Plana a gaivota sobre o mar azulado
Quebrando o vento nas lufadas de outono
Na manhã de abril do sábado morno
Na ilha da magia de meu Sul amado.
Vai a gaivota cortando o infinito
Imerge na nau de meu pensamento
Busca se esbaldar por todo o firmamento
Em seu lento planar pelo céu bonito.
Voa a gaivota de branco e de princesa
Soberana, charmosa, doce e elegante
Voa a gaivota vestida de deusa.
E meus olhos a contemplam com carinho
Em sua viagem pela trilha provocante
Enquanto volta ao seio de seu ninho.
Euclides Riquetti
03-04-2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Houve um dia um sol
Houve um dia um sol que brilhou em você
Mas que, talvez, por alguma razão
Com o tempo apagou-se e foi embora
Um sol que nasceu em seu coração
Isso já faz tanto tempo, é coisa de outrora...
Houve um dia um sol que cativou você
Mas que se traduziu apenas numa mera ilusão
Talvez seus raios não fossem tão fortes
E acabaram deixando-a sem chão
Assim perdida, sem rumo e sem norte...
Acho que foi um sol de inverno com raios tímidos
Ou de verão com os raios agressivos
Só não foi o sol que aqueceu você...
Acho que foi um sol falso, sem firmeza, nem cor
Não foi o da beleza, nem o da franqueza
Que não lhe deu amor, que não lhe deu amor
Apenas dor, decepção, muita dor...
Mas poderão vir outros dias de sol e de fulgor
Trazendo alegria, carinho e afeto
Nas manhas amenas e nas tardes de calor!
O carinho esperado, o afago certo:
O sol que vai merecer você!
Euclides Riquetti
Com o tempo apagou-se e foi embora
Um sol que nasceu em seu coração
Isso já faz tanto tempo, é coisa de outrora...
Houve um dia um sol que cativou você
Mas que se traduziu apenas numa mera ilusão
Talvez seus raios não fossem tão fortes
E acabaram deixando-a sem chão
Assim perdida, sem rumo e sem norte...
Acho que foi um sol de inverno com raios tímidos
Ou de verão com os raios agressivos
Só não foi o sol que aqueceu você...
Acho que foi um sol falso, sem firmeza, nem cor
Não foi o da beleza, nem o da franqueza
Que não lhe deu amor, que não lhe deu amor
Apenas dor, decepção, muita dor...
Mas poderão vir outros dias de sol e de fulgor
Trazendo alegria, carinho e afeto
Nas manhas amenas e nas tardes de calor!
O carinho esperado, o afago certo:
O sol que vai merecer você!
Euclides Riquetti
Busque encontrar um porto seguro
Quando em seu coração houver turbulência
Estiver abalada, ferida de agonia
Busque reencontrar a calmaria
Faça seu pensamento navegar com maestria
E vá buscar motivação para a existência.
Quando sentir que o céu de seu dia ficou escuro
E que o chão parecer ter-se aberto de repente
Cuide de analisar o que seu íntimo sente
Tome a atitude que precisar, firmemente
Para ir de volta ao seu porto seguro.
Busque encontrar quem lhe dê apoio
Irrestrito, amplo, incondicional
Pois quem ama, a ninguém quer o mal.
Procure agir de modo simples e natural
Na tarefa de separar o trigo do joio...
E se a tarefa lhe parecer difícil e espinhosa
Pense em mim, delicie-se com meus beijos
Na noite silenciosa, longa, silenciosa...
Euclides Riquetti
Estiver abalada, ferida de agonia
Busque reencontrar a calmaria
Faça seu pensamento navegar com maestria
E vá buscar motivação para a existência.
Quando sentir que o céu de seu dia ficou escuro
E que o chão parecer ter-se aberto de repente
Cuide de analisar o que seu íntimo sente
Tome a atitude que precisar, firmemente
Para ir de volta ao seu porto seguro.
Busque encontrar quem lhe dê apoio
Irrestrito, amplo, incondicional
Pois quem ama, a ninguém quer o mal.
Procure agir de modo simples e natural
Na tarefa de separar o trigo do joio...
E se a tarefa lhe parecer difícil e espinhosa
Pense em mim, delicie-se com meus beijos
Na noite silenciosa, longa, silenciosa...
Euclides Riquetti
terça-feira, 31 de março de 2015
O sol da noite escura
O sol da noite brilhou de repente
Euclides Riquetti
Intensamente
Depois foi embora
Suavemente
Com seus raios transparentes.
Ele veio apenas para clarear os espaços
Pavimentar a avenida do amor e da paixão...
Foi o amor-sol que brilhou
E que me aliciou
Dentro de seu coração
E que me guiou até seus braços.
O sol da noite escura se fez sol de prata
E, no encanto da serenata
Brilhou!
Brilhou na noite como brilha no dia
Por pura magia...
O sol da noite
Forte, magnânimo
Reenergizou o meu ânimo
E fez rebrotar em mim plantinhas que estavam amedrontadas.
Agora, pedir que nossas almas sejam reconfortadas
Iluminadas pelo sol da noite
E por Deus abençoadas!
Depois foi embora
Suavemente
Com seus raios transparentes.
Ele veio apenas para clarear os espaços
Pavimentar a avenida do amor e da paixão...
Foi o amor-sol que brilhou
E que me aliciou
Dentro de seu coração
E que me guiou até seus braços.
O sol da noite escura se fez sol de prata
E, no encanto da serenata
Brilhou!
Brilhou na noite como brilha no dia
Por pura magia...
O sol da noite
Forte, magnânimo
Reenergizou o meu ânimo
E fez rebrotar em mim plantinhas que estavam amedrontadas.
Agora, pedir que nossas almas sejam reconfortadas
Iluminadas pelo sol da noite
E por Deus abençoadas!
Euclides Riquetti
De repente, a saudade...
De repente, a saudade:
Saudade da infância
Das bolicas de vidro
Do meu primeiro livro
De ser criança!
Saudade, saudade:
Saudade do pão caseiro
Do mel e da nata
Do marmelo e do marmeleiro
E da marmelada.
Do café na caneca esmaltada
Do leite quente e das torradas.
Saudade, sempre saudade:
Saudade dos chinelos de couro
Das valetas de água correndo
Do joelho esfolado e doendo
De brincar de caça ao tesouro.
Saudade, muita saudade:
De brincar de couboy
Com revolvinho de espoleta de rolo
De gritar "camóin"
"Está preso, levante as mãos, seu tolo"!
Saudade, doce saudade:
De levantar cedo pra ir pra escola
De encontrar os amigos na rua
De gritar de noite pra lua
E de jogar muita bola.
Saudades, cada um sente de um jeito:
Pouca, muita, quase nada, demais
Mas todo mundo sente!
Do amor que nem bem chegou
E já se foi...
Da personagem que nos cativou
Marcou
E foi-se logo depois.
Saudade, tão vaga como uma oração
Sem sujeito
Que invade meu peito
Mas que ocupa extenso lugar no meu, no teu
No nosso coração!
Euclides Riquetti
Saudade da infância
Das bolicas de vidro
Do meu primeiro livro
De ser criança!
Saudade, saudade:
Saudade do pão caseiro
Do mel e da nata
Do marmelo e do marmeleiro
E da marmelada.
Do café na caneca esmaltada
Do leite quente e das torradas.
Saudade, sempre saudade:
Saudade dos chinelos de couro
Das valetas de água correndo
Do joelho esfolado e doendo
De brincar de caça ao tesouro.
Saudade, muita saudade:
De brincar de couboy
Com revolvinho de espoleta de rolo
De gritar "camóin"
"Está preso, levante as mãos, seu tolo"!
Saudade, doce saudade:
De levantar cedo pra ir pra escola
De encontrar os amigos na rua
De gritar de noite pra lua
E de jogar muita bola.
Saudades, cada um sente de um jeito:
Pouca, muita, quase nada, demais
Mas todo mundo sente!
Do amor que nem bem chegou
E já se foi...
Da personagem que nos cativou
Marcou
E foi-se logo depois.
Saudade, tão vaga como uma oração
Sem sujeito
Que invade meu peito
Mas que ocupa extenso lugar no meu, no teu
No nosso coração!
Euclides Riquetti
segunda-feira, 30 de março de 2015
A chuva da manhã de outono
Na manhã chuvosa de outono me chega a canção
Que me vem trazida pelo vento
Pousa, suavemente, em meu pensamento
E se aloja em meu frágil coração.
Vem, num carrossel de anjos que vêm
Com sua melodia indescritível
Canção de sabor aprazível
Vem me deliciar também.
Na manhã chuvosa de outono vem a canção que me afaga
A canção da noite, que você repete
E que me acalenta, me confunde e me embriaga.
Na manhã chuvosa de outono meu coração silencia
Enquanto se acalma, pensa, reflete:
Quer esperar você, cheio de uma doce nostalgia.
Euclides Riquetti
30-03-2015
Que me vem trazida pelo vento
Pousa, suavemente, em meu pensamento
E se aloja em meu frágil coração.
Vem, num carrossel de anjos que vêm
Com sua melodia indescritível
Canção de sabor aprazível
Vem me deliciar também.
Na manhã chuvosa de outono vem a canção que me afaga
A canção da noite, que você repete
E que me acalenta, me confunde e me embriaga.
Na manhã chuvosa de outono meu coração silencia
Enquanto se acalma, pensa, reflete:
Quer esperar você, cheio de uma doce nostalgia.
Euclides Riquetti
30-03-2015
Assinar:
Postagens (Atom)