sábado, 7 de setembro de 2019

Mais um Dia da Independência do Brasil: Queremos Ordem e Progresso!


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       Chegamos, mais uma vez, ao nosso “Sete de Setembro”, quando comemoramos a separação do Brasil de Portugal, embora esta, mesmo, só tenha começado a ocorrer 40 anos depois, culminando com a Proclamação da República, mais adiante, em 1889.

       Agora, tanto tempo depois, ainda vemos nosso Brasil sendo muito maltratado pelos estrangeiros e pelos próprios brasileiros, principalmente por aqueles que fazem parte do time “que torce contra”. E isso está muito visível em parte da mídia nacional, daqueles que perderam suas tetas que lhes ofereciam leite gordo em troca de puxa-saquismo, adulação e bajulação.

       Nós, brasileiros de verdade, queremos “ORDEM E PROGRESSO”, esperamos que as pessoas se curem das cegueiras políticas e que se tornem bons exemplos. Desejamos cidadãos leitores, também autocríticos, que façam sua parte e que torçam pelo seu vizinho, sua cidade, seu estado e nosso país. 

       O fim de semana nos aguarda com desfiles em algumas cidades e com atos cívicos em outras. Mas, de alguma forma, as pessoas têm manifestado, aqui na região, de forma muito educada, sua cultura cívica. Palestrei, na semana, em Ouro, para crianças a partir de dois anos de idade, numa escola particular. Estavam lá seus professores, muitos dos pais. As crianças com pintura em cores de nossa bandeira Nacional nos seus rostinhos bonitos. Corações limpos, almas puras, bem conduzidos pelos seus pais e pelos seus professores.

       O Pedagogo, pela origem da palavra, pela sua etimologia, é aquele que conduz a criança. E escola é lugar de conduzir para a aprendizagem, para a educação, para o cultivo do respeito ao semelhante, à natureza e aos símbolos nacionais.

       Enquanto isso, os “entendidos” da imprensa nacional, aqueles que nunca saem de suas salas com ar-condicionado, continuam ali, emitindo sua opinião muitas vezes nefasta. Querem mostrar-se salvadores da Pátria, quando, na verdade, são uns verdadeiros “malas-sem-alças”. Por falar nisso, depois de muitos anos, a TV Globo deixou de transmitir duas novelas na quarta-feira para transmitir dois jogos de futebol em horário nobre. Gosto por futebol? Não! Apenas o desespero de quem está perdendo audiência e patrocinadores. Apelando para a paixão dos brasileiros porque suas novelas, sempre imbuídas de paixão ideológica a poucos convencem. Sinal dos novos tempos!

Nessa toada, a antes poderosa, agora perde mais uma jornalista de seus quadros: Monalisa Perrone, versátil, competente, simpática e verdadeira, com 20 anos de casa, junta-se a outros Ex e vai integrar o cast na nova CNN que passará a operar no Brasil em novembro. Junta –se a outro formidável time de jornalistas, num projeto que envolverá mais de 400 deles e que darão uma nova rota ao jornalismo brasileiro. É hora de amar o Brasil e não de detoná-lo. Serão 18 horas diárias de jornalismo ao vivo.

       Enquanto isso, parabenizamos aqui os verdadeiros brasileiros que trabalham e estudam, os que criam com zelo, bom exemplo e honestidade os seus filhos, e desejamos que tenhamos muito progresso, para que todos possam ter seu emprego ou alguma forma digna de renda.

Euclides Riquetti – Autor de “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”



Segure-se no céu azul


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Segure-se no céu azul, agarre-se no firmamento
Deixe-se levar pelo pensamento
Deixe seu corpo levar-se, transportar-se
Pelas ondas do ar, pelas asas do vento...

Jogue um pedaço dessa imensidão azul para colorir o mar
Jogue os raios do sol para azular a água
Jogue a morenice de sua pele para colorir a areia
Use o calor de minhas mãos para enxugar suas lágrimas...

Escute a música  que vem de meu coração
Sinta o sabor dos beijos que eu lhe dei um dia
Transforme meus versos numa bela canção
Seja os acordes de minha melodia.

E então, pouse como a gaivota sobre a areia quente
Mergulhe seus pés nas vagas turbulentas
E ouça  o poema que eu lhe disse num repente
Inspirado em almas brancas, mas  vorazes e sedentas.

Euclides Riquetti

Com aquele olhar envolvente




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Não gosto de ver você chateada
Prefiro vê-la calma e serena
Com um ar de mulher suprema
Com a alegria no rosto estampada.

Você calada fica misteriosa
Escondendo muitas verdades
Se se ausenta, me dá saudades
Prefiro-a sorridente e formosa.

Quero você sempre contente
Exalando seu perfume natural
Com seu sorriso habitual
Com aquele olhar envolvente!

Euclides Riquetti

Fatos relevantes da História de Ouro - SC


Alguns fatos, pelas suas características, apresentaram-se como marcantes na História  do município de Ouro. Enquanto os empreendedores e desbravadores empenhavam-se na construção de uma base econômica sólida, assentada  na atividade agropecuária, eventos adversos muitas vezes acabaram por destruir aquilo que com muito esforço se construíra:


Enchente de 29 de setembro de 1911: Destruiu parcialmente algumas casas que já se localizavam na parte baixa da cidade, próximo ao Rio do Peixe, da qual se tem poucas informações.

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Construção da Ponte Pênsil padre Mathias Michelizza: Ligando Ouro a Capinzal, sua construção deu-se de 1933 a 1934, tendo como responsável pela construção o cidadão José Zortéa, um verdadeiro empreendedor. Foi inaugurada em 1934, mas acabou destruída em 1939, devido a uma grande enchente ocorrida.
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Enchente de 1939: Causou graves prejuízos à vila onde hoje é a sede municipal. Ocorrida no dia 21 de junho, alagou as casas comerciais e depósitos ou armazéns. Destruiu a ponte pênsil, há poucos anos inaugurada.
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Construção da Ponte Irineu Bornhausen – inauguração em 1956, :  Conhecida como a “ponte nova”, erigida em estrutura de concreto armado, constitui-se em monumento de engenharia, tendo resistido à grande enchente de  07 de julho de 1983, a ponte Irineu Bornhausen ligou o Distrito de  Ouro a Capinzal, sendo inaugurada em 06 de janeiro de 1956.  


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Neve de 1965:  Em  20 de agosto de 1965 a neve cobriu a paisagem em Ouro. Os telhados das casas receberam camadas de até 10 centímetros. Nas que possuíam telhados com platibandas e utilizavam calhas a neve acumulou-se e demorou para derreter, comprometendo, pelo seu peso, alguns telhados, principalmente os que possuíam calhas para chuva,  e até mesmo a estrutura  de algumas casas de madeira. O gado procurou abrigar-se embaixo das árvores e ao amanhecer do dia, instintivamente,  postou-se dentro da água nos córregos, que era o único lugar em que não havia neve.
Houve grande prejuízo ecológico, pois ocorreu grande mortandade de pássaros. As abelhas praticamente sumiram e, por muitos anos, o mel se tornou produto escasso na região. 
Por outro lado,  os descendentes de italianos, já velhinhos, vibraram por vislumbrarem o espetáculo da neve, ao qual foram acostumados em ponto de origem na Itália, como foi o caso de Luiggi Santórum, de Leãozinho.

Chuva de Granizo de 1981 – Violenta chuva de granizo ocorreu em 1981, principalmente na parte territorial compreendida por  Linha Sagrado e redondezas, chegando a Linha Vitória e Linha São Paulo. Pedras de gelo de até 600 gramas destruíram plantações de milho, parreirais e telhados. Animais domésticos, inclusive boizinhos,  foram mortos durante a tempestade. Na época o Prefeito Ivo Luiz Bazzo decretou “Estado de Calamidade Pública” e, após os levantamentos, houve ressarcimento  financeiro aos proprietários pelos prejuízos havidos com telhados, através de recursos liberados pelo Governo do Estado, mediante relatórios da Comissão Municipal de Defesa Civil.

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Enchente de 1983: Ocorrida na noite do dia 07 de julho, poderia ter-se tornado uma grande catástrofe, porém Deus poupou as vidas dos atingidos. No bairro Parque e Jardim Ouro foram destruídas todas as casas localizadas na Rua Voluntários da Pátria, cerca de doze. Na área central as águas, ainda antes do meio-dia,  16 horas,  já invadiam o Ginásio de Esportes André Colombo, destruindo o revestimento do piso, formado por tacões de madeira-de-lei aplicados por base de concreto. Atingiam também casas localizadas em áreas mais baixas e muitos porões de moradias. Mas foi a partir das 18 horas que as águas cobriram a Praça Pio XII e atingiram as Ruas Governador Jorge Lacerda e Felip Schmidt e, conseqüentemente, residências e casas comerciais, com incalculáveis prejuízos.
 Vendaval de 1984:  Violento vendaval ocorreu em Ouro e região no dia 03 de julho de 1984, atingindo principalmente a área central da cidade. Formou-se uma espécie de ciclone, vindo pelo Vale do rio do peixe desde a Vila São José, arrebentando no Parque e Jardim Ouro, após a curva do Rio do Peixe, em direção à Linha  Galdina. Além de descobrir mais de uma centena de casas das mais próximas ao Rio do Peixe, arrancou parte da cobertura do Ginásio Municipal de Esportes André Colombo, levando chapas de alumínio até as proximidades da ponte Irineu Bornhausen. A ponte pênsil Padre Mathias Michelizza, que houvera recentemente sido recuperada das avarias causadas pela enchente de 1983, foi totalmente destruída, quando os ventos desprenderam os cabos de aço de segurança laterais e esta balançou para o Norte, ficando com a face de seu piso em vertical, recebendo toda a fúria e a força do vento.  Seus pilares de concreto com quase que um metro de diâmetro foram partidos ao meio, em fato que só quem presenciou pode testemunhar sobre a sua dimensão  e sua gravidade.  Duas pessoas que transitavam sobre ela foram jogadas ao solo, fora das águas, felizmente, com ferimentos que não as comprometeram com gravidade.
Euclides Riquetti

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Um dia você chorou...



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Um dia você chorou, vibrou, vibrou, chorou
Seus belos olhos encheram-se de gotinhas de cristal
Você que calou, sofreu, sofreu, calou
Seu grito de alegria fez explodir, afinal.

Você esteve lá, elegante, glamourosa
De seu rosto moreno brotou um sorriso sensual
De seus lábios saíram as palavras mais carinhosas
Você vibrou com a conquista colossal!

Na madrugada silenciosa me veio seu doce sorriso
As palavras mágicas se embalaram no meu ser
E seu rosto comovido, bonito,  me encantou...

Então, meu coração bateu mais forte, mais preciso
E, no papel, pus este soneto pra dizer:
Você é o algo belo com que Deus nos presenteou!

Euclides Riquetti

Uma janela entreaberta



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Uma janela entreaberta
Uma porta fechada...
Haverá uma  hora certa
De sair para a calçada?

Um coração aberto
Uma alma delicada!
Qual será o seu pecado
Morena da pele bronzeada?

Uma lágrima sentida
Um olhar muito distante.
Por que assim, desiludida
Se a vida é tão importante?

Um pensamento guardado
Uma voz suave e bonita.
O seio me incita ao pecado...
Haverá uma palavra não dita?

Uma atitude que falta
O temor a uma paixão...
Por que não tirar a alça
Que prende o seu coração?

Uma manhã de sol quente
Uma tarde de verão.
Por que não ficam noite sempre
Noite de amor e paixão?

Um jardim com poucas plantas
Poucas flores, poucas rosas...
Por que não cultivá-las, tantas
Iguais a você, tão formosa???


Euclides Riquetti

Tá chovendo no Rio Grande, tchê!


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Tá chovendo no Rio Grande, tchê!
Tá chovendo chuva nova, tchê!
Tá chovendo bem agora, tchê!
Tá chovendo no Rio Grande, tchê!

Chove em minha sesmaria, tchê!
Que chova também na tua, tchê!
Porque em noite de lua, tchê!
Chove em minha sesmaria, tchê!

Tá chovendo no Rio Grande, tchê!
Tá chovendo chuva nova, tchê!
Tá chovendo bem agora, tchê!
Tá chovendo no Rio Grande, tchê!


Que venha a chuva muito boa, tchê!
Vem molhar a nossa terra, tchê!
É o que mais a gente espera, tchê!
Que venha a chuva muito boa, tchê!



Euclides Riquetti
06-09-2019







quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Palavras bonitas...



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Não vou poder te dizer palavras bonitas
Não vou poder atiçar a tua imaginação
Não vou entender as palavras já ditas
Não vou alimentar uma doce ilusão.

Não vou poder dizer dos teus olhos bonitos
Não vou poder elogiar dos cabelos a cor
Não vou rimar co´s  teus doces conflitos
E nem te dizer mil palavras de amor.

Não vou entender o que se passa comigo
E nem o que vai em teu pensamento
Não quero mudar o caminho que sigo...
Só quero teus beijos, teu corpo moreno
Nem que seja por um breve, curto momento
Quero sentir os teus lábios que tanto desejo...

Euclides Riquetti

De alma e de corpo


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Passam os dias
Passam outros e outros
Vem nova semana
Vem outra, outra ainda
Longa, morosa, infinda:
Só tu não vens!

E chega um novo mês
Para animar
Meu coração já insano
Enquanto fico a  esperar
Que comece um novo ano
Que venham outros, muitos talvez, outra vez.

Passa o tempo, inclemente
Num repente!
Só não passa a dor no coração
De  quem  perdeu  algo precioso
Forte, imedível, inimaginável...
Passa simplesmente.



A vida corre  e o tempo passa
Enquanto sento na praça
Na espera da sorte
Que deveria vir do norte
Mas não vem...
Nem do Sul, nem de lá, nem de cá!

Todo o meu conforto
É imaginar-te em mim pensando
Acreditar que não me esqueceste
Que não te arrependeste
De ter sido minha de alma...
E de corpo!

Euclides Riquetti

O amor que faz sofrer...





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É difícil entender
Quem parece não me querer
Mas, de repente, diz que me quer.
Ah, mulher!...

É difícil perceber
Se ela finge não saber
Se sabe e não quer dizer
Ou se é coisa de mulher...

Mas há algo que me mexe
É uma coisa que me desce
Pelo corpo todo, todo
E me deixa tão feliz...

É algo que transpira
É algo que me inspira
Que me alenta e dá consolo
Como a bela Flor-de-Liz.

Pelos caminhos da vida
De chegada e despedida
Em cada lágrima caída
Só quero entender você.

Pelas verdades e mentiras
Pelas almas ressentidas
Nos aclives  desta vida
Sou como o sol que  lhe vê.

Como a águia vou voando
Enquanto os anos vão passando
Mais uma primavera chegando
Logo, logo, vamos ter outro verão.

E você a me provocar
Fazendo de novo balançar
Minha alma profanar
E maltratar meu coração.

Pois o amor  nunca passa
É o sentimento que vem e laça
É a flecha  que me fere e mata
Que me faz feliz, mas me faz morrer

Por querer
Por sofrer
Sofrer por você!

Euclides Riquetti

Meu lado bem Paraná




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Eu tenho dentro de mim um lado bem Paraná
E sei bem quando angariei, sei bem como aconteceu
Foi algo que não morreu, de quando morei por lá
E ficou dentro de mim esse meu lado Paraná!

Ficou dentro de minha alma, gravou-se  na minha  memória
Misturou-se com meu sangue o vinho que fui tomar
Não me esqueço dos bons tempos ali em União da Vitória
E dos amigos que fiz, quando ali  fui estudar.

Pesquei no Rio Iguaçu, nadei em suas águas brandas
Li poemas do Furlani e os romances do Zé  Cleto
Tive aulas com Nelson Sicuro, professor naquelas bandas
E com o Geraldo Feltrin aprendi um  Inglês esperto.

Agora,  depois de décadas,  ali volto em meu pensamento
Pras dragas retirando areia e no fundo a verde paisagen
Lembranças da ponte do arco que resta  através do tempo
Do Cristo no alto do morro, protegendo a bela cidade.

Dos poetas herdei a veia que me tornou compositor
Com os colegas da Fafi eu aprendi a me portar
Nas danças dos domingos à tarde eu fui encontrar o amor
E tornei-me um verdadeiro Bicho do Paraná!

Euclides Riquetti