sábado, 1 de outubro de 2022

Votação de Lei que tomou 14% dos professores e policiais aposentados de Santa Catarina




Estou publicando a relação da votação, pela ALESC, da Lei que tirou 14% dos proventos de aposentadoria de professores, policiais e outros funcionários públicos aposentados de Santa Catarina. A Lei foi proposta dor Carlos Moisés, que tenta a sua reeleição neste domingo, dia 02. Vai a lista dos deputados que votaram a favor dele, e contra nós. E a dos que votaram em nosso favor!

Grande abraço em todos os amigos e leitores!


Euclides Riquetti

 Veja abaixo a relação dos deputados que votaram pelo confisco do seu salário, em apoio à Fiesc!

MDB – Ada De Luca
PSL – Ana Campagnolo
PSB – Bruno Souza
PSL – Coronel Mocellin
MDB – Dirce Heiderscheidt
PSDB – Doutor Vicente
PSL – Felipe Estevão
MDB – Fernando Krelling
PSD – Ismael dos Santos
PSC – Jair Miotto S
MDB – Jerry Comper
PSL – Jesse Lopes
PP – João Amin
PP – José Milton Scheffer
PSD – Julio Garcia
PSDB – Marcos Vieira
PSD – Marlene Fengler
PR – Mauricio Eskudlark
MDB – Mauro de Nadal
PSD – Milton Hobus
MDB – Moacir Sopelsa
PSB – Nazareno Martins
PR – Nilso Berlanda
PDT – Paulinha
PSL – Ricardo Alba – Servidor do TJSC!
MDB – Romildo Titon
PSL – Sargento Lima
PRB – Sergio Motta
PP – Silvio Dreveck
MDB – Valdir Cobalchini
MDB -Volnei Weber

Veja abaixo os poucos deputados que defenderam os servidores e votaram contra a reforma!

PT – Fabiano da Luz

PDT – Rodrigo Minotto

PT – Padre Pedro Baldissera

PT – Neodi Saretta

PR -Marcius Machado

PSD – Kennedy Nunes

PSB – Laércio Schuster

PT – Luciane Carminatti

PV – Ivan Naatz

Flor-de-lis (um poema real)

 



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Um dia você sonhou que era livre
Que voava como o pássaro feliz
Que seu mundo era tão grande, era infinito
Era paz, amor tão puro, Flor-de-lis...

Um dia você sonhou que era feliz
E andou pelos caminhos da paixão
De repente veio a sua decepção
E deixou murchar a bela Flor-de-lis.

Um dia você sonhou o impossível
Para um tempo em que convinham certas normas
E tornou sua vida um sonho tão sofrivel
E deixou que Flor-de-lis caísse fora.

Flor-de-lis foi das paixões a mais querida
Que tomou caminhos novos, diferentes
E a paixão que foi outrora amor ardente
Virou cinza, virou mágoa tão sentida.

Seus caminhos, Flor-de-lis, são diferentes
Mas alguma coisa forte ainda os prende
Ainda acende o seu romance tão bonito
Amor de amor, amor de sonho, sem conflito...

E eu, que nessa história tenho um pouco
Não me conformo em ver o rumo que tomou
Onde um amor de juventude, muito louco
Virou apenas a lembrança que ficou.

Euclides Riquetti
18-08-1993
(Poema para Sheila) 

Refere-se a uma história real acontecida entre dos colegas 
meus na FAFI, em União da Vitória - PR - em 1972. Duas
personagens verdadeiras, um rapaz e uma garota,
 que tomaram rumos diferentes...
Acompanhei a vida de ambos, à distância. Uma das perso-
nagens, perdemos há cerca de um ano!

Sábado, bem no fim da tarde!

 


 


 




A chuva  da tarde de sábado
Veio fresca, em meio ao  vento
Veio para expiar meus pecados
(Os que ainda não estavam  confessados).
Veio trazer-me de volta os alentos
A chuva que escondeu o firmamento.

Fugiram os pássaros assustados  
E foram juntar-se às  borboletas
Migraram por todos os lados
Ficaram tristes  e acanhados
Enquanto que a água enchia  as valetas
Das ruas estreitas!

Mas, bem no final da tarde
O céu se recompôs
Sem nenhum alarde!

Então, o coral do passaredo voltou
O céu reazulou
E o sol se redourou
Sábado, bem no fim da tarde!

Euclides Riquetti

Uma oração para você

 


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Quando o céu parecer mais azul, atrás dos montes,
E as tímidas árvores receberem os primeiros raios de sol,
E as flores fizerem a vida mais colorida,
E até mais azuis ficarem as águas das fontes...
Então estarei pensando em você, menina!

Quando quente o tempo estiver em dezembro,
E eu estiver um pouco mais velho do que agora,
E minhas noites ficarem tristes sem seu calor,
Mesmo que eu não saiba onde você esteja vivendo,
Eu estarei pensando em você, querida!

Mas o tempo não para e chegará o outono!
As folhas,  já pálidas como eu, cairão sobre a terra,
Virá o vento e nuvens escuras cobrirão o céu,
A chuva fria molhará o meu rosto sofrido...
Mas estarei pensando em você, meu bem!

E quando o inverno chegar novamente,
E eu andar pelas ruas ao encontro do nada,
E como hoje o vento soprar fortemente,
Pensarei em você sem rancor, com saudes...
Pois quem errou fui eu, meu amor!


Euclides Riquetti

Composto no inverno de 1973
e publicado no livros "Prismas - volume IV, da Coleção
Vale do Iguaçu", em União da Vitória - PR - em 1976,
(com ilustração).

Amor radical

 


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Eu queria que tu arrancasses meu coração
E o colocasses dentro do teu.

E eu ficaria sem vida,
Sem sensibilidade,
Sem sentir saudade...

E tu terias para sempre o meu coração.

No céu, eu viraria um anjo alado
Que ficaria sobrevoando-te
Onde quer que estivesses
Para onde quer que fosses...

Assim, eu sempre estaria por perto
Protegendo-te
Guiando-te...

E continuaria a compor meus versos
Que virariam sonetos românticos.

E continuaria a rezar
A  pedir perdão
A declarar ao mundo que tu és meu grande amor.

E, no dia em que precisasses de minha presença
Apenas me acenaria
E eu viria
Com todo aquele amor que tenho em mim
Que guardo em mim.

E nós continuaríamos  felizes
Tu e eu.

Te amo demais!!!

Euclides Riquetti

Contra o Lula ou contra o Bolsonaro?

 



       As eleições deste ano têm-se caracterizado por uma severa polarização entre dois candidatos ao cargo de Presidente de República: Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro. Os agregados de pesquisas, que é quando um sistema agrupa informações de todas as pesquisas registradas e homologadas pela Justiça Eleitoral, mostra boa vantagem de Lula sobre o oponente. Quando se consideram as do IPEC (antigo Ibope) e do DataFolha, verifica-se até a possibilidade de Lula levar a eleição ainda no primeiro turno. Somente no dia da véspera do pleito é que se terá uma noção relativa do que pode acontecer.

       Embora os demais candidatos, especialmente Ciro Gomes e Simone Tebet, estejam com campanhas muito fortes e se comunicam muito bem em todas as mídias e no contato pessoal com o público eleitor, o discurso do voto útil tem sido muito benéfico a Lula. Nas manifestações pelos meios de comunicação, há uma clara percepção de que Tebet preserva Lula e que Ciro preserva Bolsonaro, razoavelmente. Estaria o eleitor optando ´por Lula ou por Bolsonaro por convicção política, ideológica ou pessoal?

      Se fizermos uma análise mais ou menos ponderada, levando em conta esses fatores, é possível imaginar que um terço dos eleitores sejam lulopetistas e o mesmo tanto bolsonaristas. Mas, o que compõe os percentuais favoravelmente a Lula é a rejeição ao atual presidente, que é maior do que a de seu antagonista. Tanto que em simulações de cenários prováveis para um possível segundo turno, Bolsonaro perderia para os três, Lula, Ciro e Tebet.

       Em eleições, os anos me ensinaram a ser realista. Pelo que converso com as pessoas, aqui em nosso entorno há uma enorme manifestação em favor de Bolsonaro. Porém sabemos que em ouros lugares do Brasil não é bem assim. O sentimento do eleitor não é o da preferência por um ou outro, mas sim a rejeição. Lula é rejeitado por ser socialista e pelas denúncias de corrupção nos governos do PT. Bolsonaro, pela sua posição durante a pandemia. E não é por ter atrasado a compra das vacinas ou por ter insistido em uso de certos medicamentos, mas por causa de sua cara de deboche diante de um problema muito sério. Falou bobagens e está colhendo as tempestades resultantes.

       Mesmo com o discurso do voto útil, que freou os índices de Ciro e agora os de Tebet, penso que haverá o segundo turno, pois teremos, mais uma vez, uma boa quantidade de votos nulos. Sim, porque o eleitor terá que, diferentemente das eleições em nível municipal, quando o eleitor tem que votar duas vezes, agora terá que votar cinco vezes. E  se sabe que muita gente se atrapalha na hora de votar, e para na metade do caminho. Relaciono isso a quando uma pessoa vai ao caixa eletrônico de um banco retirar um pouco de dinheiro e precisa da ajuda de um atendente. Nos dias que antecedem os pleitos, o TSE intensifica as orientações em como votar na urna eletrônica, o que pode ajudar a termos menos votos nulos.

      Considero muito ruim as perspectivas para os próximos anos. Se Lula for o vencedor, os bolsonaristas vão atuar para não deixá-lo governar. Se Bolsonaro vencer, os outros é que estarão azarando o governo dele. Cada um colherá o que plantou!

       Em nível estadual, as poucas pesquisas divulgadas nos mostram que há cinco candidatos em condições de ir para o segundo turno. Há muitas variáveis a serem consideradas. São quatro bolsonaristas e um lulista que se destacam. E não haverá muita diferença entre os três primeiros colocados, sendo que dois deles irão para o segundo turno tentando buscar alianças fortes. Por isso mesmo, o nível das campanhas é infinitamente mas palatável do que o em nível federal. Ainda bem, porque, lá, está uma vergonha.

       Joaçaba perde o empresário Dário Bortoluzzi – Bortoluzzi faleceu em São Paulo, no últio dia 21, onde fora submetido a procedimento cirúrgico delicado. Empresário conceituado e empreendedor, deixou ótimos exemplos a serem seguidos, tanto no campo empresarial como na convivência familiar. Tínhamos admiração por ele e sua família e a passagem foi muito sentida. Aos 86 anos. Que tenha muita paz em seu Descanso Eterno e a Divina Proteção. Aos familiares, todos, nossas mais sentidas condolências!

Euclides Riquetti – Escritor – Autor de “Crônicas dos Antigos Rio Capinzal e Abelardo Luz-Ouro e Arredores”- www.blogdoriquetti.blogspot.com

Como uma andorinha

 


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Como a tímida  e cândida andorinha
Busco libertar-me das inquietações
Procuro respostas às perguntas minhas
Nas estradas de meus ocultos rincões.

E, como tal, sobrevoo os verdes vales
Busco caminhos para minhas escolhas
A cura e a solução para todos os males
Enquanto dos plátanos caem as folhas.

E, como a água da chuva fria que cai
Sou o prateado da lua que te ilumina
E és o raio de sol tímido que me atrai...

É assim que nossa vida se reconduz
E, como determina a vontade Divina
Procuro em ti encontrar minha luz!

Euclides Riquetti

Chove...

 







Chove...
E entre uma chuvinha e outra, vem o sol
Que reanima as plantinhas e os gramados
Enquanto meu pensamento retroage
Aos antigos sonhos sonhados!

Chove...
E pingos finos que escorregam pelo corpo
Eles que vão bailar nas pedras das ruas
Nos caminhos por onde você anda
Enquanto eu sorvo as lembranças suas!

Chove...
Enquanto mais horas passam e envelhecemos
Fazemos nossa história, e perseguimos ideais
Porque somos seres ansiosos e queremos
Perpetuar a vida e não morrer jamais!

Chove...
Caem pingos espaçados, caem levemente
Molham os rostos tristes e os semblantes risonhos
Somos todos iguais diante do imenso sol
Seres andantes que buscam realizar seus sonhos
Enquanto chove!

Euclides Riquetti

Se está tudo certo...

 



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Se você disser que está tudo certo
É porque as coisas vão se arranjar
E mais ainda se você estiver por perto
Uma fada-madrinha a me ajudar.

Suas palavras são muito importantes
Um estímulo que vem pra me animar
Que seu sorriso venha cedo, venha antes
Que venha com seu brilho me afagar.

Almas boas e bonitas nos fazem bem
São necessárias em todos os  caminhos
Elas nos protegem e nos ajudam também
A sobrepor-nos às pedras e aos espinhos.

Se está tudo certo, tudo muito certo
Que Deus nos dê a sua Divina Proteção
Que nos proteja com seu abraços abertos
Que dê paz e harmonia a nossos corações.

Apenas isso, bem assim...
Quero cuidar de você
E que você cuide de mim!

Euclides Riquetti

Show do Nazareth em Herval d Oeste - 15-10-2010

 

Lembrar do passado - replay

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          Ah, relembrar do passado é coisa que muito me  atrai. Todo dia, quando saio de Joaçaba para o Ouro, onde trabalho, bem cedinho, dirijo devagar e vou escutando o rádio, noticiários. Ou escutando meus MP3s, com  The Beatles, Bee Gees, Lobo, Nazareth, Credence, Clearwater Revival e muitos outros de minha geração, também sua, leitor(a). E, escutar músicas do passado, leva meu pensamento para os tempos já idos...

          À tarde, na volta, venho escutando o Rádio Saudade, na Rádio Catarinense, onde ouço muitas músicas boas, que me trazem as melhores lembranças, da época em que era "fininho", magricela, cabeludo. E, à noite, entro em meia dúzia de sites que trazem notícias da região: vejaovale.com.br (de amigos, alguns meus ex-alunos de Capinzal e Ouro, como o Júnior Gotardo e o Marlon Matiello, o Vilmar Rebelato, cantor de Rock, e outros amigos); o ederluiz.com (o Éder foi nosso aluno no Sílvio Santos, em Ouro, e depois estudou no Belisário Pena, em Capinzal, trabalhou nas TVs Record e  RBS, em Santa Catarina, e atua em Joaçaba); o radiocatarinense.com.br (Joaçaba);  o rcidade.fm.br (de Ouro, comandado pelo amigo Alex, junto à Cidade FM, da Associação de Difusão Comunitária Prefeito Luiz Gonzaga Bonissoni).

          Tem também o radiobarrigaverde.am.br e o radiocapinzal.am.br (conectado com o Jornal A Semana); e o jornalotempo.com.br, estes de Capinzal. Bem, se você acessar uma parte deles,  já fica sabendo tudo o que acontece no Baixo e Médio Vale do Rio do Peixe. Mas, o que tem isso a ver com "lembrar do passado?" Ah, tem sim! É que um dia as pessoas que organizam esses sites ou fazem parte dos noticiários que se lê neles,  de uma ou outra forma, fizeram parte de nossa vida. E, hoje, de alguma maneira, nos ajudam, mesmo na ausência, sabermos de como vão as coisas em nossas ciddes.

         Mas, quando entro nesse caminho de lembrar dos meios de comunicação, remeto-me ao tempo da Rádio Clube, sucessora da Rádio Sulina Ltda., de Capinzal:  do Márcio Rodrigues ( o Pimba), do Chaves, do Vilmar Matté, do Lourenço de Lima, do Válter Bazzo, do Aderbal Meyer (Barzinho), da Alda Viecelli (Meyer), da Mariza Calza (que atuava na Administração), que no ano de 1971971, rodavam aqueles bolachões de vinil, pretos ( e que a  professora Valdomira Zortéa dizia que eram feitos, muitos deles, com cera de Carnaúba...). E até o Ênio Bonissoni fazia, de vez em quando, uns comentários no Jornal do Meio Dia.

          Depois, vinha aquele sargento da PM com a "Ronda Policial", usando, ao final, o bordão: "Se você não que que apareça, não deixe que aconteça!!! E, todos nós, nos comportávamos na "Cabana", no "Primeiro de Maio", ou no "Clube União, de Piratuba", para que nossas baladas fossem normais e não caíssemos na Ronda. E, no final da tarde, o Terto (Tertolino Silva), com aquelas saudosas gauchescas em sua gaita. Naquele tempo eu achava isso "cafona". Agora, alguns diriam que isso é "brega". Hoje, acho que é uma página de nossa cultura que merece ser lembrada, até mesmo dos recados que o Joanin Rech mandava na "Hora dos Avisos", ao meio dia, para a esposa, lá da Linha Sagrado: "João Rech Sobrinho avisa sua esposa, em Linha Sagrado, que volta para casa só de tarde e que vai ficar almoçando na Churrascaria do Chascove". Tenho lembrado. E tenho dito.

Euclides Riquetti
07-06-2012

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Se está tudo certo...

 


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Se você disser que está tudo certo
É porque as coisas vão se arranjar
E mais ainda se você estiver por perto
Uma fada-madrinha a me ajudar.

Suas palavras são muito importantes
Um estímulo que vem pra me animar
Que seu sorriso venha cedo, venha antes
Que venha com seu brilho me afagar.

Almas boas e bonitas nos fazem bem
São necessárias em todos os  caminhos
Elas nos protegem e nos ajudam também
A sobrepor-nos às pedras e aos espinhos.

Se está tudo certo, tudo muito certo
Que Deus nos dê a sua Divina Proteção
Que nos proteja com seu abraços abertos
Que dê paz e harmonia a nossos corações.

Apenas isso, bem assim...
Quero cuidar de você
E que você cuide de mim!

Euclides Riquetti

Memórias da Juventude (Bom dia, Silvestre!)

 


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Simca Chambord

          Trabalhei com o Silvestre Schepanski na Rua Clotário Portugal, 974, em União da Vitória (PR), na concessionária da Mercedes-Benz, então Álvaro Mallon e Filhos, de 1972 até o início de 1977, quando fui morar em Zortéa. Eu estava em meu primeiro ano de faculdade, na FAFI. Trabalhei na seção de peças e, nos dois últimos anos, fui gerente da filial, na Avenida Manoel Ribas, na antiga sede da Transiguaçu, próxima ao Posto Ipiranga, dos irmãos Ravanello.

           Silvestre era meu chefe. Estudava à noite, fazia o "ginásio" no Túlio de França, estava na sexta série do então Segundo Grau, em 1972. Não gostava de novelas. Dizia que tinha um cunhado que ficava vidrado com a "Selva de Pedras", em que a Simone (Regina Duarte), fazia par com outro jovem ator, Francisco Cuoco. Achava que isso era uma extrema perda de tempo. Anos depois, converteu-se a noveleiro também.

          O Silvestre tinha uma Simca Chambord e uma bicicleta. Não raro, alguém tinha que empurrar a Sinca, pois a bateria dela não era lá essas coisas. A bicicleta nunca o deixava na mão. Ah, bem que eu gostaria de ter aquela Chambord branca e vermelha, hoje. Ou a Sinca Jangada, do meu professor de Direito usual na CNEC, em Capinzal, Benoni Zóccoli. Hoje, o Silvestre está com os filhos bem encaminhados, anda de caminhonete poderosa, é um empresário bem sucedido, tem uma fazendinha, imóveis, e é dono da "Auto Peças Silvestre", na Marechal, em União da Vitória, uns 500 metros abaixo do Estádio Enéas Muniz de Queirós, do Ferroviário.

          A grande virtude do Silvestre era defender os seus subordinados perante os chefes das outras sessões. Ele era muito bem dado com o Romeu da Silva, que era vendedor de caminhões, e a quem ainda me referirei numa crônica. Quando alguém da oficina mecânica da concessionária pegava no nosso pé por alguma razão, ele nos defendia. Depois, em particular, mostrava nossos pontos certos e nossos pontos errados. defendia, arduamente, os interesses da empresa. Aprendi muito com ele.

          O Silvestre era natural de Canoinhas, jogou no Santa Cruz, tinha intimidade com a bola, isso nós percebíamos quando de jogos da nossa turma da Mercedes. Magrão e alto, bigode bem arrumado, era um zagueiro que sabia sair jogando para distribuir a bola ao ataque.  Lembro que, na época, ele tinha dois filhos: o Gérson e a Mari. Hoje, eles tocam as negócios do pai. Na última vez que estive na loja de peças deles, conversei com todos. o atendimento é bom e fornecem peças até mesmo para concessionárias, tão variado e organizado é seu estoque.

           Deixo aqui meu reconhecimento a ele, ao Altamiro Beckert, ao Mauro (Iwankio?), à Sandra  Probst (Bogus), a saudoso Solon Carlos Dondeo e a todos os que, de alguma forma, me ensinaram alguma coisa em 1972, quando iniciei meu trabalho lá. Tudo o que aprendi na Mercedes, muito me ajudou em minhas atividades comerciais e mesmo públicas, em minha vida profissional.

Grande abraço em todos!

Euclides Riquetti
25-11-2015

Dona de mim

 


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Dona da noite prateada
Enluarada
Dona da noite imaginada
Acalentada
Dona das noites e dos dias
Dona das noites e de minhas poesias
Dos dias encalorados e das noites frias
Dona de todas as noites
Minhas e tuas
Nuas...

Dona das manhãs claras
Das nuvens raras
E das lembranças caras...

Dona das notas das canções
Dos abandonados e dos encontrados
Dos susurros amordaçados
Dos perdidos ... e de nossas perdições...

Dona...
Apenas dona|
Dona, assim
Dona de mim
Dona do meu livre verso
Dona do universo
Sem fim...
Dona de mim!

Euclides Riquetti

Saudosa lembrança de uma cidade bucólica e outras reflexões

 

OURO-FOTO:THIAGO DAMBROS  - OURO - SC 

Rua Presidente Kennedy - Ouro

Aos fundos, Capinzal - SC

          Houve um tempo em que apenas algumas ruas de Capinzal ( e seu Distrito, Ouro), dispunham de pavimentação com paralelepípedos. Na margem esquerda do Rio do Peixe, havia calçamento, com paralelepípedos,  em parte da Rua XV de Novembro e parte da Carmelo Zóccoli. Em Ouro, o calçamento vinha de onde é hoje a Prefeitura até defronte o Seminário Nossa Senhora dos Navegantes, mais precisamente até a casa do Amélio Dalsasso, onde hoje mora o Sr. Jardino Viel. Era uma casa de madeira, cor alaranjada, madeira beneficiada, telhas francesas no teto. Aliás, a maioria dessas telhas vinham da Cerâmica Santa Cruz, de Canoinhas, famosas pela excelente qualidade,  mas havia algumas fabricadas em Alto Alegre, Capinzal, porém não chegavam a atingir a qualidade das de Canoinhas. As nossas eram utilizadas para cobrir paióis e chiqueiros, sucedendo as tabuinhas de madeira falquejadas, que os italianos chamavam de "scandoles", utilizadas largamente para cobrir casas e outras benfeitorias desde 1902, pelos "brasileiros", e a partir de 1910 pelos "italianos", até a década de 1950.

          Muito interessante é que na XV, na quadra que vai do Bradesco e prédio do Mência, até o prédio do Saul Parizotto e o da família Henrique, havia argolas de aço fixadas ao chão, nos meio-fios, dobráveis ao chão para que não  tropeçássemos nelas, onde se podiam amarrar os animais de montaria, ou mesmo os bois que arrastavam as carroças, ou os animais de puxavam as charretes. Para que não fugissem, enquanto seus donos faziam negócios, entregando mercadorias no comércio, bebidas, ou vendendo pão.

          Restam, em minha memória,  a charrete do Santo Boff, que levava  bebidas aos bares; a carroça da Comercial Baretta, conduzida pelo Juca Rupp, que entregava ranchos e buscava mercadorias na estação ferroviária;  a charrete da Padaria Cadorin, tendo o Artêmio Tonial e depois o Alcebides Soccol como pilotos; o Ari Wilbert, me parece, também utilizou uma em alguns anos; a carroça freteira do Eurides Venâncio, puxada por duas mulas, que trouxe parte da mudança da Prefeitura de Capinzal para  o Distrito de Ouro, no tempo do Prefeito Horácio Heitor Breda, na década de 1950, e que foi a que mais tempo permaneceu em serviço;  e a gaiotinha do Tio Vitório Richetti, que fazia entrega de bebidas, puxada por uma mula, e que ele a utilizava também para nos levar em pescarias, subindo a serrinha dos Masson, Miqueloto e Campioni,  e estacionando-a onde hoje é o Bairro Alvorada, em Ouro, para que descêssemos a pé pelos "peraus"até o Rio do Peixe, ali acima de onde hoje é o Tio Patinhas Lanches, para encher as sacolas de lambaris, jundiás e cascudos.

         Ah, como era bom viver nas gêmeas bucólicas cortadas pelo serpenteio do Rio do Peixe, e que até 1963 eram uma cidade só!!! E, aos 16 anos, tomar um ônibus (a gasolina) para ir cobrar uma conta em  Joaçaba, a "Capital do Oeste Catarinense"... e não receber nada...  Vejam bem, 16 anos e conhecer a primeira cidade além de Capinzal. E, aos 17,  conhecer Piratuba, aos 18 Concórdia e voltar mais uma vez a  Joaçaba, para tomar um ônibus e ir a União da Vitória increver-se no vestibular ao curso de Letras. Campos Novos, fui conhecer aos 23 anos, já formado na Faculdade. E sem TV em casa! Que Universo Limitado, fechado. Em compensação, viajei pelo mundo todo, n' O Correio do Povo, Revistas Manchete, Cruzeiro e Seleções do Reader´s Digest, escritores  Machado de Assis, Jorge Amado, José de Alencar, Camilo Castelo Branco, Dalton Trevisan, Alceu eAmoroso Lima (o Tristão de Athaíde), Nelson Sicuro, Francisco Boni, Francisco Filipak, Abílio Heiss, Ivonish Furlani, (meu Patrono) Júlio Verne, William Shakespeare, Edgar Allan Poe, Jonathan Swift, Oscar Wilde, Lewis Carrol, Charles Dickens, e muitos, muitos outros incontáveis amigos de minha juventude, que entravam em minha casa a todo o dia, a toda a  hora, e não precisavem me pedir licença! E que Deus os tem em seu Reino. Obrigado, amigos, que me permitiram viajar pelo mundo.

Euclides Riquetti
31-03-2012     

Anda, poeta da noite...

 


 





Anda, poeta da noite, cantor de boemia
Procura a forma de dizer a poesia...

Anda... Procura a dona desta noite: a prostituta
Não te preocupes com moral ou com conduta!

Afinal...
A noite é o dia, a noite é o claro do cantor
E a viola, é a glória do incansável tocador!

Anda...Anda, menestrel de nosso tempo moderno
Dize aos ouvintes que teu canto é eterno!

Que o amor é a rima, a rima do teu verso
E que no mundo, só o poeta escreve o certo...

Afinal...
O poeta, pra ser rei, só se for rei pobre
Pois se o rei é poeta, esse rei é nobre!

Anda, tocador de viola, em seu bom repente
Nas praças e palcos faze-te presente
Leva a alegria ao coração partido...
E não ter aborreças com o amor perdido!

Pois, se hoje és tu e amanhã não és
Pode vir um louco e beijar teus pés...

Vai, Anda...Cavaleiro andante das estradas
Cantando em bares, clubes e pousadas.
Sê mais guerreiro do que foi o romano
E não te intimides com o soberano!

Afinal...
De que vale o ouro, esse vil metal
Se a vida rica é sempre tão banal?

Anda, soldado bravo, anda pelo mundo!
Cabelos longos, barba espessa, olhar profundo.
Grita pra todos que esta vida é uma grande festa
E que não há outra cidade como esta!

Afinal...
Onde se encontram os tesouros que procuras?
Aquelas almas sem pecados, brancas, puras?
Busca teu caminho entre os bons e o bem...
Busca teu caminho sem o mal!
Euclides Riquetti

Muito mais que flores


 



Quero abraçar-te na manhã discreta
Beijar teus lábios, doce namorada
Poder dizer-te de forma direta
Que meu coração de escritor poeta
Pensou em ti durante a madrugada.

Quero escrever-te versos alinhados
Colocar romance nas palavras ditas
Poder dizer dos sonhos projetados
Que são aqueles por nós esperados
Pra nossas almas sempre tão aflitas.

Quero sentir-te em  noites prateadas
Pousar no telhado de nosso castelo
Voar com asas brancas emplumadas
Andar nas nuvens das manhãs douradas
Botar amor no teu amor singelo.

Quero sonhar os sonhos mais bonitos
Amor eterno, firme e  sem temores
Fazer poemas longos, belos e  infinitos
Viver o amor sem riscos ou conflitos
Dar-te carinho muito mais que  flores.

Euclides Riquetti

Para as mulheres

 


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             "A mulher foi concebida naturalmente tão perfeita, que se fosse um árvore e perdesse as flores ainda continuaria charmosa; se perdesse as folhas,  tornar-se-ia  um corpo sublime; se perdesse os galhos, permaneceria sendo mulher; se lhe tomassem as raízes, restaria como um anjo, divina,  flutuante, elegante, frágil mas  forte,  exalando  amor e esperando respostas. Almas não se destroem: recompõem imagens, corpos, seres. Mulheres serão sempre perfeitas. Mulheres serão sempre mulheres, acima de tudo. E de todos!"

Minha homenagem a você, mulher!

Euclides Riquetti

Doces palavras

 





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Doces palavras, é bom ouvir
Como é bom sonhar acordado
Como é bom o luar prateado
Como é bom ver-te sorrir.

Adoráveis carícias, é bom sentir
Como é bom sentir o afago
Como é bom nadar no lago
Como é bom ficar perto de ti.

Tua voz que na noite me chama
Que vem no sonho bem real
Vem para animar meu astral
Vem pra me dizer que me amas.

Receber teu amor, como o poeta diz
Me ajuda   a viver contente
Me faz sentir-te sempre presente
É estimula a  viver e ser feliz!

Euclides Riquetti

Enquanto você dorme...

 


Mulher, Deitada, Sol, Pensando, Dormindo


Enquanto você dorme
As estrelas alçadas no céu decoram a noite
O brilho do luar encanta os namorados apaixonados
Enquanto você dorme...

Enquanto você dorme
O vento move as folhas e com seu suave delicado açoite
O universo abre-se para abrigar os seus sonhos alados
Enquanto você dorme...

Dorme como uma princesa encantada
Com sua beleza de mulher amada
Cortejada
Desejada...

Dorme como uma princesa já rainha
Um corpo de mulher
O sono de uma menina
Uma alma que diz que me quer
Que deseja ser minha...

Dorme e sonha o sonho do amor
Da mulher que espera pela flor
No dia do aniversário
Da aliança no noivado
E do beijo do enamorado
Enquanto dorme!

Euclides Riquetti

Doces lábios de morango

 


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Beijo seus lábios doces de morango
De divina pele avermelhada
O delicioso aroma vai-me contagiando
Com o gosto de sua  essência adocicada.

Sorver seus lábios e sentir  seus olhos distanciados
Perdidos na planície que se estende  ao longe
Sentir seu coração aberto aos meus afagos
Tentando me levar pra não sei onde.

Ah, doces lábios de morango que me seduzem
Ah, corpo grácil que me aquece nesta tarde fria
Ah, mãos suaves que nas noites me conduzem

Morangos que bailam na música da grande orquestra
Que devolvem a minh' alma a nostalgia
Que fazem minha vida ser u'a grande festa!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Historiador Euclides Riquetti recebe o título de Cidadão Honorário de Capinzal

 

  • Jorge Luiz Soldi
  • 29/09/2022 09:52
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A Câmara de Vereadores de Capinzal realizou na noite desta quarta-feira, dia 28, sessão solene para entrega do título de Cidadão Honorário ao historiador Euclides Celito Riquetti, de 69 anos.

Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente Rafael Tonial, com a presença dos demais parlamentares, vice-prefeita Noemia Bonamigo Pizzamiglio, amigos e familiares do homenageado.

A ausência dos vereadores Gilmar Junior da Silveira (motivos particulares) e Enio José Paggi (participando dos Jogos para Integração do Idoso), foi justificada na sessão.

O projeto

O Projeto de Decreto Legislativo, de autoria do vereador Rafael Tonial, foi aprovado no dia 20 de setembro. O parlamentar justificou que a honraria é uma forma de reconhecer os relevantes serviços prestados ao município por meio de seu envolvimento junto às entidades e ainda pela preservação da história da cidade.

Em seu pronunciamento, Tonial destacou o quanto é importante “que tenhamos pessoas como o historiador que, pelas obras lançadas, resgata a história da  nossa comunidade”.

Riquetti é professor aposentado, escritor, foi prefeito e secretário de administração do município de Ouro e integrou diversas entidades representativas nas duas cidades. Atualmente se dedica a carreira de historiador com dois livros lançados. O mais recente no dia 05 de setembro – Crônicas dos Antigos Rio Capinzal, Abelardo Luz, Ouro e Arredores.

O homenageado disse que foi muito gratificante receber esse reconhecimento e afirma que continuará se dedicando para resgatar a história de Capinzal. Riquetti afirmou que existem muitos arquivos a serem pesquisados. Entre outras situações citou a possibilidade de que um dos integrantes da dupla Rio Negro e Solimões tenha estudado no colégio Belisário Pena. Disse ainda que o reconhecimento foi nota mil.

Biografia

Euclides Celito Riquetti nasceu no território do município de Capinzal, mais precisamente na comunidade de Leãozinho, quando o Distrito de Ouro, em 23 de novembro de 1952.

Com um ano, um mês e 21 dias foi morar com seus padrinhos, enquanto seus pais e seus irmãos Ironi e Iradi moraram em Capinzal, na Rua Dona Linda Santos, numa casa localizada abaixo da residência atual de Sérgio Rossetti.

Casado com Miriam Carmignan, têm os filhos Michele, casada com Daniel Poletto Tesser, Caroline, solteira e Fabrício Guilherme, casado com Luana. E os netos Júlia, Ângelo e Beatriz.

Aos oito anos, em fins de 1960, a família mudou-se para o Distrito de Ouro, onde possui propriedade ainda hoje, na Rua Felipe Schmidt. Naquele ano, frequentou, informalmente, a escola isolada de Linha Savóia, onde começou a ser alfabetizado por seu pai.

Em 1961 passou a estudar no Colégio Mater Dolorum, tendo como primeira professora Judite Marcon, depois Mariza Calza, e Noemia Zuanazzi. Nos anos seguintes, foi aluno de Marlene de Mattos, Marli Sartori e Marilene Lando.

Em 1965 passou a estudar no antigo Ginásio Padre Anchieta, onde cursou as duas primeiras séries do curso ginasial.

Em 1967 e 1968 cursou a terceira e a quarta série do Ginásio Normal Juçá Barbosa Callado, que funcionava à noite nas dependências da escola Básica Belisário Pena.

De 1969 a 1971 curso o Técnico em Contabilidade na Escola Técnica de Comércio Capinzal, vinculada ao Sistema CNEC, da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade.

Em 1972 mudou-se para União da Vitória, no Paraná, onde cursou Letras-Inglês, na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras, e Inglês no Instituto de Idiomas Yázigy, naquela cidade, do qual tornou-se professor de Inglês em 1976.

Lecionou Língua Portuguesa no Curso Científico do Colégio Industrial Coronel Cid Gonzaga, em Porto União, no mesmo ano. 

Foi vice-presidente do Diretório Acadêmico Professor Alvir Riesemberg.

É pós-graduado em Gramática da Língua Portuguesa pela Faculdade Plínio Augusto do Amaral, em Amparo, estado de São Paulo.

Ingressou no Magistério Público Catarinense em 1977, na Escola Major Cipriano Rodrigues Almeida, em Duas Pontes, hoje Zortéa, onde passou a residir; e efetivou-se, por concurso, em 1978. 

Em 1980 passou a morar em Ouro, lecionando as disciplinas de sua área na Escola Básica Prefeito Sílvio Santos e, nos anos seguintes, também na CNEC e no Colégio Mater Dolorum, em Capinzal. Frequentou cursos de italiano em Curitiba e Florianópolis, com suporte do Consulado da Itália no Brasil, com mestres do padrão de Giovanni Freddi, da Universiade de Firenze ou Florença e Ângelo Chiuchiu, da Universidade de Perúgia, tendo lecionado italiano na Escola Sílvio Santos, em Ouro.

Trabalhou desde a sua infância e, na adolescência, foi balconista, ajudante de açougueiro e servente de pedreiro.

Na juventude, foi lavador de carros e frentista nos Postos Dambrós, em Ouro, e Ipiranga, em Capinzal.

Trabalhou na concessionária da Mercedes-Benz em União da Vitória, onde chegou a gerente de filial, na Zortéa Brancher S.A. – Compensados e Esquadrias, onde chegou a ser Assessor Administrativo e tradutor bilíngue.

Sempre foi muito atuante nas comunidades onde residiu. Em Capinzal, além de professor, foi secretário das agremiações Associação Esportiva Vasco da Gama e Arabutã Futebol Clube, vice-presidente e depois presidente do Conselho Administrativo da Paróquia de São Paulo Apóstolo, vice-presidente e depois presidente da APROC – Associação de Professores de Ouro e Capinzal, integrante do Grupo de Voluntários do Hospital Nossa Senhora das Dores, vice-presidente da APAE, vice-presidente da CNEC, palestrante nos cursos de noivos e de formação na Casa da Fé, membro do Corpo de Jurados da Comarca de Capinzal, chegando a participar, simultaneamente, de oito diretorias de entidades.

Associado do Clube da Colina, do Ateneu Clube do Clube Esportivo Floresta, em Ouro, e do Grêmio Esportivo Lírio, de Zortéa. Ainda, de diretorias de outras entidades de Capinzal e Ouro.

Palestrante em diversas escolas de Capinzal, Ouro, Zortéa e Joaçaba, bem como na Unoesc de Joaçaba, Campos Novos e Capinzal.

É proprietário-administrador do Blog do Riquetti, onde escreve e posta literatura nas formas de poemas, crônicas de cunho social, cultural, histórico e literário, artigos enfocando política, economia, gestão pública, cultura e turismo.

Seus artigos são publicados, semanalmente, no Jornal Cidadela, de Joaçaba, no qual é colunista.

Sua comunicação, por meio impresso ou digital, leva acontecimentos e personagens de nossa cidade para a região e o mundo.

Possui publicações em diversas coletâneas brasileiras e é autor de dois livros de crônicas onde Capinzal se faz presente com sua história, suas personagens, seu potencial econômico, sua gente e sua cultura.

Sempre presou serviços comunitários se preocupação com qualquer tipo de remuneração ou compensação.

 



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