sábado, 4 de maio de 2024

Sorrir o teu sorriso

 


Sorrir o teu sorriso


Eu me perco em ti facilmente

Peco por  palavras e pensamentos

Mas não peco pelas minhas obras

Pois faço tudo como me cobras

Abraço-te em todos os momentos

E inspiro-me em ti livremente!


Tu tens aquilo de que eu preciso

Um corpo que me atrai e me anima

Uma alma que me encanta e afaça

A  chama de amor que não se apaga

Pois meu coração determina

Que eu sorria o teu sorriso!


Euclides Riquetti

04-05-2024







Ironi Vítor Riquetti - 26 anos sem meu irmão!

 


Passam-se os anos, mas a saudade fica...

        
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       Exatamente neste dia 04 de maio, completam-se 25 anos do falecimento de meu querido irmão Ironi. Partiu aos 51 anos, vitimado por doença gravíssima. Estava internado no HUST, em Joaçaba e passou seu ultimo dia de vida na UTI. Eu vim cedo de Ouro para Joaçaba, pois minha cunhada, a Lurdes, me avisara de que ele passara mal e fora transferido para a UTI do hospital;
          O pessoal da família já estava exausto, tinham ido comer algo em alguma lanchonete. Eu permaneci nas proximidades do hospital, era de tardinha, e os funcionários me informaram de que ele havia falecido. Esteve internado algumas vezes, no mês anterior, em hospital de Curitibanos e no Spessatto, de Joaçaba. Dada a gravidade da situação, o último internamento ocorreu no Hospital Santa Terezinha, hoje HUST.
          Deixou a esposa Lurdes, a filha Graziela, adolescente, e a Gabriela, com apenas 4 anos. Nossa mãe, Dorvalina,  já estava adoentada, mas conseguimos levá-la até o local onde foi velado, na Funerária Nossa Senhora dos Navegantes, em Ouro. Tínhamos perdido o pai, Guerino, em 1977. Minha mãe viveu mais um ano e meio depois da partida dele. Ficaram os irmãos Euclides, Iradi, Hiroito, Vilmar e Edimar. As cunhadas Miriam, Marise e Isolete, o cunhado Luiz Fernando Ghidini.  Na época, os sobrinhos Michele, Caroline e Fabrício (meus filhos), Rafaela e  Roberta (filhas da Iradi), Naiana (filha do Hiroito), e Guilherme e Ana Carolina (filhos do Edimar).
          Meu irmão Ironi construiu o sobrado de nossa família, no centro da cidade, em Ouro, onde mora meu irmão Vilmar. Estudou no Mater Dolorum, e nos ginásios Padre Anchieta e Juçá Barbosa Callado, em Capinzal. Aprendeu com Ângelo Gramazzio a profissão de pedreiro e construiu diversas edificações em Ouro e Capinzal. Formou diversos outros profissionais, que até hoje atuam na profissão.
         Meu irmão  muito me apoiou nos tempos em que eu estudei na Fafi, em União da Vitória. Muitas vezes, quando eu voltava para minha cidade, em visita aos familiares, ele me mandava na alfaiataria do tio Ivo Mário Baretta para fazer uma calça nova, de tergal. Quando minha irmã, Iradi, foi mirar em União da Vitória, deu-lhe uma máquina de costura para que ela pudesse trabalhar sem se preocupar com emprego e poder financiar seus próprios estudos.
         Era torcedor do Botafogo e do Palmeiras. Jogou futebol nos campinhos de nossa cidade, no Palmeirinhas e no Noroeste, de Nossa Senhora da Saúde, era bom jogador.  Aos 18 anos, já era treinador do Palmeirinhas, do Ouro. Alto, forte, e com olhos azuis, atraiu a atenção da Lurdes Maria Andrioni, com quem se casou.
          Quero agradecer  minha cunhada Lurdes por ter cuidado bem de meu irmão nos anos de convivência matrimonial, do que resultou o nascimento da Graziela e da Gabriela. Grazi é casada com Fabiano Lago e têm um filho, Pedro Miguel.
          Dele tenho ótimas e saudosas lembranças, sempre tivemos carinho mútuo. Nos seus últimos anos de vida, costumava vir em minha casa em muitas noites e domingos. Ele tinha admiração pelas nossas filhas e influenciou o Fabrício a trocar de time de preferência na infância: de são-paulino, virou palmeirense.
         O primeiro carro da família ele comprou em 1976, um fusca azul, modelo 1300 L, com rodas de tala larga, som, Kadron e volante de Fórmula 1. No toca-fitas, Raul Seixas, com "Amigo Pedro", e os outros sucessos dele. Era fã de Roberto Carlos e de todos os cantores, cantoras e grupos da Jovem Guarda. Tinha, na juventude, os discos do RC, Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis, e colecionava os LPs de "As 14 mais", com os cantores da Jovem Guarda. Quando começou a construir nosso sobrado, comprou "Coração de Papel", um compacto do Sérgio Reis. O Ivanir Csagrande, popular Nico, trazia para ele os discos lançados em São Paulo. Comprava revistas de fotonovelas e pendurava os pôsteres dos artistas da Revista Capricho nas paredes do nosso quarto.
         A perda de nosso pai abalou-o muito, com a todos nós. Ele for o filho que mais tinha convivido com nosso pai e sentiu muito a sua perda. Está sepultado no cemitério da Vila São José, em Ouro, junto com os pais Guerino e Dorvalina.
          Meus sentimentos, e de toda a minha família, a todos os que participaram da vida junto com meu amado e saudoso irmão.
Euclides Riquetti
04-05-2024

Palavras mágicas de amor


 


 

Três palavras mágicas:

Querer
Beijar
Amar

Uma frase mágica:

Eu te amo!

Euclides Riquetti

Memórias de Cadichon

 


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Porque Burro, mesmo, é quem não tem sensibilidade para a Arte Literária!

          Quando estou a pensar no passado, e isso me inspira a escrever, procuro lembrar de situações que marcaram minha vida ou a de outras pessoas de minhas relações  e amizade. Entrei para o primeiro ano do antigo primário com 8 anos feitos, tinha vergonha por ser mais velho do que os outros. E passei por três professoras, Judite Marcon, que foi substituída por Mariza Calza, e depois Noemi(a) Zuanazzi, pois mudaram-me de sala, colocando-me numa turma um pouco mais adiantada.

          Na nossa condição e capacidade de julgar, da época, fazíamos a separação: Primeiro Ano Fraco e Primeiro Ano Forte. Neste, os alunos que cursaram o jardim da Infância. Naquele, "nosotros". Então, após alguns meses de aula, eu já estava razoável em leitura e escrita, então fui para a turma que estava além do a, e, i, o, u. Nós não estávamos errados em nossos conceitos...

          No segundo ano, em 1962,  lá pela metade do ano letivo, eu já lia bem, com alguma fluência, sem solavancos. Eu era muito privilegiado,  tinha professor em casa, meu pai, que estudou no Seminário São Camilo em São Paulo, até o primeiro ano de Folosofia. Então, eu já olhava as velhas revistas O Cruzeiro, mais as figuras do que as matérias. E, para as férias, as freiras, (provavelmente a Irmã Firmina ou a Terezinha)   disseram que quem fora bom aluno poderia levar um livro da Biblioteca para ler.

          Seriam  dias de encantamento ter um livro para ler. Retirei um volumoso para minha idade: 256 páginas, uma versão brasileira de uma obra da Condessa de Ségur, nascida em São Petersburgo, na Rússia, em 1799, com o nome de Sophie Rostopchine, mas que aos 18 anos foi para Paris, onde só publicou seu primeiro livro aos 58 anos de idade, em Francês. E adotou o sobrenome de seu marido.Eu peguei a nossa versão  de "Les Mémoires d´un âne", "Memórias de Um Burro".

           Fui para casa de meu padrinho, no Leãozinho, então município de Capinzal, para passar minhas férias de inverno, e com a ajuda das filhas dele, Catarina e Delcia, consegui ler tudinho. Elas me ajudavam a entender as sílabas complexas. Lembro que a personagem principal era um Burrinho, Cadichon, muito injustiçado no início, mas que ao longo da trama salva a menina Paulina e consegue ralizar outrs feitos, ganhando respeito e notoriedade, até.

          Quinze anos depois, em 1977, quando eu já lecionava em Duas Pontes, hoje Zortea, ao participar de um encontro de formação lá no Mater Dolorum entrei na Biblioteca e vi que todos os livros antigos tinham sido encapados. Havia centenas deles. Pedi se tinham "Memórias de Um Burro" e disseram-me que não sabiam. Pedi licença, fui para a prateleira, apanhei um daqueles com capa em papel pardo e abri: Era o primeiro livro que eu li. Fiquei emocionado, retirei-o, li e reli, contei pra todo mundo.
          Cadichon me ensinou que o dinheiro tem alguma  importância no contexto da vida, , mas não é a salvação para tudo. Ainda, que ter amor e amizade são itens fundamentais para vivermos bem. Ser honesto nos garante respeito e o respeito abre-nos as portas com facilidade. Vale a pena ser honesto. Era mais ou menos isso que me ensinava. E eu morria de pena dele porque fora muito maltratado.

          Deste este primeiro livro lido, o  hábito pela leitura colou em mim. Leio de tudo. Não costumo ler modismos, leio a literatura que me dê interesse. Revistas, jornais, folhetos e jornaizinhos de igrejas, rótulos de produtos, placas de sinalização, legendas de noticiários, textos nos sites. Cadastrei-me e tenho senha de alguns sites da grande imprensa nacional. Comento, sempre que julgo conveniente, nos sites locais. Comento. Sou moderado, sigo a linha socrateana que me deu a frase que está no do epitáfio de meu pai: "In médio virtus".

          Hoje, eu o indicaria para muitas pessoas:  gestores públicos,  agentes políticos, profissionais liberais, ambientalistas, engenheiros, veterinários, agrônomos, psicólogos, estudantes e meus colegas professores. E a todos aqueles que acham que a formação acadêmica já lhes deu tudo de que precisam.

         Principalmente, recomendo para pessoas sensíveis. Estas têm, nelas, um pouquinho de Cadichon.

Euclides Riquetti
04-03-2013

De quem é a noite?

 


 



De quem é a noite?

Dizem ser das estrelas cintilantes

Também dos namorados e dos amantes...

E, se for difícil vê-las?

Então se há de buscar a lupa

Ou o ouvido que escuta...


De quem é a noite?

É de quem de noite dorme

E de dia some...


E, se for muito escura?

Então poderei encontrá-la

Seduzi-la

Beijá-la

Apalpar seu corpo

E sua alma pura!


De quem é a noite?

Certamente sua e minha

Nossa...sua... todinha!


Euclides Riquetti

Beijar teus lábios

 


 


 

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Há coisas que faço  com  muito gosto:
Beijar teus lábios me deixa excitado
Acariciar  teus cabelos me deixa encantado
O teu olhar me tem perturbado...
Mas,  o que  mais me apraz,  é afagar teu rosto.

Beijar-te com volúpia e voracidade:
Despertar em ti instintos adormecidos
Abraçar teu corpo totalmente despido
Andar por caminhos desconhecidos...
Amar-te por toda a eternidade.

Dizer ao mundo que somos felizes:
Distribuir rosas em todos os lugares
Surpreender mentes, suscitar olhares
De mãos dadas, por onde quer que  andares...
Viver as cores do amor em todos  os matizes.

Andemos, musa inspiradora de meus pobres versos
Apenas nós dois, nos vales do universo!
Apenas nós dois, por caminhos incertos
Andemos nas cidades, andemos nos desertos
Mas andemos, de mãos dadas, andemos...

Euclides Riquetti

Livros ainda importam? Professores ainda importam?

 

 Jornada Literária de Capinzal = Escritores: Laura Luz, Evani Riffel, Maria Helena Bazzo, Paulo Betinardi, Matheus Faccin e Euclides Riquetti

       Converso com pessoas sobre livros. Os que costumam ler, falam com entusiasmo e acreditam que o livro  físico, aquele impresso em tipografias  e com “capa dura”., é insubstituível, continuará eternizado e ocupando as prateleiras das bibliotecas das escolas, das prefeituras, de algumas casas. Nem que seja para decoração. Outros, principalmente aqueles que dão o seu telefone celular para o filhinho brincar, e se orgulham das proezas  dos pequenos ao dedilharem as telas, se depender deles os livros são coisas jurássicas, de um passado que não mais vai voltar.

      Em duas semanas, participei de dois  eventos em Capinzal: a Feira das profissões, realizada pelo Instituto BRF, onde fui me manifestar sobre a “profissão” de escritor. E, no sábado, 27, da Jornada Literária promovida pela Secretaria Municipal de Educação de Capinzal. Na jornada, encontrei outros conterrâneos que publicaram livros recentemente: Paulo Betinardi, Evani Riffel, Maria Helena Bazzo, Laura de Oliveira Luz, eu mesmo,  e Matheus Faccin. Todas pessoas que gostam de ler e , portanto, escrever. Editam livros físicos, com papel, código de barras e os registros necessários, inclusive no âmbito internacional,  para que tudo ocorra na legalidade.

      Na Feira, passaram cerca de 1.000 jovens, centenas deles estiveram no meu stand, perguntavam sobre o que precisariam fazer para tornarem-se escritores. Eu lhes lembrava que, no meu caso, escrever é minha atual ocupação, não minha profissão. Mas que sou escritor em razão, principalmente, de ter sido professor de Português, Inglês e suas literaturas.

       Para quem gosta de escrever, o ato é apaixonante. Mergulhar no tempo e escrever crônicas de cunho histórico-social. Navegar entre a realidade e a fantasia, criando poemas em diversos gêneros. Ou atrever-se aos contos e romances. Cada um escreve da forma que mais lhe apraz. Sou dos poemas, artigos e das crônicas.

       O Dia Mundial da Literatura foi efusivamente comemorado nas principais cidades e capitais dos estados brasileiros. E em centenas de pequenas cidades, onde as  Secretarias de Educação ou de Cultura, ou seus departamentos, promovem eventos reunindo as crianças, com contação de histórias, encenações pelos estudantes e a ação eficiente e voluntariosa dos professores.

       Aqui em Joaçaba, se fizermos uma busca, veremos que pouca coisa acontece em termos de literatura. Não estou falando que os eventos não acontecem. Estou dizendo que, pelo status da cidade, pelo nível intelectual de uma cidade universitária, a base não anda. Os escritores locais há muito perderam seu espaço, acabaram entrando na vibe da irrelevância..

       Eleições nas cidades – Ouve-se muito falar, e com clareza, sobre as candidaturas a Prefeito em Herval d´Oeste. De Luzerna, algumas especulações, mas nos aparenta que as coisas se definam com um lado A e um Lado B. Em Joaçaba, com o falecimento de Juliano Pedrini, parece que a situação está zerada, que  se começará  tudo de novo. O PSD definiu o nome do advogado Alexandre Prazeres como pré-candidato a Prefeito, o qual vem articulando as coligações e mantendo os filiados animados há dois anos. Tem muita experiência na administração pública, já atuava em Concórdia antes de fixar residência aqui. Hipólito Kremer lançou-se pelo Progressistas, que ainda vai realizar uma pesquisa interna para saber se será ele ou  não o candidato.

       Especula-se muito em quem seria o candidato do prefeito Dioclésio Ragnini e o do Governador Jorginho Melo. Ragnini pretende apoiar alguém de perfil mais técnico. Sabemos que a turma do Jorginho é muito da política. As criações costumam ser do perfil de seus criadores, esta é  a linha que se percebe por aqui.

       Professores em greve – Os professores da rede estadual de Santa Catarina estão,  parte deles, em greve. O Governo do Estado vai manter-se em queda de braço. As ameaças de dias descontados já não fazem mais efeito. Professores já estão acostumados com isso. Governador Jorginho, que é um político habilidoso, não está sabendo lidar com a situação. Nem seus secretários ligados ao metier. Todos sabemos que a principal reivindicação da classe é a descompactação da tabela salarial. Na campanha, o discurso era um. Agora, outro!. Aguardem e verão o tamanho do estrago!

       A revolta entre seus eleitores é grande. Apenas alguns que levam benefícios estão satisfeitos. Podem ter certeza de que o troco já começa nas eleições em nível municipal.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

 Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC, em 02-05-2024

Todos os sonhos possíveis


 







Quero dividir com você todos os sonhos possíveis
A magia de viver, a beleza contemplada
Os momentos mais belos, mais intensos e incríveis
 A alegria de querer o simples a vida desejada...

Quero compartilhar com você os sonhos singelos
Ouvir com você as mais doces canções
Cheirar rosas champanhe e cravos amarelos
Deliciar-me com o prazer e viver emoções.

Dividir os sonhos com você, saciar-me nos beijos
Mergulhar em seu corpo, ah, que delícia
Abraçar você e ser abraçado, ter mil desejos...

Sermos dois em um, um em dois, sermos nós apenas
Num mundo de amor, afagos e muitas carícias
Viver a vida plena, ter noites quentes, tardes amenas...

Euclides Riquetti

Quando rezo por você

 


 






Quando rezo por você, peço que tenha saúde
Que tenha paz e alegria, que viva com satisfação
Que continue a crescer em você o dom da virtude
A pureza de alma, a grandeza de seu coração...

Se eu rezo, é porque penso, porque me preocupo
É porque quero o seu melhor, seu sucesso pessoal
Para o êxito em seus projetos, um plano maduro
Vislumbrando um horizonte belo e magistral.

Rezo porque acredito em Deus e Nossa Senhora
Porque tenho muita confiança na força do bem
Porque onde houver amor, haverá em toda a hora
A harmonia constante e paz de espírito também.

Quando peço aos céus que a proteja e ilumine
Faço-o com toda a convicção de meu íntimo ser
Peço a Deus que a abençoe e que lhe determine
Que seu caminho tenha a luz para seu viver...

Euclides Riquetti

No embalo dos sonhos

 


 


 

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No embalo dos sonhos, eu fui te encontrar
Nas vielas, nas ruas, na tua cidade
Doce, bela, com teus olhos a brilhar
Elegante, bonita, uma mulher de verdade!

No embalo dos sonhos em ti eu mergulhei
E juntos navegamos pelo espaço estelar
Uma verdadeira diva, por quem me encantei
Uma musa que me inspira e me faz sonhar...

No embalo dos sonhos eu te fiz uma canção
Uma canção de amor, plena de poesia
Com o intuito único de afagar teu coração
Uma obra  de arte, com toda a maestria!

Euclides Riquetti

Jeito de pecado

 


 





Jeito de pecado!
Foi de madrugada
Que pensei em você:
Senti algo no peito
Foi assim, do meu jeito
De gostar, de beijar, de querer.

Desejei o seu corpo
Elegante, maroto.
Beijei os seus lábios quentes
Acariciei seu cabelo envolvente
Amei você, perdidamente!

Fui atrevido, incontido bastante
Encantei-me com seu jeito elegante
E, entre pensamentos profanos
Meu coração cigano
Ficou transportado
Para o mundo desejado!

Desejei, ousei...
Pequei. Quis.
Quis ser feliz!...
E foi muito, muito bom!
Bom, mas com jeito de pecado!...

Euclides Riquetti

Se eu não fosse poeta...

 


 


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Se eu não fosse poeta...

Se eu não fosse poeta
Seria, naturalmente, arquiteto:
E na minha prancheta discreta
Poria riscos sinuosos
Bonitos
Jeitosos!

Ou, quem sabe
Seria advogado:
E defenderia
De noite e de dia
O direito sagrado
De escrever poesias!

Engenheiro - pedreiro
Ou construtor:
E, com meu lápis matreiro
E meu jeito faceiro
Construiria versos de amor.
Também jardineiro
Colocaria em cada canto uma flor!

Se eu não fosse poeta
Poderia ter sido doutor
Ou, quem sabe, profeta
Andarilho
Maltrapilho
Ou um simples cantor!

Ou, quem sabe,
Seria um pintor:
E, com meu terno pincel
Faria seu retrato
Belíssimo e fiel:
Um rosto de sonho e de cor!

Mas escolhi ser sonhador
Sonhador e menestrel:
Para compor,  com muito trato
Calma, leveza e tato
Um poema cheio de  amor
Azul da cor do céu!

Euclides Riquetti

Teu sorriso de sol

 





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Teu sorriso de sol

Quando teu sorriso de sol apareceu em meu caminho
Dentro de teus olhos, duas pérolas verdes cintilaram
Logo, o astro-rei fulgiu seus raios, veio de mansinho
Aventurando-se a reanimar as folhas que congelaram
Calmamente, derretendo os gelos que cobrem ninhos
Uma fantástica visão de anjo que os deuses criaram.

Andas pelos caminhos azuis das estradas celestiais
Diamante lapidado, joia rara, ornamento encantador
Dália colorida a espalhar perfumes leves e naturais
Vela que incandesce e clareia as trevas com fulgor
 Uma musa inspiradora que eu quero mais e mais.

Doce sorriso largo que brota de teu rosto angelical
Elo de amor entre o céu claro e os cenários pintados
Rosto de deusa, de anjo, um rubi valioso e colossal
Determinada mulher que luta pelos ideais sonhados
Prazer que envolve, dama deslumbrante, adorno real!

Sedutora alma, coração vibrante, corpo belo, sedutor
Criação perfeita do ideal mais perfeito do universo
Divindade a reinar no paraíso da terra, dama do amor
Seiva a alimentar a inspiração com que faço os versos
Linda persona que dá ao mundo mais alegria e cor
Amadamente inspiradora de meus poemas  dispersos!


Euclides Riquetti

Deixe-me abraçá-la

 






Deixe-me abraçá-la bem de mansinho
Com toda a suavidade possível
Abraçar seu corpo irresistível
Bem assim: terno e  devagarinho!

Deixe-me abraçar seu corpo divino
Correr minhas mãos por todo ele
Sentir o calor que brota dele
Fazer dele meu porto de destino..

Deixe-me dizer de sua elegância
Dos gestos graciosos e dos carinhos
De sua beleza e exuberância...

E, depois de tudo dito, tudo escrito
E de trilharmos os mesmos caminhos
Demo-nos um beijo gostoso e infinito...

Euclides Riquetti

sexta-feira, 3 de maio de 2024

O doce lembrar das folhas dos plátanos

 


 





O doce lembrar das folhas dos plátanos
Soltam-se a flutuar as folhas de plátanos exuberantes
Que, em tons multicores outonais cingem a paisagem
Se os verdes cedem o lugar aos alaranjados vicejantes
Os avermelhados se sobrepõem e lhe dão passagem...

Se, no verão, nos oxigenam com os refrescantes ares
Depois do rebrotar nos meses da cândida primavera
Elas sombrearão todos os gramados de jardins e lares
Que enfeitam e presenteiam com inefável quimera...

E, sobretudo, atiçam nossas lembranças infindáveis
Remetem-nos a render-nos aos seus encantos mil
Fascinam-nos com os cenários mais inimagináveis.

Oh, singelo redesenhar dos mais bucólicos sonhares
Singelo acalentar do sentimento mais puro e sutil
Plátanos multicores plantados  em celestiais altares!

Euclides Riquetti

Poema cor-de-rosa

 


 


 




Poema cor-de-rosa

De rosa e de santa vi
Vi seu rosto de santa, rosa
Vi seu roso de rosa de santa
Seu rosto de santa eu vi rosa.

De rosa seu corpo vi
Vi seu corpo vestido de rosa
Vi vestido de rosa de santa
Seu corpo de santa vi rosa.

De rosa-morango eu a vi
Vi seus lábios morango-rosa
Vi seus lábios de rosa-morango
Seus lábios morango eu vi rosa.

De rosa de amor eu a vi.
Vi seu coração cor-de-rosa
Vi de rosa-amor seu coração
Seu coração de amor eu vi rosa.

De rosa e de flor eu vi
Vi você de flor e rosa
Vi você de rosa flor
Seu ego de flor e de rosa.

No dia dos namorados vi
Vi seu sorriso de rosa
Vi, menina, seu sorriso
Seu sorriso vi de rosa.

Pois foi tão bom que eu a vi
Com sua roupa cor-de-rosa
Com sua roupa de rosa-cor
Com todo o esplendor de uma rosa.

E do pouco que eu a vi
Ficou-me a lembrança rosa
Ficou-me a rosa lembrança
Do amor que vivi, cor-de-rosa.


(Dedico este poema a todas as pessoas
sonhadoras que veem no amor a cor das rosas)

Euclides Riquetti
14-06-1993.

Toda a hora é hora pra sonhar

 


 


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Toda a hora é hora pra sonhar
Hora de andar nas nuvens brancas
De lembrar das canções que sempre cantas:
O pensamento mergulhado nas lembranças
Hora de embalar o teu ninar.

Toda a noite foi feita pra se dormir
E os mais belos sonhos ensejar
Nas praias onde balança o verde mar
Onde o vento nos vem  acalentar
Acariciar o teu rosto a me sorrir.

Todo o dia é dia do sol brilhar
De bronzear a tua pele delicada
Que eu mordisco na noite enluarada
Olhando para a imensidão estrelada
Enquanto sinto o teu coração a pulsar.

E, em todas as horas das  noites e dos dias
Não importando onde quer que  estejas
Meu coração se envolta em alegria
Pois é apenas a ti  que ele quer e deseja:
Musa que me traz à nostalgia
De te  dar minha alma que te corteja...

Euclides Riquetti

Como uma nuvem de chuva

 



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Como uma nuvem de chuva

Como uma nuvem de chuva, você passou
Você foi embora, afastou-se de mim
Mas a lembrança, de você,  ficou
Você foi embora, foi  melhor assim?

Não era bem isso o que eu queria
Pois você dizia gostar tanto de mim
Onde foi o sorriso, onde foi a alegria?
Nunca diga nunca, será  melhor assim...

Como uma nuvem de chuva, o tempo passa
O tempo passar é uma verdade, sim
Incontestável, como a árvore da praça
Ficará só a lembrança, melhor assim...

O mundo é tão grande, ele dá tantas voltas
O mundo girar, é uma verdade, sim!
Coração  errante, não precisa de escoltas
Tudo vai virar paz, será melhor assim!

Euclides Riquetti