sábado, 8 de junho de 2024

O levante do luar dourado


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Levanta-se, no fim da tarde,  no eldorado
O luar dourado que resplandece
E, ao levitar sobre o mar,  extensamente ondulado
De um  prateado fulguroso se reveste
Para abençoar o horizonte santificado. 

Levanta-se, com a cor do ouro casto e polido
O luar fogoso a redesenhar o agreste
E, ao escalar as nuvens, no acorde sustenido
Energiza  os coqueirais perfilados do Nordeste
No quadro fantástico pela  natureza esculpido.

E os sonhos  dos amantes e dos enamorados 
Juntam-se no vagar das ondas da imaginação
Enquanto os ideais já  quistos e projetados
Juntam-se no eternizar do  poema e da canção
No concerto dos ventos gentis ali soprados. 


Euclides Riquetti

Me leva embora



 


A chuva desta tarde cai leve, lentamente

E suas águas correm pelas valetas tristemente

E tal rolar, que vai suave, suavemente

Leva minhas dores a encontrar as tuas, certamente!


A chuva que cai me remete a um tempo saudoso

Às paixões juvenis, a um cenário silencioso

E, em meus adjetivos, que os escolho criterioso

Te qualifico como amor belo, lindo formoso!


A chuva cai como já caiu nas tardes de outrora

Como quando esconde nosso sol no raiar da aurora

Então eu rezo por ti, onde quer estejas agora

Vem, vem me buscar e me leva embora!


Euclides Riquetti

No silêncio do amor e da paz

 




 
No silêncio do amor e da paz
A vida se refaz
Em passos gigantes caminha
A vida tua, a vida minha
A vida que me seduz e apraz!

No silêncio da noite, a paz do dia que passou
A alegria de momento que marcou
A oração rezada com devoção
Extremada meditação
Sobre quem eu, de fato, sou!

Na agitação de cada uma das nossas horas
A vontade de não ir embora
De ficar te amando
Ou apenas te cortejando
Como te teria cortejado outrora!

Na agitação do meu coração e da minha cabeça
O medo de que desanoiteça
Sem que tenha te amado o suficiente
Por causa do risco iminente
De que meu corpo desfaleça!

Mas, no silêncio ou no turbilhão ruidoso
Navego num rio caudaloso
Para buscar-te em algum lugar
Seja por aqui, seja no mar
Eu, com meu instinto desejoso!

No silêncio do amor
No silêncio da paz!

Euclides Riquetti

Lábios com sabor de cereja

 





 

Deixe-me ver seus olhos bem de perto
Fitá-los um pouco, um pouco que seja
E poder tocar seus lábios,  por certo
Sentir seu delicioso sabor de cereja.

Deixe-me tocar a pele de seu rosto
Sentir de perto o perfume que atrai
Acariciar  seu dorso e seu pescoço
Sentir seu corpo que se descontrai.

Deixe-me abraçá-la com leveza
Envolvê-la com carinho e sedução
Admirar, com os olhos,sua beleza
Sentir o pulsar de seu coração.

Deixe-me ficar o tempo que preciso
O suficiente para tê-la com paixão
O necessário para absorver o sorriso
Para amá-la com ardor e devoção...

Apenas isso...
Nada mais que isso!

Euclides Riquetti

Como palavras sem verso

 


 


 



Sou como palavras sem verso, canção sem melodia

Sou verso sem estrofe, sou estrofe sem um poema

Este é meu dilema, meu infortúnio, meu problema

Sou ser perdido no tempo, sou refém da nostalgia...


Sou caminheiro sem rumo, minha estrada eu procuro

Sou andarilho da estrada, tenho uma luz a me guiar

Por isso eu não me perco, vou seguindo rumo ao mar

Sou apenas o poeta que acende tuas luzes no escuro!


Receba meu carinho, guarde o meu abraço afetuoso

Registre em seu caderno estes meus versos escritos

Guarde-o bem em sua estante, deixe em lugar vistoso

Leia-os ao sentir saudades com seus olhos bonitos!


Euclides Riquetti

Liberta-te da agrura que te cala

 


Liberta-te da agrura que te cala

Amizade social, amor platônico

Mundo colorido ou olhar daltônico

Natureza marrom, descolorida

Arte de amar jamais entendida

Letargia da alma, triste, ofendida.


Amor carnal, exacerbação intensa

Euforia, alegria, bem-querência

Pegação forte, entrega descomunal

Instinto selvagem, atroz, animal

Paixão avassaladora, mágica, letal!


Vais, buscas os prazeres imedíveis 

Dizes frases desconexas, indizíveis

Ofuscas a mente, o coração abalas

Como escravo preso na senzala

Mas liberta-te da agrura que te cala!


Euclides Riquetti

Madrugada de 08-06-2024






Parque e Jardim Ouro (em versos)!

 


 


 


Capela do Bairro Parque e Jardim Ouro - Ouro - SC 


(foto da Rádio Capinzal - Jornal A semana)

Ao Norte da cidade de Ouro

A Família de Werner da Silva
Fundou um bairro muito nobre
Que recebeu muitas famílias
Nosso Parque e Jardim Ouro
Um lugar que muito brilha!

Sua história é de gente honrada
Honrada e batalhadora
De gente de bem é a morada
Gente honesta e trabalhadora
Uma terra abençoada
Progressista e promissora!

Quantos ali já cresceram
E viram nascer as construções
Das pessoas que ali viveram
Temos muitas recordações
Saudades dos que já morreram
A quem devoto orações!

Frarom, Peroza e Thomé
Grulke, Martins, Bonamigo
Rodrigues, Bernardi e Bonato
Proner e  muitos amigos
Savaris, Lima e Mattos
Moradores muito antigos.

Precisamos também falar
Dos Zóccoli e Vilarino Dutra
E ainda nos  lembrar
Dos Duarte, Faccin e Oliveira
Dos Esganzela e dos Dacás 
Nesta terra hospitaleira.

Vieram depois os Córdova
Os Meneghini e os Deitos
Os Pereira e Schlindenwein
Os Chiocca e os Freitas
Mantovani e Franceschi
Os Andrioni  e os Vieira.

E  também dos Spadini
Com sua seriedade e respeito
Dos  Rosa,  Forlim e  Brandini
Dos Camargo e dos Fonseca
Beviláqua, Coeli e Tidre
Vian, Schwantes e dos Baretta.

Tieppo, Minks, Crippa e Gálio
Zambon, Wulf, Frá  e Franquini
Anjos,  Córdova e Bazzo
Biarzi, Recalcatti e Colpani,
Rático, Storti, Toigo e Santos
Miqueloto, Silveira e Souza.

Minha homenagem aos Garcia
Aos Bassotto e aos Teixeira
Aos Forlin e Morosini
Aos César e aos Possamai
Coronetti e Filipini
Bortolli e a todos os demais.

Os Casara e os Bressan
Pastore, Correa e Chiamolera
Parisotto, Casagrande e  Boz
Basei, Susin e os Durigon
Professora Ione  Dambrós
E ainda Adiles Masson!

Procurei aqui saudar
Os mais antigos moradores
Os pioneiros que lutaram
E ainda os fundadores
Os primeiros que chegaram
Os verdadeiros desbravadores.

Hoje podemos nos orgulhar
Desse povo tão educado
A quem eu quero homenagear 
Com esses versos rimados
Continuem a nos honrar
E sejam por Deus abençoados!

Euclides Riquetti

Cumplicidade

 


 




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Há uma cumplicidade entre nós dois:
Uma palavra que rima com felicidade
Há uma pequena distância que não conta
Porque depois, depois da saudade
Vem sempre o reencontro, o amor de verdade.

Euclides Riquetti

O sol vai voltar!

 


 






O sol vai voltar, acredite
Virá com a força de seus raios dourados
Virá, pois Deus assim o permite
Porque o direito dele é brilhar!

O sol virá para alegrar o dia
Para restabelecer o ânimo perdido
Por causa do medo da pandemia
Porque os povos estão muito sofridos.

Quando, na primavera, ele voltar
Com seus raios fúlgidos que iluminam
Voltarei perto de ti, perto do mar
Onde as gaivotas no céu azul predominam.

Quando voltar a vida em setembro
Em sua normalidade já há tanto esperada
Bons tempos virão, é assim que eu entendo
Para viver a vida como foi planejada!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Uma folha de papel na areia

 


 

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Perdi uma folha de papel na areia
Que alguém encontrou e me devolveu sorrindo
E, a manhã que poderia tornar-se feia
Deu lugar a um indescritível horizonte infindo...

Um pedaço de papel com uma das faces em branco
O espaço ideal para um poema de teor inefável
Descrevendo venturas ou simplesmente um pranto
Uma declaração de amor ou uma mensagem amável.

E, na manhã do sorriso largo, de tanta gente bonita
As galés flutuam, deliciosamente, sobre as águas
Decorando o mar azul na sua beleza infinita.

E, enquanto eu relembro de outras manhãs como esta
Quando  as horas apagam os ressentimentos e mágoas
Eu contemplo as ondas que me trazem o vendo que refresca...

Euclides Riquetti

Quando as pessoas tinham medo de pecar...

 


 



Matriz São Paulo Apóstolo - Capinzal - SC

          Quando criança, costumava ir sagradamente às missas da Igreja Católica, lá no Rio Capinzal. Primeiro, em Leãozinho, onde o Frei Crespin Baldo vinha celebrar uma missa a cada dois meses, pelo menos. Vinha a cavalo, fazia seus ofícios religiosos e ia embora. Meus padrinhos e seus filhos me levavam com eles. Eu ia faceiro, com a blusinha verde com listras brancas, horizontais, que minha mãe me mandara. E com os sapatos novos, pretos,  que meu pai comprara na loja dos Zuanazzi, ali na esquina contraposta à  dos seus concorrentes, da família Macarini, defronte ao casarão do Sílvio Santos.  Comprava sempre um ou dois números maior, para que, quando o pé crescesse, não escapasse. E já vinha com amassados do "Correio do Povo", na ponta, para que tomasse boa forma no pé., não escapassem.

          A parte boa da missa era que, após, íamos brincar com os filhos dos Seganfredo, Andrioni, Biarzi e Frank, Pissolo e Reina, correr pelo gramado e passar pela ponte coberta, sobre o Rio Leãozinho", que dava acesso à Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.

          Nos domingos em que não tínhamos a missa pela manhã, tínhamos a reza do terço à tarde. Lembro que praticamente cada família tinha um integrante no grupo que puxava as orações. Então, além das já mencionadas, havia os Santini, Bussacro, Tonini, Savaris, Poyer, Guzzo, Santórum e outros. E, ocasionalmente, puxavam a "Ladainha de Nossa Senhora", em latim, prática que desenvolvem até hoje. Acho que é um dos costumes mais antigos da Igreja Católica que está remanescente numa região de grande predominância da colonização por descendentes de italianos.

          Eu não prestava muita atenção aos sermões do Frei Crespim, mas lembro perfeitamente que ele condenava os pecadores, falava nos pecados mortais e veniais. Mortais, eram aqueles muito graves, como por exemplo, tirar a vida de outra pessoa. E as pessoas perguntavam: "E os soldados, que matam os outros soldados nas guerras, ficam com pecado mortal?" Para isso nem precisava da resposta do sacerdote: matar na guerra não era pecado...

          Adiante, adolescente, fui aprendendo. Havia os pecados veniais, que eram os mais simples, que bastava confessar-se, semanalmente, e pedir perdão ao padre que, representante de Deus, perdoava. O problema maior era a vergonha. Alguns desses pecados veniais eram, por exemplo, dar uma espiadinha nas pernas de alguma garota, coleguinha que fosse. Isso quando houvesse um descuido dela, porque as saias não eram curtas. Beijar, então, só quando fosse noivo, e não na frente dos pais. Então, aquele beijinho sutil, roçado, roubado, na subida da escada, só depois de noivos...Amassar, na época, era sovar a massa do pão, ou bater o paralama da bicicleta num poste, no meio da rua. Aliás, eram tão poucos os carros que, em muitas vias, estes eram fincados bem no meio, sobrando espaço dos dois lados para que os eventuais carros pudessem passar. Amassar, agora, é passar a mão, dar abraços apertados, enfim, dar amassos, você sabe em quem...

          Roubar era pecado grave. Além de pecado, era uma vergonha muito grande. Roubar galinhas para fazer brodo em turminhas de amigos, no inverno, era um pecadinho levezinho... Mas roubar galinha pra comer em casa era muito feio. Mais feio do que pecado. E, a gurizada, para não cometer o pecado, burlava: "maiava".  Maiavam melancias e jabuticabas, onde quer que houvesse. Maiar caquis na Siap, indo de bote, pelo Rio do Peixe, ah, isso fizeram muito, muito. Descumprir os "Dez mandamentos da Lei de Deus" era pecado. Agora há  outras classificações de pecados, além dos mortais e veniais, algumas novas nomenclaturas, tipo "leves" ou "pesados".   Nunca entendi direito e nem vou pesquisar sobre eles. Fala-se dos pecados capitais, pois os conceitos sobre pecado evoluíram: gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça, vaidade ou orgulho. E cada um tem um entendimento sobre eles conforme sua conveniência. Claro que você, leitor (a), também tem o seu próprio entendimento e vamos respeitar isso.

          As pessoas não acreditam mais em céu e inferno (nem eu). E tiram a vida de outras por motivos muito banais. Há os "marcados para morrer", há toda a sorte possível de delitos contra a vida. Das pessoas, dos animais, da natureza.

          Antes, por medo de pecarem e irem para o inferno, continham-se nas ações, pensavam muito antes de atentar contra a vida, cometer qualquer delito, por simples que fosse. Agora, por pensarem que não há punição, por terem compreendido que a vida não é assim do modo como os padres e pastores dizem que deveria ser, fazem tudo o que julgam necessário para ficarem bem, levarem algum tipo de vantagem. Danando os outros.

          Claro que nem tudo o que nos ensinaram era "pecado", é isso que  nos revela nossa compreensão de adultos. Entretanto, tenho saudades daqueles tempos em que, se não fosse por educação, pelo menos pelo medo os seres respeitavam os outros seres. Ah, como era bom!

Euclides Riquetti
13-04-2013

Poetava o poeta (na beira do mar...)

 


 



Poetava o poeta
Na beira do mar
Fora ali na manhã discreta
Apenas para pensar
Sentir o vento e ...
Imaginar
Fazer seu pensamento navegar:
Poetar!

Poetava o poeta alexandrinos
Sobre mulheres, velhos e meninos!

Poetava redondilhas maiores
De sonhos  encantados
Já sonhados
Que rimava com as menores.

Ritmava em seus sonetos as raridades
O  romance,  o desejo
O ardor de cada beijo
Os encantos e sonoridades:
Poetava poemas e...  musicalidades
Poetava...

E, enquanto poetava
Sussurrava aos ventos
O nome de uma mulher
Que amara
Que amava...

 

Quando o sol redesenhou o céu






Quando o sol redesenhou o céu ao fim daquele dia
E matizou em cores quentes o horizonte ondulado
Revivi emoções ternas que há muito eu não sentia
Parecia que eu contemplava um santuário sagrado.

Veja quão bela é a nossa natureza santa e colossal
Os quadros que ela pinta através das mãos divinas
Quando  a harmonia se dispõe,  levemente natural
Quando as perdizes se acocoram pelas campinas...

Descubra meus versos por entre todo esse cenário
Retire de cada um deles a mensagem que quiser
Guarde para você os meus poemas num sacrário.

E, depois de saborear todo o meu carinho  sincero
Venha até mim para me dizer que você me quer
Traga-me todo o seu ser, seu amor puro eu espero!

Euclides Riquetti

Com carinho, para ti!

 


 


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Com carinho, para ti!


Eu fiz pra ti estes meus simples versos
Palavras comuns,  mas bem escolhidas
Em frases sinuosas os caminhos certos
Palavras cheirosas a serem sentidas...

Desejo que calem em tua alma confusa
Desenhar no corpo o teu pensamento
Desenhos que te lembrem, doce musa
Que o tempo passa, mas caminha lento.

Dou-te, de presente, este meu poema
Para que jamais te esqueças  de mim
Dou-te, de presente, este novo poema
Para que o leias e guardes, bem assim!

Felicidades pra ti, em data tão preciosa
Quero que a comemores intensamente
Deixo-te esta lembrança bem carinhosa
Para que seja eternizada em tua mente.

Com carinho, para ti!

Euclides Riquetti

O Futebol - poema -

 


 


 


Gilmar Rinaldi , o Mêti, (meu colega de adolescência em Ouro - SC, é natural de Mariano Moro, RS), reserva de Taffarel no tetra e medalha de prata  nas Olimpíadas de Los Angeles;  Dunga (Capitão da Seleção do tetra) e Taffarel, goleiro titular do tetra. Os três são bem sucedidos como empresários do
agronegócio (Dunga e Taffarel)  e da construção civil (Gilmar). Matilde Rinaldi, irmã de Gilmar, morava em nossa casa, em Ouro - SC.  Segundo o consultor Rogério Baretta, marido da Tulica Zênere, chamávamos o Gilmar de Mêti (ou Metião, por causa do tamanho dele, )  porque isso era a maneira como ele chamava sua irmã Matilde. 


O futebol é a grande paixão do brasileiro.
A paixão que move os corações
É a mesma que move os pés
Que faz com que as pessoas, de todas as idades
Busquem, com determinação
A conquista da vitória!

No verde gramado dançam
Harmonicamente
Os corpos dos atletas.

Nas arquibancadas desenham-se
As mais espetaculares coreografias
E o grito de gol,  incontido
Sai das gargantas dos aficcionados
Pelo esporte bretão
Que encanta e envolve as multidões.

Este, está presente em todos os lugares, a toda a hora
Em todos os pensamentos!

É um Brasil de chuteiras
Para um povo
Onde todos somos técnicos em futebol!

Empunhamos nossas bandeiras
E levamos as cores de nossos times pelas ruas
Pelas fachadas dos prédios
Pelas janelas de nossos carros.

E, neste contexto, desenha-se o cenário do sonho
Da busca da glória
Do vencer
Da superação!...

Euclides Riquetti
(A pedido da Michele, em 02-07-2003)
Poema foi lido pelo apresentador de TV Elia Júnior - ao Capitão Dunga - de nossa Seleção Brasileira de Futebol - no lançamento da pedra fundamental do estádio da cidade de Joinville - SC

A muher perfeita

 


A mulher perfeita

Tem que ser muito especial

Ser um conjunto fenomenal

Para ser perfeita...


A mulher perfeita

Tem que ser bem natural

Um ser assim, sensacional

Para ser perfeita...


A mulher perfeita

Precisa gostar de poesias

Estar bonita todos os dias

A mulher perfeita...


A mulher perfeita

Terá voz com um belo timbre

Um leve sotaque que a distingue

A mulher perfeita...


A mulher perfeita

Deve gostar de ser cortejada

Pela sua determinação, admirada

A mulher perfeita...


A mulher perfeita

Precisa ser inteligente

Gostar da simplicidade da gente

A mulher perfeita...


A mulher perfeita

Precisa ser elegante

No corpo, no jeito, no semblante

A mulher perfeita...


A mulher perfeita

Precisa ser como você é:

A beleza perfeita em uma mulher!


Euclides Riquetti

07-06-2024





Transcendendo

 





 Transcendendo

 
 
Transcendo
Saio do conforto daqui
Liberto-me de meu céu imaginário
Navego no mundo, solitário
E vou pra perto de ti., de ti, de ti...

Transcendo
Busco as respostas que ainda não tenho
Volto no tenro  passado
Projeto-me o  futuro desejado
Viajo, vou e venho...

Transcendo
Porque acomodar-me é covardia
Porque omitir-me  é vergonhoso
Não combina com meu ser impetuoso
Há a desafiar-me, sempre, a ousadia.

Transcendo
É a maneira que tenho para estar contigo
De tocar tuas mãos e beijar teus lábios
De dizer-te os versos mais raros
De chorar em teu ombro amigo.

Transcendo
Para exercitar minha rebeldia
Para dizer-te de meu encantamento
Para, com todo o arrebatamento
Abrir-te minha  alma, guria...

Transcendo...

Euclides Riquetti

Carpintar versos





                                                   
                                                   Euclides - no Parque Municipal de
                                                   Belo Horizonte - MG


Vou sair por aí
Para carpintar versos românticos
Quero escrever tantos, tantos
Para ti!

Versos com palavras bonitas
Palavras bem escolhidas
Para ti!

Que meus versos te encantem pretendo
Que talvez não sejam perfeitos, entendo
Mas, se contiverem defeitos, que entendas:
Também os tenho!

E, na imperfeição de meus versos
Eu e meus poemas certos ou incertos
Haveremos de andar pelos parques ou praças
Pelas ruas e pelas calçadas
De mãos dadas...

Minha mãos
Nossa imaginação
Nossas almas abençoadas!

Enquanto isso...
Vou carpintando meus versos
Nossos versos!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Vivendo a vida com alegria

 






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Levanto-me cedo, dia chegando
Para ouvir o canto dos passarinhos
Que começam a sair dos ninhos
E me apraz ouvi-los cantando...

Levanto-me cedo, manhã gostosa
Ar fresco, leve, limpo e puro
Para ver os animaizinhos no escuro
Esperando pelo raiar da aurora...

Levanto-me para ter mais tempo
De ficar pensando em quem eu quero
Para contar com o seu amor sincero
Que vem a mim trazido pelo vento...

Levanto-me porque é um novo dia
É hora de viver a vida intensamente
É hora de comemorar efusivamente
De vivermos a vida com alegria!

Euclides Riquetti