sábado, 8 de julho de 2023

Não deixe o sol ir embora

 


 

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Não deixe o sol ir-se embora
Faça alguma coisa pra ele ficar
Pois que ele chegou bem agora
Então não o deixe se apagar...

Segure o sol até o mês de agosto
Falta pouco tempo para isso
Deixe-o brilhar em seu rosto
Deixe-o enfeitar o seu sorriso!

Deixe que ele seja nossa fantasia
Que durma à noite  no Ocidente
Que brilhe pra nós durante o dia
E que durma apenas lá no Oriente.

Não deixe o sol ir-se  embora
Faça com que ele se apaixone
E que nos traga nova aurora
E que ele  nunca nos abandone!

Então o sol que há em você
E que também há em mim
Precisa ficar conosco porque
Preciso de seu brilho sem fim!

Euclides Riquetti

Morrer de amor, quem sabe?


 

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Morrer de amor,
Quem sabe?
Morrer de paixão?
Talvez...
Morrer só na ilusão?
Insensatez...
Morrer sem ter pedido perdão?
Fazer o quê?


Melhor viver com amor, claro...
Viver o amor com paixão...
Viajar na doce ilusão...
Se errar, pedir perdão...

Mas, se não ama
Se não se apaixona
Se não se ilude
Se não sabe pedir perdão...

Então, ao menos sonhe:
Sonhe viver a doce ilusão
Se amar, ame com paixão
E, se errar, peça perdão!

Sempre é tempo de reparar erros
De começar vida nova
De acreditar no amor
De viver o amor com desmedida paixão.

Sim, eu acredito nisso!

Euclides Riquetti

Lembranças que se eternizam


 


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Lembranças que se eternizam 

Lembranças que se eternizam nos vãos do tempo
Prazer gerado pela beleza natural e seus encantos
Marcas indeléveis que ficaram no meu pensamento
Calmaria em mares que amenizam seus prantos
Rainha que conduz a estrela-guia no firmamento.

Restam, na mente, registros dos bons sentimentos
Recordações de cenários pintados em tela plana
Olhar para o passado e enxergar futuros elementos
Alegrar-se com o sorriso que a face infantil emana
Primando pela generosidade da condição humana
Pedindo a Deus proteção em todos os momentos.

Tempo que passa, tempos de alento e muita paz
Deuses que inspiram gigantes e exaltam os fracos
Passagem nos estágios e obstáculos que a vida traz
Suavidade e harmonia no universo e seus espaços.

Salve a grandiosidade de sua alma e seus desígnios
Seiva que alimenta e impulsiona os melhores seres
Canção que os anjos entoam em celestiais domínios
Sede de sonhar e mergulhar nos ditosos prazeres
Amadamente amar, sentir-se rosa, se flor, ser lírio!

Euclides Riquetti

A chuva da tarde de sábado

 



A chuva  da tarde do sábado
Veio fresca, em meio ao  vento
Veio para expiar meus pecados
(Os que ainda não estavam  confessados).
Veio trazer-me de volta os alentos
A chuva que escondeu o firmamento.

Fugiram os pássaros assustados  
E foram juntar-se às  borboletas
Migraram por todos os lados
Ficaram tristes  e acanhados
Enquanto que a água enchia  as valetas
Das ruas estreitas!

Mas, bem no final da tarde
O céu se recompôs
Sem nenhum alarde!

Então, o coral do passaredo voltou
O céu reazulou
E o sol se redourou
Sábado, bem no fim da tarde!

Euclides Riquetti

Um coração que palpita

 


 

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Um coração sul-americano palpita
Um elemento que vibra e faz vibrar
É um coração que nos agita
Agita por aqui e além do mar!

Um sul-americano guerreiro
Que se aloja na vida prazenteira
Um coração bem brasileiro
Uma alma gloriosa e altaneira!

Um coração que habita o Sul
Coração intrépido e muito valente
Aqui onde nosso céu é mais azul
Há um coração alegre e irreverente!

Um coração que sabe dizer "te amo!"
Que nunca teve endereço certo
Mas passe dia, passe mês, ou ano
Do teu sempre estará por perto!

Euclides Riquetti

A chuva da tarde

 





A chuva da tarde


A chuva  da tarde do sábado
Veio fresca, em meio ao  vento
Veio para expiar meus pecados
(Os que ainda não estavam  confessados).
Veio trazer-me de volta os alentos
A chuva que escondeu o firmamento.

Fugiram os pássaros assustados  
E foram juntar-se às  borboletas
Migraram por todos os lados
Ficaram tristes  e acanhados
Enquanto que a água enchia  as valetas
Das ruas estreitas!

Mas, bem no final da tarde
O céu se recompôs
Sem nenhum alarde!

Então, o coral do passaredo voltou
O céu reazulou
E o sol se redourou
Sábado, bem no fim da tarde!

Euclides Riquetti

De girassóis, canelas e sinamomos

 


 




Eu amo as plantas de meu verde vale
Os girassóis, canelas e cinamomos
O alaranjado aroma das pitangas
O vento calmo em seu lufar.
Eu amo as águas de meus rios e de minhas sangas
Qua vagam entre as pedras rumo ao mar...

Nos galhos enramados, os pássaros cantam
E borboletas misturam-se às flores coloridas
As crianças sorriem seus sorrisos brandos
E as mães as abraçam  ternamente.
E elas,  com seus rostos inocentes,  como  anjos
Entregam-se aos afagos docemente.

Aqui  há uma  natureza imensa que nos olha e chama
E nos oferece a vida plena e natural
E,  mesmo que tu chores e  reclames
Dá-te  um mundo de beleza sem igual...
Acredito que é o normal da condição humana
O bem vencer a luta contra o mal.

Euclides Riquetti

Meu girassol encantado






Meu girassol encantado
Precisou da chuva
Assim como a mão agora
Precisa da proteção da  luva...
O rosto precisa de máscara
E a vida diáfana
Precisa de motivação...

Meu girassol colorido
Está ali pra te animar
Colocar-te na roda
E ver-te bailar!
Porque o mundo ainda gira
O anjo toca sua lira
Até tudo passar...

Meu girassol encantado
Preocupado com o futuro
Quer saber o que vai acontecer
Se vai  nos voltar o ar puro
Se ainda vai poder cantar
Se vai poder ver o mar
Ou apenas o horizonte escuro!

Meu girassol encantado
Quer receber a poesia
Aquela que o poeta escreveu
E que a musa não leu!
Quer ganhar um "bom dia"
Mesmo com o que aconteceu
Quer reencontrar a alegria!

Euclides Riquetti

Um rosto fascinante




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Procuro, nos céus, um precioso elemento
Algo que me substancie e me reenergize
Busco, nas ondas infinitas do firmamento
Um rosto fascinante que te identifique!

Vasculho, por entre as estrelas e meteoros
O semblante sutil do rosto bem delineado
Sai-me o suor de tenro odor de meus poros
Para colar-se na pele de teu corpo molhado.

Procuro, nos mergulhos das vãs procuras
Mergulho no universo da paixão exacerbada
Anseio pela frágil ilusão em noites impuras.

E te encontro nas respostas de sonetos líricos
De versos nas estrofes por mim declamadas
E eu te abraço e beijo os teus lábios lívidos!

Euclides Riquetti

Eu sempre te amei, guria!

 



Eu sempre te amei, guria

Desde o dia em que te conheci

Foi paixão, foi alegria

Eu te amei ainda de guri!


Foi atração exacerbada, guria

Eu me perdi em teu coração

E nos traços do rosto que sorria

Vi brotar nossa paixão!


Eu te amei e te amarei, guria

Só quero viver e ser feliz

Sem tristeza ou nostalgia

Amor puro, coisa assim, de raiz!


Busca pelos meus poemas, guria

Os de agora e antigamente, guria

Tire deles a alegria, guria

Viva feliz e sorridente, guria!


Euclides Riquetti

08-07-2023





Meu recado

 



 

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Meu recado
Recebi um recado
Do brilho prateado
Do luar:
Vem comigo
Vem meu amigo
Vamos passear!

Vamos andar pela via láctea
Conhecer a imensidão intacta
Do espaço sideral
Andar pelo  Universo
Em frente e verso
Pelo mundo colossal!

Recebi um recado alvissareiro:
Vou andar pelo universo inteiro
Com a sua companhia.
Vou com seus olhos claros
Pelos recantos mais raros
Vou com toda a alegria

Vou, sim. Vou com você, querida!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Compondo meus sonetos na beira do mar...

 


 





Desconecte-se, completamente,  da sua realidade
Saia pra  fora de si, de seu mundo real
Embarque  no seu pensamento e viaje
Navegue pelo espaço sideral...

Vá, em nau imaginária, para os outros planetas
Tente encontrar neles os poetas e escritores
Abrace-se aos satélites e aos cometas
Mergulhe nos seus perfumes e colores.

E, em cada porto celestial, em cada estação
Em cada lugar em que estiver me procurando
Deixe-se entregar pela desmedida paixão

E, se outros poetas,  você não encontrar
Volte para mim, pois estou aqui esperando
Compondo meus sonetos na beira do mar.

Euclides Riquetti

Um rosto fascinante

 




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Procuro, nos céus, um precioso elemento
Algo que me substancie e me reenergize
Busco, nas ondas infinitas do firmamento
Um rosto fascinante que te identifique!

Vasculho, por entre as estrelas e meteoros
O semblante sutil do rosto bem delineado
Sai-me o suor de tenro odor de meus poros
Para colar-se na pele de teu corpo molhado.

Procuro, nos mergulhos das vãs procuras
Mergulho no universo da paixão exacerbada
Anseio pela frágil ilusão em noites impuras.

E te encontro nas respostas de sonetos líricos
De versos nas estrofes por mim declamadas
E eu te abraço e beijo os teus lábios lívidos!

Euclides Riquetti

Sejam as estrelas no céu minha inspiração...

 



 


 






Sejam as estrelas no céu minha inspiração
Aqui a nos desafiarem estejam as roseiras
Nas manhãs ensolaradas, uma doce ilusão
Das almas que se entregam bem faceiras
Quando o fogo aquece todo meu coração.
Tardes em que me perco em pensamentos
Tua face risonha alimenta meus sentimentos.

Sinceras palavras vêm do íntimo do poeta
Trôpegas, ousadas, mas muito encantadoras
Mares de paixão fervilham na face discreta
Suavemente me afagam, belas e sedutoras.

Depois do êxtase, do meu mergulho em ti
Suave frescor toma conta de todo o meu ser
Cai do céu a tua beleza de que não esqueci
Tempos que nos motivam a amar e a viver!



Euclides Riquetti

Enchente de 1983 - 40 anos!


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Rua XV de Novembro - Capinzal

SC - foto Rádio Capinzal


 

Enchente de 1983 - 40 anos!


           Quantos anos tinhas no dia 7 de julho de 1983?  Então, se eras jovem ou criança, deves ter ficado com marcas em sua alma  que jamais serão esquecidas. Quem viveu as incertezas climáticas daquele início de inverno, sabe por quantas situações de anormalidade os moradores do Vale do Rio do Peixe passaram. E o mesmo ocorreu com os do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e os do Rio Iguaçu, na divisa entre os estados de Santa Catarina e Paraná, onde o volume de águas esteve acima dos parâmetros até então conhecidos.

          Ouro e Capinzal compõem meu cenário daquele tempo, quando eu morava em Ouro e tinha duas filhas, gêmeas, com 4 anos, Michele e Caroline. Eu era professor, atuava na Escola Sílvio Santos, e era possível perceber, já há um mês antes, que as chuvas torrenciais que caíram em junho prenunciavam novas chuvas e enchentes. Os dias alternavam-se quentes ou frios. Nos dias quentes, já era de se imaginar temporais, as águas do Rio do Peixe com elevação de seu nível normal. Na parte aos fundos da escola, as águas da chuva formavam um lago, cobrindo o pátio todas as vezes que chovia. Reclamavam que a drenagem era insuficiente, mas a cada nova chuva mais água vinha do "Morro dos Padres", e as valas e tubulações não davam conta de escoá-las. A Festa Junina, de Santo Antônio, ficou prejudicada. E, no dia 7 de julho, cedo as aulas foram suspensas, os alunos deveriam ir para suas casas, pois o rio já saía de sua caixa, os riachos da área rural estavam transbordando, e os alunos precisariam retornar para as propriedades rurais, para não ficarem ilhados em algum lugar.

          Lembro que os caminhões das Prefeituras de Ouro e Capinzal começavam a retirar mudanças das casas ribeirinhas, pois havia um histórico de enchentes que precisava ser respeitado. Dez anos antes, na Grande Enchente do Rio Tubarão, o Rio do Peixe chegara a meio metro dos trilhos da ponte férrea sobre o Rio Capinzal. A preocupação das autoridades era pertinente. Naquele tempo,  nem se sabia da existência de órgãos de Defesa Civil. As pessoas norteavam-se pelas informações que ouviam na Rádio Capinzal e na Rádio Catarinense, esta de Joaçaba. O Aílton Viel narrava, o Jorginho Soldi reportava, e todos ficavam com os ouvidos ligados ao rádio para saberem notícias. Com os ventos que precederam a enchente, foram tombadas as torres repetidoras de TV, e o acesso às informações vinha, mesmo, pelo rádio.

         Ainda na parte da manhã, lembro que o Celito Matté liderava um grupo de pessoas para por sacos de areia nas portas dos fundos do Ginásio Municipal de Esportes (André Colombo), mas, isso foi em vão, pois logo as águas adentraram à quadra, destruindo o belo piso de madeira. Foram lá para o sexto degrau da arquibancada. Destruiu documentos que estavam na Secretaria do Ginásio, peças do Museu Professor Guerino Riquetti, que estavam alojadas som a Biblioteca Municipal Prefeito Ivo Luiz Bazzo.

          No meio da manhã, com a ajuda do primo Hélcio Riquetti, retiramos a mudança da colega professora Elzira, levando para o andar de cima da casa da mãe dela. O fogão a lenha, pesado, deixamos no andar de cima do sobradinho de seu irmão Kiko, que à tardinha  também foi alcançado pelas violentas e barrentas águas do Rio do Peixe.   E os caminhões se alinhavam na Felip Schmidt e Jorge Lacerda para carregar os estoques das casas comerciais e mudanças. Em Capinzal, ao anoitecer, as águas chegavam ao Depósito do Supermercado Barcella, ao do D´Agostini, às Casas Pernambucanas, Bradesco, Rodoviária, Fórum da Comarca, Hotel Beviláqua, cobriram a ponte Governador Jorge Lacerda,  também a ponte próxima ao Moinho Crivelatti e todas as outras possíveis passagens do Sul para o Norte do Centro de Capinzal, no rio do mesmo nome. A nova Central Telefônica, da Telesc,  que havia sido inaugurada poucos dias antes, foi invadida pelas águas. Eu havia comprado telefone e só tivemos o prazer de utilizá-lo por um, dia. Depois ficamos sem, por mais de um mês, apenas com um ramal improvisado, na Prefeitura de Capinzal,

          Quando entardecia,  as águas invadiram a Praça Pio XII, em Ouro. Retiramos a mudança do colega Jerônimo Santanna, com a pick-up do Luiz Toaldo. Depois fomos retirando a da casa do amigo Selvino Viganó. Lembro que do guarda-roupas de cerejeira, novo, fixo, só pudemos levar as portas. Logo depois, riui a primeira casa acima da Ponte Pênsil, em Ouro, onde funcionou a fábrica de ladrilhos do Iraci Toigo (antes anida fora do Armédio Pelegrini). E, ao mesmo tempo, 96 casas que se localizavam entre a estrada-de-ferro e o rio, em Capinzal, foram sendo derrubadas em série, pela violência das águas.

         O Agnaldo de Souza, Agente da Estação Férrea, marido de minha colega Professora Gracita, colocou a mudança na Estação, mas a água chegou lá também. Salvou apenas uns sacos com roupas, que ficaram sujas de óleo que vinha do norte, misturado às águas...

          No Parque e Jardim Ouro, 12 casas que se situavam na Rua Voluntários da Pátria, a Beira-rio, foram levadas pelas águas. A ponte próxima à Igreja de Caravággio no Rio Leãozinho, foi coberta pelas águas, bem como a SC 303, próximo ao Ramal Lovatel. Em Santa Bárbara o Lajeado dos Porcos cobriu-se pela enchente. Em Lacerdópolis a parte próxima ao Lajeado Nair foi a primeira a ser atingida, depois toda a área central da cidade.

          Já noite, as águas continuavam a subir, atingindo a Loja D ´Agostini, a Serraria da São José, no Campo,  a tipografia Capinzal, a ferraria do Luiz Segalin, a Funilaria do Santo Segalin,  a Comercial Maestri, o Bamerindus, o Bolão Ouro, a Auto Mecânica Ouro, a Prefeitura, o Posto de Saúde, enfim, dezenas de casas comerciais e centenas de residências.

          E ficamos sem energia elétrica, sem água potável, pois o ponto de captação do SIMAE foi totalmente destruído. Nos mercadinhos e armazéns foram vendidas todas as velas que dispunham em seus estoques. A gasolina acabou nos postos. Nos açougues faltava a carne. Alguns gêneros de primeira necessidade faltavam nas lojas. As farmácias haviam sido inundadas. A Rádio catarinense anunciava que  a ponte de concreto armado Emílio Baungart, que ligava Joaçaba a Herval D ´Oeste, fora destruída. E que o Rio Itajaí e o Iguaçu faziam horrores com os moradores de cidades como Rio do Sul, Blumenau, Itajaí e Porto União da Vitória. Nossa Ponte Pênsil também teve o madeiramento de suas cabeceiras arrancado dos cabos de aço de sustentação. Enfim, foi um Deus-nos-acuda!

          Mas sobrevivemos. Cada cidade buscou, de uma forma ou outra, recuperar-se, com ajuda do Governo federal e Estadual. Blumenau, para recuperar a autoestima, criou a Oktoberfest. Em União da Vitória, criaram uma área ambiental nos pontos mais vulneráveis, acima da Ponte do Arco. Em Capinzal, o Prefeito Celso Farina obteve doação de casas de madeira que foram retiradas das obras da Usina de Itaipu, as quais eram utilizadas para alojar operários em sua construção,  e as  implantou na Cidade Alta, em São Cristóvão, e  criou a  Área de Lazer" (Arnaldo Favorito) ali onde antes havia 96 casas. Também aproveitou para remover as famílias que ocupavam áreas próximas à estrada-de-ferro, acima da ponte Irineu Bornhausen, levando-as para a Cidade Alta e arborizando o local. Em Ouro, o Prefeito Domingos Boff construiu casas nos altos do Parque e Jardim Ouro, onde agora se situa o Centro Comunitário do Bairro Alvorada. E projetou  um conjunto de casas da pela Cohab, que dei continuidade na condição de Prefeito, em 1989.

          Registros fotográficos de Jaime Baratto, Olávio Dambrós e de Nélito Colombo, dentre outros, mostram a gravidade da situação na época.

          Só de lembrar me dá vontade de chorar. Agora, 40  anos depois, parece que tudo aconteceu ontem.

Euclides Riquetti

Degustar os teus encantos



Degustar os teus encantos


Um beijo na tua boca

Bem no fim da tarde

Só quero que te acalmes

E que fiques bem!


Um beijo bem gostoso

De perder a respiração

Mas encontrar a inspiração

Bem no fim da tarde!


Um beijo bem demorado

E um abraço natural

Com desejo adicional

Pra que fiques bem!


Um pacote acalorado

Abraço, beijo e até desejo

Te querer, tudo sem medo

Ser casal apaixonado!


Sim, abraços e beijos tantos

Corpo e alma bem colados

Olhar teus olhos encantados

Degustar os teus encantos!


Euclides Riquetti

07-07-2023





 

Além de ti há o mar...

 


 


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Além de ti há o mar
Uma imensidão azul que te desafia
Um sol que te agride com ousadia
E que tu não o podes enfrentar.

Além de ti há o mar
Majestoso, atrevido e valente
Misterioso, voraz e imponente
E  que tu não o podes dobrar.

Além de ti há o mar
Cujas águas voláteis te cortejam
Como meus olhos que te devoram e desejam
E que te quer para te embalar.

O mar, apenas o mar...
O mar de milhões de anos
Que lava teus medos e teus enganos
E que alimenta teu sonhar.

O mar, simplesmente um mar
A te fazer pensar
A sentir saudades
De eu querer te amar...

Apenas te amar!

Euclides Riquetti

Do outro lado do universo

 


 

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Do outro lado do universo


Me vale sentir que você sorri
Do outro lado do universo
O sorriso que eu posso sentir
Quando me perco nos versos.

No universo de um  romance
Apenas um distância a limitar
Pois  não há o que não alcance
O sonho que nos faz sonhar...

Por sobre pedras e arvoredos
Voa distante a  imaginação 
Vai libertar-se daqueles medos
Que afligem o meu coração...

Me vale sentir que você sorri
Do outro lado do universo
É aquele sorriso que eu senti
Quando lhe fiz estes versos!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Amar-te


 




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Amar, te amei incessantemente
Querer, te quis perdidamente
E, se meus olhos se fecharem de repente
Ter-te-ei amado infinitamente
Eternamente
Para sempre!

Euclides Riquetti