sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Bons e maus exemplos no cotidiano


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Prefeito Claudinei de Paula Castilhos, de Bituruna -
PR - Adriana Nhoatto  (Primeira Dama), Raquel
Dalmas,  (Vice Dama) e Rodrigo Marcante (Vice-
prefeito) protagonizando a Primeira Festa da Erva-
mate.


Em todos os setores da atividade humana, temos pessoas boas ou más, lúcidas ou sem noção das coisas, acomodadas ou engajadas. Algumas são ótimos exemplos, outras nos envergonham. Teriam que ter vergonha na cara, mão não têm. Um bom exemplo é o que está sendo dado pelo Lions Clube de Joaçaba, que está distribuindo 5.000 envelopes contendo cada um 3 sementes de Jacarandá Mimoso, uma planta que produz uma flor azulada. Exatamente 2.668 crianças e adolescentes receberam nas suas escolas essas sementes que, se devidamente plantadas e cuidadas, deixarão nossa cidade muito mais bonita e atraente aos olhos da população local e dos visitantes.

       Neste fim de semana, estarei conduzindo um grupo de pessoas de Joaçaba, Herval D ´Oeste, Luzerna, Lacerdópolis, Ouro e Capinzal, à Primeira Festa do Mate, em Bituruna,  e ao Jardim Botânico Faxinal do Céu, este no município de Pinhão, no Paraná. Ali encontram-se plantadas todas as espécies de árvores do mundo, nativas ou exóticas, uma verdadeira suíça na América do Sul, distante 220 Km de Joaçaba. Muitos de meus convidados já visitaram o local por duas vezes, devido ao encantamento que a paisagem proporciona e à qualidade dos vinhos de Bituruna, produzidos com uvas europeias ou americanas, a partir de vinhas de altitude ou de clima tropical. E ainda pelo padrão das comidas coloniais oferecidas nos restaurantes. A cidade tem dois bons hotéis: Grezelle, onde costumamos nos hospedar; e Avenida.

       Bituruna, distante apenas 165 Km de Joaçaba, a exemplo de Lacerdópolis, vem asfaltando as estradas rurais que dão acesso às suas 5 vinícolas. Foram 6,5 Km neste ano. O Prefeito Claudinei de Paula Castilhos busca conhecimento e alternativas para melhorar seu Município. No carnaval de 2017, percorri com ele e sua equipe política, as estradas rurais asfaltadas de Lacerdópolis e, desde então, empenhou-se em obter verbas no Governo do Paraná para realizar seus projetos. E vem obtendo êxito em seus  intentos.  O calendário de eventos da cidade contempla, dentre outros diversos eventos, a Festa do Vinho.

       Segundo uma técnica florestal do Jardim Botânico, ali estão 43 variedades de azaleias floridas. Botânicos de todos os lugares buscam material genético no local para produzirem flores, inclusive para a Festa das Flores de Joinville. Considero que a região do Faxinal do Céu está com tantas hortênsias quanto Gramado, no RS. No domingo, 23, visitaremos os pontos turísticos de Porto União e União da Vitória.

       Plantar árvores no “dia da árvore” é uma simbologia, mas também uma ação muito meritória, pois é educativa. Chama a atenção, principalmente das crianças, que crescem conscientes da importância das árvores para a qualidade do ar que respiramos. Aqui em Joaçaba, presenciamos, na semana passada, o Festival de Danças, que nos mostrou cerca de 1.000 bailarinos entre locais e os de fora. Um espetáculo muito bonito e bem organizado.

       Por outro lado, vimos nesta semana que o  candidato ao Governo de Santa Catarina pelo PCO, Ângelo Castro, funcionário do Dataprev, teve sua candidatura impugnada pelo TRE  por ter apresentado uma nota fiscal de um hotel onde se hospedou com o valor adulterado para maior. Ele, em sua defesa, alegou que a Lei da Ficha Limpa é in constitucional. Agora, e isso já vem acontecendo a algum tempo, quando não têm como se defender alegam inconstitucionalidade! Há uma notícia de que ele alega ter fraudado a nota por protesto... E, se essa moda pega, como é que ficamos?! De qualquer forma, foi uma prática ilícita e um péssimo exemplo que nos deu.

Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC    www.blogdoriquetti.blogspot.com

Sorriso que me faz bem






Sorriso que me alegra e me faz bem
Dá ânimo ao meu dia, torna-o melhor
Sonoro, tímido, ou vibrante também
Já o conheço bem, conheço-o de cor...

Seus movimentos leves e desenvoltos
O balanço de seus abraços é elegante
Seus cabelos macios, secos e soltos
Delineiam seu olhar meigo e cativante.

Mulher idealizada, corpo de menina
Mulher imaginada, jovem,  mulher
Paixão que se incendeia e se ilumina...

Sorriso jovial, harmonia deslumbrante
É tudo o que me coração almeja e quer
Encantadora criatura, bela e cativante!

Euclides Riquetti
25-04-2016

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Viver o sonho dos apaixonados




Quisera te carregar com braços fortes
Beijar teus lábios róseos e formosos
Perder-me nos teus seios deliciosos
Esperar que de manhã sempre me acordes...

Quisera viver o sonho dos apaixonados
Dos amados, desejados, pecadores
Poder entregar muitos ramos de flores
Pra namorada que me faz agrados...

Quisera em todos os momentos breves
Realizar as nossas doces fantasias
E envolver-me em teus afagos leves

E alojar meu pensamento no teu ser
Mergulhá-lo em ti todos os dias
E no teu corpo esbelto me perder!

Euclides Riquetti

Lembranças do Mater Dolorum


Dizem que "recordar é viver". Então, recordemos... 


 

 
 
          O Mater Dolorum chegou há 6 décadas e pouco...  Chegou antes de mim. E, quando me dei por gente, estava ali, no alto do mesmo morro, impondo-se, sutilmente, sobre Capinzal. Um casarão de madeira com dois pavimentos, um sótão e um "porão". Um edifício muito estiloso, de elevado padrão de arquitetura para a época.

          Em 1961,  adentrei pela primeira vez pelas portas do Mater. Conhecia muitas histórias sobre ele. Meu irmão mais velho e meus primos me contavam sobre isso. Era um educandário particular, de posse e administração das Irmãs Servas de Maria Reparadoras. Justamente naquele ano, iniciara convênio com o Governo Federal, e eu pude entrar ali como aluno, com 8 anos feitos já. Viera de "Linha Leãozinho", que na época ainda pertencia a Capinzal. E, tão logo aprendi a ler, identifiquei uma placa enorme, em que se podia ver: "Plano de Metas do Governo''. Era o plano do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, que tinha como slogan "50 anos em cinco", ou seja, estava dando uma sacudida no País para que deixasse de "dormir em berço esplêndido". Atacava na indústria e na educação. Começavam a fabricar carros e nós a frequentar boas escolas, gratuitamente.

          Minha primeira professora foi Judite Marcon, uma interna do Convento das Irmãs, que havia em anexo. Ela foi embora para continuar seus estudos e veio, em seu lugar, Noemia Zuanazzi. Adiante, passei pelas mãos generosas de Marisa Calza,  Marlene Matos, Tarsila Boff, Marli Sartori,  Marilene Lando e outras. Pelo menos estas foram as mais presentes, pois as outras atuavam temporariamente. Havia a Almeri Pasin, que lecionava para outra turma, onde estudava um primo.

          Algumas lembranças tenho bem claras na memória: Ao lado do casarão de madeiras, edificava-se o prédio do  Mater Dolorum  em seu corpo principal. Lembro-me bem que um dos mestres da obra era o Sr. Valdomiro Viganó.  Adiante, o casarão deu lugar ao auditório, que na nossa memória ficou registrado como "palco". Daquele velho casarão, os medos que vinham com os rumores: No sótão, numa sala bem aos fundos, haveria o fantasma de algumas freiras já falecidas. As histórias que nos contavam eram horripilantes. E nós nos pelávamos de medo das assombrações. Acho que queriam assustar-nos para que não fôssemos meter o nariz onde não devíamos. E nós éramos tão xeretas quanto são os adolescentes de hoje, talvez piores que eles.

          Uma grande expectativa na cidade foi com a chegada do Caminhão "Caçamba" das Irmãs para ser utilizado na remoção de terras das escavações, que foram muitas e geraram grande volume de material a ser retirado para a construção do prédio novo e os pátios, inclusive o a quadra, que exigiu muito trabalho. Trator e carregadeira de esteiras da Prefeitura, que davam apoio. E o caminhão com carroceria basculante, amarelo, Ford F 600 novinho e brilhoso, enfim chegou. Eu nem era aluno ainda quando isso aconteceu. Dizia meu irmão Ironi, que ali estudava, que seria dirigido pela Irmã Terezinha. Mas, na verdade, o motorista acabou sendo o Sr. Loid Viecelli. Este, além de motorista do caminhão, muitas vezes animava as festas juninas com sua gaita para que dançassem a quadrilha.

         Irmã Fermina, Irmã Marinella, Madre Prisciliana são algumas das freiras que muito marcaram a minha vida e a história dali. A primeira, moreninha , franzina, delicada. Marinella, alta, jeito de italiana, dócil. Prisciliana era chamada somente de "Madre", uma mulher magra, de média estatura. e a Irmã Terezinha tinha fama de "braba".  Era bonitona, pele do rosto bonita, usava óculos clássicos. Bem, nunca ninguém viu nenhuma que não estivesse envolta em seu hábito preto e branco, que deixava mostrar apenas o rosto e as mãos. Sapatos pretos com meias. Ninguém nunca lhes viu os pés. Ficávamos imaginando como podiam passar calor nos dias de verão. Mas, não muito tempo depois, mudaram as convenções da Igreja católica e padres e freiras passaram a vestir-se como os cidadãos comuns. Aliás,  a população ficou dividida em relação a isso, pois uns achavam que estavam certos e outros de que deveriam manter-se com as vestimentas características, para facilmente serem identificados e não serem confundidos.

          Muitas histórias boas de meus quatro anos de estudos no Mater Dolorum ainda estão em minha cabeça. E também de minha atuação como professor de Inglês nos seus últimos anos de funcionamento enquanto escola particular, da Congregação Servas de Maria Reparadoras. O educandário legou-me uma educação de alto nível. Aprendi muito do primeiro ao quarto ano, entre 1961 e 1964.  E, sobretudo, aprendi muito em termos de educação e formação pessoal. Mais do que aprender a ler, escrever e calcular, aprendi a ser gente ali! E isso me orgulha muito!

Parabéns, Mater Dolorum, palco de grandes acontecimentos, memórias, eventos, lembranças!

Euclides Riquetti
31-08-2014

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Minha Senhora, a poesia






Boa noite, minha Senhora
Boa noite, minha Divindade
Tiro-lhe o chapéu, não vou mais embora
Fico esperando, já fiquei outrora...

Espero você, em chegada triunfal
Espero-lhe ansioso para lhe dizer "Bom dia"
Aguardo a hora do encontro formal
Não quero que seja um momento banal
Me abrace, me curta, me envolva e sorria...

Venha logo, depressa, minha dama singela
Venha com o ímpeto de um vendaval
Num andor, secundada por cavalos em sela
Parecendo um cortejo de soldados em guerra
Anime meu dia, me levante o astral...

E eu, seu servo e fiel escudeiro
Liberto meus versos com toda a alegria
Dedico-os a Deus, o meu nobre Guerreiro
Levanto meus braços, sou seu companheiro
Me pegue e me afague, minha boa poesia!

Euclides Riquetti

terça-feira, 18 de setembro de 2018

A música da noite...




 

A música da noite
Veio embalando a brisa suave
Entrou em meu quarto
E pousou junto de mim.

Foi algo assim
Indescritível
Incrível

A música da noite
Trouxe-me uma mensagem de amor
Uma mensagem de paz
Uma mensagem muito singela
Que veio pela janela
E me deu uma flor.

A música da noite
Trouxe-me a doce lembrança
De minha infância
E de  um rosto com traços suaves.

Ah, quantas saudades
Dessa mulher criança!

Trouxe-me o céu estrelado
A lembrança do passado
Dos anos dourados e dos sonhos sonhados
Mas não realizados.

A música da noite me trouxe você!
E eu me apaixonei...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Deixe-me beijar seus ombros






Deixe-me beijar seus ombros morenos
Tocar de leve na pele de seu belo rosto
Olhar em seus olhos lindos e serenos
Poder fazer isso com prazer e com gosto...

Deixe-me segurar as suas mãos  finas
Apertar,  firmemente,  seus longos dedos
Admirar seu semblante terno de menina
E ajudá-la a afastar-se de seus medos...

Deixe-me mostrar que posso dar carinho
Querê-la com desejo e toda a sedução
Nada de dramas e nenhum espinho...

Mostrar que você é quem eu tanto espero
E poder entregar-lhe meu inteiro coração
Dar-lhe meu amor, só isso é que eu quero!


Euclides Riquetti

Meu coração e eu (poema-canção)


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'Vamos sair por aí
Meu coração e eu
Andar por aí e sorrir
Meu coração e eu!

Vamos rir e cantar
Viver a vida com cor
Na rua ou outro lugar
Viver com todo amor!

Vamos sair por aí
Meu coração e eu
De mãos dadas sair
Para encontrar o teu!

Vamos rir e cantar
Viver a vida com cor
Vamos sair e sonhar
E reviver nosso amor!

Podemos ir pela rua
Ou pela beira do mar
Min´alma é toda tua
Então quero sonhar!

Euclides Riquetti
17-09-2018


domingo, 16 de setembro de 2018

Quando o relógio marcar oito horas

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Quando o relógio marcar oito horas
A manhã estará  apenas começando
Meu pensamento irá te procurando
Espera ver teu sorriso sem demora.

Oito horas, em sábado de inverno
Ansioso eu espero pela primavera
É ansiosa, é dolorosa essa espera
É um esperar tão delicioso, terno!

Oito horas, início de uma jornada
Uma perspectiva de outra vitória:
Um dia a ser gravado na memória
Uma boa lembrança a ser gravada.

Então há, em cada manhã de sábado
Um desejo de renovar a esperança
Um desejo a atiçar uma lembrança
De que preenchas um coração vago.

Euclides Riquetti
16-09-2018



No silêncio escuro da noite



O silêncio escuro da noite provoca os sentimentos
Enquanto tu dormes o teu sono angelical
E os anjos abençoados dissipam teus tormentos
Enquanto eu os procuro no espaço sideral!

No silêncio escuro da noite enegrecida
Os anjos velam pelo teu sono e te protegem
Zelam por teu corpo, pela tua alma e pela tua vida
Enquanto que a orquestra universal eles regem.

No silêncio harmônico do universo santo e calmo
Espalha-se uma terna e silenciosa melodia
Secundada pelo doce canto daquele antigo salmo
Que de minha voz tímida  tu já ouviste um dia.

Mas, na claridade do dia que vem tão prazeroso
E que dissipa a escuridão pela noite trazida
Reina teu sol dourado, jaz gigante e formoso
E tu te deleitas em cada minuto, cada hora vivida!

Euclides Riquetti
16-09-2018