Adoro ouvir você cantar
Pois quando canta, me contagia
Me traz a paz de que eu preciso
Me devolve toda a alegria!
Adoro ouvir você cantar
Pois quando canta, eu me esqueço do mundo
Fico ouvindo e vendo seu sorriso
E mergulho num êxtase profundo!
Adoro ver você alegre e contente
Pois sua alegria me envolve e me anima
E o meu coração também sente
Seu doce olhar de menina!
Adoro estar perto de você
E poder dividir meus sonhos por inteiro
Beijar seus lábios e dizer
Que amo seu jeito brejeiro!
Adoro ouvir você cantar
Porque canta as românticas canções
Aquelas que me fazem sonhar
E me provocam emoções
Conjugando o verbo amar
E me trezendo recordações.
Amo você!
sábado, 7 de junho de 2014
Jujubinha determinada!
Nossa Jujubinha está crescendo. Muito falante, é também observadora. Vê tudo, capta tudo. E põe opinião em tudo também. Cuida dos movimentos e das falas. "Falem mais baixo, por favor! Ninguém precisa ouvir o que vocês estão dizendo!" E, quando a vovó tenta fazer algo escondido dela: "Vovó, tô de olho em você!"
Dia desses trouxe para casa um pinha. Que decepção! Não havia um pinhão sequer nela, apenas falhas. Mas levei-a para debaixo de uns pinheiros catar pinhão. Fê-lo com alegria. (Agora me senti um perfeito "Jânio Quadros", que dizia "fi-lo porque qui-lo"). E deu para uma cozinhada. Para agradá-la, três coisas "da roça": pinhão, milho verde e pipoca. Uma pena que a temporada do milho está acabando.
A Jujubinha agora deu de querer fazer poções. Dia desses, misturou café em pó (não solúvel), leite em pó, açúcar, tudo num pote. Mexeu, guardou a poção na geladeira. No dia seguinte, coube-me dar destino ao lixo e lavar o pote. Vovô é para essas coisas. Sei que andou já fazendo poção com macarrão, sal e água. Será que está tentando ser chef de cozinha?
Ontem: "Vovô, quebra umas nozes dessas para mim?" - "Você gosta de nozes"? - perguntei. "Sim, elas são muito saudáveis", respondeu! E, para tudo, tem uma explicação. Recolhe revistas, livros, papéis e tudo quer saber sobre o que há escrito neles. De vez em quando tentam enganá-la com as historinhas que já conhece e ela olha as figuras e diz "Isso não tem nada a veeeer!!!"
Dei-lhe as "bardes" e agora não tenho como me livrar delas. Uma é, quando vem ao final da tarde em nossa casa, tenho que levá-la para sua casa "no pescoço". Temos um lugar para embarque, que denominamos de "rodoviária", na varanda de casa. Contamos: Uuuuummm, dooooiiisss, trêêêsss... e já!!!! Alçoa-a ao meu pescoço e o cavalinho a leva para sua casa. Vai contando os degraus e depois continua na rua: um, dois, três, quatro....Agora em Inglês: one, two, three, four... Contamos até trinta e chegamos à "rodoviária" da casa dela, ali ao lado: "desembarcando na rodoviária da Jujubinha!!!..."
Netos dão um trabalho agradável aos avôs e avós. Quem não os tem, não sabe como é bom tê-los. E é a idade em que temos mais tempo disponível, bem mais do que quando tivemos os filhos. De minha parte, adoro a Jujubinha, temos um ótimo entendimento. Você, que já é vovô, vovó, sabe como eu me sinto!
Um grande abraço em todos!
Euclides Riquetti
07-06-2014
Dia desses trouxe para casa um pinha. Que decepção! Não havia um pinhão sequer nela, apenas falhas. Mas levei-a para debaixo de uns pinheiros catar pinhão. Fê-lo com alegria. (Agora me senti um perfeito "Jânio Quadros", que dizia "fi-lo porque qui-lo"). E deu para uma cozinhada. Para agradá-la, três coisas "da roça": pinhão, milho verde e pipoca. Uma pena que a temporada do milho está acabando.
A Jujubinha agora deu de querer fazer poções. Dia desses, misturou café em pó (não solúvel), leite em pó, açúcar, tudo num pote. Mexeu, guardou a poção na geladeira. No dia seguinte, coube-me dar destino ao lixo e lavar o pote. Vovô é para essas coisas. Sei que andou já fazendo poção com macarrão, sal e água. Será que está tentando ser chef de cozinha?
Ontem: "Vovô, quebra umas nozes dessas para mim?" - "Você gosta de nozes"? - perguntei. "Sim, elas são muito saudáveis", respondeu! E, para tudo, tem uma explicação. Recolhe revistas, livros, papéis e tudo quer saber sobre o que há escrito neles. De vez em quando tentam enganá-la com as historinhas que já conhece e ela olha as figuras e diz "Isso não tem nada a veeeer!!!"
Dei-lhe as "bardes" e agora não tenho como me livrar delas. Uma é, quando vem ao final da tarde em nossa casa, tenho que levá-la para sua casa "no pescoço". Temos um lugar para embarque, que denominamos de "rodoviária", na varanda de casa. Contamos: Uuuuummm, dooooiiisss, trêêêsss... e já!!!! Alçoa-a ao meu pescoço e o cavalinho a leva para sua casa. Vai contando os degraus e depois continua na rua: um, dois, três, quatro....Agora em Inglês: one, two, three, four... Contamos até trinta e chegamos à "rodoviária" da casa dela, ali ao lado: "desembarcando na rodoviária da Jujubinha!!!..."
Netos dão um trabalho agradável aos avôs e avós. Quem não os tem, não sabe como é bom tê-los. E é a idade em que temos mais tempo disponível, bem mais do que quando tivemos os filhos. De minha parte, adoro a Jujubinha, temos um ótimo entendimento. Você, que já é vovô, vovó, sabe como eu me sinto!
Um grande abraço em todos!
Euclides Riquetti
07-06-2014
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Aromas de amor
Sopra o vento que vem do Sul e me traz as lembranças
Sopra o vento que leva os pensamentos e deixa as saudades
Sopra o vento que me transporta até minha infância
Onde eu reencontro os lugares e as antigas amizades.
O vento que sopra lento é o mesmo que me acaricia
Que embala as folhas que o outono ainda não derrubou
Mas que me traz de volta cestos de nostalgia
Do amor ingênuo que, teimoso, não vingou!
O vento que sopra ternamente em ares angelicais
Me traz os perfumes das flores, das águas, das delícias
Dos campos verdes, das relvas e dos florais.
Sopra o vento que sacode a folha e que bafeja a flor
Sopra o vento que me afaga em frescores e carícias
O vento sutil que me embriaga e me traz os aromas do amor!
Euclides Riquetti
06-05-2014
Sopra o vento que leva os pensamentos e deixa as saudades
Sopra o vento que me transporta até minha infância
Onde eu reencontro os lugares e as antigas amizades.
O vento que sopra lento é o mesmo que me acaricia
Que embala as folhas que o outono ainda não derrubou
Mas que me traz de volta cestos de nostalgia
Do amor ingênuo que, teimoso, não vingou!
O vento que sopra ternamente em ares angelicais
Me traz os perfumes das flores, das águas, das delícias
Dos campos verdes, das relvas e dos florais.
Sopra o vento que sacode a folha e que bafeja a flor
Sopra o vento que me afaga em frescores e carícias
O vento sutil que me embriaga e me traz os aromas do amor!
Euclides Riquetti
06-05-2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Dona Carmela, com muito carinho!
Na minha infância, costumávamos fazer piqueniques em família. Íamos de caminhão, com o Ford F-600 verde e branco do meu primo Rozimbo Baretta. Muitas vezes, na propriedade da família Zambom, em Nossa Senhora da Saúde. Perto de onde o Rio Leãozinho se encontrava com o Rio do Peixe. Ali nas proximidades da AABB, no Ouro. havia um extenso gramado e muitas árvores de sombra que nos faziam bem. Também passávamos pela Coxilha Seca para ir para várias comunidades. Numa encruzilhada, onde há uma travessa que liga a estrada de Coxilha com a Rodovia Estadual, em Novo Porto Alegre, havia uma casa de alvenaria com certas características da colônia italiana. Fora da Família Susin, depois adquirida pela Família Trentin e, recentemente, demolida.
Avancemos uma década, pelo menos, e cheguemos ao Distrito de Zortéa, quinze minutos de carro de Capinzal, mas pertencente a Campos Novos. Ali chegamos, um casal bastante jovem, em março de 1977. Eu fora convidado a lecionar na Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida. Recentemente eu completara 24 anos e minha esposa, Miriam, 18. Viéramos de União da Vitória. Atividade nova, um lugar novo, tudo novo. Ali, apenas alguns conhecidos, das famílias Sernajoto e Susin. Também tínhamos algum conhecimento com os proprietários de uma empresa local, a Zortea Brancher S/A - Compensados e Esquadrias. Na parte da tarde, eu trabalhava no departamento financeiro desta.
Em poucos meses, já mantínhamos uma forte relação de amizades. Fomos reencontrando amigos da juventude, como o Olivo e o Hilário Susin, o Almiro Meloto, o Izaías Bonato, ainda a professora Marlene de Lima, a Alias Xavier, minhas conhecidas dos tempos de Mater Dolorum. A Alias estava casada com o Ticão, meu colega de juventude em Capinzal.
Por conta da relação de trabalho, que se transformou em relação de amizade com o casal Vitória (Brancher) e Aníbal Formighieri, acabamos atuando fortemente nas atividades da Capela de Santa Catarina. Vieram, em 1978, os Padres Missionários, que convidávamos para jantar em nossa casa, e nos envolvemos muito com a atividade social e religiosa. Tínhamos energia, disposição, fomo-nos engajando nas causas da comunidade.
Pois que, tanto nas atividades da escola quanto da Capela, nos tornamos muito amigos da família da Dona Carmela (Susin), esposa do Olmiro. Ele tinha um caminhão e transportava compensados e portas para a empresa. Tornei-me professor de seus filhos Dirceu (Xexéu), Deonir, Marilene, Marisa, Vilmar e Márcia. A Aracely era bem criança, ainda. Traziam muito das características de seus pais, que eram calmos e cordatos. O "Miro" era muito reservado, pouco falava. A Dona Carmela era mais envolvida com a vida escolar e religiosa dos filhos. Sempre estava presente nas reuniões de pais, tanto na escola quanto na Capela.
Tenho muitas boas lembranças da Dona Carmela. Era assim que tratávamos aquela senhora de 47 anos, mãe exemplar e que não levantava a voz para ter a sua autoridade sobre as crianças. Perdera um filho amado, o Ademir, vitimado que fora num acidente de trabalho. Os amigos falavam muito bem dele, que não conheci. Sentiam saudades, diziam que era um bom menino, muito alegre, divertido, companheiro. Eu imaginava, então, o que se passaria na cabeça e no coração daquela mãe que perdera um filho. Uma mãe amorosa, sensível, carinhosa... perguntava a mim mesmo e não me vinham as respostas.
Mas há dois fatos relacionados a ela que estão fortemente marcados em minha mente. Primeiro, que numa manhã de domingo, lá pelo final de 1978, um temporal muito forte se abateu sobre a vila. Lá na Capela, estávamos eu, que era celebrante de cultos, e o Sr. Darci Zílio, que era Ministro Extraordinário da Eucaristia. Abrimos as portas, ligamos um aparelho de som com músicas do Padre Zezinho para atrair as pessoas, pois não tínhamos sino ainda. Quase chegando a hora do culto e apenas meia dúzia de pessoas subindo pelas ruelas em nossa direção. Falei para o amigo: "Pode ter certeza de uma coisa: a Dona Carmela Susin não vai faltar!" Ela estava sempre presente aos cultos e missas, sempre concentrada em ouvir as palavras ditas ou lidas. Parecia buscar, nelas, a força de que precisava para superar a dor da perda recente. E deu a hora, 9 horas, no máximo uma dúzia de fiéis e nada da Dona Carmela. Dias depois, ela me encontrou e justificou-se: "Fiquei rezando em casa, estava muito perigoso sair para a rua"!
Em maio de 1979, quando nasceram nossas gêmeas, Michele e Caroline, Dona carmela nos visitou. Trouxera dois pijamas de pelúcia para nossas meninas. Ela mesma confeccionara, com muito carinho. E o inverno veio muito rigoroso naquele ano. Nós éramos marinheiros de primeira viagem e morávamos longe dos parentes. Todo o apoio que recebemos dos amigos nos fortaleceu muito. E o carinho das pessoas, também. E Dona Carmela, que meu pai certamente conhecera quando lecionou na comunidade em que ela nasceu, Nossa Senhora da Saúde, era uma pessoa bondosa e presente em nossa vida. Mesmo com o que havia sofrido em razão da perda do Ademir, sempre tinha um sorriso e palavras de ânimo a distribuir.
Se eu tivesse que escolher uma palavra para descrever aquela senhora, eu a teria de pronto: generosa! Esta é a que a qualificaria, centamente. E resumiria a bondade que havia em seu coração, o amor que dedicava aos filhos e ao esposo, a simpatia com que tratava a todos. Generosidade! Algo presente em Dona Carmela, uma personagem que passou pela nossa vida e que, em 01 de outubro de 1983, aos 53 anos, deixou-nos para ir viver num outro Plano.
Abraços aos familiares de Dona Carmela que, até hoje, seguem as suas orientações e praticam os seus exemplos.
Saudades!
Euclides Riquetti
05-06-2014
Avancemos uma década, pelo menos, e cheguemos ao Distrito de Zortéa, quinze minutos de carro de Capinzal, mas pertencente a Campos Novos. Ali chegamos, um casal bastante jovem, em março de 1977. Eu fora convidado a lecionar na Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida. Recentemente eu completara 24 anos e minha esposa, Miriam, 18. Viéramos de União da Vitória. Atividade nova, um lugar novo, tudo novo. Ali, apenas alguns conhecidos, das famílias Sernajoto e Susin. Também tínhamos algum conhecimento com os proprietários de uma empresa local, a Zortea Brancher S/A - Compensados e Esquadrias. Na parte da tarde, eu trabalhava no departamento financeiro desta.
Em poucos meses, já mantínhamos uma forte relação de amizades. Fomos reencontrando amigos da juventude, como o Olivo e o Hilário Susin, o Almiro Meloto, o Izaías Bonato, ainda a professora Marlene de Lima, a Alias Xavier, minhas conhecidas dos tempos de Mater Dolorum. A Alias estava casada com o Ticão, meu colega de juventude em Capinzal.
Por conta da relação de trabalho, que se transformou em relação de amizade com o casal Vitória (Brancher) e Aníbal Formighieri, acabamos atuando fortemente nas atividades da Capela de Santa Catarina. Vieram, em 1978, os Padres Missionários, que convidávamos para jantar em nossa casa, e nos envolvemos muito com a atividade social e religiosa. Tínhamos energia, disposição, fomo-nos engajando nas causas da comunidade.
Pois que, tanto nas atividades da escola quanto da Capela, nos tornamos muito amigos da família da Dona Carmela (Susin), esposa do Olmiro. Ele tinha um caminhão e transportava compensados e portas para a empresa. Tornei-me professor de seus filhos Dirceu (Xexéu), Deonir, Marilene, Marisa, Vilmar e Márcia. A Aracely era bem criança, ainda. Traziam muito das características de seus pais, que eram calmos e cordatos. O "Miro" era muito reservado, pouco falava. A Dona Carmela era mais envolvida com a vida escolar e religiosa dos filhos. Sempre estava presente nas reuniões de pais, tanto na escola quanto na Capela.
Tenho muitas boas lembranças da Dona Carmela. Era assim que tratávamos aquela senhora de 47 anos, mãe exemplar e que não levantava a voz para ter a sua autoridade sobre as crianças. Perdera um filho amado, o Ademir, vitimado que fora num acidente de trabalho. Os amigos falavam muito bem dele, que não conheci. Sentiam saudades, diziam que era um bom menino, muito alegre, divertido, companheiro. Eu imaginava, então, o que se passaria na cabeça e no coração daquela mãe que perdera um filho. Uma mãe amorosa, sensível, carinhosa... perguntava a mim mesmo e não me vinham as respostas.
Mas há dois fatos relacionados a ela que estão fortemente marcados em minha mente. Primeiro, que numa manhã de domingo, lá pelo final de 1978, um temporal muito forte se abateu sobre a vila. Lá na Capela, estávamos eu, que era celebrante de cultos, e o Sr. Darci Zílio, que era Ministro Extraordinário da Eucaristia. Abrimos as portas, ligamos um aparelho de som com músicas do Padre Zezinho para atrair as pessoas, pois não tínhamos sino ainda. Quase chegando a hora do culto e apenas meia dúzia de pessoas subindo pelas ruelas em nossa direção. Falei para o amigo: "Pode ter certeza de uma coisa: a Dona Carmela Susin não vai faltar!" Ela estava sempre presente aos cultos e missas, sempre concentrada em ouvir as palavras ditas ou lidas. Parecia buscar, nelas, a força de que precisava para superar a dor da perda recente. E deu a hora, 9 horas, no máximo uma dúzia de fiéis e nada da Dona Carmela. Dias depois, ela me encontrou e justificou-se: "Fiquei rezando em casa, estava muito perigoso sair para a rua"!
Em maio de 1979, quando nasceram nossas gêmeas, Michele e Caroline, Dona carmela nos visitou. Trouxera dois pijamas de pelúcia para nossas meninas. Ela mesma confeccionara, com muito carinho. E o inverno veio muito rigoroso naquele ano. Nós éramos marinheiros de primeira viagem e morávamos longe dos parentes. Todo o apoio que recebemos dos amigos nos fortaleceu muito. E o carinho das pessoas, também. E Dona Carmela, que meu pai certamente conhecera quando lecionou na comunidade em que ela nasceu, Nossa Senhora da Saúde, era uma pessoa bondosa e presente em nossa vida. Mesmo com o que havia sofrido em razão da perda do Ademir, sempre tinha um sorriso e palavras de ânimo a distribuir.
Se eu tivesse que escolher uma palavra para descrever aquela senhora, eu a teria de pronto: generosa! Esta é a que a qualificaria, centamente. E resumiria a bondade que havia em seu coração, o amor que dedicava aos filhos e ao esposo, a simpatia com que tratava a todos. Generosidade! Algo presente em Dona Carmela, uma personagem que passou pela nossa vida e que, em 01 de outubro de 1983, aos 53 anos, deixou-nos para ir viver num outro Plano.
Abraços aos familiares de Dona Carmela que, até hoje, seguem as suas orientações e praticam os seus exemplos.
Saudades!
Euclides Riquetti
05-06-2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
Imensidão (o prazer de estar contigo...)
É nossa toda essa imensidão
É nosso o vento que acaricia minha pele
É nossa toda essa imensidão
É nosso o luar que prateia a madrugada
É nossa toda essa imensidão
É nosso o poema que a alma concebe
É nossa toda essa imensidão
É nosso o canto, sinfonia da passarada.
É nosso o infinito do céu matizado
E também são as cores do arco-íris
É nosso o desenho da planta, articulado
E também o sorriso dos rostos felizes.
É nosso esse mundo de verde, de azul, de infinito
É nosso o frescor no dia que amanhece
É nosso esse vale encantado, bonito
É nosso o sonho que a alma aquece...
São nossos a alma, o sonho, o sorriso
É meu, muito meu, o prazer de estar contigo!
É nosso o vento que acaricia minha pele
É nossa toda essa imensidão
É nosso o luar que prateia a madrugada
É nossa toda essa imensidão
É nosso o poema que a alma concebe
É nossa toda essa imensidão
É nosso o canto, sinfonia da passarada.
É nosso o infinito do céu matizado
E também são as cores do arco-íris
É nosso o desenho da planta, articulado
E também o sorriso dos rostos felizes.
É nosso esse mundo de verde, de azul, de infinito
É nosso o frescor no dia que amanhece
É nosso esse vale encantado, bonito
É nosso o sonho que a alma aquece...
São nossos a alma, o sonho, o sorriso
É meu, muito meu, o prazer de estar contigo!
O que eu sinto por ti
O que eu sinto por ti, é amor do mais profundo
É algo tão simples, simples, mas do tamanho do mundo
O que eu sinto por ti, eu nem sei como explicar
É algo pequeno, pequeno, mas é do tamanho do mar.
O que eu sinto por ti, não se mede, não se diz
É algo tão irrisório, mas que me deixa feliz
O que eu sinto por ti, é um sentimento exultante
É algo de pouca importância, mas que me torna gigante.
O que eu sinto por ti, não há palavras que expressem
É algo tão misterioso, como se tu não soubesses
O que eu sinto por ti, está escrito em meu coração
É o que mais importa: Amor, Saudade, Paixão...
Euclides Riquetti
É algo tão simples, simples, mas do tamanho do mundo
O que eu sinto por ti, eu nem sei como explicar
É algo pequeno, pequeno, mas é do tamanho do mar.
O que eu sinto por ti, não se mede, não se diz
É algo tão irrisório, mas que me deixa feliz
O que eu sinto por ti, é um sentimento exultante
É algo de pouca importância, mas que me torna gigante.
O que eu sinto por ti, não há palavras que expressem
É algo tão misterioso, como se tu não soubesses
O que eu sinto por ti, está escrito em meu coração
É o que mais importa: Amor, Saudade, Paixão...
Euclides Riquetti
segunda-feira, 2 de junho de 2014
O Biluca e sua maneira divertida de viver...
Há 24 anos atrás chegava em Capinzal/Ouro um jovem de 28 anos, cheio de energia, muita vitalidade e com um sorriso permanente no rosto: Biluca! Vinha para jogar futebol. Da mesma forma apareceram Jaguari, Carlos Augusto, Serjão, Tarcício, Deco. Juntaram-se a Claudinho Assis, Dinho, Pneu, Mídio, Paulinho Frighetto, e outros "nativos" e concordienses na formação do Arabutã Futebol Clube, comandados por Osmar Reese, o "Cavalo Velho". Este, secundado pelo Doutor Hugo Riffel, formaram um esquadrão que se tornou Vice-campeão estadual de futebol amador em Santa Catarina. Mas adiante, já com Antônio Nunes, o Lico, que fora Campeão Mundial Interclues pelo CR Flamengo, do Rio de Janeiro, o Arabutã, ainda com a presença de Biluca, e alguns remanescentes, tornou-se Campeão Estadual.
Descrever o Biluca para quem o conheceu é muito fácil. Difícil é transmitir o que ele reaalmente era para quem só soube dele agora, após a sua morte, ocorrida no dia 29 último.
Conheci o Biluca quando eu era Prefeito em Ouro. Chegou ao meu gabinete porque precisava que eu o ajudasse a resolver uma pequena pendência junto ao Nacional de Muriaé, Clube de Futebol de Minas Gerais. Eu já o aplaudira nos jogos do Arabutã, na Baixada Rubra, nosso estádio em Ouro. Apresentou-se, falei meu nome, e ele: "Muito prazer, Sebastião Malaquias"!
Falamos muito de futebol, contou-me sobre sua carreira. Perguntei-lhe se jogara com o Osmar Guarnielli, que fora do Bofatogo e da Seleção Brasileira, disse que foram parceiros na defesa do Galo. Agora ele estava trabalhando na Prefeitura de Capinzal, cozinhava no refeitório dos funcionários, junto à Garagem Municipal e jogava no Arabutã. Sua esposa, Maria Auxiliadora, uma morena muito caprichosa e também simpática, tornou-se professora em Pinheiro Alto.
Por duas décadas moraram numa casa do Município, ali atrás da Prefeitura. Lia, como era conhecida, efetivou-se no quadro de servidores do Município, tornou-se Pedagoga. Antes, cursara, parcialmente, Letras. O pessoal do Pinheiro Alto, de origem italiana, gostava muito dela. O Casal Biluca e Lia tinham duas filhas, Gabriela e Carolina, que levavam a todos os jogos do Arabutã, todos vestidos com a camisa rubra, as duas menininhas com os cabelos bem arrumados, bonias, sempre com algum leve adereço bem disposto pela mãe lia.
Voltando atrás, quando o Biluca me procurou, pediu-me se eu podia falar com o Presidente do Nacional de Muriaé, por telefone, pedindo o atestado liberatório dele, uma vez que era jogador de futebol profissional e estava vinculado àquele clube. Precisava disso para jogar no futebol amador, no Arabutã Futebol Clube. Liguei para o Presidente, identifiquei-me, falei que estava com o Biluca, pedi que liberasse o jogador, passei o telefone para o jogador e voltei, depois, a conversar com o homem. Disse-me: "Cuide bem desse menino, que é meu compadre, que é muito bom de bola e muito boa pessoa"!
Biluca contou-me de sua trajetória no futebol: Foi profissionalizado no Clube Atlético Mineiro, onde, em 1982, jogou seis jogos como titular e depois foi para o Vitória, da Bahia. Jogou no Galícia, no Leônico, era lateral direito, mas jogava também na esquerda, na quarta-zaga, como zagueiro central. No Arabutã, até atuou com a 10. Tinha muita habilidade, alto sentido de marcação e ocupação dos espaços em campo. Conhecia muito bem o "tempo da bola" e isso o tornava um craque. Viera para jogar pelo Joaçaba, mas as inscrições para o estadual já haviam fechado. Então, ele e alguns companheiros, vieram parar todos o Arabutã, um clube amador com características de profissional. Adiante, tornou-se nosso treinador e também companheiro de equipe, no "Veteranos do Arabutã", onde jogamos juntos dezenas de vezes. Era um grande incentivador de todos nós, muito educado, dava oportunidade a todos para atuarem.
Biluca, com o tempo, tornou-se pintor de paredes. A esposa lecionava e as filhas estudavam. Ficaram aqui até que as meninas cresceram e voltaram para a Bahia, onde a mais velha, inicialmente, entrou para a Universidade. Há um tempo não muito distante, quiçá uns três anos, o Biluca esteve de novo em nossa terra. Conversei com ele, estava animado. Gostava muito daqui, mas também gostava da Bahia, embora nascido em Muriaé, em 04 de abril de 1961. Na quinta-feira, 29, meu irmão Hiroito, o Piro, ligou-me para dizer que estavam noticiando sobre o falecimento do Biluca. Publiquei sobre isso, muitas pessoas se manifestaram. Ele era muito bem querido em Capinzal e Ouro. Era respeitado como atleta, como ser humano. Mesmo não sendo nosso conterrâneo, deixou sua marca registrada aqui.
Uma de suas marcas era o gosto pelo samba. Batucava muito bem, costumava fazer churrascos na sua casa e convidar o Dinho e outros sambistas para tocarem sambas. Mas também preparava deliciosos peixes. Nos jogos do Arabutã, reuniam-se as esposas e filhos fdos atletas do Arabuã e, na arquibancada, cantavam: "Madalena, Madalena..." E criavam músicas e gritos de gerrua para incentivar os atletas.
Lamentamos a prtida do mesmo, aos 53 anos, muito jovem ainda. Sinta-se homenageado, amigo Biluca, por toda a família Riquetti. E desejamos que a Lia e as meninas possa levar adiante sua vida proativamente, buscando realizar, com êxito, todos os seus projetos pessoais e profissionais.
Um grande abraço, Biluca, que se junta a quase que duas dezenas de jogadores que atuaram conosco, e que estão jogando, agora, lá no céu.
Euclides Riquetti
02-06-2014
Descrever o Biluca para quem o conheceu é muito fácil. Difícil é transmitir o que ele reaalmente era para quem só soube dele agora, após a sua morte, ocorrida no dia 29 último.
Conheci o Biluca quando eu era Prefeito em Ouro. Chegou ao meu gabinete porque precisava que eu o ajudasse a resolver uma pequena pendência junto ao Nacional de Muriaé, Clube de Futebol de Minas Gerais. Eu já o aplaudira nos jogos do Arabutã, na Baixada Rubra, nosso estádio em Ouro. Apresentou-se, falei meu nome, e ele: "Muito prazer, Sebastião Malaquias"!
Falamos muito de futebol, contou-me sobre sua carreira. Perguntei-lhe se jogara com o Osmar Guarnielli, que fora do Bofatogo e da Seleção Brasileira, disse que foram parceiros na defesa do Galo. Agora ele estava trabalhando na Prefeitura de Capinzal, cozinhava no refeitório dos funcionários, junto à Garagem Municipal e jogava no Arabutã. Sua esposa, Maria Auxiliadora, uma morena muito caprichosa e também simpática, tornou-se professora em Pinheiro Alto.
Por duas décadas moraram numa casa do Município, ali atrás da Prefeitura. Lia, como era conhecida, efetivou-se no quadro de servidores do Município, tornou-se Pedagoga. Antes, cursara, parcialmente, Letras. O pessoal do Pinheiro Alto, de origem italiana, gostava muito dela. O Casal Biluca e Lia tinham duas filhas, Gabriela e Carolina, que levavam a todos os jogos do Arabutã, todos vestidos com a camisa rubra, as duas menininhas com os cabelos bem arrumados, bonias, sempre com algum leve adereço bem disposto pela mãe lia.
Voltando atrás, quando o Biluca me procurou, pediu-me se eu podia falar com o Presidente do Nacional de Muriaé, por telefone, pedindo o atestado liberatório dele, uma vez que era jogador de futebol profissional e estava vinculado àquele clube. Precisava disso para jogar no futebol amador, no Arabutã Futebol Clube. Liguei para o Presidente, identifiquei-me, falei que estava com o Biluca, pedi que liberasse o jogador, passei o telefone para o jogador e voltei, depois, a conversar com o homem. Disse-me: "Cuide bem desse menino, que é meu compadre, que é muito bom de bola e muito boa pessoa"!
Biluca contou-me de sua trajetória no futebol: Foi profissionalizado no Clube Atlético Mineiro, onde, em 1982, jogou seis jogos como titular e depois foi para o Vitória, da Bahia. Jogou no Galícia, no Leônico, era lateral direito, mas jogava também na esquerda, na quarta-zaga, como zagueiro central. No Arabutã, até atuou com a 10. Tinha muita habilidade, alto sentido de marcação e ocupação dos espaços em campo. Conhecia muito bem o "tempo da bola" e isso o tornava um craque. Viera para jogar pelo Joaçaba, mas as inscrições para o estadual já haviam fechado. Então, ele e alguns companheiros, vieram parar todos o Arabutã, um clube amador com características de profissional. Adiante, tornou-se nosso treinador e também companheiro de equipe, no "Veteranos do Arabutã", onde jogamos juntos dezenas de vezes. Era um grande incentivador de todos nós, muito educado, dava oportunidade a todos para atuarem.
Biluca, com o tempo, tornou-se pintor de paredes. A esposa lecionava e as filhas estudavam. Ficaram aqui até que as meninas cresceram e voltaram para a Bahia, onde a mais velha, inicialmente, entrou para a Universidade. Há um tempo não muito distante, quiçá uns três anos, o Biluca esteve de novo em nossa terra. Conversei com ele, estava animado. Gostava muito daqui, mas também gostava da Bahia, embora nascido em Muriaé, em 04 de abril de 1961. Na quinta-feira, 29, meu irmão Hiroito, o Piro, ligou-me para dizer que estavam noticiando sobre o falecimento do Biluca. Publiquei sobre isso, muitas pessoas se manifestaram. Ele era muito bem querido em Capinzal e Ouro. Era respeitado como atleta, como ser humano. Mesmo não sendo nosso conterrâneo, deixou sua marca registrada aqui.
Uma de suas marcas era o gosto pelo samba. Batucava muito bem, costumava fazer churrascos na sua casa e convidar o Dinho e outros sambistas para tocarem sambas. Mas também preparava deliciosos peixes. Nos jogos do Arabutã, reuniam-se as esposas e filhos fdos atletas do Arabuã e, na arquibancada, cantavam: "Madalena, Madalena..." E criavam músicas e gritos de gerrua para incentivar os atletas.
Lamentamos a prtida do mesmo, aos 53 anos, muito jovem ainda. Sinta-se homenageado, amigo Biluca, por toda a família Riquetti. E desejamos que a Lia e as meninas possa levar adiante sua vida proativamente, buscando realizar, com êxito, todos os seus projetos pessoais e profissionais.
Um grande abraço, Biluca, que se junta a quase que duas dezenas de jogadores que atuaram conosco, e que estão jogando, agora, lá no céu.
Euclides Riquetti
02-06-2014
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