sábado, 24 de maio de 2025

Liberte sua alma

 


 





Liberte sua alma das incertezas
Das mazelas que afligem seu ser
Não deixe que suas dores se somatizem
Dê-lhe a paz necessária e a leveza
Para que suas angústias se cicatrizem.

Liberte-a daquilo que lhe fez mal
Recupere o que a posa tornar feliz
Não vire as costas para o viver!

Liberte sua alma das impurezas
Das cinzas  que possam atingir seu ser
Permita que nossos sonhos se realizem
Que possam navegar nos mares das singelezas
Veja o que meus versos cantam e predizem.


Liberte-a daquilo que lhe fez mal
Recupere o que a posa tornar feliz
Não vire as costas para o viver!

Euclides Riquetti

No rastro do teu perfume


 


 





No rastro do teu perfume

Eu me desloquei

E, no iluminar do vagalume

Eu te procurei...


No ritmo de tua canção

Eu me embalei

E, com toda a minha paixão

Eu te busquei...


Era no pretérito imperfeito

Que eu me apaixonava

Mas é no presente perfeito

Que eu tenho, defititivamente

Te amado...como eu já te amava!

Infinitamente...


Euclides Riquetti


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Num sábado de sol

 


 


  


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Sábado de sol e de cor
Dia de alegria desmedida
De andar livre na vida
Nada de trizteza, nem dor.

Sábado com muita euforia
Dia das doces sensações
De dar asas às emoções
Nada de melancolia.

Sábado dos corpos sarados
Dos corações atirando setas
Dos corações sendo flechados.

Dia de comemoração
Nas almas de todos os poetas
Que escrevem com amor e paixão!

Euclides Riquetti

Quando o vento soprar de leve...

 


 





Quando o vento frio soprar de leve
Balançando as cortinas suavemente
E a doce melodia chegar de repente
Para acariciar-te num sopro breve...

Quando o vento da manhã chegar
E acariciar teu rosto com a doçura
Acalmando tua alma branca e pura
Vais, certamente de mim lembrar.

Quando ouvires o triste lamento
Que o vento carrega de mim pra ti
Talvez perceba um ressentimento
Que não há como eliminar de mim...

Então nosso tempo já terá ido embora
E saberemos o que a vida nos toma
Ela que nos dá a subtração e a soma
Ele que se vai e nos deixa por hora.

Bem assim...

Euclides Riquetti

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Na harmonia do universo


 




Pássaros azuis prateados vagam na noite enluarada

Seguem o caminho onde passam os cavalos alados

A estrela maior cintila soberana na manta sagrada

Que cobre o sol ausente e o esconde no outro lado.


Cantigas saudosas flutuam em leves ondas sonoras

E em alfa e centauro flertam com o cruzeiro do sul

Navegam, discretas, nas mentes ágeis e prodigiosas

E afagam as almas puras que rondam todo céu azul.


Partículas estáticas se desprendem dos astros soltos

Que se perdem no ar e se espalham pelo céu infinito

E se curvam diante das divindades e ídolos revoltos.


E, na harmonia do universo meus olhos te procuram

Buscam encontrar teu corpo moreno e o rosto bonito

Pois no leste e no oeste os sonhos nascem e perduram!


Euclides Riquetti

Luz e trevas...


 


 



Luz  e trevas

Noite e dia

Escuridão e velas

Depressão e euforia.


Céu estrelado

Porta fechada

Teto de telhado

Casa arrombada.


Roupas no varal

Grampo que comprime

Cordão de sizal

Cesta de vime.


Rimas desalinhadas

Poesia capenga

Palavras bagunçadas

Poeta lenga-lenga!


Hora do banho

Ai, que frio!

Se não tomar, apanho

Choro e já não rio!


Euclides Riquetti

Não me deixes cair em tentação

 



Não me deixes cair em tentação

Apenas me abrace...

Dize que me amas com paixão

E eu te peço perdão.

Mas permite que eu te dê meu coração

Sem nenhum disfarce

E me abrace!


Não te deixes viver só na ilusão

Mas poetize com profundidade

Mente voando, mas os pés no chão

Corpo na escada, mão no corrrimão

Céu azulado em noite de escuridão?

Ah, mulher mulher, mulher beldade

Só nós dois, mãos dadas, pela cidade!


Euclides Riquetti

24-05-2025





Sagu com vinho, pode?!

 



Seus lábios têm gosto de sagu  com vinho

Pode?!

Claro que pode! 

(Até o Arnaldo diz que isso pode!)


Sagu Lages, açúcar, vinho Niágara

Merlot, ou rosado

Desde que seja bem preparado!


Fica pronto num repete

E você pode comer ainda quente!


Com receita da Nair Andrioni:

Uma xícara de sagu granulado

Uma de vinho tinto ou rosado

Cinco de água pura, cristalina

Um pouco de canela e cravos.


Cinco minutos de fervura na panela

Deixe aberta a janela!

Para que não se faça vapor

Nem se produza calor

Nada de vidro embaçado

Tudo muito bem arejado!


Só o olor de perfume perfumado

De doce vinho adocicado!


E eu pensando em seus lábios

Com sabor de sagu de vinho!


Euclides Riquetti

24-05-2025

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Andante na noite, solitária

 



 

 



Andante na noite, solitária


Andas, na noite, solitária
Como é solitária a lua.
Caminhas, na trajetória imaginária
Andas, vagueias na rua.
Buscas não sabes o quê, não sabes onde
Buscas algo que de ti apenas se esconde
Alguém que não ouve essa voz tão tua
Alguém que chamas, que ouve...
E não responde!

Solitária, andas na noite dos passantes
Dos namorados, dos casais, ou dos amantes
Mas andas.
Não sabes para qual porto queres ir
Apenas sabes que teu destino é o teu fingir.
E é o teu fugir
Para  tua liberdade
Com toda a tua...docilidade!

Mesmo assim
Andas na rua solitária
Imaginária
Temerária
Andas...
Vagas palas ruas direitas, pelas tortas
Pois andas em busca de respostas
Sem saber, ao menos
Aonde queres ir
Onde queres chegar:
Talvez... à beira do mar:
Chegar!

Euclides Riquetti

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Quero te encontrar no fim da tarde

 


 






Quero te encontrar no fim da tarde, bem à tardinha
Pra te dizer "boa noite" e  te desejar belos sonhos
Pra que durma alegre, sorrindo, sonho de rainha
Pra que todos os seus dias sejam de paz e risonhos.

Quero te encontrar no fim da tarde e poder escutar
Palavras carinhosas que vêm de teu íntimo profundo
Ver o brilho de teus olhos, também poder te admirar
E dizer que te amo com todo o amor deste mundo.

Quero, sim, ah como eu quero poder encontrar-te
Nem que seja somente para poder afagar a tua mão.
Ah, como eu quero poder te ver, poder abraçar-te.

E, em cada abraço, em cada toque bem carinhoso
Sentir o frescor da pele e o pulsar de teu coração
E a forte energia que vem do teu corpo formoso.

Euclides Riquetti

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Escute o barulho que vem do vento, o barulho que vem do mar

 

 


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Escute o barulho que vem do vento, o barulho que vem do mar
Escute as notas das canções que a magnífica orquestra propaga
E mergulhe, profundamente, nas emoções que a fazem bailar
Viva, obstinadamente, toda chama do amor que nunca se apaga.

Observe todos os pássaros que voam e se esbaldam no infinito
Que planam no horizonte azul e nos encantam com sua singeleza
Gaivotas, garças, condores com seu voo seguro, seu voo bonito
Que nos acalmam a alma, atiçam nossa mente, na mansa realeza.

Veja que há florestas densas, verdejantes, que guardam riquezas
Animais ferozes, aves de penas multicores e árvores frondosas
Mas ali tudo se equilibra, se harmoniza, se soma em suas belezas
E se navega, calmamente, em suas águas dormentes e piscosas.

Sinta, sobretudo, que nos vêm os odores, os cheiros e os aromas
Sinta e absorva todos os sons, as cores, os perfumes, e a calmaria
Pense que a natureza, como o seu amor, entende todos os idiomas
E que a mulher, no universo, é a regente do todo em  harmonia!

Euclides Riquetti

Olhe para o céu anil

 


 


 



Olhe para o céu anil que nos cobre com seu manto
Para os pássaros que voam em direção ao mar
Que nos maravilham com seu belo cantar
E nos abençoa e brinda com seu terno encanto.

Olhe para este céu azul que nos abriga
Que nos abençoa, envolve e nos protege
O grande cobertor que a natureza rege
E nos ampara com sua imensidão amiga.

Olhe e nunca se canse de admirar
Esta fortaleza sutil que domina o infinito
Que inicia nos continentes e que atinge o mar.

E, nos momentos em que se sentir abandonada
Volte seus olhos para este palco tão bonito
E sinta-se por Deus abençoada!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Na noite serenada ... eu te encontrei!

 


 


 

Na noite serenada ... eu te encontrei!


Na noite serenada
Bem de madrugada
Eu te encontrei.

Estavas caminhando
Quem sabe procurando
Me encontrar na estrada
Bem de madrugada
Na noite serenada.

Na noite serenada de março
Também te procurei
E eu não disfarço...

Viramos dois caminhantes
Duas almas errantes
Que vagavam naquela estrada
Divinamente serenada.

Naquele sábado de março
De baixo para cima
E de cima para baixo
Com os pés descalços.

Era um corpo desnudo
De mãos dadas e pensamentos afinados
Sintonizados
Despidos de tudo.

Apenas vestidos de amor e de paixão
Andávamos sem destino
Procurando abrigo
No nada
Na noite estrelada
Mas serenada!
.
Euclides Riquetti

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Bom dia, sol! Bom dia, mar!


 






Bom dia, sol!  Bom dia, mar!
Bom dia pra você também...
Hora de sorrir, hora de amar
Pois é tempo de fazer o bem!

Que sejam bons todos os dias
E em especial os dias teus
Em todos eles muita alegria
Viver contigo sonhos meus!

Que teu sorriso se espalhe
Por todos os cantos da cidade
Que teu ânimo nunca falhe
Para superar as adversidades!

Bom dia, sol! Bom dia, mar!
Bom dia, mulher guerreira
Sempre é tempo de sonhar
Sonharmos pela vida inteira!

Bem assim...

Euclides Riquetti

Um luar ao amanhecer

 


 


Um circulo prateado postou-se diante de minha janela
No céu da manhã de pré- inverno, cinzenta
Flutuando na imensidão sedenta
De amor e paz , de após noite singela.

Era um como se fosse um astro ocidental
A decorar a paisagem que me enternece
A abençoar o dia que amanhece
Com sua bênção fraterna e divinal.

Era um indício de que o luar queria continuar presente
Desafiando o sol que ainda se escondia
E que eu esperava com suave nostalgia
Para que viesse num repente!

Oh, doce luar extemporâneo que concorre
Com o sol bloqueado pelas nuvens densas
Vem para reafirmar minhas convicções e crenças
Do amor que veio e que nunca morre.

Oh, doce olhar que perpassa o firmamento
Que vai, que corre no universo
Doce olhar que canto em prosa e verso
Doce olhar que leva meu pensamento...

Até você!



Euclides Riquetti

Uma janela entreaberta

 




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Uma janela entreaberta
Uma porta fechada...
Haverá uma  hora certa
De sair para a calçada?

Um coração aberto
Uma alma delicada!
Qual será o seu pecado
Morena da pele bronzeada?

Uma lágrima sentida
Um olhar muito distante.
Por que assim, desiludida
Se a vida é tão importante?

Um pensamento guardado
Uma voz suave e bonita.
O seio me incita ao pecado...
Haverá uma palavra não dita?

Uma atitude que falta
O temor a uma paixão...
Por que não tirar a alça
Que prende o seu coração?

Uma manhã de sol quente
Uma tarde de verão.
Por que não ficam noite sempre
Noite de amor e paixão?

Um jardim com poucas plantas
Poucas flores, poucas rosas...
Por que não cultivá-las, tantas
Iguais a você, tão formosa???


Euclides Riquetti

A histórica arte de assentar pedras

 




Pousada Cantelli - Bento Gonçalves - RS

          A pedra foi, historicamente, um elemento muitíssimo importante na construção da História do mundo. É comum, quando pessoas passem por locais em que há construções feitas com pedras, de qualquer tipo, admirarem-se pela excelência do trabalho das mãos humanas. Em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, conheci o Caminho das Pedras, em que as casas construídas há mais de 100 anos, basicamente em pedras trabalhadas, foram recuperadas recentemente. Dizem, lá, que as casas foram rebocadas no século XX, pois os proprietários tinham vergonha em morar em casas assim. Morar em casa de pedra era sinônimo de atraso, de pobreza... Então, rebocavam as paredes para esconder as pedras, parecendo alvenaria de tijolos de barro.

          Agora, depois que viram que isso é motivo para orgulho e não para vergonha, retiraram  os rebocos e mostraram  a beleza daquela arquitetura. Numa delas, inclusive, filmaram O Quatrilho, há duas décadas, com a participação da Patrícia Pillar e da Glória Pires. Aliás, a respeito disso, ressalte-se que a verdadeira História de O Quatrilho, filme que foi indicado para o Oscar na década de 1990,  aconteceu envolvendo 4 famílias que têm descendentes em nossa região atualmente: Baretta, Dalri, Trentin e Tessari (ou Tessaro). A personagem Pierina, vivida por Glória Pires, representava a Maria Baretta real, a traída na verdadeira história e no enredo. Há descendentes dela morando em Ouro:  em Pinheiro Alto, Linha Caçador e Pinheiro Baixo. Há outros em Joaçaba.

Casa de Pedra da Cantina Ztrappazon - Bento Gonçalves - RS - um dos cenários de "O 4trilho"


         Sempre que o Egito é referido, lembramo-nos da arte das pedras, enormes, maravilhosamente assentadas pelo homem  na construção das pirâmides de Quéops Quéfren e Miquerinos,  quando não se dispunha dos maquinários que possuímos hoje.

          Ontem pela manhã, ao dirigir-me ao centro de Joaçaba, ali defronte ao local onde há 50 anos se instalava a garagem dos ônibus da atual Reunidas, no início da subida para o Aeroporto, vi que demoliram um velho casarão (sepultou-se mais uma história...), e restou um muro de pedras-de-obra aparentes, que certamente será substituído por uma contenção de concreto armado, para suportar, imagino, o estacionamento de um novo edifício. E comecei a perguntar-me o que farão com as pedras que serão retiradas dali...

          Na Praça Pio XII, em Ouro, havia um muro desses para a canalização do Rio Coxilha Seca, que passava por debaixo da área da mesma. Uma enchente, há cerca de uma década,  derrubou-o. Foi substituído por tubulação de concreto de 2 metros de diâmetro.

          Na área do antigo Ginásio Padre Anchieta, dando sustentação ao acesso ao Hospital Nossa Senhora das Dores, há um muro com pelo menos 5 metros de altura. Aos fundos do Hospital, outros, ainda maiores.

          Se andarmos nas cidades colonizadas pelos descendentes de italianos no Vale do Rio do Peixe, veremos milhares de quilometros de taipas remanescentes, com pedras irregulares habilmente empilhadas em firme amarração, a maioria com um século de existência. E estão ali, resistentes. Quem não se lembra de ter ido ao sítio do vovô ou do titio, um dia, e corrido em meio aos potreiros gramados e cercados por taipas,  atrás de terneiros?



          As taipas tiveram duplas  funções quando da colonização: Primeiro, fazer os cercados para que os animais não invadissem outras propriedades e fossem causar estragos nas plantações dos vizinhos, ou até como forma de proteção desse patrimônio; depois, porque a retirada das pedras das áreas que haviam sido desmatadas melhorava o terreno para o plantio, facilitando o trabalho do homem, principalmente no arado, evitando acidentes aos homem e aos animais.  E também para que o trabalho rendesse. Vale registrar que a maioria das nossas taipas foram construídas por lajeanos, que vinham do Planalto para trabalhar nas colônias, em empreitadas. Hoje, a profissão praticamente se extinguiu.

          O último taipeiro de que tenho notícia (podem haver outros, no entanto), é o capinzalense chamado de  Lajeaninho. Fez um muro para mim, na subida para minha casa. Não sabia ler nem escrever. Não usava metro para medir. Ele cortava uma rama de árvore, reta,  do comprimento de seu braço mais o equivalente a uma medida obtida entre o dedo polegar e o indicador  com uma abertura de 90 graus, o obtinha seu metro. Media o comprimento e a altura de sua empritada e multiplicava "de cabeça", dando-me o cálculo certo da quantidade de metros quadrados que executava.

          Outros desses autênticos pedreiros (hoje o termo pedreiro vem para pessoas que não utilizam mais pedras para trabalhar), construíram os muros de contenção dos porões, das frentes e dos fundos da maioria das casas edificadas até a década de 1960 nas cidades do Vale do Rio do Peixe. Conheci alguns deles, como Sr. Matiollo, o Bugre, seu cunhado Mingo Barbina, os Bonadiman, o Adami,  o Leonel, que fizeram muros até essa época. Mas, pelas obras remanecentes, é possível ver-se que nossa região contou com grandes artífices práticos em nossa História. E os calçamentos nas ruas das cidades também contaram com o habilidoso trabalho da mão humana.

          Mas, o que me leva a voltar meu pensamento ao passado, é considerar a magnitude da arte no assentamento das pedras quando na construção de nossa Estrada de Ferro (hoje desativada, abandonada, açoitada...,) desde Marcelino Ramos até Porto União. Dezenas de vezes passei em todo o trajeto utilizando o trem para ir e vir entre Capinzal e o Porto, e o mesmo fizeram meus amigos que foram para o Colégio Agrícola de Ponta Grossa, e os que acompanhavam bovinos e suínos desde nossa Estação do Trem até Sorocaba e São Paulo.



          Há maravilhosas obras de arte ao longo da ferrovia. Só para citar, menciono as  situadas proximamente ao perímetro urbano de Capinzal, nas imediações das residências dos Rossetti, Miquelotto e Costenaro; também aquela sobre o Rio Capinzal, no Centro da cidade; e aquela do Lajeado Residência, na confrontação de Linha Residência com Galdina, onde na margem direita do Rio do Peixe situa-se o Parque e Jardim Ouro, antiga SIAP, nas proximidades do estádio do Arabutã. E, no Rio Leão, não distante do Balneário Thermas Leonense, há uma maior. Em Herval D ´Oeste, é possível divisar-se uma ao sul da cidade.

          Em Pinheiro Preto, o túnel histórico da ferrovia, é emoldurado por um belo trabalho em pedras-de-obra. As pedras, na maioria das construções, tinham uma altura de 40 centímetros e o comprimento  variável. E isso possibilitava uma excelente amarração.  Era uma convenção que não sei por quem foi instituída, mas era nessa altura que saíam das pedreiras.

Túnel RFFSA  - Pinheiro Preto - SC
          A pedra é um símbolo da resistência humana. Parece que dominá-la, com arte, era a glória e a materialização dos sonhos das pessoas. Em Machu Pichu, está presente com toda a maestria da mão humana.  Soberanos, na História do Mundo, fizeram usá-la para edificar suas cidades, suas muralhas para proteção contra o inimigo e para guardar seus domínios e territórios, ou para sua tumba. A custa do suor e do sangue dos escravos. Foi assim nos primórdios das civilizações. Foi assim até recentemente.

Euclides Riquetti
24-01-2013

Nas tardes ensolaradas deste outono






Vai, busca encontrar o teu porto seguro
Fazendo um voo calmo no firmamento
Traze de volta a sensualidade do vento
Bebe do vinho mais tinto e mais puro
Flechada pelo cupido ousado e valente
Bela senhora do sorriso envolvente...

Nas tardes ensolaradas deste outono
Presta atenção nas doces mensagens
Percebe a luz escondida nas imagens
Diáfana sutileza em dia leve e morno...
Deferência ao ser que em ti se insere
Seiva que brota das ramas vigorosas
Tenra é tua pele com cheiro de rosas
Elídios os versos que o poeta escreve!

Talvez que o céu fique mais azulado
Reinando sobre nós a tenda universal
Sensível és tu com teu olhar natural.
Cada astro na noite do céu estrelado
Procura por ti onde quer que estejas
Tendo teu sorriso lindo e encantado
Prateando a noite coberta de estrelas!

Euclides Riquetti

Quando me despedi das águas do mar



 



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Quando me despedi das águas do mar
Molhei meus pés nas suas espumas
E, na estrada me perdi entre brumas
Com o chuvisco frio a me incomodar.

E, nas areias macias que acariciavam
Meus pés ansiosos para te reencontrar
Desenhei corações que se buscavam
Que se fundiam na vontade de amar.

Nas horas que se seguem desde então
Meu pensamento vai encontrar o teu
Buscar em ti a mais doce ilusão...

E, nos outros dias que ainda virão
Buscar-te-ei para vir ao mundo meu
Para vivermos nossa grande paixão!

Euclides Riquetti

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No campo dos girassóis...

 


 


 


No campo dos girassóis...

Procurei-te nas manhãs azuis de meu imaginário
Nas manhãs de ontem, de hoje e de amanhã
Procurei-te nas granas deliciosas da romã
Que têm o terno gosto de teus lábios...

Procurei-te por debaixo de teus tenros lençóis
Nos gramados, bosques e colinas
Procurei-te em todas as praças e avenidas
Mas só te encontrei no campo dos girassóis...

Procurei-te,  mulher do sorriso contagiante
Que alimenta meus sonhos e pecados
E te encontrei moça, mulher, amada e amante...

Encontrei-te, fonte de meus sonhos e desejos
Encontrei-te,  musa de meus versos declamados
Encontramo-nos, eu, os girassóis e nossos beijos.

Euclides Riquetti

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Uma canção que aquece a alma

 


 






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Uma canção que aquece a alma


Preciso daquela canção que aquece a alma
Como o vinho que me atiça os sentimentos
De seus olhos que me ajudam e me salvam
De suas mãos que curam meus ferimentos!

É a canção que nasce de sua terna poesia
Que você compôs com toda a singeleza
Versos que escreveu com toda a maestria
Rimas perfeitas, versos livres e sutileza.

Preciso ouvir a canção saída de seus lábios
E do afago que abranda os meus tormentos
O seu sussurro me deseja bons presságios
E eu retribuo com o carinho e meus alentos.

A canção que vem da poesia que você faz
É como bálsamo pra curar as minhas dores
Me traz de volta minha alegria e muita paz
E meu mundo se povoa de brancas flores!

Euclides Riquetti

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quarta-feira, 21 de maio de 2025

Amor...saudade...gratidão!

 



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Amor...saudade...gratidão!


Verto em palavras aquilo que sinto no meu coração
Idealizo os sonhos de amor, de gratidão e de lealdade
Pego a chama que invade a alma e queima meu peito.
Raios rabiscam o céu com seus riscos de luz e efeito
Dançam os anjos no céu e eu me revolvo em paixão
Afáveis lembranças me levam até você com saudade.

Naves de fogo cortam os ares e ilustram o firmamento
Reabrem-se espaços e caminhos para seguirem flutuando
Calmas e alvas, as  nuvens se afastam para a passagem...
Elevo minhas orações enquanto sobrevoo as paisagens
Por infinitos campos e florestas vai o meu pensamento
Reinado de encantos e vaidades, meus egos superando:
Voo que me leva até você, que busca amor, dá gratidão.

Placidamente, sobrevoo as montanhas, florestas e mares
Também absorvo as cores mais singelas da natureza
Claramente, vislumbro você nos mais diversos lugares
Cada som que ouço, traz a meus ouvidos os seus cantares
Toadas que nos embalam, cenários da mais rara beleza!

Assim busco você, procuro-a onde estiver!


Euclides Riquetti

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