Lula terá que
escolher entre Janja e Haddad! Sim, terá quer fazer uma opção entre o que o
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propõe para fazer o Brasil andar, ou o que é sugerido pela primeira dama atual,
Janja da Silva. Esta gosta de glamour e está totalmente desconectada da
realidade. E Lula precisa falar menos e agir melhor. Os discursos românticos
que faz no Nordeste não servem para o povo do Sul. O Sul é composto por um povo
trabalhador e ordeiro. O que costuma dizer lá pra cima não é o adequado para
ser dito para a metade do Brasil que mora aqui embaixo, o que inclui o Centro-Oeste
e o Sudeste, além do Sul, é claro.
O Lula e a maior
parte de seus ministros precisam aprender a lidar com gente nos tempos atuais.
Precisam ver que estamos há duas décadas do pleno exercício de seu primeiro
Governo e que tudo muda rapidamente. Não adianta Lula e seus assessores mais
próximos acharem que o problema deles é só o de comunicação. É de falta de ação
rápida! E isso fica muito evidenciado na morosidade oficial para tomar medidas
fortes e rápidas com relação ao Sul.
A primeira dama
tem um comportamento que não condiz com uma situação de anormalidade e tristeza
que se vive no Rio Grande do Sul. A chamada “grande imprensa”, aquela mídia que
sempre ganhou com o puxassaquismo ao Poder Público está fadada ao fracasso. A
rapidez com que um vídeo produzido por qualquer adolescente com um simples
telefone celular, é mais eficiente e, portanto eficaz, para que uma informação
chegue a qualquer cidadão brasileiro e mesmo ao mundo.
Vamos ajudar os
leitores e leitoras a conhecer algumas
características de primeiras damas brasileiras que merecem menção. Lá vai:
Maria Thereza
Fontella Goulart foi Primeira Dama do Brasil aos 25 anos. Aos 19 já era segunda
dama. João Goulart, o Jango, foi eleito Vice-presidente de Leonal Brizola em
1961. Uma mulher fantástica e bonita, promoveu a alta costura no Brasil, optando por usar modelos criados pelo
estilista Dener Pamplona de Abreu, enquanto que a onda era comprar as roupas em
Pais e Londres. Está com 87 anos. Pesquise sobre ela e compare. Você vai se encantar!
Antonieta
Castello Branco Diniz – foi primeira dama do Brasil em razão de sua mãe ter
falecido ainda antes da escolha do
Marechal Humberto de Alencar Castello Branco para Presidente da República. Ao
contrário das esposas dos presidentes militares, teve importante atuação
social, destacando-se por liderar ações de voluntárias no território nacional.
Rosane Malta
Collor de Mello – Esposa de Fernando Collor de Mello, que sofreu processo de
impedimento. Bonita, elegante e inteligente, atuava fortermente na área social.
Quando eu era prefeito em Ouro, ela autorizou o pagamento de um tratamento que
salvou uma adolescente ourense num hospital de Joaçaba. Presidente da LBA, teve
importante papel na tentativa de redução das diferenças sociais no território
brasileiro.
Michele
Bolsonaro – Esposa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro – Defende pautas
conservadoras e religiosas. Bonita, comunicativa e inteligente, está em evidência depois do
término do mandato de seu marido. Melhorando sua performance política a cada
dia.
Marcela Temer – Foi uma primeira dama discreta, elegante e
bonita, não apenas no visual mas em sua postura clássica. Reservada, não metia
a colher nos assuntos presidenciais.
Marisa Letícia – Discretíssima, nunca buscou os holofotes.
Sofreu muito com as confusões em que seu marido se viu envolvido. Não teve a
valorização que merecia. Dizem que morreu de desgosto.
Ruth Cardoso – A mais ativa primeira dama do Brasil
redemocratizado, a antropóloga marcou
época como primeira dama, embora rechaçasse o título. Realizou importantes
trabalhos de transformação social, com repercussão internacional. Pós-doutora
por duas universidades dos Estados Unidos, discreta, culta e inteligente,
sempre aplaudida e respeitada pelos brasileiros. Um exemplo a ser seguido. Bem
que as demais deveriam ler sua biografia
e assimilar seus exemplos e ensinamentos.
Rosângela (Janja) da
Silva – Nascida em União da Vitoria, cidade onde estudei e iniciei carreira
profissional, ativista de movimentos sociais, foi agraciada com bons cargos
durante as administrações do PT. Sua maneira de ser e de se meter nas questões administrativas do País tem causado
dores de cabeça ao Governo. O apaixonado Lula aceita-a como ela é, pois o
apoiou quando estava preso em Curitiba.
De novo, as
pesquisas - As pesquisas de opinião de diversos institutos assustam o
Presidente Lula e toda a sua equipe. Ele está preocupado com sua popularidade,
quando devia focar nos interesses da população, principalmente no que diz
respeito ao crescimento da economia. A inflação está baixa, mais pela ação do
Banco Central do Brasil, cujo presidente trabalha no controle dos juros, do que
pela vontade de Lula em conter os gastos. Os próprios assessores técnicos ficam
estarrecidos com o que o Presidente fala. Algumas de suas manifestações, mesmo
que da melhor intenção de sua parte, acabam por ofender muita gente.
Bolsonaro está
equilibrado nos seus discursos – O ex-Presidente está no modo “paz e amor”! Se
tivesse tido a postura adotada nos últimos meses, não teria perdido a eleição. Ironia e uma
certa arrogância o prejudicaram. Fez bastante, mas não soube capitalizar como lucro
político.
A comparação
entre Janja e Michele – A comparação é inevitável. Uma pesquisa de opinião
publicada há poucos dias mostra que os brasileiros aprovam mais a conduta de
Michele do que a de Janja da Silva.
O fracasso dos
shows dos artistas que defendem a ideologia da esquerda – Dois são os motivos
que estão levando os cantores de preferência ideológica à esquerda a terem que
cancelar seus shows por pela venda de poucos ingressos. A) Os ingressos estão
caros. B) A população direitista é a que tem mais condições de gastar com lazer.
E está propondo o boicote aos eventos em que aqueles são os protagonistas. A
tomada de postura para um lado ou para outro gera ganhos mas, ao mesmo tempo,
ocasiona perdas. O ativismo político causa danos irreparáveis.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com