Lá, onde mora o coração
Há mistérios infindáveis
Há enigmas indecifráveis
Há segredos inconfessáveis
Lá onde mora o coração.
Lá, onde mora o coração
Consegue chegar o pensamento
Vai pelo ar, com o vento
Vai livre, vai com o tempo
Lá onde mora o coração.
Lá , onde mora o coração
Há lábios certamente rosados
Há lábios por mim desejados
Há amor e há pecados
Lá onde mora o coração...
Euclides Riquetti
sábado, 14 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Revisitando o Barro Preto, em Capinzal
Na quarta-feira, 11, revisitei o Barro Preto, em Capinzal. Fui convidado pela professora Izabeti Bonato a dar uma palestra aos seus alunos de Língua Portuguesa. A Escola Ernesto Hachmann, por seus alunos do 5º ao 8º ano, está participando da Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa: Poemas e Memórias Literárias são as modalidades de participação. Marcamos para começar às 8,15. Cheguei meia hora antes. Gosto de sentir o clima previamente, conhecer as pessoas, conversar com elas. Conheci as responsáveis por manter o ambiente físico limpo e saudável, bem como quem cuida da arrumação dos pátios e jardinagens.
Saindo da Rodovia Estadual,a estrada da Amizade, ali pelas redondezas dos Pelizzaro, adentrei pela estrada que leva ao Barro Preto, Barro Branco e depois ao Rio Uruguai, na divisa com o Rio Grande do Sul. Que decepção! Ora, há 23 ou 24 anos atrás, a tal estrada, de menos de 4 Km de extensão, recebeu uma obra de asfaltamento. Participei da inauguração, convidado que fui pelo Município de Capinzal, como Prefeito da cidade de Ouro. Havia um palanque montado, em madeiras, coberto por lonas. Discursos bonitos, muitas autoridades, lembro bem. Os anos passaram e a camada asfáltica foi-se deteriorando... Provavelmente que os pais de muitos dos aproximadamente 80 alunos que me ouviram, estivessem presentes ao evento, mas agora tem-se que não houve a devida manutenção. Em resumo: a estrada foi patrolada, não tem mais asfalto, só terra e cascalho: retrocesso...
Acho que o acesso ao Barro Preto, cuja "vila" está bem organizada e as ruas centrais com asfalto e boa conservação, merece um projeto decente. Imagino uma "avenidona", com um canteiro de flores central, e "duas pistas de ida e duas de frida". E posteamento de iluminação pública distribuído nos canteiros. Seria um prêmio do Poder Público àquela comunidade, à sua história. Ali, o bravo Helmuth Hachmann e seus familiares deixaram muito de seu suor, geraram muitos empregos, muita receita tributária ao Município de Capinzal, Estado e País, com a produção de pasta para papelão e madeiras. Os seus reflorestamentos portentosos representam muito para a economia local.
Mas, o que me alegrou muito foi reencontrar colegas professores, como a Diretora Helena Dupont Leder, a Dona Terezinha Andrade, a Vânia Schwaizer, e minhas ex-alunas, hoje professoras, Márcia Meloto, Veranice Lovatel, Karla Vicari Menegaz, bem como as Simone, Patrícia, Kauane, Graciele, Ana Paula, Rosi, e o gaúcho Claudionor. A escola está bem estruturada, foi construída pelo Estado, com efetiva contrapartida de Capinzal e até da empresa dos Hachmann. Tem um Ginásio de Esportes para a prática de Educação Física, tem uma bela estrutura. Disseram-me, os alunos, que souberam que haverá uma reforma do prédio. Concordo com eles, está precisando de algumas melhorias e uma pintura nova....
Os alunos de lá são muito educados e atenciosos. Ouviam, até aplaudiam após minhas delcamações. Mostrei-lhes meia dúzia de poemas e li-lhes duas crônicas. Mostrei algumas técnicas de composição, do soneto, por exemplo. Falei da importância de as comunidades registrarem a história das pessoas que fizeram parte delas, por mais simples que sejam. Houve quem localizasse parentes nas personagens de minhas crônicas. Falei sobre a importância de lerem muito, de estudarem, de conhecerem o mundo através da leitura. E que tudo é possível, desde que a gente não aceite acomodação, mas sim que lute para conquistar o que se quer. Senti boa receptividade. Acho que vão fazer ótimas produções para participarem da Olimpíada e ainda, dali, sairão escritores, no futuro. Lembro que , no passado, pelo menos dois jovens nativos publicaram livros de poemas.
Agradeço a todos pela atenção que me dispensarem e fico contente em ter podido colaborar com a minha ex-aluna Izabeti Bonato, hoje formada em Letras, e que está dinamizando as atividades na produção literária daquela escola. Toda a dinamização é válida e enseja resultado positivo: é aquilo que entendo como "mobilização para a aprendizagem". Parabéns, amigos do Barro Preto, em especial da Escola Ernesto Hachmann.
Abraços em todos!
Euclides Riquetti
13-06-2014
Saindo da Rodovia Estadual,a estrada da Amizade, ali pelas redondezas dos Pelizzaro, adentrei pela estrada que leva ao Barro Preto, Barro Branco e depois ao Rio Uruguai, na divisa com o Rio Grande do Sul. Que decepção! Ora, há 23 ou 24 anos atrás, a tal estrada, de menos de 4 Km de extensão, recebeu uma obra de asfaltamento. Participei da inauguração, convidado que fui pelo Município de Capinzal, como Prefeito da cidade de Ouro. Havia um palanque montado, em madeiras, coberto por lonas. Discursos bonitos, muitas autoridades, lembro bem. Os anos passaram e a camada asfáltica foi-se deteriorando... Provavelmente que os pais de muitos dos aproximadamente 80 alunos que me ouviram, estivessem presentes ao evento, mas agora tem-se que não houve a devida manutenção. Em resumo: a estrada foi patrolada, não tem mais asfalto, só terra e cascalho: retrocesso...
Acho que o acesso ao Barro Preto, cuja "vila" está bem organizada e as ruas centrais com asfalto e boa conservação, merece um projeto decente. Imagino uma "avenidona", com um canteiro de flores central, e "duas pistas de ida e duas de frida". E posteamento de iluminação pública distribuído nos canteiros. Seria um prêmio do Poder Público àquela comunidade, à sua história. Ali, o bravo Helmuth Hachmann e seus familiares deixaram muito de seu suor, geraram muitos empregos, muita receita tributária ao Município de Capinzal, Estado e País, com a produção de pasta para papelão e madeiras. Os seus reflorestamentos portentosos representam muito para a economia local.
Mas, o que me alegrou muito foi reencontrar colegas professores, como a Diretora Helena Dupont Leder, a Dona Terezinha Andrade, a Vânia Schwaizer, e minhas ex-alunas, hoje professoras, Márcia Meloto, Veranice Lovatel, Karla Vicari Menegaz, bem como as Simone, Patrícia, Kauane, Graciele, Ana Paula, Rosi, e o gaúcho Claudionor. A escola está bem estruturada, foi construída pelo Estado, com efetiva contrapartida de Capinzal e até da empresa dos Hachmann. Tem um Ginásio de Esportes para a prática de Educação Física, tem uma bela estrutura. Disseram-me, os alunos, que souberam que haverá uma reforma do prédio. Concordo com eles, está precisando de algumas melhorias e uma pintura nova....
Os alunos de lá são muito educados e atenciosos. Ouviam, até aplaudiam após minhas delcamações. Mostrei-lhes meia dúzia de poemas e li-lhes duas crônicas. Mostrei algumas técnicas de composição, do soneto, por exemplo. Falei da importância de as comunidades registrarem a história das pessoas que fizeram parte delas, por mais simples que sejam. Houve quem localizasse parentes nas personagens de minhas crônicas. Falei sobre a importância de lerem muito, de estudarem, de conhecerem o mundo através da leitura. E que tudo é possível, desde que a gente não aceite acomodação, mas sim que lute para conquistar o que se quer. Senti boa receptividade. Acho que vão fazer ótimas produções para participarem da Olimpíada e ainda, dali, sairão escritores, no futuro. Lembro que , no passado, pelo menos dois jovens nativos publicaram livros de poemas.
Agradeço a todos pela atenção que me dispensarem e fico contente em ter podido colaborar com a minha ex-aluna Izabeti Bonato, hoje formada em Letras, e que está dinamizando as atividades na produção literária daquela escola. Toda a dinamização é válida e enseja resultado positivo: é aquilo que entendo como "mobilização para a aprendizagem". Parabéns, amigos do Barro Preto, em especial da Escola Ernesto Hachmann.
Abraços em todos!
Euclides Riquetti
13-06-2014
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Sobre as nuvens
Andar sobre as nuvens, sonhar
Na flutuação divinamente algodoada
Na tarde azul e ensolarada
Deixar-se levar, viver, embalar
Na tarde de outono encantada...
Andar sobre as nuvens alentadoras
Na imensidão do céu de azul pincelado
Na estação das folhas, no dia acanhado
Deixar-se afagar pelas vistas sedutoras
Na espera da hora de um encontro almejado...
Andar sem corpo,sem peso, sem volume
Apenas alma, olhos, coração
Apenas alma, olhos, paixão
Seguindo os rastros de teu perfume
Tentando me reencontrar da perdição...
Sim, apenas andar sobre as nuvens!
Euclides Riquetti
12-06-2014
Na flutuação divinamente algodoada
Na tarde azul e ensolarada
Deixar-se levar, viver, embalar
Na tarde de outono encantada...
Andar sobre as nuvens alentadoras
Na imensidão do céu de azul pincelado
Na estação das folhas, no dia acanhado
Deixar-se afagar pelas vistas sedutoras
Na espera da hora de um encontro almejado...
Andar sem corpo,sem peso, sem volume
Apenas alma, olhos, coração
Apenas alma, olhos, paixão
Seguindo os rastros de teu perfume
Tentando me reencontrar da perdição...
Sim, apenas andar sobre as nuvens!
Euclides Riquetti
12-06-2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Uma Oração para Você
Quando o céu parecer mais azul, atrás dos montes,
E as tímidas árvores receberem os primeiros raios de sol,
E as flores fizerem a vida mais colorida,
E até mais azuis ficarem as águas das fontes...
Então estarei pensando em você, menina!
Quando quente o tempo estiver em dezembro,
E eu estiver um pouco mais velho do que agora,
E minhas noites ficarem tristes sem seu calor,
Mesmo que eu não saiba onde você esteja vivendo,
Eu estarei pensando em você, querida!
Mas o tempo não para e chegará o outono!
As folhas, já pálidas como eu, cairão sobre a terra,
Virá o vento e nuvens escuras cobrirão o céu,
A chuva fria molhará o meu rosto sofrido...
Mas estarei pensando em você, meu bem!
E quando o inverno chegar novamente,
E eu andar pelas ruas ao encontro do nada,
E como hoje o vento soprar fortemente,
Pensarei em você sem rancor, com saudades...
Pois quem errou fui eu, meu amor!
Euclides Riquetti
Composto em julho de 1973
e publicado no livros "Pismas - volume IV, da Coleção
Vale do Iguaçu", em União da Vitória - PR - em 1976,
(com ilustração).
E as tímidas árvores receberem os primeiros raios de sol,
E as flores fizerem a vida mais colorida,
E até mais azuis ficarem as águas das fontes...
Então estarei pensando em você, menina!
Quando quente o tempo estiver em dezembro,
E eu estiver um pouco mais velho do que agora,
E minhas noites ficarem tristes sem seu calor,
Mesmo que eu não saiba onde você esteja vivendo,
Eu estarei pensando em você, querida!
Mas o tempo não para e chegará o outono!
As folhas, já pálidas como eu, cairão sobre a terra,
Virá o vento e nuvens escuras cobrirão o céu,
A chuva fria molhará o meu rosto sofrido...
Mas estarei pensando em você, meu bem!
E quando o inverno chegar novamente,
E eu andar pelas ruas ao encontro do nada,
E como hoje o vento soprar fortemente,
Pensarei em você sem rancor, com saudades...
Pois quem errou fui eu, meu amor!
Euclides Riquetti
Composto em julho de 1973
e publicado no livros "Pismas - volume IV, da Coleção
Vale do Iguaçu", em União da Vitória - PR - em 1976,
(com ilustração).
terça-feira, 10 de junho de 2014
O Futebol
O futebol é a grande paixão do brasileiro.
A paixão que move os corações
É a mesma que move os pés
Que faz com que as pessoas, de todas as idades
Busquem, com determinação
A conquista da vitória!
No verde gramado dançam
Harmonicamente
Os corpos dos atletas.
Nas arquibancadas desenham-se
As mais espetaculares coreografias
E o grito de gol, incontido
Sai das gargantas dos aficcionados
Pelo esporte bretão
Que encanta e envolve as multidões.
Este, está presente em todos os lugares, a toda a hora
Em todos os pensamentos!
É um Brasil de chuteiras
Para um povo
Onde todos somos técnicos em futebol!
Empunhamos nossas bandeiras
E levamos as cores de nossos times pelas ruas
Pelas fachadas dos prédios
Pelas janelas de nossos carros.
E, neste contexto, desenha-se o cenário do sonho
Da busca da glória
Do vencer
Da superação!...
Euclides Riquetti
(A pedido da Michele, em 02-07-2003
A paixão que move os corações
É a mesma que move os pés
Que faz com que as pessoas, de todas as idades
Busquem, com determinação
A conquista da vitória!
No verde gramado dançam
Harmonicamente
Os corpos dos atletas.
Nas arquibancadas desenham-se
As mais espetaculares coreografias
E o grito de gol, incontido
Sai das gargantas dos aficcionados
Pelo esporte bretão
Que encanta e envolve as multidões.
Este, está presente em todos os lugares, a toda a hora
Em todos os pensamentos!
É um Brasil de chuteiras
Para um povo
Onde todos somos técnicos em futebol!
Empunhamos nossas bandeiras
E levamos as cores de nossos times pelas ruas
Pelas fachadas dos prédios
Pelas janelas de nossos carros.
E, neste contexto, desenha-se o cenário do sonho
Da busca da glória
Do vencer
Da superação!...
Euclides Riquetti
(A pedido da Michele, em 02-07-2003
Sou do tempo em que...
Sou antigo. Do tempo em que não tínhamos as facilidades de agora. Mas conseguíamos levar nossa vida. Sou do tempo em que:
. se adoçava o café com açúcar mascavo porque o branco era reservado para quanto "tinha visitas";
. óleo de soja ninguém conhecia e se consumia "Sol Levante" e "Pimor" fabricado com "caroço de algodão;
. azeite de oliva era chamado de "óio bom" (óleo bom) e era considerado remédio;
. toda a mãe preocupada com a saúde dos filhos lhes dava "Biotônico Fontoura ou Sadol";
. para dores em geral, comprava-se Melhoral ou Alicura na farmácia; mulheres consumiam Cibalena;
. garoto propaganda era o Mazaróppi; agora é o Neymar Júnior. Mas eu prefiro as com o Felipão e o Murtosa;
. Dona Flor tinha dois maridos; agora, muitas têm muitos e muitos têm muitas; outros, não têm nada ou ninguém porque "tudo é uma questão de preferência";
. nas listas de compras para ir às bodegas, chiquemente chamadas de "armazém de secos e molhados e armarinhos em geral", não poderia faltar: querosene, linha em carretel e retrós, sal amoníaco, café Sevezani ou Santini, colorau, bolacha "Maria", chimia, pimenta em grão e canela em rama. Coco ralado e margarina era coisa pra rico;
. carro era "auto", depois virou "possante", inflamante", carango, máquina, bólido; mas no Rio Grande continua sendo "auto";
. o sonho de consumo dos "que podiam" era ter um Jeep Willys. Quem comprava "Fuque", Sinca, Mercury, Chevrollet ou Ford, indispensavelmente, tinha que ter uma "jogo de correntes" guardado num saco no porta-malas para poder andar nas estradas enlameadas;
. gente fina usava camisa "Lunfor" das Casas Pernambucanas. Depois passaram a ficar "chiques" usando "Volta ao Mundo ou Volta ao Espaço"; roupas de Ban-lon, que deixava as mulheres belíssimas e elegantes e os rapazes "cheios de razão", também era coisa pra "gente fina";
. polenta a gente comia porque era comida "barata" e como havia sempre muitas bocas a alimentar e pessoas que precisavam de energia para o trabalho era indispensável. Hoje, é luxo; Pão de milho era feito mais para economizar trigo, mas já era muito gostoso, quentinho, com melado de cana ou mel;
Bem, você deve estar com uma lista de coisas em sua cabeça também. Cuide bem dela (da lista e da cabeça), pois agora, em que tudo acontece rapidamente, pode ser que ninguém mais saiba o que essas coisas representaram para você.
Um grande abraço!
Euclides Riquetti
10-06-2014
. se adoçava o café com açúcar mascavo porque o branco era reservado para quanto "tinha visitas";
. óleo de soja ninguém conhecia e se consumia "Sol Levante" e "Pimor" fabricado com "caroço de algodão;
. azeite de oliva era chamado de "óio bom" (óleo bom) e era considerado remédio;
. toda a mãe preocupada com a saúde dos filhos lhes dava "Biotônico Fontoura ou Sadol";
. para dores em geral, comprava-se Melhoral ou Alicura na farmácia; mulheres consumiam Cibalena;
. garoto propaganda era o Mazaróppi; agora é o Neymar Júnior. Mas eu prefiro as com o Felipão e o Murtosa;
. Dona Flor tinha dois maridos; agora, muitas têm muitos e muitos têm muitas; outros, não têm nada ou ninguém porque "tudo é uma questão de preferência";
. nas listas de compras para ir às bodegas, chiquemente chamadas de "armazém de secos e molhados e armarinhos em geral", não poderia faltar: querosene, linha em carretel e retrós, sal amoníaco, café Sevezani ou Santini, colorau, bolacha "Maria", chimia, pimenta em grão e canela em rama. Coco ralado e margarina era coisa pra rico;
. carro era "auto", depois virou "possante", inflamante", carango, máquina, bólido; mas no Rio Grande continua sendo "auto";
. o sonho de consumo dos "que podiam" era ter um Jeep Willys. Quem comprava "Fuque", Sinca, Mercury, Chevrollet ou Ford, indispensavelmente, tinha que ter uma "jogo de correntes" guardado num saco no porta-malas para poder andar nas estradas enlameadas;
. gente fina usava camisa "Lunfor" das Casas Pernambucanas. Depois passaram a ficar "chiques" usando "Volta ao Mundo ou Volta ao Espaço"; roupas de Ban-lon, que deixava as mulheres belíssimas e elegantes e os rapazes "cheios de razão", também era coisa pra "gente fina";
. polenta a gente comia porque era comida "barata" e como havia sempre muitas bocas a alimentar e pessoas que precisavam de energia para o trabalho era indispensável. Hoje, é luxo; Pão de milho era feito mais para economizar trigo, mas já era muito gostoso, quentinho, com melado de cana ou mel;
Bem, você deve estar com uma lista de coisas em sua cabeça também. Cuide bem dela (da lista e da cabeça), pois agora, em que tudo acontece rapidamente, pode ser que ninguém mais saiba o que essas coisas representaram para você.
Um grande abraço!
Euclides Riquetti
10-06-2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Amar (Jamais te perder...)
Mar...
Luar....
Olhar...
Sonhar! (Querer)
Flor...
Amor...
Calor...
Dor! (Sofrer)
Navegar
Divagar...
Namorar...
Amar! (Pretender)
Canção...
Paixão...
Emoção...
Coração! (Viver, viver!, viver!)
E, entre verbos e substantivos
Te ver... tecer... te ter...
E, entre versos (re) sentidos:
Teu ser...
Apenas te querer.
(Jamais te perder!)
Luar....
Olhar...
Sonhar! (Querer)
Flor...
Amor...
Calor...
Dor! (Sofrer)
Navegar
Divagar...
Namorar...
Amar! (Pretender)
Canção...
Paixão...
Emoção...
Coração! (Viver, viver!, viver!)
E, entre verbos e substantivos
Te ver... tecer... te ter...
E, entre versos (re) sentidos:
Teu ser...
Apenas te querer.
(Jamais te perder!)
Euclides Riquetti
domingo, 8 de junho de 2014
A Terceira Feijoada da APAE Joaçaba
A Terceira Edição da Feijoada da APAE de Joaçaba foi realizada no Pavilhão Frei Bruno, o salão paroquial da Catedral Santa Terezinha, no centro da cidade. Nos dois anos anteriores, foi na sede campestre do Clube Dez de Maio. Foram 700 ingressos vendidos e 70 pessoas trabalhando na estrutura do evento, neste sábado, 07 de junho. A Feijoada da APAE vai se tornando tradição por aqui. Excelente padrão de organização, muitas pessoas engajadas e apoiando uma Instituição muito séria e qualificada.
Eventos gastronômicos são a oportunidade de reencontrar amigos e nesse não foi diferente. Mestre Juca Parizotto, marido da Zete, nosso vizinho e ainda conterrâneo, oriundo da antiga Linha Sete de Setembro, é muito habilidoso e caprichoso naquilo que faz. Feijoada deliciosa, com todos os ingredientes. Arroz e feijão URBANO, conseguidos através do Ronei, seu irmão, marido da Suzana (Tiepo), que representa a marca. Uma das vantagens da realização no Frei Bruno é que as pessoas da área central podem ingerir cerveja, vinho e caipira sem se preocupar com dirigir, pois tm estratégica localização e é possível ( e mais fácil) o acesso a pé. Caipirinhas com nosso Steinhaeger Dobre W, lá de Porto União, uma bebida de altíssima qualidade. O Dobre W é o único Steinhaeger legítimo fabricado no Brasil. Conheço desde 1972, quando fui estudar em uniãoda Vitória.
Vale registrar o reencontro com o casal de conterrâneos Gilmar e Eliane Bonamigo, o "Bona", sete anos Tesoureiro da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d ´Oeste, pessoa de eficiência incontestada, que agora, merecidamente, está buscando seu descanso. Ainda tivemos a alegria de rever o Alan Vetorazzi e sua mãe Maria Luzia, a Luana Marca e a Lucélia, estes da Erva-mate Charrua, esta mesma que me acompanha enquanto escrevo minhas crônicas e poemas, garrafa e cuia sempre ao lado do teclado. Ainda, a Marli Deczka, nossa sempre colega de magistério, e a Dona Vivina, vizinha de apartamento do Fabrício. Também o Professor Juscelino Ferraz, vereador em Joaçaba, o Ricardo Grando e outros. Acho que já estou bem enturmado por aqui...
Importante a presença dos apaeanos: Professores, Direção, Diretoria, Funcionários, Colaboradores e sobretudo, os familiares e os próprios atendidos. Estes, pessoas muito amadas e amorosas.
A APAE de Joaçaba é uma entidade certificada com a ISO, o que mostra o quanto é organizada. O trabalho do ex-Presidente Carlos Brustolin tem sequência com o do professor Waldemar Ronssen Júnior, rapaz muito competente e que conheço muito bem. É uma Instituição muito respeitada e presta um trabalho de muita relevância no campo social.
Parabéns, apaeanos, exemplo de organização social e comunitária em Joaçaba!
Euclides Riquetti
08-06-2014
Eventos gastronômicos são a oportunidade de reencontrar amigos e nesse não foi diferente. Mestre Juca Parizotto, marido da Zete, nosso vizinho e ainda conterrâneo, oriundo da antiga Linha Sete de Setembro, é muito habilidoso e caprichoso naquilo que faz. Feijoada deliciosa, com todos os ingredientes. Arroz e feijão URBANO, conseguidos através do Ronei, seu irmão, marido da Suzana (Tiepo), que representa a marca. Uma das vantagens da realização no Frei Bruno é que as pessoas da área central podem ingerir cerveja, vinho e caipira sem se preocupar com dirigir, pois tm estratégica localização e é possível ( e mais fácil) o acesso a pé. Caipirinhas com nosso Steinhaeger Dobre W, lá de Porto União, uma bebida de altíssima qualidade. O Dobre W é o único Steinhaeger legítimo fabricado no Brasil. Conheço desde 1972, quando fui estudar em uniãoda Vitória.
Vale registrar o reencontro com o casal de conterrâneos Gilmar e Eliane Bonamigo, o "Bona", sete anos Tesoureiro da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d ´Oeste, pessoa de eficiência incontestada, que agora, merecidamente, está buscando seu descanso. Ainda tivemos a alegria de rever o Alan Vetorazzi e sua mãe Maria Luzia, a Luana Marca e a Lucélia, estes da Erva-mate Charrua, esta mesma que me acompanha enquanto escrevo minhas crônicas e poemas, garrafa e cuia sempre ao lado do teclado. Ainda, a Marli Deczka, nossa sempre colega de magistério, e a Dona Vivina, vizinha de apartamento do Fabrício. Também o Professor Juscelino Ferraz, vereador em Joaçaba, o Ricardo Grando e outros. Acho que já estou bem enturmado por aqui...
Importante a presença dos apaeanos: Professores, Direção, Diretoria, Funcionários, Colaboradores e sobretudo, os familiares e os próprios atendidos. Estes, pessoas muito amadas e amorosas.
A APAE de Joaçaba é uma entidade certificada com a ISO, o que mostra o quanto é organizada. O trabalho do ex-Presidente Carlos Brustolin tem sequência com o do professor Waldemar Ronssen Júnior, rapaz muito competente e que conheço muito bem. É uma Instituição muito respeitada e presta um trabalho de muita relevância no campo social.
Parabéns, apaeanos, exemplo de organização social e comunitária em Joaçaba!
Euclides Riquetti
08-06-2014
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