Um menestrel a cantar o amor
Situo-me numa profunda dimensão poética
Poeta liberal, não sigo nenhuma vã filosofia
Não me iludo com breves nuances de euforia
Nem me adapto a nenhuma profusão dialética.
Sou como a matiz consistente do jacarandá
O olor concentrado da essência do carvalho
Pelos ares eu voo e os meus versos espalho
E inspiro o doce perfume do fruto do araçá.
Talvez seja como o surdo sonoro do tambor
A nostálgica melodia romântica do violino
Um menestrel sem rumo a te cantar o amor.
Mas, firmemente, tenho claros os propósitos
De em teu coração ser permanente inquilino
Para teus tímpanos, ser um acorde melódico!
Euclides (Celito) Riquetti
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