Nos últimos dias, temos visto e
ouvido muitas notícias sobre os focos de incêndio que estão ocorrendo na
Amazônia, compreendendo alguns estados brasileiros localizados mais ao Norte.
No entanto, se observarmos atentamente, veremos que eles têm ocorrido aqui
próximo de nós. Presenciei um há poucos dias na região de Campos Novos e outro
aqui no Bairro onde resido em Joaçaba, de pequena dimensão. Em Capinzal,
ocorreu um num loteamento bem próximo da área central. Incêndios em prédios que
ocupam empresas ou residências unifamiliares também têm acontecido. O entendimento
é bem simples: Houve muitas geadas, as pastagens estão secas, não tem chovido e
está muito fácil de o fogo se alastrar. Tocos de cigarros dispensados em margens
de rodovias são suficientes para causarem incêndios de todas as proporções.
A ocorrência de focos de incêndio na
Amazônia já é antiga. No passado, até a década de 1970, sulistas eram
incentivados a ocuparem áreas da Amazônia e, para se tornarem proprietários
delas, bastava que lá fossem, derrubassem árvores, fizessem queimadas e lançassem
sementes de pastos, alojassem algumas cabeças de gado e lhes era assegurada a
posse das terras. Ainda, como forma de desenvolver o Norte, as empresas estavam
autorizadas a trazer madeiras nobres de lá aqui para o Sul. Bastava que as
toras derrubadas fossem serradas e as madeiras viessem em forma de pranchas ou
blocos de filet. Assim, eram trazidas de lá para serem transformadas em lâminas
torneadas ou faqueadas, ou mesmo para aplicação na indústria moveleira, como
madeira maciça. Entendia-se que a serragem das toras lá, geravam empregos e
desenvolvimento. Mas o seu beneficiamento se dava aqui no Sul. Foi assim que
foram trazidas cerejeiras, mognos, muiracatiaras, angelins, sucupiras e outras
madeiras nobres. Todas as ações geraram costumes, tornando-se cultura empreendedores
de fora realizarem desmatamentos por lá. Porém, também muitas áreas foram
reflorestadas no Pará, por exemplo, por empresários sulinos que são detentores
de grandes florestas replantadas.
Agora, incêndios criminosos, planejados
e organizados por grileiros e outros aproveitadores, no período que antecede ao
das chuvas, que estão espalhando o terror na Amazônia, com motoqueiros ateando
fogo em capins nas margens de rodovias, para que os ventos conduzam as clamas
para o interior das florestas e cheguem a áreas já desmatadas. Por outro lado,
trocas de farpas entre o Presidente da França, Emmanuel Macron, e o brasileiro
Jair Bolsonaro, acabaram gerando uma crise internacional, que tem a dimensão
que a imprensa quiser lhe dar. Não podemos nos esquecer que outros países
nossos vizinhos também estão com o mesmo problema, como a Bolívia, onde a coisa
está muito séria. Para dizer o que eu penso da Europa, coloco aqui uma mensagem
que está circulando pela internet, de autor desconhecido, e que muito nos diz:
“Europa sua linda, inocente, desinteressada e bondosa!
Você dividiu povos e nações, criou
fronteiras artificiais que colocaram povos amigos em guerras. Escravizou
milhões de africanos, dizimou milhões de indígenas, assassinou milhões de
judeus, ciganos e gays. Viveu os últimos 2 milênios em guerras, produzindo
inclusive duas guerras mundiais. De quebra nos brindou com o comunismo, o
nazismo e o fascismo. A super civilizada Europa que matou, estuprou, explorou e
roubou ouro, café, açúcar, madeira, minerais e vidas agora anda preocupada. Devastou
continentes e civilizações inteiras. Extinguiu milhares de espécies animais. Agora
essa mesma Europa que transformou suas próprias florestas em carvão, essa tão
boazinha e inocente Europa, agora está preocupada com a Amazônia e quer dar
sermão no país que mais protegeu as suas florestas no mundo. Ah Europa, sua
colonialista genocida linda!”.
Entendido, né? Os europeus ainda pensam que somos colônia sua. Estão com
medo da concorrência do Brasil, estão indo pra trás, todos eles juntos estão
mais fracos do que os Estados Unidos e se acham os tais. Deviam pensar em todo
o mal que já causaram à Humanidade. Os trocados que querem nos dar são esmolas
de que não precisaremos. E é melhor que os verdadeiros brasileiros passem a
torcer pelo nosso País e não contra nós.
Euclides Riquetti – Autor de
“Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”
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