Chegamos, mais uma vez, ao nosso “Sete
de Setembro”, quando comemoramos a separação do Brasil de Portugal, embora esta,
mesmo, só tenha começado a ocorrer 40 anos depois, culminando com a Proclamação
da República, mais adiante, em 1889.
Agora, tanto tempo depois, ainda vemos
nosso Brasil sendo muito maltratado pelos estrangeiros e pelos próprios
brasileiros, principalmente por aqueles que fazem parte do time “que torce
contra”. E isso está muito visível em parte da mídia nacional, daqueles que
perderam suas tetas que lhes ofereciam leite gordo em troca de puxa-saquismo,
adulação e bajulação.
Nós, brasileiros de verdade, queremos
“ORDEM E PROGRESSO”, esperamos que as pessoas se curem das cegueiras políticas
e que se tornem bons exemplos. Desejamos cidadãos leitores, também
autocríticos, que façam sua parte e que torçam pelo seu vizinho, sua cidade,
seu estado e nosso país.
O fim de semana nos aguarda com desfiles
em algumas cidades e com atos cívicos em outras. Mas, de alguma forma, as
pessoas têm manifestado, aqui na região, de forma muito educada, sua cultura
cívica. Palestrei, na semana, em Ouro, para crianças a partir de dois anos de
idade, numa escola particular. Estavam lá seus professores, muitos dos pais. As
crianças com pintura em cores de nossa bandeira Nacional nos seus rostinhos
bonitos. Corações limpos, almas puras, bem conduzidos pelos seus pais e pelos
seus professores.
O Pedagogo, pela origem da palavra, pela
sua etimologia, é aquele que conduz a criança. E escola é lugar de conduzir
para a aprendizagem, para a educação, para o cultivo do respeito ao semelhante,
à natureza e aos símbolos nacionais.
Enquanto isso, os “entendidos” da
imprensa nacional, aqueles que nunca saem de suas salas com ar-condicionado,
continuam ali, emitindo sua opinião muitas vezes nefasta. Querem mostrar-se
salvadores da Pátria, quando, na verdade, são uns verdadeiros
“malas-sem-alças”. Por falar nisso, depois de muitos anos, a TV Globo deixou de
transmitir duas novelas na quarta-feira para transmitir dois jogos de futebol
em horário nobre. Gosto por futebol? Não! Apenas o desespero de quem está
perdendo audiência e patrocinadores. Apelando para a paixão dos brasileiros
porque suas novelas, sempre imbuídas de paixão ideológica a poucos convencem. Sinal
dos novos tempos!
Nessa toada,
a antes poderosa, agora perde mais uma jornalista de seus quadros: Monalisa
Perrone, versátil, competente, simpática e verdadeira, com 20 anos de casa,
junta-se a outros Ex e vai integrar o cast na nova CNN que passará a operar no
Brasil em novembro. Junta –se a outro formidável time de jornalistas, num
projeto que envolverá mais de 400 deles e que darão uma nova rota ao jornalismo
brasileiro. É hora de amar o Brasil e não de detoná-lo. Serão 18 horas diárias
de jornalismo ao vivo.
Enquanto isso, parabenizamos aqui os
verdadeiros brasileiros que trabalham e estudam, os que criam com zelo, bom
exemplo e honestidade os seus filhos, e desejamos que tenhamos muito progresso,
para que todos possam ter seu emprego ou alguma forma digna de renda.
Euclides
Riquetti – Autor de “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”
Teu discurso é uma ode ao bolsonarismo e ao neoliberalismo.
ResponderExcluirNão poderia ser mais adequado.
Para você, manter a Ordem e o Progresso significa suprimir todos os direitos dos trabalhadores; impedir que o povo frequentem uma universidade, que participem da vida política nacional.
Penso que a cegueira política se cura no exercício do debate das idéias. Democracia é isso - o contrário tem nome -, chama-se ditadura.
Sobre essa festa colonial de 7 de setembro, quem prestou atenção viu que logo na primeira linha Bolsonaro saúda os Estados Unidos...tudo a ver - haja sabujice, Chega a dar asco.
Para aqueles que conseguem ver e entender o que estamos passando, é emblemático o que disse o professor de filosofia Renato lessa ao Valor Econômico:
O que vejo no futuro é a desconfiguração da ideia de nação. O Brasil deixa de ser um país e passa a ser um lugar, um território para se fazer negócio, com um mínimo de regulação como na época da colônia, quando o Brasil não era um país, era um espaço da predação, inclusive no regime de trabalho, em que podia se usar a mão de obra sem qualquer restrição.
Para que possamos ser plenamente assim, disse ele, é preciso destruir o que remanescia do projeto nacional de 1930, E Jair Boilsonaro é o portador desse des-projeto".
O que se quer é apenas uma boa e bem comportada colônia.
Um bom fim de semana.