Hoje faz três semanas que Hebe Camargo foi pro céu. Foram mais de 20 dias de reencontros, de sorrisos, de abraços, de trocas de elogios, de cremes faciais e, sobretudo, de distribuição de selinhos não postais, que não podem ser colocados nas coleções dos filatelistas. Distribuiu autógrafos, encantou-se ao rever um carnavalesco carioca e disse-lhe que nunca entendera porque ele era o "Joãosinho Trinta", com s e não com z, como os outros Joãozinhos, famosos ou não. Ele nem sequer respondeu, deve ter sido erro de cartório, e ficou tietando a loirona que sacolejava os braços e de longe se ouvia o tilintar das pulseiras de ouro de seu punho esquerdo. Agora podia usá-las livremente, sem medo de ser assaltada, pois lá no céu tem os olhos-câmeras dos anjos giuardiões e ninguém que está lá teria o costume de apoderar-se, indevidamente, das coisas dos outros. Os que fizeram afrontas e cometeram muitos pecados na vida terrena, certamente, estavam queimando no fogo de Lúcifer.
Por falar nisso, contaram-lhe que o tal do inferno nem é tão ruim assim, como lhe ensinaram na catequese. Mas lá não tem mordomia, lá o apenado precisa trabalhar para se sustentar. E nem deixam que use celular, iPhone ou tablets. Quando muito, há um orelhão em cada quadra, a maioria deles não funcionando e é difícil de encontrar cartão pra comprar. Então, imaginou,quem esá no mundo dos vivos é melhor que se comporte, para não precisar sofrer depois, se é que isso pode ser considerado sofrimento.
Na última semana, encontrou o antigo amigo Abelardo Barbosa, o Chacrinha, com uma buzina e umas rupas muito cafonas, buzinhando e gritando: "Terezinha!!!!!!" E um monte de mulatas teúdas e manteúdas respondiam, num grande coro"Üuuuu!".... E era tudo festa! O antigo sogro da Vanderléa, a ternurinha, estava muito bem cotado lá no céu, deu um abração na amiga e perguntou pelo Vasco. A Diva respondeu que o Vascão estava fora do G4 e que dificilmente vai conseguir vaga para a Libertadores, viu isso no iPhone 5, seu inseparável amigo do momento.
Depois de muita conversa e satisfação de suas curiosidades mútuas, São Pedro mostrou-lhe um ambiente impecavelmente iluminado, com luz natural, flores em meio aos gramados do chão, por entre as pedras, uma equipe de belas anjas vestidas de branco, com shorts curtinhos e pernas bem torneadas, que haviam sido assessoras do Abelardo, e disse-lhe:
"Ëssas serão suas colaboradoras a partir de agora. Aquele sofá macio, revestido de sedas, será seu único instrumento de trabalho por aqui. A produção já tem uma lista de ilustres convidados para que você entreviste, pessoas famosas e outras que são simples mas que têm muitas coisas interessantes para contar. Como assistente, está aqui o Valentino Guzzo, seu colega de SBT, que vivia a Vovó Mafalda na TV. Aqui no céu tem muita gente, de todas as épocas e lugares, e você poderá ter uma grande audiência no IBOPE se continuar dinâmica como nos tempos de SBT. Já escalamos uma equipe parea ajudar e a fila de pretendentes a entrevistas está muito grande".
Hebe achou que o sofá era bonitinho mas meio porqueirinha. Se fosse o Sílvio Santos, dar-lhe-ia um bem confortável.... É, nem no céu tudo é perfeito!
Euclides Riquetti
20-10-2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Alcedir Bebber e a Tv em Capinzal e Ouro
Quando eu tinha uns doze anos, eu ouvia falar que nas grandes cidades as pessoas tinham em sua casa um aparelho parecido com um rádio, maior, onde se viam outras pessoas que falavam, longe, até em outros países. Era o televisor e ele possibilitava que víssemos até jogos de futebol através de seu vídeo. Claro que o futebol, o jogo de domingo ä tarde, as pessoas conseguiam ver ali pela segunda-feira ä noite, bem tarde, quase terça. E com muitos grilos pulando na tela. Diziam que eram os chuviscos.
Lembrode quando e trabalhava com o Clarimundo Bazzi, ali em Ouro, no predinho do João Zaleski, e apareceu por lá o Leonardo Goelzer, que soube que o Bazzi tinha um desses aparelos, pois viera de São Paulo e se estabelecera com comércio em Ouro, em 1966. Estava mentalizando um projeto de instalar uma antena receptora/repetidora que possibilitaria assistirmos TV. O Bazzi se comprometeu a emprestar o aparelho para os testes, mas constatou-se que o mesmo estava "queimado".
O Goelzer aliou-se ao Alcedir Bebber, que junto com os irmãos tinha uma oficina de consertos de rádios, localizada sob a loja do Celso Farina, na Rua XV de Novembro, em Capinzal, ali onde fica o prédio do Cartório do Maliska. Iniciaram o arrojado projeto e instalaram a antena repetidora, como chamavam, nos altos do morro de Capinzal, aquele mesmo que abrigava o Colégio Mater Dolorum, mas num ponto bem mais alto, onde já havia a antena da antiga Rádio Sulina, provavelmente nas terras dos Lagni, ou pelo menos nas suas imediações.
Foram tempos de glória para nossa cidade. Os bares do Arlindo Henrique e do Canhoto tinham, num canto, ao fundo da sala, ao alto, um aparelho de TV, e os clientes assistiam à programação da época, o Telecatch Montilla, o Jota Silvestre, o Flávio Cavalcanti, a Hebe Camargo, em programação gerada pela Excelsior e pela Tupi. E havia filmes, noticiários, mas nada era em tempo real como agora.
As lojas do Farina, em Capinzal, e do Parizotto, em Ouro, passaram a vender televisores, além das geladeiras, rádios, máquinas de costura. E instalavam antenas com hastes de alumínio, nos telhados das casas. Conforme a localizacáo das casas se tinha melhor ou pior qualidade de imagens.
Durante 20 anos convivemos com isso. Nesse tempo, transferiu-se a antena para o morro de Nossa Senhora dos Navegantes, em Ouro, o que faciltaria a qualidade das imagens para Capinzal. E os que tinham aparelho, pagavam uma taxa de TV, nas prefeituras, que era para manter a torre e substituir as válvulas "Phlips"quando queimavam. E quem cuidava da antena e do aparelho retransmissor? O Alcedir Bebber, da Eletrônica Bebber, que recebia muitas ligações de reclamacão quando a TV não estava no ar. E lá subia com o seu fusca cinza para ver do que se tratava.E não foram raras as vezes em que vendavais colocaram a antena no chão.
Lembro bem que num domingo pela mannhã, em 1982, procurou-me para que fôssemos a Sede Sarandi, em Herval D 'Oeste, onde ficava a antena grande, que retransmitia a imagem recebida por satélite das geradoras até a repetidora de nossa cidade. Pegamos a rural azul e branca da Prefeitura, junoto com o Luciano Baretta, e lá fomos para ver o que acontecia. E o Alcedir, na época com seus 39 anos, subiu na torre e consertou o aparelho, substituiu válvulas, e ä tarde pudemos ver jogos de futebol. Nos domingos em que havia grenal, então, não podia faltar a imagem na TV. Nem quando era Vasco e Flamengo, ou Palmeiras e Corínthians. E, na semana, havia as mulheres que queriam ver as novelas...
Mas o auge de seu trabalho foi em 1986, quando trouxe as parabólicas da Amplimatic, fabricadas em São José dos Campos, e passou a vender. Lembro que ele e o José Dambrós foram os primeiros a terem a parabólica. Era um antenão, um círculo parabólico de almínio, com um pequeno aparelho receptor, que possibilitava receber mas de 20 canais de TV em casa. E custava uma fortuna. Era o mesmo valor que um autmóvel 1.6, de luxo, um Chevete ou um Gol.
E, posteriormente, o valor foi baixando, apareceram muitas marcas no mercado, vieram as TVs por assinatura, HDTV, essa evolução toda que você, leitor, leitora, bem conhecem.
O Alcedir nos deixou na manhã do dia 11 de outubro de 2012, véspera do Dias das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, o mesmo dia que o Sr. Ivo Luiz Bazzo. Deixou, como este, a marca de seu nome e de seu trabalho registrados em nossa história. E sua esposa, filhos, noras e netos, podem orgulhar-se del`. Não foi uma folha de papel em branco. Foi uma página com muitos registros no meio social, empresarial e cultural de nossas cidades. Nossa sincera homenagem ao amigo com quem convvemos muitos anos.
Euclides Riquetti
20-10-2012
Lembrode quando e trabalhava com o Clarimundo Bazzi, ali em Ouro, no predinho do João Zaleski, e apareceu por lá o Leonardo Goelzer, que soube que o Bazzi tinha um desses aparelos, pois viera de São Paulo e se estabelecera com comércio em Ouro, em 1966. Estava mentalizando um projeto de instalar uma antena receptora/repetidora que possibilitaria assistirmos TV. O Bazzi se comprometeu a emprestar o aparelho para os testes, mas constatou-se que o mesmo estava "queimado".
O Goelzer aliou-se ao Alcedir Bebber, que junto com os irmãos tinha uma oficina de consertos de rádios, localizada sob a loja do Celso Farina, na Rua XV de Novembro, em Capinzal, ali onde fica o prédio do Cartório do Maliska. Iniciaram o arrojado projeto e instalaram a antena repetidora, como chamavam, nos altos do morro de Capinzal, aquele mesmo que abrigava o Colégio Mater Dolorum, mas num ponto bem mais alto, onde já havia a antena da antiga Rádio Sulina, provavelmente nas terras dos Lagni, ou pelo menos nas suas imediações.
Foram tempos de glória para nossa cidade. Os bares do Arlindo Henrique e do Canhoto tinham, num canto, ao fundo da sala, ao alto, um aparelho de TV, e os clientes assistiam à programação da época, o Telecatch Montilla, o Jota Silvestre, o Flávio Cavalcanti, a Hebe Camargo, em programação gerada pela Excelsior e pela Tupi. E havia filmes, noticiários, mas nada era em tempo real como agora.
As lojas do Farina, em Capinzal, e do Parizotto, em Ouro, passaram a vender televisores, além das geladeiras, rádios, máquinas de costura. E instalavam antenas com hastes de alumínio, nos telhados das casas. Conforme a localizacáo das casas se tinha melhor ou pior qualidade de imagens.
Durante 20 anos convivemos com isso. Nesse tempo, transferiu-se a antena para o morro de Nossa Senhora dos Navegantes, em Ouro, o que faciltaria a qualidade das imagens para Capinzal. E os que tinham aparelho, pagavam uma taxa de TV, nas prefeituras, que era para manter a torre e substituir as válvulas "Phlips"quando queimavam. E quem cuidava da antena e do aparelho retransmissor? O Alcedir Bebber, da Eletrônica Bebber, que recebia muitas ligações de reclamacão quando a TV não estava no ar. E lá subia com o seu fusca cinza para ver do que se tratava.E não foram raras as vezes em que vendavais colocaram a antena no chão.
Lembro bem que num domingo pela mannhã, em 1982, procurou-me para que fôssemos a Sede Sarandi, em Herval D 'Oeste, onde ficava a antena grande, que retransmitia a imagem recebida por satélite das geradoras até a repetidora de nossa cidade. Pegamos a rural azul e branca da Prefeitura, junoto com o Luciano Baretta, e lá fomos para ver o que acontecia. E o Alcedir, na época com seus 39 anos, subiu na torre e consertou o aparelho, substituiu válvulas, e ä tarde pudemos ver jogos de futebol. Nos domingos em que havia grenal, então, não podia faltar a imagem na TV. Nem quando era Vasco e Flamengo, ou Palmeiras e Corínthians. E, na semana, havia as mulheres que queriam ver as novelas...
Mas o auge de seu trabalho foi em 1986, quando trouxe as parabólicas da Amplimatic, fabricadas em São José dos Campos, e passou a vender. Lembro que ele e o José Dambrós foram os primeiros a terem a parabólica. Era um antenão, um círculo parabólico de almínio, com um pequeno aparelho receptor, que possibilitava receber mas de 20 canais de TV em casa. E custava uma fortuna. Era o mesmo valor que um autmóvel 1.6, de luxo, um Chevete ou um Gol.
E, posteriormente, o valor foi baixando, apareceram muitas marcas no mercado, vieram as TVs por assinatura, HDTV, essa evolução toda que você, leitor, leitora, bem conhecem.
O Alcedir nos deixou na manhã do dia 11 de outubro de 2012, véspera do Dias das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, o mesmo dia que o Sr. Ivo Luiz Bazzo. Deixou, como este, a marca de seu nome e de seu trabalho registrados em nossa história. E sua esposa, filhos, noras e netos, podem orgulhar-se del`. Não foi uma folha de papel em branco. Foi uma página com muitos registros no meio social, empresarial e cultural de nossas cidades. Nossa sincera homenagem ao amigo com quem convvemos muitos anos.
Euclides Riquetti
20-10-2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
TRIBUTO A IVO LUIZ BAZZO
Na última quinta-feira, ao entardecer, perdemos uma pessoa que marcou forte presença na História do Município de Ouro, o Ex-prefeito Ivo Luiz Bazzo. O “Seu Ivo”, como era conhecido, era um apaixonado pela sua e nossa cidade. Entusiasta, em suas conversas com as pessoas costumava enaltecer a história dos que construíram nossa história, e de alguns episódios importantes de que fora protagonista, tendo, inclusive, ido “para a cadeia”, por defender os colonos que falavam o dialeto italiano, após a Segunda Guerra Mundial. Quando jovem, era bastante engajado na defesa das pessoas que julgava perseguidas, comprando as dores destas com facilidade.
Ele e seus irmãos tiveram que assumir as responsabilidades da casa de sua Mãe, Dona Lúcia, ainda jovens. Família numerosa, jamais perderam o rumo, solidificaram os laços entre mãe, irmãos e descendentes, viveram sucessos e adversidades, mas mantiveram-se solidaria e estritamente vinculados. Casou-se com a Dona Iracema Maestri, sua esposa e companheira de todos os dias e de todas as horas. Sua casa sempre foi um reduto de todos os descendentes da Dona Lúcia. Por décadas, tinha um campinho de futebol no terreno, em meio às muitas árvores frutíferas, onde seus familiares reuniam amigos para jogar aquele bolinha esperta nos finais de tarde e de semana.
Político muito sério, ocupou funções públicas no Município de Capinzal, na Administração de Horácio Heitor Breda. Um episódio forte e importante, na época, foi trazer a sede da Prefeitura do Município de Capinzal para o Ouro, tirando-a do Edifício Sanalma e instalando-a onde hoje funciona a Câmara Municipal, trazendo os pertences do Município numa carroça. Vejam bem, a sede do Município de Capinzal ficou funcionando na Distrito de Ouro, coisas da época, uma das muitas em que Bazzo foi protaginista.
Em 1962, atuou fortemente para a emancipação do então Distrito de Ouro, que reivindicou o direito de ser um município independente, o que acabou acontecendo em 23 de janeiro de 1963, pela Lei Estadual nº 870. Mas sua instalação ocorreu somente em 07 de abril do mesmo ano, dia da UDN – União Democrática Nacional – seu partido, com a posse do Prefeito interino Nelson de Souza Infeld. Aliás, encontrei o o Dr. Nelson, hoje desembargador aposentado e fazendeirto no interior de Zortéa, poucos dias antes da partida do Sr. Ivo. Faz compras num supermercado aqui em Ouro, seguidamente.
Em 1962, atuou fortemente para a emancipação do então Distrito de Ouro, que reivindicou o direito de ser um município independente, o que acabou acontecendo em 23 de janeiro de 1963, pela Lei Estadual nº 870. Mas sua instalação ocorreu somente em 07 de abril do mesmo ano, dia da UDN – União Democrática Nacional – seu partido, com a posse do Prefeito interino Nelson de Souza Infeld. Aliás, encontrei o o Dr. Nelson, hoje desembargador aposentado e fazendeirto no interior de Zortéa, poucos dias antes da partida do Sr. Ivo. Faz compras num supermercado aqui em Ouro, seguidamente.
Bazzo foi Prefeito em Ouro por duas ocasiões: de 31 de janeiro de 1969 a 31 de janeiro de 1973, tendo como seu Vice Saul Parizotto. E, de 01 de fevereiro de 1977 a 01 de fevereiro de 1983, tendo como Vice Sérgio Riquetti. Foi um gestor público de grandes realizações, administrando com austeridade e severidade os recursos públicos.
O lema de governar de Ivo Luiz Bazzo era: “Fazer o que se pode com o que se tem”. E, segundo esse princípio, executava aquilo que o dinheiro permitia, sem realizar endividamentos, em tempos que não existiam ainda as emendas parlamentares. Para as obras, buscava recursos através de parlamentares junto ao Governo do Estado, tendo tido apoio do Deputado Nelson Pedrini e por último de Gilson dos Santos.
O Seu Ivo foi quem me estendeu a mão quando cheguei em Ouro, em 1980, muito descrente de muitas coisas. E foi meu Padrinho Político, culminando com minha eleição para Prefeito, em 1988. Suas orientações éticas sempre me ajudaram e guardo em mim seus princípios e conselhos. Quando fui seu secretário, a partir de dezembro de 1980, vi o quanto ele era sério. Para mandar uma carta para uma Senhora, em Vitória da Conquista, Bahia, que cuidara de seu pai, fazia questão de que fossem utilizados envelopes que ele comprava e nos dava o dinheiro, que retirava delicadamente de sua carteira, para pagar o Correio.
O Seu Ivo foi quem me estendeu a mão quando cheguei em Ouro, em 1980, muito descrente de muitas coisas. E foi meu Padrinho Político, culminando com minha eleição para Prefeito, em 1988. Suas orientações éticas sempre me ajudaram e guardo em mim seus princípios e conselhos. Quando fui seu secretário, a partir de dezembro de 1980, vi o quanto ele era sério. Para mandar uma carta para uma Senhora, em Vitória da Conquista, Bahia, que cuidara de seu pai, fazia questão de que fossem utilizados envelopes que ele comprava e nos dava o dinheiro, que retirava delicadamente de sua carteira, para pagar o Correio.
O Seu Ivo nos deixa também a imagem de um homem realizador, grande líder político, excelente exemplo como esposo, pai, filho, irmão, avô e bisavo, e um cristão de Fé e boa índole. Com muitos amigos. E nosso Amigão. Amigo de verdade!
Um político de palavra, Bazzo era firme e resoluto em suas afirmações, mesmo que tivesse que desagradar a interlocutores.
Queremos registrar nossa homenagem ao mesmo, pelo que representa em nossa História, pelo que representa para a família dele, para minha família também.
Euclides Riquetti
16-10-2012
domingo, 14 de outubro de 2012
Encontro da Família Richetti/Riquetti em Cascavel
Participamos, neste feriadão, do Primeiro Econtro da Família Richetti/Riquetti em Cascavel, Paraná. Foi uma experiência emocionante e renovadora para mim. Fiquei sabendo que iria acontecer há três semanas, quando estava em viagem de férias pelo litoral catarinense e minha decisão de participar deu-se na mesma hora. Meu primo Jaime Richetti havia ligado para minha filha, Caroline, e ela informou-me sobre isso.
Viajamos na sexta-feira, 12, bem cedinho, e logo após o meio-dia, chegamos a Casavel, aquela progressista e bela cidade do Grande Oeste Paranaense. À tardinha fui ao local do Encontro, o salão de festas da Igreja de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, localizada nas proximidades da Rodovia BR 277, na saída para Curitiba. Os descendentes de meu tio, Marcelino Richetti, foram os pioneiros daquele ponto de Cascavel, onde iniciaram uma empresa e até hoje a maioria ali reside. Dos filhos dele, o Hilário e o Alcides deixaram seus entes e moram no Céu. É uma turma numerosa e a ideia de se realizar a festa veio justamente da Dilma, uma das filhas, e foi abraçada pelos filhos do Tio César que ali residem, no Parque São Paulo, o Jaime, o Juvelino e o Jânio. E recebemos muita atenção da Vero. Mas o time organizador estava muito forte e o evento teve um nível de organização excelente, tanto que, em 2013, vai-se repetir na mesma cidade.
Na chegada, encontrei muitos dos meus primos, de diversos graus, com os quais fui- me entrosando. Dentre eles estava o Dirceu, marido da Célia, o Alao, o Carlinhos, nosso fogueteiro e marido da Everly, o Geovani Fabian, marido da Cristiane. Alguns eu conhecia de redenet, como a Marinês e a Neiva, que casou-se com um italiano de Veneza, muito simpático e divertido. A Rosane, filha do Hilário e da Fiorentina, e irmã do Gilmar e do Altemio, fez o comentário na missa, em que foram homenageados a Irmã Zulmira e o tio Victório Richetti, o único filho vivo do Nono Frederico.
Reencontrei o Samir Machado, marido da prima Monalysa, o Celso Richetti de Paraí, que trouxe consigo o Danilo, filho do Guerino ( primo do Guerino meu pai ). Aliás, no meio de muitos reencontros, acabei descobrindo uma sobrinha dele, a Marli, descendente do Benjamim, e fiz a aproximação dos dois, pois nem sabiam da existência um do outro. Conheci o Ângelo Lourival Ricchetti, de Saão Paulo, escritor, de outro ramo familiar que não o dos descendentes de Pascoal, meu bisavô, que veio de Veneza. Conversei muito com o Reinildo Galvão, casado com uma prima, e que mora em Curitiba. E com os filhos do Surdi e da prima Deonilda, que vieram de Araucária, com a prima Iraci Durigon, de Toledo , com a prima Adiles e outras que vieram de Florianópolis. Reencontrei o Nilvo e o Juventino, filhos do Marcelino, meus primos com idade maior que a minha. Conversar e movimentar muito as mãos enquanto falamos, é uma característica presentes em todos nós.
É claro que não poderei falar de todos os que encontrei e conheci, mas para mim foi tudo muito gratificante.
Aconteceram apresentações arísticas que deram muito brilho à fesa, com danças típicas e até dança do ventre, com a jovem Vanessa.
Com apenas um mês desde a idealização e a realização, o acontecimento foi marcante, e todos os que trabalharam pelo seu sucesso merecem nosso aplauso e reconhecimento sincero. Agradeço pela oportunidade de participar e conclamo a todos os que não puderam fazê-lo desta vez, que o façam no dia 12 de outubro de 2013, quando teremos o Segundo Encontro da Família Richetti.
Uma curiosidade que percebi na lista telefônica do Hotel: O Juvelino Riquetti é irmão de Jaime e do Jânio Richetti. Bem, eu sou Riquetti neto do Frederico Richetti, tenho parentes com pelo menos quatro grafias distintas.
Um grande abraço aos cerca de 300 que estavam lá, gente bonita e inteligente, e que no próximo ano possamos reunir pelo menos uns 600. Agardeço à Marinês por ter-me mandado um e-mail bem bacana e que li ao chegar em casa.
Euclides Riquetti
14-10-2012
Viajamos na sexta-feira, 12, bem cedinho, e logo após o meio-dia, chegamos a Casavel, aquela progressista e bela cidade do Grande Oeste Paranaense. À tardinha fui ao local do Encontro, o salão de festas da Igreja de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, localizada nas proximidades da Rodovia BR 277, na saída para Curitiba. Os descendentes de meu tio, Marcelino Richetti, foram os pioneiros daquele ponto de Cascavel, onde iniciaram uma empresa e até hoje a maioria ali reside. Dos filhos dele, o Hilário e o Alcides deixaram seus entes e moram no Céu. É uma turma numerosa e a ideia de se realizar a festa veio justamente da Dilma, uma das filhas, e foi abraçada pelos filhos do Tio César que ali residem, no Parque São Paulo, o Jaime, o Juvelino e o Jânio. E recebemos muita atenção da Vero. Mas o time organizador estava muito forte e o evento teve um nível de organização excelente, tanto que, em 2013, vai-se repetir na mesma cidade.
Na chegada, encontrei muitos dos meus primos, de diversos graus, com os quais fui- me entrosando. Dentre eles estava o Dirceu, marido da Célia, o Alao, o Carlinhos, nosso fogueteiro e marido da Everly, o Geovani Fabian, marido da Cristiane. Alguns eu conhecia de redenet, como a Marinês e a Neiva, que casou-se com um italiano de Veneza, muito simpático e divertido. A Rosane, filha do Hilário e da Fiorentina, e irmã do Gilmar e do Altemio, fez o comentário na missa, em que foram homenageados a Irmã Zulmira e o tio Victório Richetti, o único filho vivo do Nono Frederico.
Reencontrei o Samir Machado, marido da prima Monalysa, o Celso Richetti de Paraí, que trouxe consigo o Danilo, filho do Guerino ( primo do Guerino meu pai ). Aliás, no meio de muitos reencontros, acabei descobrindo uma sobrinha dele, a Marli, descendente do Benjamim, e fiz a aproximação dos dois, pois nem sabiam da existência um do outro. Conheci o Ângelo Lourival Ricchetti, de Saão Paulo, escritor, de outro ramo familiar que não o dos descendentes de Pascoal, meu bisavô, que veio de Veneza. Conversei muito com o Reinildo Galvão, casado com uma prima, e que mora em Curitiba. E com os filhos do Surdi e da prima Deonilda, que vieram de Araucária, com a prima Iraci Durigon, de Toledo , com a prima Adiles e outras que vieram de Florianópolis. Reencontrei o Nilvo e o Juventino, filhos do Marcelino, meus primos com idade maior que a minha. Conversar e movimentar muito as mãos enquanto falamos, é uma característica presentes em todos nós.
É claro que não poderei falar de todos os que encontrei e conheci, mas para mim foi tudo muito gratificante.
Aconteceram apresentações arísticas que deram muito brilho à fesa, com danças típicas e até dança do ventre, com a jovem Vanessa.
Com apenas um mês desde a idealização e a realização, o acontecimento foi marcante, e todos os que trabalharam pelo seu sucesso merecem nosso aplauso e reconhecimento sincero. Agradeço pela oportunidade de participar e conclamo a todos os que não puderam fazê-lo desta vez, que o façam no dia 12 de outubro de 2013, quando teremos o Segundo Encontro da Família Richetti.
Uma curiosidade que percebi na lista telefônica do Hotel: O Juvelino Riquetti é irmão de Jaime e do Jânio Richetti. Bem, eu sou Riquetti neto do Frederico Richetti, tenho parentes com pelo menos quatro grafias distintas.
Um grande abraço aos cerca de 300 que estavam lá, gente bonita e inteligente, e que no próximo ano possamos reunir pelo menos uns 600. Agardeço à Marinês por ter-me mandado um e-mail bem bacana e que li ao chegar em casa.
Euclides Riquetti
14-10-2012
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