente
Elas, com todo o seu charme e com toda a afeição
Para que as admire e aspire-as graciosamente
Aceite-as como minha marca, eterna devoção.
Flores, não importa sua cor, mas sua beleza
Rainhas dos jardins, princesas engalanadas
Desde as mais simples às de maior beleza
Me fazem lembrar de você, mulher amada!
Euclides Riquetti
13-09-2015
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