Vontade
política, conhecimento, determinação e habilidade. Esses são alguns dos requisitos
que o gestor público precisa ter para que possa ajudar a realizar os sonhos da população de uma cidade,
estado ou país. Em Santa Catarina, alguns gargalos incomodam a vida dos
catarinenses na questão das rodovias federais, como é o caso da BR 470, desde
Rio do Sul até a BR 101; e da BR 282, no trecho de Lages até a BR 101 também,
para ida a Florianópolis. Estou me referindo aos dois trechos com a situação
mais grave de trafegabilidade, caótica há pelo menos duas décadas, e cada vez se agravando mais. Na 282, a
situação piora ainda mais desde Alfredo Wagner. Caminhões bitrens utilizam o
trecho desde o Planalto, conduzindo madeiras em toras para o litoral. Nos
declives, para se prevenirem de uma eventual falta de freios, andam a 40 ou 50
Km por hora, represando verdadeiros comboios de veículos e, consequentemente, gerando
a impaciência dos condutores, com a ocorrência de graves acidentes e vítimas
fatais.
No Oeste
Catarinense, pela pressão da classe política, empresarial e até mesmo da
imprensa, tivemos melhorias significativas na região de Xanxerê, e, de
iniciativa municipal, em Chapecó, facilitando a vida dos usuários. Na Capital
do Oeste Catarinense, um elevado que foi inaugurado na terça, 22, construído em
parceria com o Município e o Governo do Estado, está possibilitando muita
agilidade para o tráfego no acesso àquela cidade.
Na região
metropolitana de Florianópolis, a inauguração de um contorno viário há muito
tempo cobrado pelos políticos e empresários, principalmente pelo Senador
Esperidião Amin, ocasionou o desvio do tráfego pesado para o novo curso, e
agora há uma sensação de segurança para quem dirige pela BR 101 naquela região.
As duas
situações bem peculiares, BR 470 e BR 282, nunca tiveram um efetivo emprenho da
classe política, embora grande cobrança por parte do empresariado. São casos
que envolvem rodovias que de suas suas cidades
emergiram muitos políticos. Destaquemos que Lages teve Raimundo Colombo
, do PSD, como Senador e Governador, e Blumenau o político Décio Lima, do PT. Enquanto
isso, nós, joaçabenses, aguardamos a construção de nosso contorno viário!
O uso do
telefone celular nas escolas – debate! – O assunto vai gerar muita discussão
ainda. É claro que o uso durante as aulas pode tirar a concentração do aluno.
Mas é certo que, durante o período da Pandemia da Covid 19, todos foram
incentivados a utilizá-lo como ferramenta de trabalho, estudos, e acesso à
informação. Agora, querem banir. Sou a favor do uso na sala de aula, ao
contrário do que pensa a maioria. Porém, é necessária a organização
disciplinar. Medidas radicais nunca são totalmente exitosas. Muitas escolas da
rede privada já têm suas normas e não precisam de leis para que o uso seja útil.
Jovens
vereadores bem na parada – Em Joaçaba, três novos jovens vereadores estrearão
na Câmara: Leandro Sarto Sartori, Podemos, 904 votos; Jean Calza MDB, 575; e
Jaqueline Jaque De Marco, PP, com 548 . Em Capinzal, Jairo Hofmann foi reeleito
com 1.189 votos, 289 a mais do que na eleição anterior. E Kauê de Oliveira, 26
anos, foi eleito com 1.088 votos pelo NOVO. Em Herval d `Oeste, Ângelo Radavelli, do PP,
com 644 votos, foi o mais votado. Diego Bairros reelegeu-se em Joaçaba com 890
votos, sendo que em 2020 obtivera 774. Rita Weis foi de 848 para 915 votos, melhorando sua votação. Em
Ouro Gean Walkiw, o Gean Pedreiro, foi o mais votado, com 412 votos. Em Luzerna, o mais votado foi Felipe Deige, do PL, 363
votos.
Mais de metade
dos candidatos a vereador nas cidades mencionadas tiveram ínfima votação.
Antes de se candidatar, uma pessoa
precisa fazer uma autocrítica de sua vida e analisar se tem ou não condição de
eleger-se, ou ao menos conquistar uma vaga como suplente ou ficar na página de
cima da tabela. Os partidos, para somarem votos para suas legendas, estimulam
pessoas a concorrerem. Não nos esqueçamos da Pedagogia das Urnas! Entra na fria quem é iludido... mas s[ó entra
porque quer!
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com