sábado, 7 de março de 2020

À mulher amada...no Dia da Mulher!





À mulher, o poeta mandou flores vermelhas
E lhe deu paixão
Em centelhas.

Escreveu-lhe versos de amor
Que desenhou
Nas pétalas de uma flor.

Desenhou também um coração
E nele seus nomes pincelou
Com toda a sublime devoção:

A de amá-la, infinitamente
A de respeitá-la, eternamente
A de cortejá-la, docemente
A de valorizá-la, certamente.

E o poeta fez-lhe versos surpreendentes
Alegres
Bonitos
Românticos
Comoventes!

Pintou com suas palavras um retrato sem igual
Fantástico
Belíssimo
Magistral.

O poeta queria mandar-lhe um jardim todo.
Mas seria tolo
Se assim o fizesse.
Melhor que ele mesmo lhe dissesse:

Mando-lhe um ramalhete de cada vez
Assim me diz minha sensatez.

Educado,
Preciso fazer-lhe um agrado
Mostrar-lhe minha alegria
Um pouco de cada dia.

À mulher amada
A certeza de ser cortejada
Desejada
Endeusada!

Ao poeta
Que não é Deus nem profeta
Apenas uma certeza:
Poder descrever sua beleza
Infinita
De mulher bonita.

E fazê-la sentir-se, todos os dias
Muito bem amada
Pois é assim que ele a quer:
Feliz sempre, ter muita alegria
Pois todo o dia é dia
É Dia da Mulher!



Euclides Riquetti

No Dia da Mulher, pra ti...


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No Dia da Mulher, pra ti, um carinhoso abraço
Um pensamento bem centrado
Coisa de namorado
Um beijo inteiro, completo, não um pedaço.

No Dia da Mulher, pra ti, afagos e carícias
O imaginar de um perfume cheiroso
O se deliciar num êxtase prazeroso
Mergulhar em perfumes, prazeres e delícias.

No Dia da Mulher, pra ti, um poema para celebrar
Um recadinho simples, simplesmente
O desejo de ficar contigo para sempre
Te querer cada vez mais, te amar, te amar...

Euclides Riquetti

sexta-feira, 6 de março de 2020

No embalo dos sonhos

 

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No embalo dos sonhos, eu fui te encontrar
Nas vielas, nas ruas, na tua cidade
Doce, bela, com teus olhos a brilhar
Elegante, bonita, uma mulher de verdade!

No embalo dos sonhos em ti eu mergulhei
E juntos navegamos pelo espaço estelar
Uma verdadeira diva, por quem me encantei
Uma musa que me inspira e me faz sonhar...

No embalo dos sonhos eu te fiz uma canção
Uma canção de amor, plena de poesia
Com o intuito único de afagar teu coração
Uma obra  de arte, com toda a maestria!

Euclides Riquetti

A Perda do tio Vitório Richetti



Tio Vitório e a esposa Corina, acompanhados de sobrinhos-netos
num dos Encontros da Família Richetti/Riquetti


       
Faleceu ao anoitecer desta quinta-feira,05 de março de 2020, meu tio Vitório Richetti, aos 93 anos de idade. estava casado, há 4 décadas, com Corina Dambrós Richetti. Reedito aqui o que escrevi quando do aniversário de seus 86 ano, ocorrido em 2011. Agora, com a saúde debilitada, veio a falecer. Visitei-o anteontem em sua casa, em Ouro. Já não conseguia expressar-se como de costume.Fica para nós um legado de bons exemplos, determinação em atingir os objetivos a que se propunha e muita energia e vitalidade até recentemente. Aos primos Cosme, Moacir, Vívian e Tânia, bem como aos seus netos e bisnetos, as mais sentidas condolências de nossa família Riquetti.

Festa de Victório Richetti em Capinzal



          Neste sábado, 10, participamos da festa dos 86 anos de meu tio, Victório Richetti, o último filho vivo de Frederico Richetti e Genovena Píccoli Richetti. Aconteceu no Restaurante do Cabeção, no galpão do CTG, em Capinzal, local bastante rústico, que foi construído há cerca de duas décadas por entusiastas da tradição gaúcha, que procuravam retransmiti-la aos seus filhos. O CTG não manteve suas atividades normais, mas a marca lá  foi deixada, é um ambiente aprazível, onde acontecem muitos eventos anualmente.
         
          O Sr. Victório marcou presença em Capinzal e Ouro por ter sido um dos sócios da Indústria de Bebidas Prima, localizada em Ouro, onde ainda mora. E, na juventude, distribuía bebidas aos bares com sua cherrete e buscava cerveja e refrigerantes, como a Pesi-cola, em Caçador, para revender em seu depósito. E fabricava a deliciosa gasosa de Framboesa, com que nós nos deleitávamos. Até há poucos anos, era conhecido como o Velho Richetti, do jipe azul, com que fora presenteado pelos filhos, e com o qual costumava dirigir-se a comunidades do meio rural para visitar os parentes.

          A festa permitiu-nos que reencontrássemos muitos primos e primas, os que ficaram na região do Vale do Rio do Peixe, mais os que vieram de Cascavel, filhos do tio César, irmão  do tio Victório. E a nossa prima, Irmã Zulmira, que atua em Rondônia. A prima Deonilda Surdi, também filha do tio marcelino Richetti, orgulhosamente nos mostrava seu Boletim Escolar, de quando, em 1949, estudava no Primário: só vi notas altas, a maioria 100,0, algumas 95,0 e raras 90,0.
         De minha parte, propus-me levar meu vizinho, Valério Dal Cortivo, sua esposa Terezinha, ele que é primo do aniversariante. Ele e sua gaita de 48 baixos, a qual tem  tem 63 anos de história, e pertenceu ao João Valduga, também exímio gaiteiro da Barra do Leão, que fmarcou sua presença  animando bailinhos na região, durante décadas. E conseguiu executar umas músicas antigas, daquelas com que costumava animar bailes em Linha Bonita, Nova Petrópolis e outras localidades, quando os salõezinhos, normalmente paióis vagos nas entressafras, sem luz, serviam de palco para a dança, uma das poucas opções de lazer para quem residia no meio rural. Sem luz, sem energia, sem caixas de som e amplificadores, eram o som da gaita e no máximo um violão ou pandeiro que ditavam o ritmo. E o lampião a querosene, com seu pavio chameando dentro do envidraçado, iluminava o ambiente, uma doce penumbra, mas que permitia que os corações snetissem o bater um do outro, e os afagos carinhosos acontececem de maneira nem sempre ingênua e pura. E suscitavam-se paixões, vinham os namoros, noivados, casamentos, batizados...

          Na festa, a participação do Coral São Paulo Apóstolo, com integrantes que entoaram canções bastante antigas, vozes maravilhosamente harmônicas e afinadas. E o próprio entusiasmo do aniversariante, que tinha com ele a esposa Corina, os filhos Cosme, Moacir, Vivian, Tânia e seus familiares.

          Esses encontros familiares têm acontecido sistematicamente, com as pessoas buscando a reaproximação com seus parentes, com suas origens, o que é muito auspicioso. A conclusão, muito sábia e verdadeira, é de que não se devem reunir apenas em situações adversas, na perda de entes queridos, mas para comemorações, seja lá qual for o motivo. Participar do evento, rever pessoas amigas, familiares, tornou meu final de sábado uma noite muito especial. Que venham outras festas, outros encontros, que se viva intensamente a vida, que se brinde por motivos mais simples que sejam, mas que se brinde com alegria.

          Parabéns, Vitório Richetti, e que possamos estar juntos em muitas outras ocasiões especiais.


Euclides Riquetti
11-11-2012

quinta-feira, 5 de março de 2020

Toda a hora é hora pra sonhar

 

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Toda a hora é hora pra sonhar
Hora de andar nas nuvens brancas
De lembrar das canções que sempre cantas:
O pensamento mergulhado nas lembranças
Hora de embalar o teu ninar.

Toda a noite foi feita pra se dormir
E os mais belos sonhos ensejar
Nas praias onde balança o verde mar
Onde o vento nos vem  acalentar
Acariciar o teu rosto a me sorrir.

Todo o dia é dia do sol brilhar
De bronzear a tua pele delicada
Que eu mordisco na noite enluarada
Olhando para a imensidão estrelada
Enquanto sinto o teu coração a pulsar.

E, em todas as horas das  noites e dos dias
Não importando onde quer que  estejas
Meu coração se envolta em alegria
Pois é apenas a ti  que ele quer e deseja:
Musa que me traz à nostalgia
De te  dar minha alma que te corteja...

Euclides Riquetti

É noite!

 


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É noite, dos pensamentos sem dono
É noite de novo...
É noite das estrelas prateadas
Das almas condenadas (perdoadas??).
Mas é noite!

É a noite dos namorados
É a noite dos sonhos encantados...
É a noite das orações
Das dores nos corações...
É, sim, é a noite!

A noite é  dos amantes
Dos beijos provocantes
A noite é dos aflitos
Dos versos escritos e ditos
A noite é apenas a noite...

E, atrás daquela  janela
Alguém se esconde.
Atrás da cortina singela
Uma voz responde:
Estou aqui...
Pensando em ti!
Somente em ti.
Em ti...
(Aqui...)

quarta-feira, 4 de março de 2020

Os doces ventos de março

 

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Os doces ventos de março voltaram
E, com eles, as belas recordações
E, por aqui, parece que ficaram
Trazendo-nos as ternas emoções...

Os doces ventos de março sopraram
E animaram as brasas certas
Aquelas que antes se ocultaram
Em praias distantes e desertas...

Os doces ventos de março reacenderam
Paixões há muito adormecidas
As almas frias se reaqueceram
E as noites tristes foram banidas...

Porque nos voltaram os doces ventos
Que há muito deixaram de soprar
E apagaram velhos ressentimentos
Que foram se extinguir no mar!

Euclides Riquetti

Gosto de você

 


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Gosto de você desde há muito tempo
De quando você tinha cabelos compridos
De quando nos chamávamos por apelidos
De quando tínhamos leves pensamentos.

Gosto, sim, como que no céu há estrelas
Nas noites agradáveis,  muito inspiradoras
Porque temos manhãs azuis e promissoras
Que nos valem pelo prazer de tê-las.

Gosto de você porque você gosta de mar
De ondas, de areias, de águas espumosas
De sol, de sereias, de tardes glamorosas
De ternos perfumes que flutuam no ar.

Gosto de você, gosto muito...bem assim
Gosto de você pelo que você foi e pelo que é
Gosto de você, porque é uma bela mulher
Gosto de você porque você gosta de mim!

Euclides Riquetti

terça-feira, 3 de março de 2020

Trilhas no céu

 

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As estrelas no céu marcam as trilhas
Pelas quais eu deva passar
Para andar muitas milhas
Para eu poder te encontrar!

O sol esconde todas as estrelas
Que esperam a noite chegar
Para que possamos vê-las
Quando a noite de novo voltar!

A noite esconde as incertezas
Que habitam a alma bendita
E o dia mostra tua beleza
O teu corpo de mulher bonita!

Mas em todos os minutos e horas
Meu pensamento te procura
Pois minha alma te busca e chora
No dia claro como na  noite escura!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 2 de março de 2020

Que teu ser mergulhe em mim

 


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Divina paisagem matinal
Em que o vento balança as folhas da palmeira
E as plantas  jazem sob o azul do manto celestial
De onde vem-me o doce aroma da cidreira.

Pássaros pousados nos galhos que se embalam
Bailam na harmonia  em  realeza
E seus belos cantos nos ares se propagam
Numa grande sinfonia da natureza.

Eu me transporto para o enlevo de teus braços
E me alento no desejo de estar junto de ti
Buscando apenas os teus beijos e teus abraços.

Preciso, ardentemente, mergulhar no teu divino ser
E quero que teu ser mergulhe em mim
E no teu corpo me envolver e  me perder.

Euclides Riquetti

Sorria...


Sorria pra mim, que eu preciso disso
Sorria quando você caminha na beira do mar
Sorria na noite, sob a luz do luar
Sorria o sorriso do jovial bulício.

Sorria com a chegada de março
Sorria com as manhãs ainda ensolaradas
Sorria com sua alma encantada
Sorria e me dê um sensual abraço.

Sorria, porque é sempre tempo de sorrir
Tempo de sorrir é tempo de cantar
E da alegria com todos dividir.

Sorria, pois o sorriso embeleza
O sorriso que vem para o rosto adornar
Viva a vida intensa que o tempo lhe reserva!

Euclides Riquetti
02-03-2020



Algumas considerações do pós-carnaval: Quem ajuda e quem atrapalha?



Prédio da Prefeitura de Joaçaba...


       Quando o ministro Augusto Heleno disse que os parlamentares estão chantageando o Governo, não disse nenhuma mentira. Até as pedras em que as pessoas tropeçam sabem que boa parte dos parlamentares, em todos os níveis, costumam chantagear os prefeitos, governadores e até os presidentes da república. Foi assim e continua assim, mesmo com os sustos que têm levado nas eleições. No pleito de 2018, em nível federal, muitos deles foram banidos e estão sumidos do mapa. A maioria dos que restaram perdeu espaço e anda desaparecida também. Os brasileiros não sentem falta deles. Agora, há um forte movimento de convocação para que ocorra um ato em favor de Bolsonaro, dos militares, e contra os que dificultam as ações do Governo, incluindo ali, além dos parlamentares, os ministros do STF.

       Sempre ouvi falarem que o Brasil começa a andar depois do carnaval. Isso quer dizer que, nos primeiros 50 dias do ano, as coisas andam meio que no arrasto com a barriga, que decisões importantes deixam de ser tomadas, que iniciativas vão sendo proteladas, e assim por diante. Na verdade, a enforcação do serviço público começa lá pelo fim da terceira semana de dezembro e só para, mesmo, na semana seguinte à do carnaval. Recentemente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, falou em parasitas no serviço público e houve uma chiadeira geral. Nunca nada deve ser generalizado, mas sabemos muito bem quem desempenha suas obrigações funcionais e vão além delas, e quem mal dá conta de cumprir com suas obrigações perante o empregador, seja o Município, o Estado ou a Nação.

       Mas agora, quando tudo deve voltar à normalidade, é hora de mostrarem serviço. E os servidores, em todos os níveis, eleitos, indicados ou concursados, precisam mostrar a quem os sustenta de que estão ali para trabalhar, cuidar com muito zelo do patrimônio público, seja ele material ou imaterial. Aos eleitos, sobram poucos meses para que mostrem aos seus eleitores o que fizeram, porque é muito fácil para os cidadãos comuns perceberem em que foram atendidos e em que tiveram suas expectativas frustradas.

       Agora é hora de o eleitor cobrar a conta de seu candidato, pegar o programa de governo deste e verificar o que fez e o que deixou de fazer. Não vale justificar as omissões por causa do dinheiro curto. Quem se candidata, precisa saber como é o orçamento que vai administrar, devendo considerar que sempre ocorrem oscilações, para mais ou para menos! E, por falar nisso, o pessoal anda indagando sobre aquela carta que a ACIOC apresentou aos candidatos a Prefeito, há três anos e meio atrás e que havia um pacote de sugestões para serem implementadas e que grande parte delas não aconteceram e dificilmente vão acontecer. Os dirigentes da ACIOC, ainda antes do período eleitoral, deveriam promover um debate entre seus associados, preferencialmente aberto à participação da Sociedade, (pois sem sociedade não haveriam as empresas e consequentemente as entidades), e avaliar o que foi feito até agora. Aliás, a “carta” elaborada não colocou a agricultura e a pecuária como itens a serem contemplados com ações de Governo... E o contorno viário não foi defendido com a importância que deveria ter, ficando apenas na voz do vereador Chico Lopes, que defende isso desde seu mandato anterior. Muitos neo-parlamentares não têm defendido a causa como deveriam. Aliás, muitas causas defendidas em campanha não estão sendo defendidas!

       Tenho dedicado um tempo maior a ouvir as pessoas que gostam de política e mesmo os cidadãos e cidadãs mais comuns. Pessoas simples têm opinião própria e, embora não se manifestem publicamente, quando abordadas sabem muito bem fazer suas reclamações. Tenho ouvido muitas críticas no âmbito local, muitas queixas por conta de promessas que não estão sendo cumpridas. De minha parte, tenho meus elogios e também minhas discordâncias.        É muito verdadeira aquela máxima em que se diz: “Quem não ajuda, que não atrapalhe”. Vale muito para os parlamentos, em todos os níveis. Gosto de política, conheço alguns caminhos para o êxito eleitoral e também para o fracasso. A gente só é dono do voto da gente mesmo.  Os outros precisam ser conquistados com alto poder de persuasão e de convencimento. E é mais fácil perder do que ganhar votos. Prestar sempre muita atenção nos recados das urnas. Os meios digitais ajudam, mas o mesmo voto que brota do coração pode ser negado pela razão. Vamos pensar nisso e estar mais presentes “no meio do povo” para sentir de fato o que este sente!

Euclides Riquetti – autor de “Crônicas dos Antigos Rio Capinzal, Abelardo Luz/Ouro e arredores.

Poema cor-de-rosa

 








De rosa e de santa vi
Vi seu rosto de santa, rosa
Vi seu roso de rosa de santa
Seu rosto de santa eu vi rosa.

De rosa seu corpo vi
Vi seu corpo vestido de rosa
Vi vestido de rosa de santa
Seu corpo de santa vi rosa.

De rosa-morango eu a vi
Vi seus lábios morango-rosa
Vi seus lábios de rosa-morango
Seus lábios morango eu vi rosa.

De rosa de amor eu a vi.
Vi seu coração cor-de-rosa
Vi de rosa-amor seu coração
Seu coração de amor eu vi rosa.

De rosa e de flor eu vi
Vi você de flor e rosa
Vi você de rosa flor
Seu ego de flor e de rosa.

No dia dos namorados vi
Vi seu sorriso de rosa
Vi, menina, seu sorriso
Seu sorriso vi de rosa.

Pois foi tão bom que eu a vi
Com sua roupa cor-de-rosa
Com sua roupa de rosa-cor
Com todo o esplendor de uma rosa.

E do pouco que eu a vi
Ficou-me a lembrança rosa
Ficou-me a rosa lembrança
Do amor que vivi, cor-de-rosa.


(Dedico este poema a todas as pessoas
sonhadoras que veem no amor a cor das rosas)

Euclides Riquetti
14-06-1993.

Como um mar imenso






Como um mar verde e  imenso
Como se fosse o sol gigante
Seguindo os odores do incenso
Busco aquela musa galante...

Como se eu fosse um selvagem
Ou um monstro ferido e atiçado
Jogo-me numa eterna viagem
Buscando ser compensado...

Como uma grande embarcação
Que veleja sem rumo, sem norte
Navego sem qualquer direção
Relegado a minha própria sorte...

E, no mar bravio das incertezas
Me deixo conduzir no balançar
Me deixo levar pelas correntezas
Me deixo conduzir pelo mar...

Para chegar até você...

Euclides Riquetti

domingo, 1 de março de 2020

O moço de olho azul

 



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Foi há muitos, muitos anos
Um moço loiro, de olho azul
Por entre sacros e profanos
Disse "amai", de norte a sul.

Foi no tempo de Maria
Foi no tempo de José
Em Belém, um certo dia
Nasceu Jesus de Nazaré.

Fio no tempo dos  Reis Magos
Um moço forte, inteligente
Que pregou por entre os lagos
"Amai a toda, toda a gente".

Foi há muito, muito tempo
Que Jesus apareceu
Palestrando no relento
Seu rebanho convenceu.

Foi aquela Madalena
Que roubou o seu olhar
Mas o moço que é meu tema
Preferiu lhe perdoar.

Foi assim que o jovem nobre
Que morreu naquela cruz
Preferiu ser moço pobre
E se tornou raio de luz.

Foi a voz do bom profeta
Que Jesus anunciou
Foi o verso do poeta
Que Jesus eternizou.

Foi com o sangue derramado
Que do vinho Ele tirou
Jesus Cristo,  tanto amado
A Humanidade Ele salvou!
Euclides Riquetti

Lembranças

 

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É fácil falar do vento, que rima com o pensamento
Do ar, que vem do mar
Da flor, que revela o amor
Do sentimento, que remete no tempo...

É fácil falar do inverno, do amor eterno
Da desmedida paixão
Que explode no coração
E que leva do céu ao inferno!...

É fácil falar da terra, da alegria da primavera
Da planta que cresce
Do broto que floresce
Dos longos anos de espera!

É fácil falar de um porto e de um olhar absorto
Do dia do verão quente
Que queima a pele da gente
E do cansaço que mata o corpo!

É tudo muito belo !!!
Formosa inspiração !!!

Difícil
É lembrar de cada estação
Dia, mês, ano...
De cada beijo profano
De cada momento mundano
De corpo e alma em profusão...

E em cada olhar
Em cada pensar
Em cada lembrar
Querer que tu voltes
E não te ver voltar!...

Euclides Riquetti