sábado, 7 de junho de 2025

Pra ti, minhas melhores energias

 


 


 



Pra ti, minhas melhores energias

Tudo o que eu possa liberar de meu ser

A confiança e o otimismo que faz crescer

A motivação que nos traz só a alegria!


Nem todos os dias são ensolarados

Há aqueles que nos deixam depirimidos

Mas eles podem ficar animados

E para isso, muito amor é preciso!


Conte com o meu em todas as horas

Rezo por você desde que me levanto

O rosto que sorri é da alma que não chora

Escrevo-lhe este poema com amor e encanto!


Euclides Riquetti

Fale com Deus


 





Fale com Deus.
Conte-Lhe sobre suas inquietações
Sobre coisas que lhe trazem aflições
Mas fale com Deus!

Fale com Ele.
Confesse-Lhe coisas que não disse a ninguém
Diga-Lhe que você ama alguém
Mas fale com Ele.

Fale com o Senhor.
Relate-Lhe com toda a sinceridade
Faça com que conheça a sua realidade
Mas fale com o Senhor.

E, ao falar-Lhe
Abra, largamente, seu doce coração
Mostre-Lhe que há nele afeição
Mas fale com Deus!

E, quem sabe, possa encontrar, nEle
Toda a força  advinda do universo
A força de que tanto precisa
E que a acalenta e energiza
E que eu mando a você nos meus versos!

Mas, não esqueça, converse com Ele!

Euclides Riquetti

Enquanto você sonhava


 


 





Enquanto você sonhava
Eu...sonetava!
Procurava sonetar com rimas perfeitas
Nada de frases feitas...
Pois eu...carpintava!

Carpintar poemas é predileção
Compor sonetos é uma alegria
Mergulhar em redondilhas é dedicação
Desafiar-se em alexandrinos é ousadia!

Carpintar poemas é como pintar quadros
Da renascença ao Cubismo
Ironias me soam como descalabros
Sou romântico de pré-realismo!

Então, enquanto você sonhava
E eu sonetava meus sonetos
Com duas quadras e dois tercetos
Eu também sonhava!

Euclides Riquetti

Quem ama cuida, certamente!


 








Quem ama cuida, certamente, cuida
E não precisa fazer nada diferente
Apenas cuida, cuida simplesmente
Mas quem ama, cuida!

Pois se não cuidar direito, corre riscos
Riscos de perder por não saber cuidar
Corre riscos por não saber valorizar
Então ... quem ama cuida!

Quem ama cuida em todas as horas
Não abandona, e não manda  embora
Pois quem ama, cuida e não quer perder
Por isso mesmo, quem ama cuida!

Quem ama dá amor e dá carinho
Não faz sofrer, não quer ficar sozinho
Apenas vive e quer deixar viver
Pois... quem ama, cuida!

Euclides Riquetti

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Gabriela Weber - Uma História de amor!

 


 


 


Encontrei hoje o pai da saudosa Gabriela, num mercado aqui de Joaçaba. Conversamos, relembramos saudosamente...

         A Gabriela Weber era uma jovem muito bonita. Estudiosa.  Inquieta. Trabalhadeira. Caprichosa. Preocupada com o futuro. Responsabilíssima. Carinhosa. Generosa. Adorada pela família, pelo namorado, pelos amigos. Sonhadora, tinha os mesmos sonhos da maioria dos jovens de sua idade:  Queria ser feliz!

          Na manhã de 13 de outubro de 2011,  saí de casa muito cedo para ir ao meu trabalho em Ouro. Passei, de carro, pela Escola do Bairro Nossa Senhora de Lourdes, fui em direção à BR 282. Também Passei diante de uma sequência de casas ao lado esquerdo da Avenida Santa Luzia, e de prédios ao lado direito. Eram poucos minutos antes das 6,30. De uma dessas casas, também, saiu com sua motocicleta a jovem Gabriela...

         Gabriela tinha 18 anos, era terceiranista do Colégio Certi, aqui de Joaçaba. Trabalhava numa gráfica aqui na parte alta da cidade, 1 Km distante da sua casa.  No dia anterior, Dia da Criança, Dia de Nossa Senhora Aparecida,  recebeu um telefonema: Era para ir mais cedo do que o horário de costume para o trabalho, na manhã seguinte,  pois com a proximidade do final do ano havia muito serviço a darem conta. Acordou muito cedo naquele dia pós-feriado, plena Primavera. Os dias já costumavam clarear mais cedo, as pessoas eram acordadas pelos cantos dos passarinhos. Próximo à casa de Gabriela, muitos deles  nas árvores. Flores nas floreiras e nos jardins das casas. O vento, no entanto, sacudindo os eucaliptos, as plantas pequenas, as árvores altas. O céu, naquela manhã, teimava em não clarear. Nuvens escuras o  cobriam, havia perspectiva de tempestade, de turbulência.

          Dona Rosa da Silva, a mãe da Gabi, não queria que ela saísse de casa, pois  o tempo estava ameaçador, perigoso. Mas o senso  de responsabilidade da jovem era muito grande. Tinha os sonhos a realizar, precisava ser assídua no trabalho, na escola. Nunca deixara de cumprir seus compromissos e não seria naquele dia que iria falhar.

          Gabriela logo ia casar. Amava e era muito amada pelo namorado, o Jair da Silva. Queria estudar Pedagogia, ser professora, adorava crianças. Não gostava de ver criança chorando, aquilo lhe partia o coração. Tinha a vocação para o magistério, para a maternidade. Gostava de crianças, gostava de animais. Tinha seus gatos  de estimação, não admitia que fossem maltratados. Duas semanas antes,  o casalzinho havia sido  padrinho de um casamento. O sonho deles era o do casamento também.

          Gabriela gostava de jogar  futebol e vôlei, de ir à praia. Viajar a encantava, principalmente quando o destino era estar nas areias das praias, nas águas  do mar. Tinha planos, muitos planos. Trocar a motocicleta por um carro para se sentir mais segura era um deles.

          Fazia amizades com facilidade, tinha amigos jovens, crianças, pessoas de todas as idades. Adorava festas sertanejas, que frequentava sempre que possível. Mas também gostava de estar em casa, junto com a família, escutado música ou vendo filmes na TV. A menina que gostava da cor pink e que tinha sonhos rosados e gostava da música "Sem ar", de D´Black (uma belíssima canção),  também gostava do Grupo Roupa Nova, de Jorge e Matheus, Fernando e Sorocaba, e Paula Fernandes.

          Mas naquela manhã em que saiu antes do horário de  costume para o trabalho, a moça bonita,  de pele macia, olhos brilhosos e cabelos castanhos,  não imaginava o que estava a esperá-la: No trajeto para o trabalho, na Rua 12 de Outubro, paralela à BR 282, os fortes ventos partiram o tronco de uma árvore. Fatalmente, Gabriela Weber ia passando pelo local com sua moto. Atingida na cabeça, teve morte instantânea. Chamada, sua mãe, a Dona Rosa, foi a terceira pessoa a chegar ao local. Foi levada ao Hospital Universitário Santa Terezinha pelos Bombeiros Socorristas, mas lá já chegou sem vida.

          A voz silenciou, o sorriso se apagou, seu rosto serenou... Gabriela partiu deixando uma legião de amigos e os familiares: Rosa e Osmar, seus pais; Carla Cristina, Daiane, Viviane e Douglas, seus irmãos; Vany, a cunhada, e os sobrinhos. E Jair, o namorado, com quem pretendia realizar o sonho maior: O de viver, para sempre, sua História de Amor.

          Dos muitos recados que lhe passaram pelas  redes sociais, escolhi o postado por sua colega  Bonnie, que sintetiza o que seus amigos pensavam dela:

"Gabi, eu gostaria de dizer que você era uma pessoa maravilhosa e que nunca irei te esquecer. Foi um imenso prazer ter te conhecido, nunca me esquecerei de nosso tempo juntas na escola, de como você era simpática e bonita. Nunca achei que isso iria acabar um dia, sempre achei que você teria um grande futuro... Adeus, Gabi, em sinto muito... sem palavras... ( de sua amiga Bonnie)".

          Por dois anos eu  passava diante daquela casa e via a figura solitária de uma senhora que olhava para a rua, para o céu, imóvel sentada numa cadeira da varanda. Ficava imaginando o que aquela família deveria estar passando. E, quando lia notícias de  mães que perderam seus filhos, me comovia. Há uns meses subi a escada e fui conversar com aquela mulher simples e  de aspecto tão triste. Apresentei-me, ouvi sua história, a  da  filha Carla Cristina, e pedi-lhes licença para escrever esta crônica sobre a Gabi. A Gabi, como tantos outros jovens que perderam a vida, não foi  uma simples folha em branco. Teve seus sonhos, sua História. Amou e foi amada.  Não partiu por vontade própria, mas a fatalidade a afastou de seus entes queridos.

          Tenho em mim a lógica de que os filhos é que devem enterrar os pais. Infelizmente, como a Dona Rosa, muitas outras mães tiveram que passar por isso.

          Que Deus tenha para a Gabriela um belíssimo lugar no paraíso. Que possa, com sua bondade e sorriso, ser luz para os que aqui ficaram e que sentem muita dor pela sua perda.

           Esteja bem, tenha a certeza de que seus familiares e amigos muito a amaram também, Gabi!

Euclides Riquetti

O dia em que eu conheci Pelé (Em Capinzal)

 


 

Ator David Cardoso (A Moreninha) - Aderbval Gaspar Meyer Barzinho (cinegrafista) - Pelé (escrevendo uma mensagem para meus filhos Michele, Caroline e Fabrício, Celso Farina (ex-Prefeito) - Euclides Riquetti (Prefeito em Ouro SC) - Veterinário Ronaldo de Oliveira ( o Cheiroso) - Ademir Pedro Belotto (radialista). 

       Foi em 1989. Eu era prefeito da cidade de Ouro - ao lado de Capinzal, aqui no Baixo Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina. Fui convidado pelo Sr. Altair Zanchet, Diretor da então Perdigão Agroindustrial, hoje BRF, de Capinzal, para recepcionar Edson Arantes do Nascimento, Pelé, Rei do Futebol, 49 anos, que visitava a planta daquela empresa na cidade onde nasci. Ele se fazia acompanhar de Davi Cardoso, consagrado ator do cinema brasileiro, (galã da novela A Moreninha). Estavam vindo do Pantanal Matogrossense, onde filmavam uma película sobre a Caça aos Jacarés, Pelé e Cardoso eram policiais federais, no filme. Combatiam os caçadores já na época. 

       Ele se fazia acompanhar de um dos filhos do saudoso Saul Brandalise, acho que o Saulzinho, proprietários da Perdigão. Conhecê-lo, foi uma alegria. O pessoal foi tietar o Pelé, e vi que não perceberam que o ator Davi Cardoso era o seu colega. Ambos foram muito receptivos, a simplicidade estava expressa em seus movimentos, expressões e atitudes.

       No início, abordei o Davi Cardosso, falei que, na juventude, eu vira o filme Férias no Sul, em que ele andava de lambreta com a namorada, a bela atriz e Miss Brasil Vera Fischer. Que as filmagens foram em Blumenau e Gramado, cenários com muitas flores, em especial hortênsias. Falou-me que perdera as eleições a prefeito no Mato Grosso do Sul, e que se admirava de eu, tão jovem (35 anos) tivesse sido eleito em Ouro. Contou-me algumas passagens da vida dele, de seu irmão também ator global Mário Cardoso, e dos negócios que tocava com seus familiares, em negócios imobiliários, e outros assuntos. 

       Fizemos uma passagem por toda a fábrica e o Pelé esbanjava simpatia. Quando passamos pela oficina de manutenção, ele mesmo reuniu todos os mecânicos para uma foto. Pediu para um dos rapazes que estava agachado para que ficasse de pé, pois ali, naquela posição, era o lugar dele mesmo, o lugar da camisa dez. Depois, ao passarmos por uma sessão de cortes de frangos, havia uma jovem que recebia caixas com coxas de vários pesos. Ela, com a mão direita, pegava uma a uma e colocava na balança eletrônica. Vi o peso e as classificava, com diferenças de cinco gramas, atirando-as na caixa correspondente ao seu peso. O Pelé ficou encantado com a habilidade da garota. Foi lá, tirou uma foto com ela (Fotógrafo era o Jaime Baratto e o cinegrafista Arderbal Gaspar Meyer, o Barzinho). Elogiou-a muito e disse que gostaria de que ela jogasse futebol com ele, que ela tinha as mesmas habilidades. O Rei era humilde, bem humorado, carismático e afável para com todas as pessoas.

        Por que o Pelé veio para nossa cidade? A resposta me veio numa oportunidade em que fomos para Videira, junto à Sede da Perdigão, com o Nadilce Dambrós, o Valêncio José de Souza e o Frei Nélvio Davi  Colle. Na ocasião, fomos solicitar ao Sr. Saul Brandalise, presidente do Grupo Perdigão, apoio para a restauração da matriz São Paulo Apóstolo, de Capinzal. Fomos contemplados com grandes benefícios. Pessoalmente, falei diversos assuntos com Brandalise, que era tio de meu compadre Aníbal Bess Formighieri, marido da Vitória (Brancher), que era sobrinho do empresário. Ele me falou, entre outras coisas, que Pelé só concordava gravar comerciais e produtos se ele mesmo comprovasse a sua qualidade e se conhecesse os métodos de produção, considerando os aspectos ambientais e de não utilização de mão de obra que não fosse perfeitamente legal e com métodos dignos.  

       Sobre o Pelé, que todos chamavam de Edson na ocasião, quero registrar que virei grande fã dele. E nunca imaginei que o garoto de quem ouvi falar pela primeira vez na Copa de 1958, e eu tinha 5 anos, uma dia se tornaria meu ídolo, e eu pudesse conhecê-lo e passar um dia com ele. Registrando que, na oportunidade, além do staff da Perdigão e o seu, estávamos lá eu, Prefeito Municipal de Ouro, SC, Irineu José Maestri, Prefeito de Capinzal, Celso Farina, ex-prefeito de Capinzal, Altair Zancher, Diretor local da Perdigão, Frei Nélvio Davi Colle, da Paróquia de São Paulo Apóstolo, Ademir Pedro Belotto, locutor da Rádio Capinzal, Jaime Baratto, fotógrafo (Stúdio Foto Real), Ronaldo de Oliveira, fiscal e veterinário da Inspeção Federal. Havia uma senhora, a mãe do Serginho, que fez café e o Pelé elogiou o café dela.

       Por alguns dias, Pelé vai ocupar as principais mídias de comunicação do Brasil e do Mundo. Para a História, haverá a eternização como o Rei do Futebol. Para meu coração vascaíno, a honra de ele ter atuado pelo Gigante da Colina. Para todos nós, a certeza de que o Pelé, na pessoa do Edson, ficará em nossa memória como um ser humano magnífico.


Euclides Riquetti

29012-2022

sexta-feira, 6 de junho de 2025

O Voo da Garça

 


 



O Voo da Garça


A garça voa o voo leve da alma
Voa a garça
Voa como a branca pluma, com graça
Voa a garça.

E no voo breve, voa lenta, calma
Voa com toda a graça a garça.

Voa o infinito, voa por instinto
Voa sobre o monte a a garça...
E pousa na torre da igreja
Ou na árvore da praça
Voa a pousa a garça.

E seu voo atrai o disperso
O menino, o esperto
O velhino, o passante
E voa de novo a garça.

Vai, seguindo os trilhos dos raios de sol
Cortando o azul, a garça.

E pousa suavemente sobre a nuvem
Uma nuvem feita branco lençol...
E descansa outra vez a garça!



(A garça povoa os meus sonhos, orienta minha vida.
A garça é meu ser, é você, sou eu...
A garça é meu norte seguro, é minha inspiração...
É minha emoção transmitida no papel...)


Euclides Riquetti

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Mulher! (dos olhos encantados)

 



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Mulher dos olhos amendoados
Encantados...
Mulher dos lábios rosados
Beijados...
Mulher dos cabelos castanhos
Que já não me são estranhos.
Dos pensamentos proibidos
Dos sentimentos bandidos...
Do corpo sensual
Da atitude magistral...

Teus abraços me despertam desmedida paixão
Teus beijos me levam à perdição!

E meus devaneios me conduzem ao infinito
Minhas palavras são apenas iguais a outras tantas.
Mas, quando as combino
E dou-lhes o romântico destino
Eu as torno santas
E elas me remetem ao teu rosto bonito.

Em minhas ilusões e em minhas turbulências
Tu te fazes presente
E levas contigo o carinho que guardei
Pra te ver de novo
Pois eu sou a madeira
E tu és o fogo...
Tu és demais!

Beijos

Euclides Riquetti

O doce aroma que perfuma

 






 




Traz-me o vento que balança a cortina
O doce aroma do fruto goiaba
Que vem perpassando o vão da janela
E me lembra de sua cor linda,  amarela
Cobrindo a polpa vermelho-rosada
Ah, doce aroma que perfuma...e que me anima!

Traz-me de volta seus olhos fugidios
E leva meus lamentos pelas águas do rio.
Traz-me o vento lembranças gostosas
Lembranças que me fazem bem e me afagam
Lembranças verdes e maduras
Que dividíamos com ternura
(E que de min´alma meus pecados apagam...)
Das frutas tenras, macias e saborosas.

Traz-me de volta seus  olhos fugidios
E leva meus lamentos pelas águas dos rio.

Do rio que sai de mim
E que busca você.
Apenas dele...

Euclides Rquetti

Lembranças dos campinhos de futebol - crônica de memórias









          Quem não jogou bola num campinho de futebol?
           O primeiro campinho que conheci foi na Linha Bonita, colônia rural do município de Ouro, na margem direita do Rio do Peixe. Situava-se num potreiro de propriedade de meu avô, o nono Victório Baretta, bodegueiro, entre a estrada geral e o riacho ali existente. Do  outro lado do rio,  havia a "Estação Avaí", onde parou o trem por 73 anos. Adiante,  a comunidade foi nomeada Ricardópolis, em homenagem à família "Ricardo da Silva", que tinha um líder e político muito forte, o udenista José Ricardo da Silva, cujo nome de guerra foi "Zeca Ricardo".

          Lá na comunidade,  havia dois campos de futebol: o dos Teixeira, entre a Capela de São José e o Rio do Peixe,  e dos Viganó, na propriedade do Sr. Arthur, no Ramal dos Durigon.  O Arthur Viganó foi um baita de um "pegador de pênaltis".

          No Leãozinho, onde nasci e vivi até fazer meus 8 anos, havia um campo ao lado do cemitério, muito questionado por aqueles que ficavam revoltados em razão de a bola, muitas vezes, ir parar por sobre os túmulos dos mortos. Meu padrinho, Joanin Franck, ficou tão indignado, que resolveu vender a propriedade e mudar-se para Sete de Setembro (hoje Distrito de Santa Lúcia), na saída para o Rancho Grande. Depois a diretoria do EC Primavera mandou colocar uma tela de arames  de razoável altura, resolvendo a situação. Só jogador "manco" manda a bola para o cemitério.

          Corro o "zap' e chego a minha adolescência. O cenário passa a ser a propriedade da família de Augusto Masson, ao lado da de Aníbal Dambrós, onde hoje se situa a cadeia pública, em Ouro. Ali nos reuníamos,  aos sábados e domingos,  para jogar bola. Havia adolescentes e jovens: Irineu. Irenito e Neri  Miqueloto; meu irmão Ironi e eu;  os três "Coquiaras": Ivanir, Valdir e Altevir; os Thomazoni  Mário e Arlindo, que foram para Araruna;  Nereu de Oliveira e seu Irmão Nico (Irineu), que foram morar em União da Vitória; os irmãos Félix, Aquiles, Rosito e Heitor Masson, o Armindo (Hermindo) Campioni; o Olino Neis, meus primos Cosme e Moacir Richetti; os irmãos Ademir, Ademar e Adélcio Miqueloto e o Luiz Alberto Dambrós, o Tratorzinho. Mais adiante, construíram a cadeira no terreno,  então fizeram outro usando o leito da uma estrada antiga que vinha desde a ponte nova (Irineu Bornhausen), passando pelo abatedouro da Comercial Baretta, e defronte a casa de Benjamim Miqueloto. Depois foi abandonada, restando dela apenas a Rua Giavarino Andrioni (o Bijuja), que chamamos de Rua do Beco, que se inicia na Rua Professor Guerino Riquetti, que se inicia na ponte e vai, reta, morro acima. E outro, usando o mesmo leito da antiga estrada, ao sul da ponte, sobre o qual escreverei na segunda parte deste texto, oportunamente, e outros ainda de Ouro e Capinzal.

          Os campinhos fizeram parte de nossa vida, minha, de amigos e de outras pessoas. Pelo espaço diminuto, os jogadores acabavam desenvolvendo habilidades em driblar e controlar a bola. Naquele tempo não estava instituído, ainda o futsal.

Euclides Riquetti
18-10-2015

Uma atitude pro coração

 


 



Busque encontrar-me

Busque localizar-me:

Vai pelo google maps

Use o seu canal internet

E comece a  procurar-me.


Vai, enquanto você pode

Dê pra você um sacode

Dispa-se de preconceitos

Faça o que tem de direito:

Um coração nunca dorme!


Então, tome uma decisão

Uma atitude pro coração

Saia da sua longa letargia

Procure pra você alegria

Viva por amor, por paixão!


Euclides Riquetti

Brilho para teus belos olhos

 


Brilho para teus belos olhos



Peço a Deus que o sol te aqueça nas manhãs de inverno
E que o vento fresco venha te afagar nas tardes de verão
Assim como peço que as estrelas, num movimento eterno
Te abençoem nas noites longas e protejam o teu coração.

Peço que as andorinhas te tragam os melhores recados
Ao sobrevoarem o telhado de tua casa, trazendo alegria
E que,  nas horas em que teu coração se sentir desolado
Tu te lembres de meus versos, de todas as nossas poesias.

Peço que as chuvas lavem os caminhos onde que tu pisas
Que o belo colorido das flores nas plantas sempre te anime
E Deus te dê tudo o que for bom e do que tanto precisas:
Brilho  para teus belos olhos, força contra o que te deprime.

Euclides Riquetti

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Mais do que instintos e meros afagos


 


 


Mais do que instintos e meros afagos


Eu divido contigo esta Divina arte

Nos céus, a mais perfeita das criações

Saída de Suas mãos mágicas na tarde

É o real que se sobrepõe às ilusões.


Isso vai além de nossa compreensão

Intima-nos a nos rendermos à essência 

Colorindo, com maestria, a imensidão

É o cenário verdadeiro, a eloquência!


E eu me transporto para os teus  agrados

Carícias que eu retribuo docemente

Mais do que instintos e meros afagos.


E tu me esperas com os braços abertos

Enquanto eu te procuro incansavelmente

Procurando tatear os caminhos certos!


Euclides Riquetti


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quinta-feira, 5 de junho de 2025

O anjo que te abençoava e te protegia...





































Nadam os cisnes brancos no lago negro
Sombreado pelas imbuias e eucaliptos
Enquanto acalmo meus anseios e medos
Nos momentos mais cruéis e sinistros...

Miro na água meus olhos em lágrimas
Busco a silhueta do corpo que me tenta
Mas nada vejo além de imagens trágicas
De corações despedaçados pela tormenta!

No arroio que vem da selva e deságua
No mar da intranquilidade obscura
Afogo minhas dores e minhas mágoas
Nas profundezas de minha forte dúvida...

Terei sido eu o algoz que fere e mata
Ou o anjo que te protege e te guia?
Teria sido eu o assassino mais primata
Ou o anjo que te abençoava e protegia?

Euclides Riquetti

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Quando os espinhos machucam

 





Quando os espinhos machucam
Nos ferem de dor extremada
Deixam a alma dilacerada
Deixam o corpo cansado...

Quando os espinhos machucam
Deixam a gente frustrada
Nossa vida conturbada
Nosso ânimo muito abalado...

Sim, eles nos machucam severamente
Com seu poder avassalador
Eles nos fazem sentir ódio e dor
Porque nos tratam dolorosamente.


Mas haverá o tempo para reagir
A defesa contra o maltrato e o insano
A energia que nos faz ressurgir
Pois isso é próprio do ser humano!

Euclides Riquetti

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Um beijo com embalo de tango

 



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Não quero  beijo sabor chuchu
Quero apenas um bem vermelho...
Mas que venha de ti, venha de tu
Um beijo desenhado no espelho.

Pode ser um beijo bem curtinho
Um beijinho doce, apenas beijo
Com o sabor do beijo,  beijinho
Bejinho cheio de amor e desejo...

Vai, me dá um, ou me dá dois
Três... quatro...  infinitamente
Daqueles pra relembrar depois
Pra relembrar ... eternamente!

Tão bom como aquele de chima
Ou como aquele de morango
Um de cereja também combina
Um beijo com embalo de tango!


Euclides Riquetti

Os ventos que vêm do mar...

 






Os ventos que vêm do mar
Me trazem  os murmúrios da antiga canção
Me lembram o amor e a louca paixão
Os ventos que vêm do mar.

Os ventos que vêm do mar
Despertam sentimentos adormecidos
Instintos que  jazem  escondidos
E que voltam a se  animar.

Os ventos que sopram pro mar
Levam de volta os meus lamentos
Que se vão a velejar.

Os ventos que sopram pro mar
Levam as tristezas e os meus sofrimentos
Para me deixarem em paz.

Euclides Riquetti

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Detonautas Roque Clube em Joaçaba (de passagem...) - relembrando

 


 



          Na quinta, 27, deparei-me com um ônibus preto aqui próximo ao Hotel Joaçaba, 5 minutos a pé de minha casa. Estava voltando de minha caminhada diária, faceiro, com  a camisa do Vasco, pois este se classificara para as quartas de final da Copa do brasil, ao empatar com o Flamengo, na noite anterior. Percebi o coletivo estacionado numa transversal, recentemente asfaltada. Alguns homens vestindo uniforme com calças escuras e camisas azuis e um meia dúzia com camisetas pretas, com estampas em motivos de "rock". Realmente, eram gente do melhor rock nacional. Era a turma do Tico Santa Cruz, Philippe, Renato Rocha, André Macarrão, Fábio Brasil e Cléston, a Banda Detonautas Roque Clube.  Vinhas de Balneário Camboriú e Itajaí, seguiriam para Palmas. Fui lá, apresentei-me, pude sentir a simpatia e o carinho e o modo respeitoso com que esse pessoal trata os brasileiros.

          Foram poucos minutos de conversa, não gosto de ficar tietando nem alugando quem tem compromissos. estavam ali, fora do ônibus, esperando para almoçar no Restaurante do amigo Manfroi, que fica localizado ao lado de sua padaria, bem em frente ao Hotel do Valdecir Piovesan, meu companheiro nas caminhadas. Falei-lhes que, quando eu tinha minha loja, a CD Laser, em Ouro, vendia os discos e o DVD deles, que tinham muitos fãs na região. Falei-lhes que escrevo poemas, que gosto de rock, gosto de poesias, gosto de arte e literatura.

         Chamaram o agente deles, que me deu um cartão da banda, que guardarei com muito carinho. Pesquisei um pouco sobre eles, sua carreira, as mudanças na formação, a maneira como começaram, quando Tico Santa Cruz, cujo nome é Luís Guilherme, (carioca),   e Tchello (Eduardo Simão), (mineiro), em 1997,  se conheceram pela internet e foram juntando outros músicos até chegar a uma banda que fez muito sucesso, muitos shows por ano. Escolheram o nome "Detonautas" com a junção de "detonadores + internautas". E, realmente, formaram um clube de rock após se unirem aos demais integrantes.

          Em 2006 perderam o guitarrista Rodrigo Netto, assassinado no Rio de Janeiro. Em 2013 Thello saiu da banda por divergências artísticas. Mas Tico segurou a onda e a banda continua a se apresentar em shows por diversas regiões do Brasil. Estão juma turnê por Santa Catarina e Paraná no momento.

           Em sua discografia, os álbuns: Detonautas Roque Clube (2002), Roque Marciano (2004), Psicodeliamorsexo&distorção (2006), O Retorno de saturno (2008) e o álbum duplo A Saga Continua, em 2014.  Ainda os álbuns ao vivo Detonautas Acústico e Detonautas Ao Vivo no Rock In Rio 2012. Também 3 DVDs. Também o EP Detonautas Roque Clube, virtual. Ainda 5 coletâneas entre 2004 e 2104. e ainda 26 sucessos single.

          Sua agenda prevê show hoje em São Miguel D ´Oeste e amanhã, 29, em São Bento do Sul, aqui em Santa Catarina. Depois vão ao Paraná, Rio, São Paulo, Minas e Pernambuco.

            Fiquei muito contente em conhecer, pessoalmente, os integrantes da banda e recomendei-lhes muito cuidado nas estradas, pois muitas celas, por aqui, estão em estado a inspirar preocupação devido aos buracos nos leitos de suas pistas. Se você deseja conhecer mais sobre eles, busque o www.detonautas.com.br e, para adquirir seus produtos, contate com a loja virtual deles, lojadetonautas@hotmail.com

Euclides Riquetti
28-08-2015