Na manhã de amanhã
Vou abrir a janela do meu quarto
Vou abrir as portas de meu coração
E, sem nenhum lapso
Vou lembrar de o quanto foi bom
Ter conhecido você
E poder me lembrar de você
Na manhã de amanhã...
Na manhã de amanhã
O sol vai brilhar o brilho discreto
E eu vou compor um poema modesto (pra você...)
Na manhã de amanhã!
Na manhã de amanhã
Depois que as horas da noite tiverem passado
Vou pretender que o novo dia chegado
Me traga os odores das flores silvestres
Que crescem em meio aos ciprestes
Que eu mesmo plantei
E que cresceram e me dão sombra
Nas tardes quentes
E também na manhã de amanhã...
Na manhã de amanhã
As estrelas já estarão escondidas
E muitas almas já estarão arrependidas (por você...)
Na manhã de amanhã!
E, então, na manhã de amanhã
Todas as almas serão perdoadas
E todas as esperanças estarão renovadas
Porque vem um dia e virão outros ainda
E nós precisamos viver a vida
Porque o tempo passa enquanto dormimos
Enquanto sonhamos e ouvimos
Canções de anjos vestidos de branco
Canções de ninar e acalanto
Que nos animam para uma nova amanhã!
Sim, na manhã de amanhã
Vamos celebrar, com toda a alegria
A chegada de um novo dia (com você...)
Na manhã de amanhã!
Euclides Riquetti