sábado, 22 de abril de 2017

Feridas no coração

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Dores que não se acalmam

Vêm de feridas no coração
Que rapidamente se espalham
Causando angústia e aflição...

Dores vêm por algum motivo
E nos causam muita tristeza
Quando atacam um ser vivo
Trazem o sofrer e a incerteza.

Dores, é melhor nunca tê-las
São como pedras em desertos
Jamais serão luas ou estrelas
Nem me inspirarão os versos!

Dores, delas é difícil livrar-se
Pois dissabores elas nos dão.
Como de sofrimentos afastar-se
Se há dor em nosso coração?

Euclides Riquetti

Eu te amo!



O dia está nublado:
Eu te amo!
O dia parece encantado:
Eu te amo.
O dia parece emburrado:
Eu te amo...

O dia promete ser quente:
Eu te amo!
O dia é dia da gente:
Eu te amo.
O dia é o que a alma sente:
Eu te amo...

Cada dia é sempre um dia:
Eu te amo...
Cada dia é uma ousadia:
Eu te amo.
Cada dia é amor e alegria:
Eu te amo!

O dia, e cada dia, cada dia
Remetem a uma nova lembrança
A um mundo mágico, (uma dança)
Uma gostosa nostalgia...


Euclides Riquetti

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Viva com alegria, viva com paz!






Ame todas as coisas que a rodeiam
Ame a luz do sol, o brilho das estrelas
Ame as estradas que serpenteiam
E todas as árvores que pode vê-las.

Viva com alegria, viva com paz
 Viva a magia que a vida lhe traz!

Valorize os seres  que lhe querem
Aqueles que a respeitam também
Acolha as palavras que não ferem
Refute aquelas que não fazem bem.

Viva co alegria, viva com paz
Viva a magia que a vida lhe traz!

Imagine campos e flores amarelas
Lugares bonitos e encantadores
E lembre das palavras tão singelas
E pense em dias mais promissores.

Viva  com alegria, viva com paz
Viva  a magia que a vida lhe traz1

Bem assim...

Euclides Riquetti
21-04-2017



Adorável Pecadora



          Pessoas são providas de virtudes e defeitos. Não há o "ser perfeito", praticamente não há unanimidade sobre coisas e pessoas, tanto que existe um dito munto popular: "toda a unanimidade é burra". Então, há convergências de opinião maiores ou menores. Num julgamento, quando tribunais de juízes decidem por unanimidade, embora seja a decisão que eles têm como a justa, há pessoas que não concordam com eles. Também nas câmaras legislativas, votações por unanimidade, contra ou a favor de algo, são condenáveis por uma maioria ou minoria dos cidadãos contextuados como "opinião pública".

          Uma dessas unanimidades, por seu talento e beleza, foi Norma Jeane Mortenson, americana, que fez par com Ivo Livi, ítalo-francês, em "Let´s make love", que literalmente pode ser traduzido como "Vamos fazer amor" ou "Façamos amor". O filme, entretanto, teve seu título lançado ao Brasil, em 1960, como "Adorável Pecadora".  Ah, leitor (a), começas a buscar uma faísca de entendimento?  É um dos 30 filmes estrelado por "La Monroe". Melhor, agora, né? Ah, o né? (não é?), seria o "isn´t it?" dos americanos, da turma lá de Los Angeles, onde a celebridade nasceu como Norma Jeane e,  aos 18 anos, adotou o nome Marilyn porque era bastante popular entre os americanos e, Monroe, porque era o sobrenome de sua avó materna. E o italiano da Toscana, Ivo Livi, virou o franco "Yves Montand", que também fez mais de 30 filmes e, dizem, até namorou a atriz. Ambos atuavam como atores e cantores.

          Contrariando a opinião de muitos de que pessoas muito bonitas arrumam emprego nos meios artísticos pela sua beleza, Marilyn Monroe tinha muito talento. Nasceu em 1926, viveu até em orfanato, casou-se, pela primeira vez, aos 16, trabalhou em fábrica,  divourciou-se aos 20, quando fez seu primeiro contrato com a 24th Century Fox, ganhando US 125.00 por semana, o que era bastante para a época. Fora descoberta pelo fotógrafo Davis Conover, e dali para o estrelato foi uma questão de tempo, curto tempo.

          No filme que assisti, e recomendo para você, produzido em 1960,  ela é uma atiz de teatro que sensibiliza um rico empresário, bilionário, interpretado por Montand. Sensual, encantadora, jovial e sedutora. Passam-se, no filme, aquelas cenas de comédia romântica, que assistíamos no Cine Glória, em nossa adolescência. Na época, achávamos aqueles "filmes de amor" muito chatos. Preferíamos o "Tarzan", o "Mazzarópi", o "Ringo" (Guiliano Gemma), e outros westerns, com uma mega troupe de atores holliudianos. Agora, comparo-o aos modernos filmes românticos a que assisto no Telecine Touch.

Ah, La Monroe disse, um dia: "Eu também tenho sentimentos. Ainda sou humana. Tudo o que eu quero é ser amada pela pessoa que sou e pelo meu talento". É, amigo (a), talento e beleza inquestionáveis, na atriz que nos deixou com apenas 36 anos, muito sucesso, e cuja a morte até hoje não foi bem explicada. Sou seu fã, Marilyn Monroe.

Euclides Riquetti
03-06-2012

O aniversário da Jujubinha



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          Na quinta, 20, comemoramos o aniversário da Jujubinha, a Júlia, nossa neta, com coleguinhas de aula dela. Algumas que mudaram da sua escola para outra também se fizeram presentes no Brollo Lanches, aqui em Joaçaba.

         Com a presença de nossa nora, Luana, que veio de Maringá, mais a Caroline, mãe dela, tivemos a incumbência de ajudar a cuidar dos seus coleguinhas. O Brollo tem um local, junto à sua lanchonete, onde a criançada pode se divertir a valer. Todos na faixa entre 6 e 8 anos, brincaram muito, comeram os salgados e docinhos, agitaram o ambiente. Criança dá mão-de-obra para os cuidados, mas nós somos acostumados com isso, uma vez que lidamos com elas em todo o tempo de nossa carreira como professores.

          Ficamos muito contentes em poder participar da festinha, com grande agito. As crianças são agitadas, porém muito educadas e compreensivas. Ao final, os seus pais as levaram para casa, cerca de 21 horas.

          Mais uma vez parabenizamos a mamãe Caroline e à Júlia, que completou sete anos na quarta-feira, dia 19.

Grande e carinhoso abraço do Vovô Cride e da Vovó Mi!

Euclides Riquetti
21-04-2017

Começa hoje a Quarta Richettada!

          A Quarta Richettada, ou Riquettada, ou seja, o IV Encontro da Família Richetti/Riquetti começa hoje, à noite, em Capinzal. O evento se dá no Centro Educacional Celso Farina, próximo à Área de Lazer Dr. Arnaldo Favorito, ao CTG e à Ponte Pênsil. Tivemos, já, duas edições em Cascavel, PR, e uma em Paraí, RS, onde se concentra a maior descedência de Paschoale Richetti e Maria Margherita Cornara, que vieram da Itália em 18 de janeiro de 1977, quando o patriarca tinha 33 anos, à cidade de Caxias do Sul. O casal veio de Cesiomaggiore, província de Belluno, na Itália.

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Centro Educacional Celso Farina

         Paschoale e Margherita, meus bisavôs, tiveram os filhos  Benjamino, Justina, Júlia, Felipe, Albertina, Frederico, Maria Agnese, Eugênio Josue, Guerino Santo (que não é o meu pai, é tio dele), e duas meninas falecidas ainda na infância.  A maioria dos descendentes deles se concentra em Paraí e região, no Rio Grande do Sul. Frederico Richetti, meu avô, que casou-se com Genoveva Píccoli, a Nona, vieram em 1925 ao Oeste de Santa Catarina.  Os netos, provenientes dos filhos Marcelino e César, foram para Cascavel, no Paraná. Mas os descendentes de Paschoale se espalharam por diversos estados brasileiros e pelo exterior, na  na Europa e nas Américas.Os de Marietina, casada com Valentin Baretta, Margherita, casada com Ambrósio Baretta, Vitalle, casado com Joana Dambrós, e Victório, que casou-se primeiro com Gelmina Muraro, depois com Maria Lucietti, ficando viúvo de ambas, casou-se com Corina Dambrós, permaneceram na região de Capinzal e Ouro, ou se mandaram para outros estados e países.

          Relatos nos dão conta de que nosso bisnono,  Paschoale naseu em 18 de abril de 1843, em Cesiomaggiore, na Itália, e faleceu em 18 de abril de 1910, tendo chegado em Caxias do Sul provavelmente em 18 de janeiro de 1877.

          Na noite desta sexta-feira, uma agnolinada para receber a parentada. E, no sábado, muita festa e confraternização no mesmo local, com missa às 10 h 30 min na Matriz São Paulo Apóstolo.
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Igreja Matriz São Paulo Apóstolo - Capinzal SC

Parabéns aos primos capinzalenses e ourenses que organizaram o evento.

Euclides Riquetti
21-04-2017

Outros medos, muito bregas: humor!


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Medo paranóico: de ficar sem créditos no celular
Medo politifágico: de perder eleição considerada ganha
Medo ex-tanque: de ficar com o abdomem volumoso, protuberante
Medo gástrico: de ficar sem (gas) olina no meio do trânsito
Medo moleque: de comer muito pé-de-moleque e ficar com dor de barriga
Medo diabólico: de comer muita paçoquinha e ficar diabético
Medo vulg(ar): de respirar para não acordar o outro quando dorme e ronca
Medo leviano: de sonhar que está flutuando, leve, indo para o céu antes da hora.
Medo infernal: de imaginar que está condenado  a arder em chamas na boate do Lúcifer
Medo gelado: de pensar que ficou preso dentro de uma câmara fria
Medo do escuro:  de ser atropelado por um fuscão preto
Medo de mensagem auditiva: de mandarem um carro de mensagem  na frente de sua casa, no dia do aniversário, com um texto musicado, bem meloso
Medo de saia: de estar dando entrevista e começarem a fazer perguntas indiscrtetas, deixando-o em saia justa.
Medo de correr: de achar que o Rubens Barrichello vai podar seu golzinho na reta do Motel Eros e você precisa chegar antes que ele
Medo de criança:  de errar a letra do Parabéns a Você na festinha de aniversário dos netos
Medo de ficar velho: de chegar na fila da lotérica e indicarem pra você a fila "exclusiva para gestantes e idosos"
Medo de ter vergonha:  de virar um sem-vergonha, convencido, metido a besta, com o nome no Serasa, cartão de crédito  vencido e ainda ter de dar explicações em casa por ter chegado  tarde e com perfume estranho impregnado na roupa

"O medo de não ter assunto para escrever me deixou com muito medo, daí escrevi  umas bobagenzinhas, só para descontrair e tomar um pouco de seu tempo ocioso, (precioso???), neste sábado, em que não deixaram você ir para o trabalho e por isso ficou muito zangado, revoltado..."

Abraços a todos, neste sábado de céu emburrado.

Euclides Riquetti
28-07-2012

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Meus oito medos

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Meu primeiro medo: Medo de te perder.
Meu segundo medo: Medo de me perder.
Meu terceiro medo: Medo de não te perder.
Meu quarto medo: Medo de não me perder.
Meu quinto medo: Medo de te perder e não te encontrar.
Meu sexto medo: Medo de me perder e não me encontrar.
Meu sétimo medo: Medo de que nos percamos e não nos encontremos mais.
Meu último medo: Medo de perder o medo.

Não quero que te percas de mim
Não quero me perder de ti
Jamais!...

Euclides Riquetti

O Quarto Encontro da Família Richetti em Capinzal



Acontece neste feriadão de Tiradentes o IV Encontro da Família Richetti/Riquetti. Na sexta, 21, uma sopa se agnolini será servida no Centro Educacional Celso Farina, em Capinzal. No sábado, 22, a seguinte programação:


PROGRAMAÇÃO:

Sexta - 21/04/17
Centro Educacional Prefeito Celso Farina
19 h - Recepção e jantar
Sábado - 22/04/17
Centro Educacional Prefeito Celso Farina
08h00 -  Recepção
08h45min - Cerimônia de Abertura
10h30min - Celebração (Igreja Matriz)
12h30min - Almoço
14h00 - Momento Cultural
14h30min - Confraternização
17h00h - Encerramento

INGRESSOS
Para participação na sexta e no sábado: R$ 50,00
Para participação somente no sábado: R$ 30,00
(Necessário efetuar reserva até dia 18/04)
Reservas e maiores informações no (49) 99915-3444 e (49) 3555-2003 – Maycon.



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Os descendentes de Paschoale Richetti e Maria Margherita Corona estarão se reencontrando em Capinzal, num evento organizado pelos Richetti/Riquetti descendentes de Frederico Richetti e Genovena (Genoefa) Píccoli, que chegaram em Linha Bonita - na antiga Rio Capinzal, em 1925. Meu pai, Guerino Richetti, que depois aportuguesou seu sobrenome para Riqueti, e nós viramos Riquetti, tinha 4 anos de idade.

Paschoale e Margherita, meus bisavô, chegaram em Caxias do Sul,  no início do terceiro quarto do século XIX. Tiveram como filhos Benjamino, Justina, Júlia, Felipe, Albertina, Frederico, Maria Agnese, Eugênio Josue, Guerino Santo (que não é o meu pai, é tio dele).   Quase um século e meio de vida brasileira, com seus descendentes espalhando-se, no ínicio do Século XX,  pelo Oeste de Santa Catarina, depois pelo Paraná e, em seguida, por muitos estados brasileiros e mesmo pelo exterior, na Europa e nas Américas.

          Relatos nos dão conta de que nosso bisnono  Paschoale naseu em 18 de abril de 1843, em Cesiomaggiore, na Itália, e faleceu em 18 de abril de 1910, tendo chegado em Caxias do Sul provavelmente em 18 de janeiro de 1877.



Estaremos lá participando, revendo os parentes e abraçando a todos. Parabenizo o Maycon, a Tânia e a Denize pela liderança na organização do evento.

Euclides Riquetti
20-04-2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Décima Sétima Crônica do Antigamente - O Sinaleira


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Cidade de Ouro - SC

          Adora lembrar de coisas de antigamente, minha infância, adolescência e juventude.

           Ontem, pela manhã, ao chegar em Ouro, em frente à antiga Sorveteria Vó Mirian, hoje Sorveteria do Grezele, encontrei o Sinaleira. Ele me olhou, limpou duas vezes a mão direita  nas pernas de suas calças e estendeu-ma. Estendi-lhe a minha, apertei a sua e falei: "Não precisa limpar sua mão para me cumprimentar. Você não me conhece?" Ele olhgou-me, reolhou-me, mediu-me, iu-me, iu-me, iu-me e, depois lascou: "Não lembro de você!".

          Bem, eu encontro o sinaleira seguidamente em Joaçaba, andando nas ruas centrais. Nem sei se ele me vê, mas eu o vejo. Ontem, disse que queria um "particular" comigo, queria R$ 1,00 emprestado. Dei-lhe R$ 5,00, não para gastar naquilo que é acostumado, mas para que comprasse comida. Ele disse que gastaria R$ 4,00 em comida e o outro reaal para aquela finalidade a que me pedira emprtestado. Eu não incentivo o consumo de bebida alcóolica, pois perdi muitos amigos e alguns familiares por causa dela e do cigarro. E censurei-o por ter limpado a mão para estender-me. A um amigo, dá-se a mão em qualquer circuntância e eu tive muito prazer e alegria em ter sido cumprimentado por ele.

         Mas, voltando ao Sinaleira, que encontrei bem em frente à sinaleira da Felip Schmidt,  na esquina com a Professor Guerino Riquetti, mais conhecida como a Esquina do Posto Esso (que já não é Esso, é Shell, mas que vai continuar a ser Esso por uma questão de hábito mental e linguístico, e que para alguns é Posto Dambrós), falei-lhe que eu o conhecia bem, que ele  era irmão do Lauro, e do falecido Castelinho.  Perguntei-lhe se ele conhecia o "Pisca" e ele disse-me que o Pisca era ele mesmo. Respondi-lhe: "O Pisca era eu, você era o Sinaleira!. Lembrei-lhe que jogávamos bolicas (que muitos de  vocês chamam de bolinhas de gude),  ali,  ao lado da casa do Adelino Casara, em Capinzal, num terreno bom, plano, com sombra de laranjeira e tudo. E ele lembrou-se de mim...

          Ser antigo, já escrevi, me permite lembrar mais, curtir mais, navegar mais num passado mais longo do que o de muitos de meus leitores, que têm a vantagem de estarem com menos idade. Mas, hoje pela manhã, ao vir de Joaçaba dirigindo, calmamente, até meu trabalho, comecei a lembrar-me de amigos que tínhamos na época e que, por serem de cor diferente da minha, alguns achavam que eu não deveria misturar-me com eles. Quando saí do Juvenil do Arabutã e fui jogar no "Time dos Engraxates", passei a ser meio rejeitado por algumas pessoas, que achavam  que aquilo era demérito. Mas, lá, convivi com muitos que já se foram e que foram meus companheiros. Tinha o Pelé, filho do Caetano, que fazia panca; o Ferrugem, que só queria jogar com a 10, mas o Pelé queria para ele.O Castelinho,  só conseguia jogar bolicas, mas nada de futebol. Lembrei-me do Chuchu, craque que só jogava bem com os pés descalços, e morreu num incêndio em Piratuba; o  Thclule, que jogava bem e tocava bateria nos Fraudsom... e todos eles já foram para o céu.

          Mas conheci também muitas pessoas que já eram adultas na época, até idosos: A Tia Bena, mulher do Sapeca; a Nega Júlia, que diziam ter sido escrava e tinha mais de 100 anos; o João Maria, que queimava a barba com o fogo do isqueiro pra não precisar cortar; o Zé de Amargá, que foi pioneiro no Navegantes, trabalhou no pesado até o fim da vida, e dizia que comia carne e verdura pra ter energia pra trabalhar bastante; o Sebastião Félix da Rosa, conhecido como "Velho Borges" e "Champanhe", que morreu sentado embaixo de uma árvore, no Navegantes, e que filosofava: "Não cai uma folha de uma laranjeira sem que Deus queira"; seus filho João, Dário e Mário, este último que passou a maior parte de sua vida usando camisa do Arabutã, e vinha em minha casa de madrugada, para saber como estavam as "geminhas", minhas filhas Michele e Caroline; a Dona Júlia, que benzia as pessoas para que não ficasse doentes e que viveu seus últimos dias lá no Alvorada, vizinha das irmãs Clementina e Jurema, todas já idas lá pra cima, juntamente com a Patroa do Pedro Lima. Todos esses amigos foram pro céu, tenho muitas boas lembranças deles.

          Os tempos mudaram. Agora, as oportunidades que o Sinaleira não aproveitou, continuam a existir para quem quiser aproveitar. Há boas escolas públicas, transporte gratuito, apoio dos órgãos públicos para quem quiser estudar e poder buscar um caminho talvez que não traga mais felicidade, mas melhor   padrão de vida.  Só não estuda quem não quer. Mas, o Poder Público precisa oferecer ao cidadão aquilo que a familha muitas vezes não lhe oderece: proteção social.

          Então, posso dizer que tenho muito orgulho em ter sido amigo dessas pessoas todas. E que o Sinaleira continua sendo tão admirado quanto admiro a Thaís Araújo, a Maria da Penha da novela das 19 horas na Globo.


Euclides Riquetti
18-05-2012

Feliz aniversário, Jujubinha


Júlia, com sua mãe Caroline


Feliz aniversário, Jujubinha!
Sete aninhos, com muita alegria
Então, vamos ter uma festinha?
Comemore mais este belo dia!

Aproveite bem sua vida, Julinha!
Comemore alegremente
Com seus amiguinhos e amiguinhas
Viva sempre bem,  festivamente!

Que Deus lhe dê saúde e muito amor
Pois nosso carinho você já tem
Em nosso jardim você é a bela flor
Amamos você como ninguém!

Parabéns, Júlia, muitas felicidades
Tenha uma vida de êxito e vitórias
Cultive sempre a verdadeira amizade
Com quem você divide sua história!

Abraços e beijos do seu vovô
E de todos os seus familiares!

Euclides Riquetti

19-04-2017





terça-feira, 18 de abril de 2017

Quando me despedi das águas do mar


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Quando me despedi das águas do mar
Molhei meus pés nas suas espumas
E, na estrada me perdi entre brumas
Com o chuvisco frio a me incomodar.

E, nas areias macias que acariciavam
Meus pés ansiosos para te reencontrar
Desenhei corações que se buscavam
Que se fundiam na vontade de amar.

Nas horas que se seguem desde então
Meu pensamento vai encontrar o teu
Buscar em ti a mais doce ilusão...

E, nos outros dias que ainda virão
Buscar-te-ei para vir ao mundo meu
Para vivermos nossa grande paixão!

Euclides Riquetti
18-04-2017




Flores amarelas

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Acariciar o seu cabelo liso
Sentir seu  cheiro seco e perfumado
Imaginar um campo ensolarado
Com flores simples, simplesmente belas
Gramados verdes, flores amarelas
É apenas disso que eu tanto preciso.

Sentir calor em seu abraço quente
Beijar sua boca doce e bem moldada
E no seu corpo que me atiça a mente
Viajar no tempo da vida passada....

Perder-me em sonhos e encantamentos
Nos campos verdes, natureza viva
Flores amarelas brancas, flores vida
Ver nos seus olhos aquele brilho breve
E  no seu rosto um sorriso leve
Alimentar a alma com meus sentimentos

Sentir o vento que sopra num  repente
Devanear sem me lembrar das horas
Comemorar aquilo que a gente sente
Viver  o presente, o aqui e o agora...

Euclides Riquetti



segunda-feira, 17 de abril de 2017

Que as gaivotas continuem a planar



Que as leves gaivotas continuem a planar
Com suas asas negras e seu peito branco.
Ao longo do horizonte deste verde mar
As águas densas engolem os meus prantos.

Que elas sejam as minhas mensageiras
A te levarem meus tímidos recados
E que minhas mágoas sejam passageiras
E que essas águas enfeitem os dias claros.

As espumas  lavam as areias mais finas
Que massageiam  os pés das senhoras
Onde deitam os seus corpos de meninas.

As águas que nos deleitam vão e voltam
E nos encantam em todas as nossas horas
Como geleiras que derretem  e se soltam.

Euclides Riquetti
17-04-2017



O sucesso ou o fracasso? - Tente de novo!



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Vista da cidade de Capinzal - SC

          O que é o sucesso para você? Que tipo de pessoa você considera "bem sucedida"? Há alguma fórmula para o sucesso? Quem faz sucesso, afinal?

          Durante toda a minha vida procurei observar as pessoas e ver como elas conduziam as suas.  Meus amigos, já mencionei, ganhavam brinquedos bem melhores do que os meus. Em se tratando de revólveres, ganhavam aqueles com cilindro de  rolinhos de espoletas. Eu, no máximo, daqueles que era preciso colocar uma espoleta de cada vez. O que quer dizer que, nas brincadeiras de cowboy, eu era sempre vencido e meus colegas vencedores, porque as arminhas deles eram mais automáticas, tinham melhor resolutividade, davam mais tiros, matavam mais gente nas brincadeiras.

          Em contrapartida, os que não ganhavam essas engenhocas que a indústria já oferecia na época, tinham que inventar seus próprios brinquedos. Os mais favorecidos, ganhavam brinquedos da Estrela e da Troll. Os pais compravam na Livraria Central, do Alfredo Casagrande.  E até biciletas Monark que  compravam na Eletron Lar, do Válter Correa da Silva, na XV de Novembro, em Capinzal. Nós, os proletários, fazíamos nossos carrinhos de madeira e, com sorte, conseguíamos dar-lhes rodinhas de rolimãs, que encontrávamos nas lixeiras das oficinas mecânicas dos Dambrós ou dos Baretta. Fazíamos bolas de meias com que jogávamos na "serragem"  da Pinheiro Machado. Outros, ganhavam as bolas "de capão". Os outros faziam muito sucesso e nós éramos os expectadores externos do êxito deles.

          Na compreensão que tínhamos para a época, aquelas famílias que tinham casas de alvenaria, que dizíamos ser de material, eram melhores do que as nossas e, se tivessem carro no porão, então, eram de "super-sucesso", muito ricas.

           Meu pai me dizia que,  se ele vendesse a terra lá da Linha Bonita, ele poderia, também, comprar um jipe, novo, como os outros faziam. E que dava para fazer uma "frente de material" para nossa casa e ficaríamos iguais aos outros. Dizia que era mais barato pagar um táxi do que ter um carro. E que, antes de comprar um carro, a gente tinha que fazer um curso de mecânico, porque, naquele tempo, as horas dos mecânicos já custavam bem mais do que as que eram pagas para os professores. E ele era professor.

          Fui fazer minha vida e ia tentando compreender o modo que as pessoas usavam para fazer seu sucesso. Eu achava que o caminho mais curto, para os pobres, era estudar. O estudo nos iguala, o conhecimento nos faz superar barreiras com facilidade.

          Outra constatação que tive tão logo consegui frequentar umas praias: lá naquele espaço bem democrático não eram os ricos e ricas que se destacavam. Nem os probres e os remediados. Aqueles que tinham atributos físicos se sobressaiam, principalmente as mulheres. E, já naquela época, barrigudos faziam pouco sucesso. Lá na Igreja, quem mais se sobressaíam, eram aqueles que cantavam melhor os cantos sacros ou faziam melhor as leituras.  No futebol, os meninos mais habilidosos, independente do ton de sua pele ou do dinheiro do pai.

          Cresci em meio a todo um  mundão de diferenças, num tempo  em que as diferenças eram muito ressaltadas. Alías, veja os lugares onde construíam as Apaes: sempre em lugares isolados. Dava a impressão que aquelas crianças precisavam ficar "escondidas". Criança de Apae jamais faria sucesso. Hoje, graças a Deus, pessoas com limitações fazem sucesso. Tenho dois exemplos: a Marielda Morés, filha do Aquiles, lá do Pinheiro Alto, é exímia bailarina. Fez sucesso num Festival. Foi, com seus colegas, destaque na abertura da Noite Italiana de Capinzal. Ela é minha amiga há mais de 20 anos. É uma amiga de sucesso.

          No dia 1º de janeiro, a Aline Santos Rocha, que  é minha amiga de facebook, bem como seu treinador/namorado Fernando Orso, ganhou a Medalha de Ouro na categoria Cadeirante Feminina na Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Ela é um exemplo de sucesso pela sua determinação e persistência. Superou as limitações de suas pernas desenvolvendo e aproveitando o potencial de seus braços e mãos. Ela, como a Marielda, são pessoas, de sucesso. Como são pessoas de sucesso todos os amigos de ambas, que lutam para superar suas limitações. Estarem lá treinando, ou ensaiando, é indício de sucesso!

        Lembro-me do sucesso editorial do livro "O Sucesso Não Ocorre Por Acaso", do médico neuroliguista Lair Ribeiro, em 1992. Vendeu caminhões de livros mundo afora. E ganhou milhões dando palestras e cursos para pessoas que querem fazer sucesso. Vou falar dele em outra ocasião.

          Sir Winston Churchil, o Poderoso Oficial Militar e Político Inglês, detentor de um Premio Nobel de Literatura, duas vezes Primeiro-Ministro do Rino Unido e considerado o "maior britânico de todos os tempos",  disse: "Success is the ability to go from one failure to another with no loss of enthusiasm", que pode ser vertida  como "O sucesso é ir de um fracasso a outro sem perder o entusiasmo".´Tem uma grande gama de verdade  o que ele diz, mesmo que muitos não concordem com isso.  As pessoas que perseguem o sucesso nos negócios podem fracassar uma, duas, nove vezes. Mas, se na décima tiverem sido bem sucedidos, já valeu a pena.

          Tentar outra vez, outras vezes, pode não ser a fórmula, mas é uma atitude que pode levar você ao sucesso. Um  dos muitos alunos meus, o Gilian, um dia, me disse: "Meus colegas querem ser Veterinários, Agrônomos, Engenheiros, Advogados. Eu vou estudar Administração. Vou ter minhas empresas e vou contratá-los para que trabalhem para mim". É um menino determinado, que sabe o que quer. Vamos dar-lhe o necessário e devido tempo. Depois poderemos saber quantas tentativas e quanto tempo levou para ter seu sucesso. Conheço centenas de pessoas que tiveram a coragem e a determinação de mudar. A maioria, pelo seu perfil empreendedor, empreendedores de sucesso.

          Então, se em algum momento de sua vida você tentou fazer algo e não conseguiu, ainda há tempo. Recomece. Tente outra vez. Mesmo que a  vida dê errado algumas vezes, ela pode chegar ao certo sem que percebamos isso. Quando vemos, atingimos coisas que não eram nossos objetivos mas que nos  compensam ou até superam as  nossas expectativas. O que não se pode fazer é desistir. Desistir, não tentar de novo, pode abortar sua possibilidde de sucesso. Tente de novo!

Euclides Riquetti
10-01-2013

domingo, 16 de abril de 2017

Se brilha o sol

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Se brilha o sol do brilho lustro e fascinante
Ofusca-se o sol tímido diante de uma incerteza
Porque o rosto que me sorri me deixa radiante
E aquele que se esconde só me traz a tristeza.

O brilho que fascina é o mesmo que me encanta
O brilho do medo é o mesmo que entristece
Os raios que fulguram sobre o mar que balança
São os  que à noite se escondem e até fenecem.

E volvo-me a te pedir perdão se não sorrires
E volvo-me a te entreter se por acaso chorares
E, na imensidão das incertezas te convido a vires
Sorver de meu sorriso quando me encontrares.

E, enquanto as naus na verde mansidão flutuam
E, enquanto o sol se põe no horizonte nublado
Meus pensamentos as sacras orações cultuam
Para por flores em seu caminho abençoado!

Euclides Riquetti
16-04-2017

Chuva e saudade


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Chuva e saudades
De boas lembranças
De bem-aventuranças
E de amenidades...

Chuva e saudades
Do papo bacana
De minha vida urbana
E de minha cidade...

Chuva na tarde outonal
Na beira do mar
Chuva no mar colossal
Chuva de amor e de mar...

Chuva de recordações
E de muitas emoções
Chuva doce ou salina
Chuva   que me anima..
 
Chuva no domingo morno
Esse domingo de outono
Que me faz lembrar
Que me faz sonhar...

Com você!

Euclides




Hora de não fazer nada


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É hora de não fazer nada
De dar trela pro ócio e mais nada
É hora de jogar as pernas pro ar
Deixar os braços por conta,  na rede deitar.

Hoje é dia de não fazer nada
De ser um  dia de apenas lembrar
E quem sabe lavar a calçada
E no seu rosto pensar e pensar.

Pisar na grama, molhada, molhada
Olhar pro céu na manhã deste agosto
Jogar água nos pés, e  na escada
Deixar o resto e ficar absorto.

Agora é hora de escrever poesia
Ficar lembrando da vida passada
Lembrando de boleros que dão nostalgia
Quem sabe lembrando de antiga jornada...

É apenas hora de não fazer nada
De curtir a lembrança da amada
De escrever poesia e sentir alegria
De sentir alegria e escrever poesia..
(E mais nada!.

Euclides Riquetti