O tempo que passou
Deixou rastros, deixou marcas.
Rastros nos caminhos, nas estradas
Marcas nos corações e nas almas.
O tempo que passou deixou-me lições:
O tempo que passou mostrou-me que as ilusões
São vãs e fugazes.
Mostrou-me que há o bem, ou o mal
Em todos os lugares.
Mostrou-me que há as certezas
Mas também as incertezas
O ganhar e o perder
Os reais e os imaginários
Mas, todos, muito necessários.
Muitas vezes perdi, outras ganhei
Mas nunca desanimei.
Levantei-me em cada tropeço
E, por isso, meu Deus a quem tanto louvei
Eu vos agradeço.
A quem amei com paixão
A reafirmação
A quem me estendeu a mão
Minha eterna gratidão
E a quem me quis tanto bem
Agradeço também.
E, nas marcas que ficaram
Nas ilusões que se apagaram
Nos ânimos e desânimos
A constatação:
Viver é amar
É ser amado
No desejar
Também ser desejado!
É pedir a bênção de Deus...
E ser por Ele abençoado!
Euclides Riquetti
16-11-2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Longe, sim, minha doce amada!
Belas noites de uma primavera-verão
Céu estrelado, luar de lua cheia
Saudades no coração.
Sangue quente correndo nas veias
Com lembranças de ondas e de areia
Saudades do mar e de sua imensidão.
Primavera de noites agradáveis
Sonham os sonhos sensuais as mulheres sedutoras
Templos de desejos incontáveis
E tempos de noites e tardes inspiradoras
Que me incitaram às vontades tentadoras
Nas noites das perdições inimagináveis.
Belas noites de mais um novembro estrelado
Numa doce primavera enamorada
Em que quero ter-te ao meu lado
Mas que a distância, (ah, essa malvada!)
Quer-te de mim longe, separada
Longe, sim, minha doce namorada!
Longe, sim, minha doce amada!
Longe, sim, minha doce namorada!
Euclides Riquetti
15-11-2013
Céu estrelado, luar de lua cheia
Saudades no coração.
Sangue quente correndo nas veias
Com lembranças de ondas e de areia
Saudades do mar e de sua imensidão.
Primavera de noites agradáveis
Sonham os sonhos sensuais as mulheres sedutoras
Templos de desejos incontáveis
E tempos de noites e tardes inspiradoras
Que me incitaram às vontades tentadoras
Nas noites das perdições inimagináveis.
Belas noites de mais um novembro estrelado
Numa doce primavera enamorada
Em que quero ter-te ao meu lado
Mas que a distância, (ah, essa malvada!)
Quer-te de mim longe, separada
Longe, sim, minha doce namorada!
Longe, sim, minha doce amada!
Longe, sim, minha doce namorada!
Euclides Riquetti
15-11-2013
Almanaques de Farmácia
Quem não teve em sua casa um "Almanaque Renascim" que fazia a publicidade do Sadol, o fortificante do organismo, do sangue e dos músculos? Ou o do " Biotônico"que mais adiante virou "Almanaque Fontoura"? O Biotônico Fontoura, certamente, andou nas prateleiras de sua casa, não é, leitor? Pois eu vi muitos almanaques em minha casa quando criança e ao longo de minha vida. E você, madurão ou madurona, certamente conheceu o Xarope São João, o Melagrião, a Alicura, o Melhoral e muitos outros medicamentos que foram muito bem propagandeados ao longo do tempo.
Era normal sermos presenteados com almanaques nas farmácias São Pedro e São Paulo, em Capinzal. O pessoal da Colônia, ali do Ouro, dava muito valor ter um almanaque todos os anos. Alguns os colecionavam, pois traziam histórias do Jeca Tatu ou Jeca Tatuzinho, personagem de Monteiro Lobato. Muito engraçadas, enfocavam o homem caipira preguiçoso e com vermes na barriga.Também trazia uma "Carta Enigmática", que as famílias se desafiavam em decifrar. Em algumas cidades havia também o Almanaque d'A saúde da Mulher, em que constavam muitas recomendações para elas.
Nos tempos em que ainda não havia televisão e poucos eram os proprietários de aparelhos radiofônicos, a maneira mais efetiva e garantida de se fazer chegar ao consumidor de medicamentos a propaganda desses era o almanaque. Então, os grandes laboratórios brasileiros, para divulgar seus produtos, faziam o hábil uso dos almanaques. Havia dezenas deles em nosso país.
Com uma linguagem simples e ilustracões de excelência para a época, lembro bem de alguns medicamentos que eram bastante divulgados: "Colírio Moura Brasil", bom para os olhos irritados; Pílulas de Vida do Dr. Ross; a Cibalena,além do Sadol e do Biotônico. Pois agora o SESC está brindando seus integrantes e alunos com uma expoição sobre os almanaques. E, em Joaçaba, na tarde de ontem, 13 de novembro, os alunos SESC tiveram a oportunidade de conhecerem uma exposição com material que mostra muito sobre a História deles. De produção da cuiabana Yasmin Nadaf, pós-doutora em Literatura Comparativa pela UFRJ. Além da visualização dos cartazes da exposição e uma bem feita explanação pela professora Rita Baratieri, que propôs uma reflexão sobre o conteúdo dos almanaques, cada aluno foi contemplado com exemplar do catálogo "Tempo de Almanaque", que foi produzido em função de uma pesquisa de Nadaf. É um material de fina produção textual, visual e gráfica. Algo para se guardar para sempre.
Nossos colegas, gente que tem muita história em sua vida, lembraram de muitas situações relativamente a isso, rodando um verdadeiro saudosismo no amiente.
Coincidentemente, bem no momento em que concluo o texto, a Canal Brasil deTV a cabo traz as imagens de um filme do Mazarópi, este interpretando o Jeca Tatu, de nosso consagrado Monteiro Lobato. Lembranças que nos remtetem à infância e juventude, que tanto nos fazem bem!
Euclides Riquetti
14-11-2013
Era normal sermos presenteados com almanaques nas farmácias São Pedro e São Paulo, em Capinzal. O pessoal da Colônia, ali do Ouro, dava muito valor ter um almanaque todos os anos. Alguns os colecionavam, pois traziam histórias do Jeca Tatu ou Jeca Tatuzinho, personagem de Monteiro Lobato. Muito engraçadas, enfocavam o homem caipira preguiçoso e com vermes na barriga.Também trazia uma "Carta Enigmática", que as famílias se desafiavam em decifrar. Em algumas cidades havia também o Almanaque d'A saúde da Mulher, em que constavam muitas recomendações para elas.
Nos tempos em que ainda não havia televisão e poucos eram os proprietários de aparelhos radiofônicos, a maneira mais efetiva e garantida de se fazer chegar ao consumidor de medicamentos a propaganda desses era o almanaque. Então, os grandes laboratórios brasileiros, para divulgar seus produtos, faziam o hábil uso dos almanaques. Havia dezenas deles em nosso país.
Com uma linguagem simples e ilustracões de excelência para a época, lembro bem de alguns medicamentos que eram bastante divulgados: "Colírio Moura Brasil", bom para os olhos irritados; Pílulas de Vida do Dr. Ross; a Cibalena,além do Sadol e do Biotônico. Pois agora o SESC está brindando seus integrantes e alunos com uma expoição sobre os almanaques. E, em Joaçaba, na tarde de ontem, 13 de novembro, os alunos SESC tiveram a oportunidade de conhecerem uma exposição com material que mostra muito sobre a História deles. De produção da cuiabana Yasmin Nadaf, pós-doutora em Literatura Comparativa pela UFRJ. Além da visualização dos cartazes da exposição e uma bem feita explanação pela professora Rita Baratieri, que propôs uma reflexão sobre o conteúdo dos almanaques, cada aluno foi contemplado com exemplar do catálogo "Tempo de Almanaque", que foi produzido em função de uma pesquisa de Nadaf. É um material de fina produção textual, visual e gráfica. Algo para se guardar para sempre.
Nossos colegas, gente que tem muita história em sua vida, lembraram de muitas situações relativamente a isso, rodando um verdadeiro saudosismo no amiente.
Coincidentemente, bem no momento em que concluo o texto, a Canal Brasil deTV a cabo traz as imagens de um filme do Mazarópi, este interpretando o Jeca Tatu, de nosso consagrado Monteiro Lobato. Lembranças que nos remtetem à infância e juventude, que tanto nos fazem bem!
Euclides Riquetti
14-11-2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Abençoai, Senhor todas as mães!
Abençoai, Senhor, as mães que perderam seus filhos
As que os tiveram nascidos em berços com ouros
As que os tiveram em leitos pobres e maltrapilhos
Dai a todas elas uma coroa com louros.
Abençoai, Senhor, todas as mães que choraram
As que os viram partir para ganhar o mundo
As que os viram partir e que não mais voltaram
Mas levaram a certeza de seu amor profundo.
Abençoai-as , Senhor, com suas sagradas dádivas
Todas as mães que velaram em vigília
Abençoai as que derramaram rios de lágrimas
E que em todos os momentos honraram a família.
Abnçoai, Senhor, aquelas que tiveram filhos adotados
E que os amaram como seus, incondicionalmente
Que foram gerados em outros ventres abençoados
Mas que os amaram, sempre, verdadeiramente.
Abençoai, Senhor
Todas as mães do mundo!
Euclides Riquetti
13-11-2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Esperas que eu te faça um poema
Esperas que eu te faça um poema, esperas
Esperas que nos meus versos eu te enalteça, esperas
Esperas que eu revele sentimentos, esperas
Mas não farei isso em nenhum momento!
Pensas que eu sou uma falsa fonte de sensibilidade
De onde se pode tirar palavras que eu não posso dizer
Mas minha poesia se pauta na minha verdade
Não há como dividir com quem não a pode ter.
Meus versos levam a ti as mensagens sublimes
São frases envoltas de recados inperceptíveis
Do senso mais liberto, amplo, e que não reprime.
Meus versos pocuram ecos nos seus ouvidos
Levam-te meus afagos românticos e sensíveis
Meus versos procuram ecos nos seus sentidos.
Euclides Riquetti
12-11-2013
Esperas que nos meus versos eu te enalteça, esperas
Esperas que eu revele sentimentos, esperas
Mas não farei isso em nenhum momento!
Pensas que eu sou uma falsa fonte de sensibilidade
De onde se pode tirar palavras que eu não posso dizer
Mas minha poesia se pauta na minha verdade
Não há como dividir com quem não a pode ter.
Meus versos levam a ti as mensagens sublimes
São frases envoltas de recados inperceptíveis
Do senso mais liberto, amplo, e que não reprime.
Meus versos pocuram ecos nos seus ouvidos
Levam-te meus afagos românticos e sensíveis
Meus versos procuram ecos nos seus sentidos.
Euclides Riquetti
12-11-2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Far-lhe-ias um poema de amor!
Dizes que buscas alguém que te ame
Por quem teu amor não é correspondido
Que embora o procures, e nas noites o chames
Aquele que tu amas não te tem ouvido.
Dizes que far-lhe-ías um poema de amor
E que o mandarias a ele num simples papel
Desenharias por sobre os versos um coração e uma flor
Que tu mesma pintaste com divino pincel.
Lançaste sobre ele as setas do cupido
Fizeste o possível para chamá-lo à atenção
Mas ele segue nas trevas em que se encontra escondido.
É que este teu doce-amor, o teu bem-querer
Ainda não percebeu que tu lhe nutres paixão
E que queres com ele tua vida viver.
Euclides Riquetti
10-11-2013
Por quem teu amor não é correspondido
Que embora o procures, e nas noites o chames
Aquele que tu amas não te tem ouvido.
Dizes que far-lhe-ías um poema de amor
E que o mandarias a ele num simples papel
Desenharias por sobre os versos um coração e uma flor
Que tu mesma pintaste com divino pincel.
Lançaste sobre ele as setas do cupido
Fizeste o possível para chamá-lo à atenção
Mas ele segue nas trevas em que se encontra escondido.
É que este teu doce-amor, o teu bem-querer
Ainda não percebeu que tu lhe nutres paixão
E que queres com ele tua vida viver.
Euclides Riquetti
10-11-2013
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