Busco, não sei onde, a resposta de que eu preciso
Para a pergunta simples, algo me parece faltar
Talvez uma nuvem clara, quem sabe o teu sorriso
Pois sinto-me um notívago, um andante a vagar.
Procuro nas estrelas, talvez nos vastos oceanos
Nas montanhas marrom-cinza, talvez nos verdes vales
Na perdição dos corpos, dos pensamentos mundanos
O remédio para minha dor, a cura para meus males.
Busco, procuro, mas não encontro nenhuma resposta
Procuro, procuro, mas não tenho um endereço certo
A vida não é apenas um jogo, nem uma simples aposta.
A vida é sentir com os olhos, é ver com o coração
É perceber o calor no inverno, e ver água no deserto
É a entrega da alma e do corpo, é amar com paixão!
Euclides Riquetti
25-10-2015
sábado, 24 de outubro de 2015
Obrigado, meu Deus!
Meu Deus,
Tu que é tão bom
Tu que podes tanto, tanto
Eu te faço esta oração
Porque só Tu és Santo.
Meu Deus,
Tu que me compreendes
Tu que me dás atenção
Eu peço e Tu me atendes
Porque me dás Tua proteção.
Meu Deus,
Tu que estás sempre comigo
Tu que estás em todo o lugar
Eu Te peço o bom abrigo
Porque quero estar em meu lar.
Meu Deus,
Tu podes sempre contar
Com a minha fidelidade
Eu aprendi que se eu Te amar
Só vou ter a Felicidade.
Obrigado meus Deus!
Euclides Riquetti
Tu que é tão bom
Tu que podes tanto, tanto
Eu te faço esta oração
Porque só Tu és Santo.
Meu Deus,
Tu que me compreendes
Tu que me dás atenção
Eu peço e Tu me atendes
Porque me dás Tua proteção.
Meu Deus,
Tu que estás sempre comigo
Tu que estás em todo o lugar
Eu Te peço o bom abrigo
Porque quero estar em meu lar.
Meu Deus,
Tu podes sempre contar
Com a minha fidelidade
Eu aprendi que se eu Te amar
Só vou ter a Felicidade.
Obrigado meus Deus!
Euclides Riquetti
Fogo na cueca e outras babaquices...
Bom pra rir, da própria desgraça!
Não, isso não é um conto erótico. É fogo ateado com fósforos mesmo!
Os noticiários recentes, após as tragédias que ocuparam os noticiários brasileiros e a mídia internacional, seguidamente nos trazem notícias hilárias. Seriam dramas trágicos, pois que mostram infortúnios com características de humor. Perfeitas tragicomédias, eu diria. O exemplo mais doido do ano é o do adolescente que pôs fogo na cueca, em Goiás. Para ele outorgo a "Taça Otário do Ano"!
Aconteceu agora, no início de janeiro, quando um menino da cidade de Jaraguá, próxima a Goiânia, daqueloes doidos para aparecerem, combinou com os amigos para fazer algo que marcasse as férias dele. faria um vídeo (filmado pelos celulares dos colegas), e postaria no you-tube. Queria ser premiado num provável concurso de "as maiores besteiras das férias" ou algo que lhe valha. Então, embebeu suas cuecas com álcool e ateou-lhe fogo. Filmaram parte da cena, pois acabou a bateria do celular durante o ato desvairado. Nem para isso tiveram competência...
Com queimaduras graves no ilíaco e no seu "pistorius", o babaquinha mor, digo menor, está hospitalizado para recuperar-se.
Isso me remete a ver quanta bobagem as pessoas conseguem fazer, como por exemplo a do "Padre Louco do Balão" que, em 2008, saiu com aquele balão de Paranaguá, no Paraná, (na verdade um conjunto de 1.000 balõezinhos de festa enchidos com gás hélio), como o objetivo de ir para Ponta Grossa. Tenho parentes e amigos em Ponta Grossa, mas só vou de carro para lá, recuso-me a ir de balão.
E o padre acabou morto, caído no mar. Erro de cálculo, de rota, e, pasmem: acabou a bateria do celular e ele não pode comunicar ao socorro o ponto onde estava. Resultado, como diz o comediante: "Mór...rrrrreu!!! Pois Padre foi levado pelo vento, com seus balões, para o norte e não para o oeste. Parte de seu corpo foi encontrada no litoral de Macaé, há cerca de 100 Km da costa, no mar.
Tiro a taça dele e dou para o filho do Fagundes, que queimou a cueca e estragou suas férias.
Mas, como é fácil de rir das desventuras dos outros, então, por uma questão de justiça, conto uma das minhas: Em 1971, terceiranista da CNEC, trabalhava no Posto Ipiranga, em Capinzal. Meus colegas, Dário, Tonico e Antenor, disseram-me que para o cabelo ficar bonito como o deste último, era bom passar óleo diesel no cabelo. Eu tinha um cabelão. Passei diesel neles e amarrei-os com um pano. Deixei meia hora, como me ensinaram. Depois, fui tomar banho. Com sabonete Lux, que shampoo era só "quem podia" que comprava. Lavei bem o cabelo e fui para o Colégio, onde os colegas da sala me pediam o que havia de errado comigo, se eu tomara algum remédio, pois estava com um "perfume esquisito". E o "Lancaster" se misturava ao cheiro do óleo diesel...
No outro dia, no trabalho, foi muita zoação pelo meu mico. O cabelo do Antenor Rodrigues era bonito porque ele usava "Brilhantina Glostora". Bem feito pra mim!
Mas, a taça, vou deixar para o menino da cueca!
Euclides Riquetti
Os noticiários recentes, após as tragédias que ocuparam os noticiários brasileiros e a mídia internacional, seguidamente nos trazem notícias hilárias. Seriam dramas trágicos, pois que mostram infortúnios com características de humor. Perfeitas tragicomédias, eu diria. O exemplo mais doido do ano é o do adolescente que pôs fogo na cueca, em Goiás. Para ele outorgo a "Taça Otário do Ano"!
Aconteceu agora, no início de janeiro, quando um menino da cidade de Jaraguá, próxima a Goiânia, daqueloes doidos para aparecerem, combinou com os amigos para fazer algo que marcasse as férias dele. faria um vídeo (filmado pelos celulares dos colegas), e postaria no you-tube. Queria ser premiado num provável concurso de "as maiores besteiras das férias" ou algo que lhe valha. Então, embebeu suas cuecas com álcool e ateou-lhe fogo. Filmaram parte da cena, pois acabou a bateria do celular durante o ato desvairado. Nem para isso tiveram competência...
Com queimaduras graves no ilíaco e no seu "pistorius", o babaquinha mor, digo menor, está hospitalizado para recuperar-se.
Isso me remete a ver quanta bobagem as pessoas conseguem fazer, como por exemplo a do "Padre Louco do Balão" que, em 2008, saiu com aquele balão de Paranaguá, no Paraná, (na verdade um conjunto de 1.000 balõezinhos de festa enchidos com gás hélio), como o objetivo de ir para Ponta Grossa. Tenho parentes e amigos em Ponta Grossa, mas só vou de carro para lá, recuso-me a ir de balão.
E o padre acabou morto, caído no mar. Erro de cálculo, de rota, e, pasmem: acabou a bateria do celular e ele não pode comunicar ao socorro o ponto onde estava. Resultado, como diz o comediante: "Mór...rrrrreu!!! Pois Padre foi levado pelo vento, com seus balões, para o norte e não para o oeste. Parte de seu corpo foi encontrada no litoral de Macaé, há cerca de 100 Km da costa, no mar.
Tiro a taça dele e dou para o filho do Fagundes, que queimou a cueca e estragou suas férias.
Mas, como é fácil de rir das desventuras dos outros, então, por uma questão de justiça, conto uma das minhas: Em 1971, terceiranista da CNEC, trabalhava no Posto Ipiranga, em Capinzal. Meus colegas, Dário, Tonico e Antenor, disseram-me que para o cabelo ficar bonito como o deste último, era bom passar óleo diesel no cabelo. Eu tinha um cabelão. Passei diesel neles e amarrei-os com um pano. Deixei meia hora, como me ensinaram. Depois, fui tomar banho. Com sabonete Lux, que shampoo era só "quem podia" que comprava. Lavei bem o cabelo e fui para o Colégio, onde os colegas da sala me pediam o que havia de errado comigo, se eu tomara algum remédio, pois estava com um "perfume esquisito". E o "Lancaster" se misturava ao cheiro do óleo diesel...
No outro dia, no trabalho, foi muita zoação pelo meu mico. O cabelo do Antenor Rodrigues era bonito porque ele usava "Brilhantina Glostora". Bem feito pra mim!
Mas, a taça, vou deixar para o menino da cueca!
Euclides Riquetti
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Torta de morango, com nata
Quero torta de morango, com nata
Quero comer a delícia
Com um pouco de malícia
E te fazer uma serenata.
Quero torta de morango, com nata
Quero devorá-la inteira
Na tarde prazenteira
Em que o amor me arrebata.
Quero que tenha chantili
Recheio de coco e chocolate
Enquanto meu coração bate
De tanto amor que tem por ti.
De morango avermelhado
Quero com doce de leite
Que me queira, que me aceites
Sou eterno namorado!
Euclides Riquetti
24-10-2015
Quero comer a delícia
Com um pouco de malícia
E te fazer uma serenata.
Quero torta de morango, com nata
Quero devorá-la inteira
Na tarde prazenteira
Em que o amor me arrebata.
Quero que tenha chantili
Recheio de coco e chocolate
Enquanto meu coração bate
De tanto amor que tem por ti.
De morango avermelhado
Quero com doce de leite
Que me queira, que me aceites
Sou eterno namorado!
Euclides Riquetti
24-10-2015
Gente simples, do bem... Minha homenagem ao Valcir Bender e ao Jalmir Jaskiu!
Que bom poder dizer algo de bom de algumas pessoas com quem vivemos numa determinada época de nossa vida!
Nesta quinta-feira, quando descia ao centro de Joaçaba para minha aula no SESC, (sou aluno lá!), estacionei o "auto", como diz o pessoal lá de Erechim e Passo Fundo, nas imediações da Refrigeração Tieppo e da Imobiliári do Julinho Bianchi. O primeiro era lá de Santa Lúcia, Ouro, e este foi gerente do antigo BESC, em Capinzal. Jogamos com o Julinho nos másters do Arabutã FC, atuamos muitos anos no estádio da Baixada Rubra, em Ouro.
Estava chovendo e saí do carro para tomar abrigo sob a marquise de um prédio. O mesmo fazia um cara alto, cabelos e olhos claros, que pareceu-me antigo conhecido. E era! Era o Jalmir Jaskiu, irmão do saudoso Jaskiu do Hotel Antares, uma dos mais apaixonados torcedores que o Arabutã já teve. O Jaskiu deu abrigo ao craque Lico (Antônio Nunes), campeão mundial de futebol em 1981 pelo Flamengo, do Rio de Janeiro, junto com seu compadre Zico, Andrade, Adílio, Leandro, Moser, Júnior e outros, quando este veio para Capinzal como treinador do Arabutã, sagrando campeão catarinense de amadores e jogando conosco na equipe veterana. Mas, voltando ao Jalmir...
O Jalmir e o Valcir Bender, irmão do Gorduchão, hoje locutor de sucesso aqui na Rádio Catarinense de Joaçaba, que quando iniciou na Rádio Capinzal veio na minha casa para que eu lhe traduzisse as letras do álbum "Pink Floy The Wall", que o "Bendão" me disse que mora lá pelos lados de Floripa. Jalmir & Valcir formaram dupla na Escola Sílvio santos, no início da década de 1980, quando eu ainda era cabeludão. Não, não eram uma dupla de "sertanejo universitário", até porque naquele tempo isso nem existia, só havia o "raízes", de que os jovens não eram adeptos, preferiam rock da pesada e baladas românticas.
Além deles, havia outro rapaz, o Benhur Spuldaro, que nos deixou recentemente, prematuramente, após longo período de enfermidade. O Benhur gostava de conversar sobre política, trabalhou como sonoplasta da Rádio Capinzal, fiz locução no Programa "Encontro", da Igreja Católica com ele na sonoplastia. Algumas vezes me entrevistou, na condição de repórter, há quase três décadas. Posso dizer que Jalmir & Valcir era uma "dupla do barulho", não porque fizessem algazarras, mas porque eram muito engraçados. Eram inteligentes e nem lembro se tinham os cadernos organizados, mas estavam sempre lá, contando piadas, alegrando os colegas. No recreio, sempre tinham uma história divertida, uma brincadeira. A "comadre" Ivonete Bazzo, cujo nome era grafado Ivonete, assim com acento gráfico, era muito fã deles.
Os anos passaram e a gente perdeu contado com a dupla. Mas, agora, quando encontrei o Jalmir, ele me pareceu um homem muito sério, está com 51 anos, tem uma filha de 15 que estuda dança em Joinville, a cidade dos grandes festivais e do Bolshoi brasileiro. Disse-me que estava fazendo uma campanha para ajudar uma menina, nossa conterrânea, que está acometida de doença séria, precisa de tratamento especializado. E ele costuma tirar uma horas por semana para ajudar pessoas que precisam, faz parte da pastoral da Família. Fiz minha pequena contribuição e parabenizei-o por ele estar fazendo isso, fiquem contentíssimo. Fico emocionado e muito orgulhoso quando vejo meus antigos alunos fazendo o bem, sendo bom exemplo para os mais jovens, com muita maturidade e responsabilidade.
Grande abraço, Jalmir & Valcir! Que Deus os proteja e que façam o bem sempre, mostrem a todos o seu bom caráter e tenham a certeza de que Deus também os ajudará.
Carinhosamente,
Euclides Riquetti
23-10-2015
Nesta quinta-feira, quando descia ao centro de Joaçaba para minha aula no SESC, (sou aluno lá!), estacionei o "auto", como diz o pessoal lá de Erechim e Passo Fundo, nas imediações da Refrigeração Tieppo e da Imobiliári do Julinho Bianchi. O primeiro era lá de Santa Lúcia, Ouro, e este foi gerente do antigo BESC, em Capinzal. Jogamos com o Julinho nos másters do Arabutã FC, atuamos muitos anos no estádio da Baixada Rubra, em Ouro.
Estava chovendo e saí do carro para tomar abrigo sob a marquise de um prédio. O mesmo fazia um cara alto, cabelos e olhos claros, que pareceu-me antigo conhecido. E era! Era o Jalmir Jaskiu, irmão do saudoso Jaskiu do Hotel Antares, uma dos mais apaixonados torcedores que o Arabutã já teve. O Jaskiu deu abrigo ao craque Lico (Antônio Nunes), campeão mundial de futebol em 1981 pelo Flamengo, do Rio de Janeiro, junto com seu compadre Zico, Andrade, Adílio, Leandro, Moser, Júnior e outros, quando este veio para Capinzal como treinador do Arabutã, sagrando campeão catarinense de amadores e jogando conosco na equipe veterana. Mas, voltando ao Jalmir...
O Jalmir e o Valcir Bender, irmão do Gorduchão, hoje locutor de sucesso aqui na Rádio Catarinense de Joaçaba, que quando iniciou na Rádio Capinzal veio na minha casa para que eu lhe traduzisse as letras do álbum "Pink Floy The Wall", que o "Bendão" me disse que mora lá pelos lados de Floripa. Jalmir & Valcir formaram dupla na Escola Sílvio santos, no início da década de 1980, quando eu ainda era cabeludão. Não, não eram uma dupla de "sertanejo universitário", até porque naquele tempo isso nem existia, só havia o "raízes", de que os jovens não eram adeptos, preferiam rock da pesada e baladas românticas.
Além deles, havia outro rapaz, o Benhur Spuldaro, que nos deixou recentemente, prematuramente, após longo período de enfermidade. O Benhur gostava de conversar sobre política, trabalhou como sonoplasta da Rádio Capinzal, fiz locução no Programa "Encontro", da Igreja Católica com ele na sonoplastia. Algumas vezes me entrevistou, na condição de repórter, há quase três décadas. Posso dizer que Jalmir & Valcir era uma "dupla do barulho", não porque fizessem algazarras, mas porque eram muito engraçados. Eram inteligentes e nem lembro se tinham os cadernos organizados, mas estavam sempre lá, contando piadas, alegrando os colegas. No recreio, sempre tinham uma história divertida, uma brincadeira. A "comadre" Ivonete Bazzo, cujo nome era grafado Ivonete, assim com acento gráfico, era muito fã deles.
Os anos passaram e a gente perdeu contado com a dupla. Mas, agora, quando encontrei o Jalmir, ele me pareceu um homem muito sério, está com 51 anos, tem uma filha de 15 que estuda dança em Joinville, a cidade dos grandes festivais e do Bolshoi brasileiro. Disse-me que estava fazendo uma campanha para ajudar uma menina, nossa conterrânea, que está acometida de doença séria, precisa de tratamento especializado. E ele costuma tirar uma horas por semana para ajudar pessoas que precisam, faz parte da pastoral da Família. Fiz minha pequena contribuição e parabenizei-o por ele estar fazendo isso, fiquem contentíssimo. Fico emocionado e muito orgulhoso quando vejo meus antigos alunos fazendo o bem, sendo bom exemplo para os mais jovens, com muita maturidade e responsabilidade.
Grande abraço, Jalmir & Valcir! Que Deus os proteja e que façam o bem sempre, mostrem a todos o seu bom caráter e tenham a certeza de que Deus também os ajudará.
Carinhosamente,
Euclides Riquetti
23-10-2015
De sapateiros e de sapatos
Só para reviver...
Sapateiros estiveram presentes na vida das pessoas desde que inventaram as sandálias, os primeiros calçados disponíveis ao homem. O objetivo, primordialmente, era o de proteger as solas dos pés, não o de adorno. Isso há mais de 10.000 anos. Depois vieram as botas, os botinões, as botinas, os coturnos, os sapatos. A proteção aos pés, nas marchas para as guerras, era um fator de sobrevivência. Quem tinha os pés mais protegidos, conseguia encurtar as distâncias. Nos desertos, as sandálias, nas montanhas nevadas, os mocassins. Em minha adolescência, todo o cara "bacana" tinha um sapato "Passo Doble", da Vulcabrás.
Naquela época eu gostava de frequentar alfaiatarias e sapatarias. Tinha parentes alfaiates e amigos sapateiros. Aliás, quando eu morava no Leãozinho, na época que tinha anos, um filho de meu padrinho, o Aristides, era sapateiro. E eu ficava entretido em ver que as pessoas traziam seus sapatos gastos para por uma meia-sola. Em Capinzal, os mais tradicionais, de que me lembro, eram o Betinardi e os Zuanazzi. Adiante, na sapataria do Oneide Andrioni, em Capinzal, ele, os irmãos Severino e Antoninho, mais seu cunhado Valdir Souza, o Coquiarinha, tinham uma sapataria muito forte. Os fazendeiros e os colonos traziam suas botas velhas para fazer um remonte. Agora, o Tata Dambrós, ali ao lado da Praça Pio XII é meu "shoe assistant".
O remonte, numa bota, consistia em substituir todo "sapato" da mesma, aproveitando-se apenas o cano do par velho. E, com uma boa pintura, daquela tinta a pincel que só o sapateiro tinha, ficava novinha. Meu sonho era ter uma bota, nem que fosse de remonte. Acho que nunca tive um par delas, só botinas.
O Riciere Caldart, conhecido como "Seu Nini", era uma fera na área, ali no Ouro. Assim como os Surdi, em Capinzal, os Andrioni, na Linha São Paulo, os Tonini, em Novo Porto Alegre, os Frank, na Linha Sete, o Valduga, na Barra do Leão, e outros. Todas as cidades e vilas tinham que ter uma boa sapataria, pelo menos, e em algumas comunidades rurais. Na verdade, nestas, além de lidar com calçados cuidavam dos arreiames dos cavalos, das selas e dos selins. E as mulheres levavam seus sapatos para trocar o salto, conforme a moda exigia. "Quero cortar meu salto e por um médio!" "Quero que tire esse salto grosso e coloque um mais alto, que tenho que ir a um casamento no sábado!"
Era tão bonito ver as mulheres com os cabelos bem arrumados, roupas elegantes, alçadas sobre belos sapatos de salto.
E os sapatos foram ganhando importância tamanha na vida das pessoas que hoje existem de todos os tipos, de todos os materiais e para todos os gostos. Pode-se dizer que, para a mulher, as bolsas, igualmente, situam-se não mais como acessórios, mas sim como componente básico da vida diária. E a combinação sapato-bolsa-cinto, quando bem articulada, lhes atribui um elevadíssimo grau de charme e elegância. É encantador ver uma mulher que sabe vestir-se e harmonizar suas vestes com os seus acessórios.
E nós, homens, também fomos aprendendo com elas. Aprendemos a combinar as cores das cintas com a dos sapatos. Às vezes, até com a carteira. Eu, particularmente, não dispenso isso. Mas o grande consumo em termos de calçados, hoje, é o tênis, que na minha infância chamavam de "sneakers". As primeiras marcas mundiais foram, sucessivamente, Reebok, Puma/Adidas e Nike. Estão há quase 100 anos protegendo e dando conforto aos pés dos atletas.
Em termos de sapatos femininos, várias atrizes, a exemplo de Sofia Loren, cultivaram belas coleções de sapatos. Mas, o que mais chamou a atenção do mundo, nesse quesito, foi o que aconteceu com a esposa do Presidente Ferdinando Marcos, hoje viúva, ditador das Filipinas, que chegou a possuir 3.000 pares de luxuosos exemplares, enquanto que os compatriotas filipinos passavam fome.
Ainda, bem recentemente, o investidor financeiro norteamericano Daniel Shak teve uma baita querela na Justiça de seu país em razão de ter descoberto que sua belíssima ex-esposa, Beth Shak, armazenava, num apartamento, uma coleção de luxuosos1.200 pares de sapatos, avaliada em mais de sete mil e quinhentos dólares, comprada com dinheiro dele. A gata, jogadora profissional de poker, possui até um blog sobre sapatos.
E você, já teve muitos pares? Então, convido a lembrar dos primeiros calçados que lhe deram quando criança. Vale contar também aqueles com número bem maior, para que não lhe escapassem e pudesse usar durante pelo menos dois anos. E das congas que usou para ir ao seu Colégio. E das bambas. E dos kichutes.
E, hoje, quando você passar pela vitrine de uma loja e embasbacar-se com os tênis de marca, mocassins, sandálias, peep toes e scarpins, ou quando olhar para aquele Valentino, Louis Vitton, Chanel, Prada, Christian Loubatin, Charlotte Olympia, Dior, Arezzo e tantos outros, e você puder comprar pelo menos um, lembre-se daqueles senhores que um dia, no seu anonimato, ajudaram seus pés a fazer sucesso no bailinho ou na festinha de aniversário.
Euclides Riquetti
03-02-2013
Naquela época eu gostava de frequentar alfaiatarias e sapatarias. Tinha parentes alfaiates e amigos sapateiros. Aliás, quando eu morava no Leãozinho, na época que tinha anos, um filho de meu padrinho, o Aristides, era sapateiro. E eu ficava entretido em ver que as pessoas traziam seus sapatos gastos para por uma meia-sola. Em Capinzal, os mais tradicionais, de que me lembro, eram o Betinardi e os Zuanazzi. Adiante, na sapataria do Oneide Andrioni, em Capinzal, ele, os irmãos Severino e Antoninho, mais seu cunhado Valdir Souza, o Coquiarinha, tinham uma sapataria muito forte. Os fazendeiros e os colonos traziam suas botas velhas para fazer um remonte. Agora, o Tata Dambrós, ali ao lado da Praça Pio XII é meu "shoe assistant".
O remonte, numa bota, consistia em substituir todo "sapato" da mesma, aproveitando-se apenas o cano do par velho. E, com uma boa pintura, daquela tinta a pincel que só o sapateiro tinha, ficava novinha. Meu sonho era ter uma bota, nem que fosse de remonte. Acho que nunca tive um par delas, só botinas.
O Riciere Caldart, conhecido como "Seu Nini", era uma fera na área, ali no Ouro. Assim como os Surdi, em Capinzal, os Andrioni, na Linha São Paulo, os Tonini, em Novo Porto Alegre, os Frank, na Linha Sete, o Valduga, na Barra do Leão, e outros. Todas as cidades e vilas tinham que ter uma boa sapataria, pelo menos, e em algumas comunidades rurais. Na verdade, nestas, além de lidar com calçados cuidavam dos arreiames dos cavalos, das selas e dos selins. E as mulheres levavam seus sapatos para trocar o salto, conforme a moda exigia. "Quero cortar meu salto e por um médio!" "Quero que tire esse salto grosso e coloque um mais alto, que tenho que ir a um casamento no sábado!"
Era tão bonito ver as mulheres com os cabelos bem arrumados, roupas elegantes, alçadas sobre belos sapatos de salto.
E os sapatos foram ganhando importância tamanha na vida das pessoas que hoje existem de todos os tipos, de todos os materiais e para todos os gostos. Pode-se dizer que, para a mulher, as bolsas, igualmente, situam-se não mais como acessórios, mas sim como componente básico da vida diária. E a combinação sapato-bolsa-cinto, quando bem articulada, lhes atribui um elevadíssimo grau de charme e elegância. É encantador ver uma mulher que sabe vestir-se e harmonizar suas vestes com os seus acessórios.
E nós, homens, também fomos aprendendo com elas. Aprendemos a combinar as cores das cintas com a dos sapatos. Às vezes, até com a carteira. Eu, particularmente, não dispenso isso. Mas o grande consumo em termos de calçados, hoje, é o tênis, que na minha infância chamavam de "sneakers". As primeiras marcas mundiais foram, sucessivamente, Reebok, Puma/Adidas e Nike. Estão há quase 100 anos protegendo e dando conforto aos pés dos atletas.
Em termos de sapatos femininos, várias atrizes, a exemplo de Sofia Loren, cultivaram belas coleções de sapatos. Mas, o que mais chamou a atenção do mundo, nesse quesito, foi o que aconteceu com a esposa do Presidente Ferdinando Marcos, hoje viúva, ditador das Filipinas, que chegou a possuir 3.000 pares de luxuosos exemplares, enquanto que os compatriotas filipinos passavam fome.
Ainda, bem recentemente, o investidor financeiro norteamericano Daniel Shak teve uma baita querela na Justiça de seu país em razão de ter descoberto que sua belíssima ex-esposa, Beth Shak, armazenava, num apartamento, uma coleção de luxuosos1.200 pares de sapatos, avaliada em mais de sete mil e quinhentos dólares, comprada com dinheiro dele. A gata, jogadora profissional de poker, possui até um blog sobre sapatos.
E você, já teve muitos pares? Então, convido a lembrar dos primeiros calçados que lhe deram quando criança. Vale contar também aqueles com número bem maior, para que não lhe escapassem e pudesse usar durante pelo menos dois anos. E das congas que usou para ir ao seu Colégio. E das bambas. E dos kichutes.
E, hoje, quando você passar pela vitrine de uma loja e embasbacar-se com os tênis de marca, mocassins, sandálias, peep toes e scarpins, ou quando olhar para aquele Valentino, Louis Vitton, Chanel, Prada, Christian Loubatin, Charlotte Olympia, Dior, Arezzo e tantos outros, e você puder comprar pelo menos um, lembre-se daqueles senhores que um dia, no seu anonimato, ajudaram seus pés a fazer sucesso no bailinho ou na festinha de aniversário.
Euclides Riquetti
03-02-2013
Mãos mágicas
Mãos mágicas, pintam os sonhos do poeta
Na tarde discreta
Quando brilha o sol
Ou quando a chuva é incerta!
Mãos mágicas afagam peitos
Acariciam ombros bem feitos
Moldados com a arte Divina
Com habilidosos jeitos...
Mãos mágicas
Afagam rostos de pele macia
Abanam com leveza e alegria
Acenam nas partidas doridas
Mas pintam vidas coloridas.
Mãos mágicas ternas e eternas
Sensuais
Magistrais
Suaves e ternas...
Mãos mágicas que escrevem poemas
Descrevem infortúnios e dilemas
Mas desenham flores
De todos os matizes e cores...
Mãos mágicas que já embalaram as crianças
Que nos trazem as mais saudosas lembranças:
Apenas mãos...
Mãos doces e santas
Mãos mágicas!
Euclides Riquetti
23-10-2015
Na tarde discreta
Quando brilha o sol
Ou quando a chuva é incerta!
Mãos mágicas afagam peitos
Acariciam ombros bem feitos
Moldados com a arte Divina
Com habilidosos jeitos...
Mãos mágicas
Afagam rostos de pele macia
Abanam com leveza e alegria
Acenam nas partidas doridas
Mas pintam vidas coloridas.
Mãos mágicas ternas e eternas
Sensuais
Magistrais
Suaves e ternas...
Mãos mágicas que escrevem poemas
Descrevem infortúnios e dilemas
Mas desenham flores
De todos os matizes e cores...
Mãos mágicas que já embalaram as crianças
Que nos trazem as mais saudosas lembranças:
Apenas mãos...
Mãos doces e santas
Mãos mágicas!
Euclides Riquetti
23-10-2015
Mundo das flores e das crianças
Em minha casa tenho rosas
Brancas, vermelhas e amarelas
Rosas bonitas e formosas
De todas as flores as mais belas.
Cultivo as plantas com suas flores
A elas dou meu mais fino trato
De todos os matizes e cores
Com o cheiro das plantas e do mato.
As gérberas que enfeitam o jardim
As margaridas e as hortênsias
Trazem alegria para você e pra mim
E para todas as crianças inocentes.
Na casa de minha querida vovó
Têm cravos, gerânios e beijinhos
Com eles eu não me sinto só
Com eles divido meus carinhos.
Protege, Deus, as crianças adoráveis
Que gostam das flores perfumadas
Que elas cresçam belas e saudáveis
E tenham uma vida abençoada!
Euclides Riquetti
Brancas, vermelhas e amarelas
Rosas bonitas e formosas
De todas as flores as mais belas.
Cultivo as plantas com suas flores
A elas dou meu mais fino trato
De todos os matizes e cores
Com o cheiro das plantas e do mato.
As gérberas que enfeitam o jardim
As margaridas e as hortênsias
Trazem alegria para você e pra mim
E para todas as crianças inocentes.
Na casa de minha querida vovó
Têm cravos, gerânios e beijinhos
Com eles eu não me sinto só
Com eles divido meus carinhos.
Protege, Deus, as crianças adoráveis
Que gostam das flores perfumadas
Que elas cresçam belas e saudáveis
E tenham uma vida abençoada!
Euclides Riquetti
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Histórias com Bilboquês e Petecas
Relembrando um pouco mais...
Revirando minhas bagunças aqui em casa encontrei um bilboquê. Belo brinquedo que comprei há uns 4 anos em Porto Alegre, numa feirinha lá do Parque Farroupilha. O Parque Farroupilha é uma enorme área verde daquela cidade. Os portoalegrenses podem orgulhar-se de terem um parque assim, como os curitibanos têm o seu Bariguí, também acolhedor. São extensas áreas onde as pessoas buscam o lazer junto à natureza, fazendo suas caminhadas diárias. Lugares aprazíveis.
Os bilboquês e as petecas eram os brinquedos mais disponíveis que tínhamos em nossa adolescência. Também tínhamos bolicas, as de vidro. São as bolas de gude. Também jogávamos muita bola. No Colégio nos oportunizavam o "jogo de caçador" nas aulas de Educação Física, que eram raras. No primário, a própria professora regente nos dava a bola para jogar e arbitrava. No ginásio, o Frei Gilberto, Diretor, fazia-nos execitar e depois nos deixava jogar bola. Isso nos sábados pela manhã. Dava-nos exercícios militares que aprendera na Itália. Fora soldado na Segunda Guerra Mundial. E era muito severo. Depois jogávamos futsal. Uma vez o Edovilho Andreis, o Vino, descascou o dedão do pé no piso áspero. É que poucos tinham tênis para jogar. E as congas eram muito frágeis. Se jogasse com uma, estragava-se.
Como não tínhamos muitas opções, então precisávamos encontrar nossa maneira de brincar, criando nossos brinquedos ou comprando-os. Poucas opções havia.
O bilboquê é um brinquedo de origem francesa e dizem que tem 500 anos. Existem muitos tipos deles, a maioria de madeira: são umas pequenas torres de cujo topo sai um cordão, normalmente de algodão, que se liga num suporte, também de madeira, parecido com um picolé. Há os redondos que exigem muita habilidade da gente, é ficícil pontuar com eles. Outros são parecidos com cones, ou então com sinos de igrejas. Eu não podia comprar um, então pegava uma latinha de fermento Royal ou Fleischmann, fazia um furo com um prego, passava um barbante, amarrava num pauzinho e tinha o meu.
Na escola, na época do Padre Anchieta havia uns feras no jogo. Compravam os brinquedos na Casa Barraquinha, no centro da XV. O Zé da Barraquinha nos vendia. Alguns compravam na Marcenaria São José o no D ´Agnoluzzo, que tinham torno para madeiras e os confeccionavam.
Acho que os melhores bilboqueiros da época eram o Ézio Andrioni (o Bijujinha, já falecido); o Volmir Costenaro, o Gauchão, que está no Ceará; o Adelmir, irmaõ dele, que chamávamos de Gauchinho; o Antoninho Carleto, que era conhecido como Volpatinho e voltou recentemente para o Ouro; o Severino Mário Thomazoni, que foi para Araruna-PR, o Vilmar Matté, que está em Campos Novos. Esses davam-nos shows. Pontuavam, faziam piruetas e "passavam recibos" como poucos. Mas havia muitos outros bons jogadores e jogadoras na época. Nunca me dei bem com o bilboquê. Acertava poucas piruetas.
As petecas foram a "novidade esportiva" que os europeus encontraram no Brasil. Era um jogo dos índios, que só levaram para a Alemanha em 1936. Lá jogam muita peteca ainda, havendo diversas competições. Os índios as confeccionavam com madeiras envoltas em peles de animais ou palha e com penas de aves. Hoje não é muito diferente.
Nossa geração jogou muita peteca. Meu último jogo foi numa competição escolar em que formei dupla com a colega professora Neusa Bonamigo, da Escola Sílvio Santos. Jogamos no Abobrão. Ganhamos os mata-mata e ficamos campeões. Éramos os mais girafudos, tínhamos braços longos e isso ajudou muito. Acho qu fui um razoável jogador de peteca.
Uma peteca qualquer pessoa podia ter. Era só pegar umas palhas e arrancar uma penas dos rabos dos galos e fazer. Os rabichos, os mais longos, davam uma bela aparência para a peteca. Ter um bilboquê, naquela época, era bem mais difícil do que ter um telefone celular com câmera, hoje.
Lembrar dessas pequenas coisas me dá prazer e gosto de dividir isso com as pessoas com que divido minhas amizades. Hoje, quando os brinquedos nas mãos das crianças são, em sua maioria vindos da China, tenho saudades daqueles brinquedinhos simples com que nos divertíamos. Por isso gosto de meu bilboquê. Foi o primeiro que consegui comprar e só fiz isso após aposentar-me como professor. O único que eu tive. Tenho certeza de que muitos de meus leitores e leitoras também viveram isso. E sentem, como eu, muitas saudades. Mesmo que tenham celulares, tablets e Iphones....
Euclides Riquetti
04-02-2013
Os bilboquês e as petecas eram os brinquedos mais disponíveis que tínhamos em nossa adolescência. Também tínhamos bolicas, as de vidro. São as bolas de gude. Também jogávamos muita bola. No Colégio nos oportunizavam o "jogo de caçador" nas aulas de Educação Física, que eram raras. No primário, a própria professora regente nos dava a bola para jogar e arbitrava. No ginásio, o Frei Gilberto, Diretor, fazia-nos execitar e depois nos deixava jogar bola. Isso nos sábados pela manhã. Dava-nos exercícios militares que aprendera na Itália. Fora soldado na Segunda Guerra Mundial. E era muito severo. Depois jogávamos futsal. Uma vez o Edovilho Andreis, o Vino, descascou o dedão do pé no piso áspero. É que poucos tinham tênis para jogar. E as congas eram muito frágeis. Se jogasse com uma, estragava-se.
Como não tínhamos muitas opções, então precisávamos encontrar nossa maneira de brincar, criando nossos brinquedos ou comprando-os. Poucas opções havia.
O bilboquê é um brinquedo de origem francesa e dizem que tem 500 anos. Existem muitos tipos deles, a maioria de madeira: são umas pequenas torres de cujo topo sai um cordão, normalmente de algodão, que se liga num suporte, também de madeira, parecido com um picolé. Há os redondos que exigem muita habilidade da gente, é ficícil pontuar com eles. Outros são parecidos com cones, ou então com sinos de igrejas. Eu não podia comprar um, então pegava uma latinha de fermento Royal ou Fleischmann, fazia um furo com um prego, passava um barbante, amarrava num pauzinho e tinha o meu.
Na escola, na época do Padre Anchieta havia uns feras no jogo. Compravam os brinquedos na Casa Barraquinha, no centro da XV. O Zé da Barraquinha nos vendia. Alguns compravam na Marcenaria São José o no D ´Agnoluzzo, que tinham torno para madeiras e os confeccionavam.
Acho que os melhores bilboqueiros da época eram o Ézio Andrioni (o Bijujinha, já falecido); o Volmir Costenaro, o Gauchão, que está no Ceará; o Adelmir, irmaõ dele, que chamávamos de Gauchinho; o Antoninho Carleto, que era conhecido como Volpatinho e voltou recentemente para o Ouro; o Severino Mário Thomazoni, que foi para Araruna-PR, o Vilmar Matté, que está em Campos Novos. Esses davam-nos shows. Pontuavam, faziam piruetas e "passavam recibos" como poucos. Mas havia muitos outros bons jogadores e jogadoras na época. Nunca me dei bem com o bilboquê. Acertava poucas piruetas.
As petecas foram a "novidade esportiva" que os europeus encontraram no Brasil. Era um jogo dos índios, que só levaram para a Alemanha em 1936. Lá jogam muita peteca ainda, havendo diversas competições. Os índios as confeccionavam com madeiras envoltas em peles de animais ou palha e com penas de aves. Hoje não é muito diferente.
Nossa geração jogou muita peteca. Meu último jogo foi numa competição escolar em que formei dupla com a colega professora Neusa Bonamigo, da Escola Sílvio Santos. Jogamos no Abobrão. Ganhamos os mata-mata e ficamos campeões. Éramos os mais girafudos, tínhamos braços longos e isso ajudou muito. Acho qu fui um razoável jogador de peteca.
Uma peteca qualquer pessoa podia ter. Era só pegar umas palhas e arrancar uma penas dos rabos dos galos e fazer. Os rabichos, os mais longos, davam uma bela aparência para a peteca. Ter um bilboquê, naquela época, era bem mais difícil do que ter um telefone celular com câmera, hoje.
Lembrar dessas pequenas coisas me dá prazer e gosto de dividir isso com as pessoas com que divido minhas amizades. Hoje, quando os brinquedos nas mãos das crianças são, em sua maioria vindos da China, tenho saudades daqueles brinquedinhos simples com que nos divertíamos. Por isso gosto de meu bilboquê. Foi o primeiro que consegui comprar e só fiz isso após aposentar-me como professor. O único que eu tive. Tenho certeza de que muitos de meus leitores e leitoras também viveram isso. E sentem, como eu, muitas saudades. Mesmo que tenham celulares, tablets e Iphones....
Euclides Riquetti
04-02-2013
O belo que a mão de Deus esculpiu
Nosso Brasil tem uma pródiga e indescritível natureza. É uma grande aldeia natural a abrigar o homem, a inspirar o poeta. Em todas as suas regiões, mesmo que não houvesse tido a intervenção do homem, teríamos belezas a apresentar, pois há as naturais para nos encantar e encantar nossos visitantes. Duzentos, quatrocentos milhões de anos a nos fazer bem, a moldar nosso relevo de forma a se tornar, por si só, algo que nos fascina.
A orla brasileira, com seus rochedos nas encostas, ou mesmo com as milhares de praias paradisíacas, surpreendem ao visitante que vem pelo mar. A paisagem verdejante, entrecortada pelas águas dos caudalosos rios e dos mansos lagos a embasbacar os que vêm pelo céu. Os vales por onde correm sinuosamente esses rios, emoldurados por paredões de rochas, configuram paisagens singulares.
Em cada lugar, cada canto, cada ponto de nosso país, sempre há algo natural a ser admirado. Por quem nos visita e por nós mesmos. Nossa natureza é simplesmente espetacular.
Nossa Região Sul, que tem reconhecimento nacional pela sua força produtiva e de trabalho, não foge à regra brasileira. São três estados e muitas semelhanças. Estados celeiros.
No Paraná, além de toda a sua serra litorânea, de suas belas praias, há dois recursos que chamam a atenção do mundo: O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa; e o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. São dois momumentos naturais de reconhecimento mundial.
No Parque do Iguaçu, onde tivemos a oportunidade de estar algumas vezes, destaco as Cataratas do Rio Iguaçu, aquela imensidão de águas que a natuureza habilmente para ali conduz, com quedas de até 80 metros de altura. Um mar de águas. E a localização numa área de terras que comporta sítios naturais e de preservação biológica. Milhares de animais e plantas, das mais variadas e raras espécies formam sua fantástica bodiversidade.
Em Vila Velha, nos Arenitos, em múltiplas formas; nas três Furnas, com até 80 metros de profundidade, ou na Lagoa Dourada, não há como não ficar embevecido com o que a natureza nos legou ali. É muito capricho! Parece que Deus tirou muitas de suas horas daqueles sete dias na Criação do Mundo para projetar aquilo qu está ali hoje. Lembro-me de que, durante muitos anos, quando se compravam fósforos da marca Irati, estampava a caixinha uma gravura de um cálice de arenito, muito conhecido. Animais raros podem ser localizados naquele parque.
Aqui em Santa Catarina, um dos grandes monumentos naturais é a Serra do Rio do Rastro, que liga a Serra Catarinense ao Planalto Serrano, basicamente nos territórios dos Municípios de Lauro Müller e Bom Jesus da Serra. A a intervenção humana fez pavimentar 12 Km da Rodovia que a corta com milhares de metros cúbicos de concreto, mas tudo projetado de forma a adequar-se á paisagem sem causar-lhe muitos danos. Motociclistas do Meio Oeste de Santa Catarina e gaúchos, nos finais de semana, costumam dirigir-se para ali só para poder sentir aquelas sensação de liberdade que só eles sabem sentir e curtir. A estrada possui quiosques na sua extensão, onde servem comida e oferecem banheiros aos passantes.
Outro lugar que muito me atraiu, e volto para lá sempre que é possível, é a Guarda do Embaú, ao Sul de Palhoça. Ali, um rio vem paralelo à praia e alcança o mar num ponto próximo a um morro, dando-nos a impressão que a grande faixa de areia branca, aquele paraíso dos surfistas, seja uma ilha. A vila, pequena e com suas ruas estreiras, lembra-nos aquelas aldeias indianas ou jamaicanas, onde, no verão, as cabeleiras rastafári tomam conta do visual local.
O ponto mais famoso da Guarda do Embaú é a Pousada do Zulu. O Zulu, além de modelo e ator que já participou de produções Globais, é um "homem do mar". Nada e surfa. Em qualquer época do ano, mesmo no inverno, os surfistas estão presentes com suas pranchas e encantam os poucos visitantes. mas, no verão, a vila de ruas estreitas fica intransitável. Mas vale a pena ir até lá. Numa das vezes que lá estive, andando nas trilhas de um morro de um pontal, escutei uma voz: "Estou procurando um homem do Ouro!" Olhei, era meu amigo Hermes Susin, colega de adolescência. Eu jurava que jamais iria encontrar um conhecido ali, mas encontrei. Divertimo-nos rindo de nosso encontro.
No Rio Grande do Sul há umas cachoeiras muito bacanas, como por exemplo uma que serviu de pano de fundo na filmagem de O Quatrilho, na Serra Gaúcha. A Cachoeira do Caracol, em Canela, e os cânions de Cambará do Sul são expressivas belezas naturais.
A Lagoa dos Patos, no RS e a de Laguna, em Santa Catarina, dão excelência à paisagem litorânea. A Ilha de Santa Catarina, com suas mais de 50 praias, é outro grande monumento natural. Os rios Guaíba, Das Antas, Pelotas e Uruguai, no Rio Grande do Sul; Canoas, do Peixe, Chapecó, Peperi-guaçu e Itajaí, em Santa Catarina; Guaíra, Iguaçu e Paraná, no Paraná, desenham a paisagem hídrica exuberante de nossa Região Sul.
Nossa natureza é abençoada. Temos 4 estações climáticas bem definidas no ano. Nossos invernos são frios, nossos verões quentes. No outono caem as folhas e recomeçam os ventos. Na primavera os campos florescem, o clima é ameno. Só resta ao homem preservar aquilo que ganhou, de graça, e que foi construído pela mão divina. Deus salve o Sul, Deus salve o Brasil.
Euclides Riquetti
05-02-2013
A orla brasileira, com seus rochedos nas encostas, ou mesmo com as milhares de praias paradisíacas, surpreendem ao visitante que vem pelo mar. A paisagem verdejante, entrecortada pelas águas dos caudalosos rios e dos mansos lagos a embasbacar os que vêm pelo céu. Os vales por onde correm sinuosamente esses rios, emoldurados por paredões de rochas, configuram paisagens singulares.
Em cada lugar, cada canto, cada ponto de nosso país, sempre há algo natural a ser admirado. Por quem nos visita e por nós mesmos. Nossa natureza é simplesmente espetacular.
Nossa Região Sul, que tem reconhecimento nacional pela sua força produtiva e de trabalho, não foge à regra brasileira. São três estados e muitas semelhanças. Estados celeiros.
No Paraná, além de toda a sua serra litorânea, de suas belas praias, há dois recursos que chamam a atenção do mundo: O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa; e o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. São dois momumentos naturais de reconhecimento mundial.
No Parque do Iguaçu, onde tivemos a oportunidade de estar algumas vezes, destaco as Cataratas do Rio Iguaçu, aquela imensidão de águas que a natuureza habilmente para ali conduz, com quedas de até 80 metros de altura. Um mar de águas. E a localização numa área de terras que comporta sítios naturais e de preservação biológica. Milhares de animais e plantas, das mais variadas e raras espécies formam sua fantástica bodiversidade.
Em Vila Velha, nos Arenitos, em múltiplas formas; nas três Furnas, com até 80 metros de profundidade, ou na Lagoa Dourada, não há como não ficar embevecido com o que a natureza nos legou ali. É muito capricho! Parece que Deus tirou muitas de suas horas daqueles sete dias na Criação do Mundo para projetar aquilo qu está ali hoje. Lembro-me de que, durante muitos anos, quando se compravam fósforos da marca Irati, estampava a caixinha uma gravura de um cálice de arenito, muito conhecido. Animais raros podem ser localizados naquele parque.
Aqui em Santa Catarina, um dos grandes monumentos naturais é a Serra do Rio do Rastro, que liga a Serra Catarinense ao Planalto Serrano, basicamente nos territórios dos Municípios de Lauro Müller e Bom Jesus da Serra. A a intervenção humana fez pavimentar 12 Km da Rodovia que a corta com milhares de metros cúbicos de concreto, mas tudo projetado de forma a adequar-se á paisagem sem causar-lhe muitos danos. Motociclistas do Meio Oeste de Santa Catarina e gaúchos, nos finais de semana, costumam dirigir-se para ali só para poder sentir aquelas sensação de liberdade que só eles sabem sentir e curtir. A estrada possui quiosques na sua extensão, onde servem comida e oferecem banheiros aos passantes.
Outro lugar que muito me atraiu, e volto para lá sempre que é possível, é a Guarda do Embaú, ao Sul de Palhoça. Ali, um rio vem paralelo à praia e alcança o mar num ponto próximo a um morro, dando-nos a impressão que a grande faixa de areia branca, aquele paraíso dos surfistas, seja uma ilha. A vila, pequena e com suas ruas estreiras, lembra-nos aquelas aldeias indianas ou jamaicanas, onde, no verão, as cabeleiras rastafári tomam conta do visual local.
O ponto mais famoso da Guarda do Embaú é a Pousada do Zulu. O Zulu, além de modelo e ator que já participou de produções Globais, é um "homem do mar". Nada e surfa. Em qualquer época do ano, mesmo no inverno, os surfistas estão presentes com suas pranchas e encantam os poucos visitantes. mas, no verão, a vila de ruas estreitas fica intransitável. Mas vale a pena ir até lá. Numa das vezes que lá estive, andando nas trilhas de um morro de um pontal, escutei uma voz: "Estou procurando um homem do Ouro!" Olhei, era meu amigo Hermes Susin, colega de adolescência. Eu jurava que jamais iria encontrar um conhecido ali, mas encontrei. Divertimo-nos rindo de nosso encontro.
No Rio Grande do Sul há umas cachoeiras muito bacanas, como por exemplo uma que serviu de pano de fundo na filmagem de O Quatrilho, na Serra Gaúcha. A Cachoeira do Caracol, em Canela, e os cânions de Cambará do Sul são expressivas belezas naturais.
A Lagoa dos Patos, no RS e a de Laguna, em Santa Catarina, dão excelência à paisagem litorânea. A Ilha de Santa Catarina, com suas mais de 50 praias, é outro grande monumento natural. Os rios Guaíba, Das Antas, Pelotas e Uruguai, no Rio Grande do Sul; Canoas, do Peixe, Chapecó, Peperi-guaçu e Itajaí, em Santa Catarina; Guaíra, Iguaçu e Paraná, no Paraná, desenham a paisagem hídrica exuberante de nossa Região Sul.
Nossa natureza é abençoada. Temos 4 estações climáticas bem definidas no ano. Nossos invernos são frios, nossos verões quentes. No outono caem as folhas e recomeçam os ventos. Na primavera os campos florescem, o clima é ameno. Só resta ao homem preservar aquilo que ganhou, de graça, e que foi construído pela mão divina. Deus salve o Sul, Deus salve o Brasil.
Euclides Riquetti
05-02-2013
Enquanto se avermelham as maçãs
Os pássaros nascem para nos encantar
Para nos alegrarem em todas as manhãs
Para nos fazerem felizes em cada acordar
Enquanto se avermelham as maçãs...
Maravilha-me cada botão nas roseiras
Delicia-me os odores dos pessegueiros
Enquanto espero pelas jabuticabeiras
E pelos novos frutos dos figueiros...
Pingos de chuva caem para abençoar
E para regar as terras promissoras
Para que possas teu corpo refrescar
Para branquear as almas pecadoras.
E, quando na manhã faltar teu canto
E faltarem nos poemas os meus versos
Desaparecidos como que por encanto
É porque foram voltear pelo universo.
Peço que os recolhas e mos devolvas
Para recompor aquela nossa canção
Canção de corações enamorados
Aquela que reviva a eterna paixão.
Euclides Riquetti
22-10-2015
Para nos alegrarem em todas as manhãs
Para nos fazerem felizes em cada acordar
Enquanto se avermelham as maçãs...
Maravilha-me cada botão nas roseiras
Delicia-me os odores dos pessegueiros
Enquanto espero pelas jabuticabeiras
E pelos novos frutos dos figueiros...
Pingos de chuva caem para abençoar
E para regar as terras promissoras
Para que possas teu corpo refrescar
Para branquear as almas pecadoras.
E, quando na manhã faltar teu canto
E faltarem nos poemas os meus versos
Desaparecidos como que por encanto
É porque foram voltear pelo universo.
Peço que os recolhas e mos devolvas
Para recompor aquela nossa canção
Canção de corações enamorados
Aquela que reviva a eterna paixão.
Euclides Riquetti
22-10-2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
De corpo e de alma
Passam os dias
Passam outros e outros
Vem nova semana
Vem outra, outra ainda
Longa, morosa, infinda:
Só tu não vens!
E chega um novo mês
Para animar
Meu coração já insano
Enquanto fico a esperar
Que comece um novo ano
Que venham outros, muitos talvez, outra vez.
Passa o tempo, inclemente
Num repente!
Só não passa a dor no coração
De quem perdeu algo precioso
Forte, imedível, inimaginável...
Passa simplesmente.
A vida corre e o tempo passa
Enquanto sento na praça
Na espera da sorte
Que deveria vir do norte
Mas não vem...
Nem do Sul, nem de lá, nem de cá!
Todo o meu conforto
É imaginar-te em mim pensando
Acreditar que não me esqueceste
Que não te arrependeste
De ter sido minha de alma...
E de corpo!
Euclides Riquetti
Passam outros e outros
Vem nova semana
Vem outra, outra ainda
Longa, morosa, infinda:
Só tu não vens!
E chega um novo mês
Para animar
Meu coração já insano
Enquanto fico a esperar
Que comece um novo ano
Que venham outros, muitos talvez, outra vez.
Passa o tempo, inclemente
Num repente!
Só não passa a dor no coração
De quem perdeu algo precioso
Forte, imedível, inimaginável...
Passa simplesmente.
A vida corre e o tempo passa
Enquanto sento na praça
Na espera da sorte
Que deveria vir do norte
Mas não vem...
Nem do Sul, nem de lá, nem de cá!
Todo o meu conforto
É imaginar-te em mim pensando
Acreditar que não me esqueceste
Que não te arrependeste
De ter sido minha de alma...
E de corpo!
Euclides Riquetti
A Era do Rádio
Replay...
Na minha infância, quando raras famílias podiam dar-se ao luxo de ter um televisor ou uma geladeira em casa, havia um aparelho indispensável: o rádio. Ah, o rádio era a invenção mais cobiçada de todos. A maioria deles eram grandes, uns energizados com baterias, na área rural; outros a luz, nas áreas urbanas, e os acionados a pilha. ´
Ter um rádio era o sonho de nossa família. Meu pai conseguiu comprar um quando eu tinha doze anos. Imagine uma casa sem um rádio! Era um aparelho que fora remontado pelo Sr. Ernesto Fontana, em Barra Fria. O caixão, em madeira, media aproximadamente 60 centímetros. Mas o miolo ocupava metade do espaço, no máximo. Porém, pegava de tudo. Era um "caixão de abelhas". Quando alguém tinha um pequeno, era um "caixão de mirinzinho". Quando um rádio não pega bem, dizem que é uma "beiera", que traduzo para vocês como uma "abelheira"!
Aliás, as pessoas inventavam piadinhas assim: "O seu rádio pega Pato Branco? Pega? Então reserve um casal pra mim... (Alguns trocavam pato por Arapongas...) Os pedreiros sempre trabalhavam ( até hoje o fazem), com um rádio ligado. Um portátil. Diziam que pedreiro que não tem rádio portáteil "não é pedriro". O receptour a suportar o trabalho pesado sob o sol. Ter um rádio portátil era um luxo. O Breno Montanari era pedreiro e tinha um que levava ao campo nos jogos do Arabutã. Levava para escutar o Gre-nal. Quando saía um gol ele erguia o volume e todos perguntavam: "Gol de quem?"
Já o saudoso meu vizinho Idalécio Antunes de Souza, pai da Helena, era torcedor o Internacional. Quando dos tempos da Máquina Colorada, qu tinha o Falcão, o Figueroa, o Batista, ele colocava a vitrola na janela da casa e com todo o volume. Até lá do outro lado do Rio do Peixe, em Capinzal, se escutava. E, quando o Inter fazia gol, tinha foguete.
O importante era ter um rádio em casa. Um que sintonizasse pelo menos as emissoras mais cobiçadas: Bandeirantes, Record e Tupi, em São Paulo; Globo, Tupi e Nacional, no Rio; Guaíba, Farroupilha e Gaúcha, em Porto Alegre. E, os mais americanizados e europeizados, dentre os quais eu incluo meu pai, gostavam de ouvir "A Voz da América" e a BBC, de Londres. No âmbito regional, as Rádios Fátima, de Vacaria, Catarinense e Herval D ´ Oeste, de Joaçaba, Cultura, de Campos Novos, e Rural de Concórdia. E havia os que gostavam da Rádio Aparecida, de São Paulo, onde escutavam missas e pregações. Passei minha juventude ouvindo rádio.
Antes disso, quando era bem pequeno, um rapaz chegava a cavalo na casa de meu padrinho para nanorar uma das filhas dele, após a janta do sábado o programa era "ouvir rádio". E sobrava pra mim. Todos iam dormir e me deixavam cuidando deles para que nada de mal lhes acontecesse. Pegavam suas cadeiras empalhadas e ligavam, na Farroupilha para escutar "os caipiras". Ela, gentilmente, colocava um pelego ao chão e um travesseirinho para que eu ficasse mais confortável na tarefa de vigiar o casal. Eu vigiava uns minutos, mas a maciez do pelego me levava ao sono profundo. No outro dia, perguntado, eu dizia que não acontecera nada entre os namorados, que eles se portaram bem. Eu não mentia, porque, mesmo, nada havia visto, só dormira!
Em Capinzal havia, na década de 1950, a Rádio Sulina, com o Celso Farina como locutor. Também trabalhavam nela o Aderbal Gaspar Meyer (Barzinho), a Alda Viecelli e outras pessoas. Sobre a Sulina e a Clube vou escrever, oportunamente.
No final da década de 1960, à noite, costumávamos, eu e meu irmão mais velho, escutar o Paulo Giovani, na Globo, do Rio. Era um grande comunicador. Ao final, lá próximo da meia noite, apresentava uma paradinha com as mais solicitadas no dia. Eu ficava encantado com o que ele dizia.
Pela manhã, ouvíamos "Primeira Hora", na Bandeirantes. Havia um locutor, Vicente Leporace, que era muito bom. Eron Domingues apresentava o "Répórter Essso" (Alô, alô, Repórter Esso, aloooo!!!!), acho que numa cadeia de emissoras. Ao meio-dia, o noticiário Herval D´Oeste ou da Rural. Depois o rádio era desligado e só religávamos à noite, que era para não gastar muita luz... Na hora de "A Voz do Brasil" ficava desligado, porque seria um noticiário que só falava o que interessava ao Governo e nós não queríamos ouvir o que eles tinham a nos dizer.
Contou-me uma vez a saudosa Dona Elza Colombo, italiana que veio por duas vezes ao Brasil e viveu mais de 96 anos, que, durante a Segunda Guerra Mundial, os colonos do Ouro, quando iam para a cidade, chegavam à casa dela para saber notícias sobre a Guerra, que o marido, André, acompanhava. Muitas vezes ficavam lá para esperar por um noticiário, para que pudessem ouvir as pretendidas notícias, pois muitos tinham parentes lá na Europa lutando.
Quando veio a TV, diziam que o rádio ia pras cucuias. Não aconteceu isso. E você, certamente, deve ter muitas boas lembranças do rádio. Tem certeza de que nunca mandou uma cartinha e ofereceu uma música para alguém? Mesmo que tenha usado pseudônimo?
Hoje, mesmo com as emissoras de TV, os computadores e todas as mídias possíveis, o rádio ainda é nosso companheiro inseparável. E há de todos os modelos, de todos os tamanhos e para todos os bolsos. Com menos de R$ 10,00 você pode ter um. Mas é difícil encontrar um caixão de abelhas...
Euclides Riquetti
07-02-2013
Ter um rádio era o sonho de nossa família. Meu pai conseguiu comprar um quando eu tinha doze anos. Imagine uma casa sem um rádio! Era um aparelho que fora remontado pelo Sr. Ernesto Fontana, em Barra Fria. O caixão, em madeira, media aproximadamente 60 centímetros. Mas o miolo ocupava metade do espaço, no máximo. Porém, pegava de tudo. Era um "caixão de abelhas". Quando alguém tinha um pequeno, era um "caixão de mirinzinho". Quando um rádio não pega bem, dizem que é uma "beiera", que traduzo para vocês como uma "abelheira"!
Aliás, as pessoas inventavam piadinhas assim: "O seu rádio pega Pato Branco? Pega? Então reserve um casal pra mim... (Alguns trocavam pato por Arapongas...) Os pedreiros sempre trabalhavam ( até hoje o fazem), com um rádio ligado. Um portátil. Diziam que pedreiro que não tem rádio portáteil "não é pedriro". O receptour a suportar o trabalho pesado sob o sol. Ter um rádio portátil era um luxo. O Breno Montanari era pedreiro e tinha um que levava ao campo nos jogos do Arabutã. Levava para escutar o Gre-nal. Quando saía um gol ele erguia o volume e todos perguntavam: "Gol de quem?"
Já o saudoso meu vizinho Idalécio Antunes de Souza, pai da Helena, era torcedor o Internacional. Quando dos tempos da Máquina Colorada, qu tinha o Falcão, o Figueroa, o Batista, ele colocava a vitrola na janela da casa e com todo o volume. Até lá do outro lado do Rio do Peixe, em Capinzal, se escutava. E, quando o Inter fazia gol, tinha foguete.
O importante era ter um rádio em casa. Um que sintonizasse pelo menos as emissoras mais cobiçadas: Bandeirantes, Record e Tupi, em São Paulo; Globo, Tupi e Nacional, no Rio; Guaíba, Farroupilha e Gaúcha, em Porto Alegre. E, os mais americanizados e europeizados, dentre os quais eu incluo meu pai, gostavam de ouvir "A Voz da América" e a BBC, de Londres. No âmbito regional, as Rádios Fátima, de Vacaria, Catarinense e Herval D ´ Oeste, de Joaçaba, Cultura, de Campos Novos, e Rural de Concórdia. E havia os que gostavam da Rádio Aparecida, de São Paulo, onde escutavam missas e pregações. Passei minha juventude ouvindo rádio.
Antes disso, quando era bem pequeno, um rapaz chegava a cavalo na casa de meu padrinho para nanorar uma das filhas dele, após a janta do sábado o programa era "ouvir rádio". E sobrava pra mim. Todos iam dormir e me deixavam cuidando deles para que nada de mal lhes acontecesse. Pegavam suas cadeiras empalhadas e ligavam, na Farroupilha para escutar "os caipiras". Ela, gentilmente, colocava um pelego ao chão e um travesseirinho para que eu ficasse mais confortável na tarefa de vigiar o casal. Eu vigiava uns minutos, mas a maciez do pelego me levava ao sono profundo. No outro dia, perguntado, eu dizia que não acontecera nada entre os namorados, que eles se portaram bem. Eu não mentia, porque, mesmo, nada havia visto, só dormira!
Em Capinzal havia, na década de 1950, a Rádio Sulina, com o Celso Farina como locutor. Também trabalhavam nela o Aderbal Gaspar Meyer (Barzinho), a Alda Viecelli e outras pessoas. Sobre a Sulina e a Clube vou escrever, oportunamente.
No final da década de 1960, à noite, costumávamos, eu e meu irmão mais velho, escutar o Paulo Giovani, na Globo, do Rio. Era um grande comunicador. Ao final, lá próximo da meia noite, apresentava uma paradinha com as mais solicitadas no dia. Eu ficava encantado com o que ele dizia.
Pela manhã, ouvíamos "Primeira Hora", na Bandeirantes. Havia um locutor, Vicente Leporace, que era muito bom. Eron Domingues apresentava o "Répórter Essso" (Alô, alô, Repórter Esso, aloooo!!!!), acho que numa cadeia de emissoras. Ao meio-dia, o noticiário Herval D´Oeste ou da Rural. Depois o rádio era desligado e só religávamos à noite, que era para não gastar muita luz... Na hora de "A Voz do Brasil" ficava desligado, porque seria um noticiário que só falava o que interessava ao Governo e nós não queríamos ouvir o que eles tinham a nos dizer.
Contou-me uma vez a saudosa Dona Elza Colombo, italiana que veio por duas vezes ao Brasil e viveu mais de 96 anos, que, durante a Segunda Guerra Mundial, os colonos do Ouro, quando iam para a cidade, chegavam à casa dela para saber notícias sobre a Guerra, que o marido, André, acompanhava. Muitas vezes ficavam lá para esperar por um noticiário, para que pudessem ouvir as pretendidas notícias, pois muitos tinham parentes lá na Europa lutando.
Quando veio a TV, diziam que o rádio ia pras cucuias. Não aconteceu isso. E você, certamente, deve ter muitas boas lembranças do rádio. Tem certeza de que nunca mandou uma cartinha e ofereceu uma música para alguém? Mesmo que tenha usado pseudônimo?
Hoje, mesmo com as emissoras de TV, os computadores e todas as mídias possíveis, o rádio ainda é nosso companheiro inseparável. E há de todos os modelos, de todos os tamanhos e para todos os bolsos. Com menos de R$ 10,00 você pode ter um. Mas é difícil encontrar um caixão de abelhas...
Euclides Riquetti
07-02-2013
terça-feira, 20 de outubro de 2015
O doce do teu beijo
Que bom que eu tenho olhos que te veem
Que bom sentir o doce de teu beijo
Que bom que tenho lábios que te beijam
Que bom sentir o olhar do teu desejo.
É bom ver-te vestida desse rosa
É bom tocar tua pele tão morena
É bom ver-te bonita, assim formosa
É bom amar tua alma tão serena.
Melhor é abraçar teu corpo frágil
Melhor é te roubar o beijo grácil
De amor e de desejo revolvido.
Divino é mergular no teu abraço
Divino é me perder no teu enlaço
No corpo que me deixa enternecido.
Euclides Riquetti
Que bom sentir o doce de teu beijo
Que bom que tenho lábios que te beijam
Que bom sentir o olhar do teu desejo.
É bom ver-te vestida desse rosa
É bom tocar tua pele tão morena
É bom ver-te bonita, assim formosa
É bom amar tua alma tão serena.
Melhor é abraçar teu corpo frágil
Melhor é te roubar o beijo grácil
De amor e de desejo revolvido.
Divino é mergular no teu abraço
Divino é me perder no teu enlaço
No corpo que me deixa enternecido.
Euclides Riquetti
Despedindo-nos de Yoná Magalhães
Sempre achei a Yoná Magalhães cheia de bons atributos e virtudes. E a atriz, primeira mocinha da TV brasileira, que fez par lá atrás com o ator também consagrado Carlos Alberto, nos deixou hoje, às 10,05 da manhã, depois de algumas semanas internadas na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, aos 80 anos. Havia passado por uma cirurgia para a correção de uma insuficiência cardíaca e esteve, no pós operatório, internada em uma UTI desde 18 de setembro, mas as complicações foram muitas e, hoje, seu coração parou.
Yoná foi, sempre, uma figura respeitável de nosso cenário televisivo, cinematográfico e teatral. Participou de 62 trabalhos na TV brasileira, em duas séries (Engraçadinha e Grande Sertão veredas) e os outros 60 foram em telenovelas, especiais e outros programas. Foram mais de 30 telenovelas. Seu último trabalho na televisão foi em Sangue Bom, mas sua imagem nos ficou eternizada em Tieta, Roque Santeiro e Uma Rosa com Amor, dentre tantas.
No teatro, foram ótimas performances em 11 peças, em que pessoalmente destaco a participação em Vestido de Noiva. Ainda 5 filmes integram seu invejável currículo, dentre os quais Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Em 1986, pouco antes de completar 50 anos, Yoná Magalhães posou totalmente nu para a revista Playboy. Até então, as atrizes brasileiras não se permitiam a isso. A atriz, de corpo escultural e muito bonita, viveu mais 31 anos desde então, mantendo-se elegante e cada vez mais habilidosa em representar suas personagens com reconhecido talento.
Yoná faz parte de um seleto grupo de atrizes que tornaram-se famosas ainda antes dos produtos de mídia, pessoas com um rosto bonitinho e um corpinho magrelo, muitas delas ganhando popularidade apenas por se "agarrarem" em jogadores de futebol, as "marias-chuteira",ou pela participação em programas televisivos de qualidade duvidosa, mas que angariam boa audiência e frendem muito dinheiro às emissoras. Yoná venceu pelo talento e dedicação ao seu trabalho.
Deixo meu reconhecimento e meu aplauso para a atriz e seus fãs ou admiradores.
Fique com Deus, querida Yoná!
Euclides Riquetti
20-10-2015
Yoná foi, sempre, uma figura respeitável de nosso cenário televisivo, cinematográfico e teatral. Participou de 62 trabalhos na TV brasileira, em duas séries (Engraçadinha e Grande Sertão veredas) e os outros 60 foram em telenovelas, especiais e outros programas. Foram mais de 30 telenovelas. Seu último trabalho na televisão foi em Sangue Bom, mas sua imagem nos ficou eternizada em Tieta, Roque Santeiro e Uma Rosa com Amor, dentre tantas.
No teatro, foram ótimas performances em 11 peças, em que pessoalmente destaco a participação em Vestido de Noiva. Ainda 5 filmes integram seu invejável currículo, dentre os quais Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Em 1986, pouco antes de completar 50 anos, Yoná Magalhães posou totalmente nu para a revista Playboy. Até então, as atrizes brasileiras não se permitiam a isso. A atriz, de corpo escultural e muito bonita, viveu mais 31 anos desde então, mantendo-se elegante e cada vez mais habilidosa em representar suas personagens com reconhecido talento.
Yoná faz parte de um seleto grupo de atrizes que tornaram-se famosas ainda antes dos produtos de mídia, pessoas com um rosto bonitinho e um corpinho magrelo, muitas delas ganhando popularidade apenas por se "agarrarem" em jogadores de futebol, as "marias-chuteira",ou pela participação em programas televisivos de qualidade duvidosa, mas que angariam boa audiência e frendem muito dinheiro às emissoras. Yoná venceu pelo talento e dedicação ao seu trabalho.
Deixo meu reconhecimento e meu aplauso para a atriz e seus fãs ou admiradores.
Fique com Deus, querida Yoná!
Euclides Riquetti
20-10-2015
Num lago azulado
Imagino-a num lago azulado
Cercado
Por altos cedros e pinheiros
Por imbuias e caneleiras
Por perfumosas pitangueiras
Cerejeiras e pessegueiros.
Um lago azul com peixinhos dourados
Peixes grande e pintados.
E, em seu redor
Uma clara faixa de areia
Onde repousa você, bela sereia
Numa visão pitoresca:
Uma mulher animal, emergida da água fresca.
Aventuro-me a buscar os seus encantos
E ouvir os seus afinados cantos
Enquanto você repousa
Escrevo versos na lousa.
Ouso atraí-la com um assobio breve
Tímido, cínico, mas respeitoso.
Quero ser seu príncipe carinhoso
E passar minha mão, de leve
Sobre seus ombros adoráveis
Elegantes
Estonteantes
Saudáveis.
Apenas isso:
Admirar você deitada na areia
Em seu corpo de sereia
Às margens de um lago azulado!
Euclides Riquetti
20-10-2015
Cercado
Por altos cedros e pinheiros
Por imbuias e caneleiras
Por perfumosas pitangueiras
Cerejeiras e pessegueiros.
Um lago azul com peixinhos dourados
Peixes grande e pintados.
E, em seu redor
Uma clara faixa de areia
Onde repousa você, bela sereia
Numa visão pitoresca:
Uma mulher animal, emergida da água fresca.
Aventuro-me a buscar os seus encantos
E ouvir os seus afinados cantos
Enquanto você repousa
Escrevo versos na lousa.
Ouso atraí-la com um assobio breve
Tímido, cínico, mas respeitoso.
Quero ser seu príncipe carinhoso
E passar minha mão, de leve
Sobre seus ombros adoráveis
Elegantes
Estonteantes
Saudáveis.
Apenas isso:
Admirar você deitada na areia
Em seu corpo de sereia
Às margens de um lago azulado!
Euclides Riquetti
20-10-2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Comemore cada vitória
Comemore cada vitória, efusivamente
Mesmo acreditando que outras possam vir
Vibre com as conquistas muito intensamente
Faça com que tudo seja motivo pra sorrir.
Lamente as derrotas apenas levemente
Pois outros revezes poderão acontecer
A vida nos guarda surpresas, infelizmente
Que nos acontecem sem que as possamos prever.
Sorria para a vida com entusiasmo e alegria
Aja sempre com equilíbrio e extrema sensatez
Sorria em cada nova semana, em cada novo dia.
E,quando as jornadas já não forem promissoras
E o tempo lhe roubar a energia e a altivez
Apenas plante sorrisos e colha rosas encantadoras.
Euclides Riquetti
Mesmo acreditando que outras possam vir
Vibre com as conquistas muito intensamente
Faça com que tudo seja motivo pra sorrir.
Lamente as derrotas apenas levemente
Pois outros revezes poderão acontecer
A vida nos guarda surpresas, infelizmente
Que nos acontecem sem que as possamos prever.
Sorria para a vida com entusiasmo e alegria
Aja sempre com equilíbrio e extrema sensatez
Sorria em cada nova semana, em cada novo dia.
E,quando as jornadas já não forem promissoras
E o tempo lhe roubar a energia e a altivez
Apenas plante sorrisos e colha rosas encantadoras.
Euclides Riquetti
A sobrevivência da incompetência
Reprise. Mas sempre é bom lembrar!
Uma vez conversava com um cidadão que atuava nos meios de comunicação. Nem sequer cursara a quinta série do fundamental. Sugeri-lhe que estudasse e ele me respondeu que para o serviço dele estava bom assim. Agora, dez anos depois, constato que o cara ficou estacionado no patamar em que estava à época...
Ultimamente, como tenho tempo disponível, tenho-me dado a observar mais atentamente aquilo que as pessoas fazem, como se portam no trabalho, qual o nível de desempenho em suas funções. Uma espécie de "estudo sociológico" de terceira categoria, mas um estudo, sim. Observar, analisar, concluir.
Faço perguntas às pessoas e, felizmente, ainda ninguém me respondeu ou disse: "O que que você tem a ver com isso?" Mas posso asseverar-lhe, caro leitor, que me preocupo, muito, com o que vejo. Vendedores que trabalham em empresas especializadas em algo, elétrica, por exemplo. Quanta divergência de opinião sobre materiais dentre os funcionários de uma mesma empresa! Vejo que as pessoas têm apenas o conhecimento funcional, bem básico, que angariaram junto aos vendedores mais antigos. São reprodutores de informações que ouviram dos outros e nem sequer procuraram verificar se o que dizem tem algum fundamento.
Fui vendedor de peças "Mercedes-Benz" de 1972 a 1877 em união da Vitória, no Mallon. Fui uma grande escola para mim, pois tínhamos a supervisão e os treinamentos por técnicos altamente gabaritados, em Curitiba, mesmo com pessoal vindo da Alemanha e da Holanda para nos orientar. Aprendi muito com eles em termos de organização, planos de negócios e sobre a necessidade de conhecer cada detalhe do serviço e dos produtos. Assim, quando não havia grande movimento na seção de peças, eu ia para a oficina ver como faziam para desmontar e remontar caixa de câmbio, diferencial, sistemas de freios e carcaças. E a aprender os números das peças de reposição para não bater muito a cuca na hora de emitir notas fiscais ou anotação nas Ordens de Serviço. E ia aprendendo para ter melhor desempenho no atendimento, com agilidade e segurança. Isso me permitia uma boa folha de pagamento de salários ao final do mês.
Acho que a maturidade nos torna muito exigentes. Cobro, com minha ação que normalmente resulta inócua, das operadoras de Tv a Cabo, Telefonia e Internet, a eficiência. Quando me dizem que têm 24 horas para resolver meus problemas, digo: "Gravem bem aí: O direito e a obrigação vocês conhecem, mas a eficiência está longe de vocês!" Sei que, se todo mundo reclamar, um dia alguém cria vergonha e as coisas podem melhorar. Eles cobram dos seus colaboradores resultados quantitativos e os funcionários fazem tudo às pressas para ir atender a outro reclamante. A incompetência está muito presente em concessionárias de serviços púlicos. Ganham rios de dinheiro e prestam péssimos serviços. Então, é a incompetência sobrevivendo ali também.
Ora, caro leitor, leitora, você deve ter imaginado sobre os critérios que tem para escolher seu atelier, sua farmácia, seu posto de gasolina, confeiteira, cabeleireira, manicure, maquiadora. E, se você volta a esses lugares com frequência, é porque eles lhe estão propocionando algo que lhe agrada. Estão sendo competente em satisfazer suas necessidades de consumidora (a) de produtos ou serviços. Quando você muda de cidade, mais ainda fica atento à qualidade do atendimento, podendo escolher com discernimento e formando seu novo rol de lugares de convivência.
Os incompetentes sempre existirão e cruzarão seu caminho. Mas você é que tem o poder de estimulá-los ou ajudar cortar-lhes as asas. Aliás, nem é preciso tanto. O tempo fará com que tropecem em suas próprias limitações. E chegará o dia em que os incompetentes e os molengas deixarão de existir, certamente. Rui Barbosa já esperava por isso...
Euclides Riquetti
11-12-2013
Ultimamente, como tenho tempo disponível, tenho-me dado a observar mais atentamente aquilo que as pessoas fazem, como se portam no trabalho, qual o nível de desempenho em suas funções. Uma espécie de "estudo sociológico" de terceira categoria, mas um estudo, sim. Observar, analisar, concluir.
Faço perguntas às pessoas e, felizmente, ainda ninguém me respondeu ou disse: "O que que você tem a ver com isso?" Mas posso asseverar-lhe, caro leitor, que me preocupo, muito, com o que vejo. Vendedores que trabalham em empresas especializadas em algo, elétrica, por exemplo. Quanta divergência de opinião sobre materiais dentre os funcionários de uma mesma empresa! Vejo que as pessoas têm apenas o conhecimento funcional, bem básico, que angariaram junto aos vendedores mais antigos. São reprodutores de informações que ouviram dos outros e nem sequer procuraram verificar se o que dizem tem algum fundamento.
Fui vendedor de peças "Mercedes-Benz" de 1972 a 1877 em união da Vitória, no Mallon. Fui uma grande escola para mim, pois tínhamos a supervisão e os treinamentos por técnicos altamente gabaritados, em Curitiba, mesmo com pessoal vindo da Alemanha e da Holanda para nos orientar. Aprendi muito com eles em termos de organização, planos de negócios e sobre a necessidade de conhecer cada detalhe do serviço e dos produtos. Assim, quando não havia grande movimento na seção de peças, eu ia para a oficina ver como faziam para desmontar e remontar caixa de câmbio, diferencial, sistemas de freios e carcaças. E a aprender os números das peças de reposição para não bater muito a cuca na hora de emitir notas fiscais ou anotação nas Ordens de Serviço. E ia aprendendo para ter melhor desempenho no atendimento, com agilidade e segurança. Isso me permitia uma boa folha de pagamento de salários ao final do mês.
Acho que a maturidade nos torna muito exigentes. Cobro, com minha ação que normalmente resulta inócua, das operadoras de Tv a Cabo, Telefonia e Internet, a eficiência. Quando me dizem que têm 24 horas para resolver meus problemas, digo: "Gravem bem aí: O direito e a obrigação vocês conhecem, mas a eficiência está longe de vocês!" Sei que, se todo mundo reclamar, um dia alguém cria vergonha e as coisas podem melhorar. Eles cobram dos seus colaboradores resultados quantitativos e os funcionários fazem tudo às pressas para ir atender a outro reclamante. A incompetência está muito presente em concessionárias de serviços púlicos. Ganham rios de dinheiro e prestam péssimos serviços. Então, é a incompetência sobrevivendo ali também.
Ora, caro leitor, leitora, você deve ter imaginado sobre os critérios que tem para escolher seu atelier, sua farmácia, seu posto de gasolina, confeiteira, cabeleireira, manicure, maquiadora. E, se você volta a esses lugares com frequência, é porque eles lhe estão propocionando algo que lhe agrada. Estão sendo competente em satisfazer suas necessidades de consumidora (a) de produtos ou serviços. Quando você muda de cidade, mais ainda fica atento à qualidade do atendimento, podendo escolher com discernimento e formando seu novo rol de lugares de convivência.
Os incompetentes sempre existirão e cruzarão seu caminho. Mas você é que tem o poder de estimulá-los ou ajudar cortar-lhes as asas. Aliás, nem é preciso tanto. O tempo fará com que tropecem em suas próprias limitações. E chegará o dia em que os incompetentes e os molengas deixarão de existir, certamente. Rui Barbosa já esperava por isso...
Euclides Riquetti
11-12-2013
Registre, num caderno
Registre, num caderno, tudo o que você sente
Abra espaços para todos os seus sentimentos
Não deixe de concretizar o que vai em sua mente
Escreva ali seus versos, poemas e pensamentos.
Torne-o amigo íntimo, um atencioso confidente
Divida com ele suas angústias e suas ilusões
Compartilhe as alegrias com quem está presente
E está ali para guardar-lhe todas as suas emoções.
Quando os anos passarem e você abri-lo calmamente
Verá quão importante foi deixar ali suas confissões
Revivendo cada cenário com amor, saudosamente.
E espero que eu ali esteja como eterna personagem
Companheiro de belas jornadas, parceiro nas paixões
Dividindo nossos momentos com alegria e coragem!
Euclides Riquetti
19-10-2015
Abra espaços para todos os seus sentimentos
Não deixe de concretizar o que vai em sua mente
Escreva ali seus versos, poemas e pensamentos.
Torne-o amigo íntimo, um atencioso confidente
Divida com ele suas angústias e suas ilusões
Compartilhe as alegrias com quem está presente
E está ali para guardar-lhe todas as suas emoções.
Quando os anos passarem e você abri-lo calmamente
Verá quão importante foi deixar ali suas confissões
Revivendo cada cenário com amor, saudosamente.
E espero que eu ali esteja como eterna personagem
Companheiro de belas jornadas, parceiro nas paixões
Dividindo nossos momentos com alegria e coragem!
Euclides Riquetti
19-10-2015
Gincana do Passarela Supermercados - Um minuto de muita adrenalina!
Esteve em curso durante praticamente um mês, terminando no último sábado, a "Gincana Cultural Passarela", promovida pelos Passarela Supermercados de Concórdia e Herval D ´Oeste. Na última terça-feira estivemos lá em Herval fazendo nossas costumeiras compras semanais de hortifrutigranjeiros, pois os preços desses gêneros alimentícios ali são muito bons. Ganhamos papeletes para responder uma pergunta sobre o motivo que nos levava a comprar lá e fomos informados que as respostas de cinco clientes seriam contempladas com o direito de participar de uma gincana cultural. Pelo regulamento da mesma, as cinco famílias escolhidas teriam de ter um mínimo de 3 e um máximo de 5 participantes.
Escrevi e coloquei na urna a seguinte resposta:
"Porque comprar no Passarela é desfilar por entre os melhores preços e produtos." Foi rápido e fácil, pois imaginei que a verbo desfilar combinaria com o nome do estabelecimento, "Passarela", e manifestei meu pensamento sobre o que nos faz optar por eles.
Ocorre que nossa família é pequena aqui em Joaçaba, então nos inscrevemos em apenas três para participar, ou seja, uma equipe mínima. As outras 4 famílias inscreveram 5 pessoas cada uma, levando grande vantagem, porque seriam dois a mais para pôr mercadorias num carrinho durante o tempo de um minuto, sendo que não poderiam ser repetidos produtos e nem utilizados produtos de valor acima de R$ 30.00.
Fomos a terceira equipe a dar a largada, sendo que conseguimos colocar R$ 505,00 em apenas um minuto. E ficamos em terceiro lugar. A equipe que ficou em primeiro lugar colheu quase que R$ 600.00. Ficamos muito contentes e parabenizamos a família da Senhora Iradil Muller pelo feito. Eles haviam criado a seguinte frase:
"Porque juntos possuímos uma grande receita: 1 medida de bom humor, 1 dúzia de alegria, 1 pitada de adrenalina e doses generosas de amor! Agora só falta encher o carrinho no Passarela!"
Tinham uma boa estratégia e nós também tínhamos, mas estávamos em menor número de participantes. Porém vimos a alegria daquela senhora e seus familiares em terem vencido a competição e levado todas as mercadorias, um carinho cheio, para sua casa. Posso dizer que a alegria deles também foi nossa alegria. Fiquei imaginando a festa deles em casa com tudo aqui que ganharam de graça, mas com merecimento.
Sempre gostei de gincanas, participei de muitas em minha vida, mas esta foi a primeira vez que tínhamos que resolver a tarefa em apenas um minuto. Imagine você, leitor, leitora, quanta correria dentro de um supermercado em que os demais clientes faziam suas compras normalmente.
Ah, ia me esquecendo: as 4 famílias, inclusive a nossa, receberam um vale-compras de R$ 100,00 cada uma. Foram 23 pessoas que saíram do Passarela Supermercados, loja de Herval D ´Oeste, muito sorridentes no último sábado.
Euclides Riquetti
19-10-2015
domingo, 18 de outubro de 2015
Procure a felicidade
Procure a felicidade com a força de seu coração
Busque-a nos lugares mais simples e escondidos
Busque-a nas praias, nas praças e nos caminhos
Busque-a com os meios que lhe oferece a razão...
Procure a felicidade nas horas do seu dia
Desde os primeiros claros da manhã
Faça dessa sua busca uma tarefa bem sã
Refute as tristezas e enalteça a alegria.
Busque, em todos os invernos e todos os verões
Busque a sua felicidade que você tanto procura
Viva as mais belas de todas as emoções;
E, ao encontrar as respostas que você tanto quer
Retribua com carinho e com toda a sua doçura
Com seu jeito formoso de menina e de mulher...
Euclides Riquetti
Busque-a nas praias, nas praças e nos caminhos
Busque-a com os meios que lhe oferece a razão...
Procure a felicidade nas horas do seu dia
Desde os primeiros claros da manhã
Faça dessa sua busca uma tarefa bem sã
Refute as tristezas e enalteça a alegria.
Busque, em todos os invernos e todos os verões
Busque a sua felicidade que você tanto procura
Viva as mais belas de todas as emoções;
E, ao encontrar as respostas que você tanto quer
Retribua com carinho e com toda a sua doçura
Com seu jeito formoso de menina e de mulher...
Euclides Riquetti
Quando o sol redesenhou o céu
Quando o sol redesenhou o céu ao fim daquele dia
E matizou em cores quentes o horizonte ondulado
Revivi emoções ternas que há muito eu não sentia
Parecia que eu contemplava um santuário sagrado.
Veja quão bela é a nossa natureza santa e colossal
Os quadros que ela pinta através das mãos divinas
Quando a harmonia se dispõe, levemente natural
Quando as perdizes se acocoram pelas campinas...
Descubra meus versos por entre todo esse cenário
Retire de cada um deles a mensagem que quiser
Guarde para você os meus poemas num sacrário.
E, depois de saborear todo o meu carinho sincero
Venha até mim para me dizer que você me quer
Traga-me todo o seu ser, seu amor puro eu espero!
Euclides Riquetti
18-10-2015
Lembranças dos campinhos de futebol
(primeira parte):
Quem não jogou bola num campinho de futebol?
O primeiro campinho que conheci foi na Linha Bonita, colônia rural do município de Ouro, na margem direita do Rio do Peixe. Situava-se num potreiro de propriedade de meu avô, o nono Victório Baretta, bodegueiro, entre a estrada geral e o riacho ali existente. Do outro lado do rio, havia a "Estação Avaí", onde parou o trem por 73 anos. Adiante, a comunidade foi nomeada Ricardópolis, em homenagem à família "Ricardo da Silva", que tinha um líder e político muito forte, o udenista José Ricardo da Silva, cujo nome de guerra foi "Zeca Ricardo".
Lá na comunidade, havia dois campos de futebol: o dos Teixeira, entre a Capela de São José e o Rio do Peixe, e dos Viganó, na propriedade do Sr. Arthur, no Ramal dos Durigon. O Arthur Viganó foi um baita de um "pegador de pênaltis".
No Leãozinho, onde nasci e vivi até fazer meus 8 anos, havia um campo ao lado do cemitério, muito questionado por aqueles que ficavam revoltados em razão de a bola, muitas vezes, ir parar por sobre os túmulos dos mortos. Meu padrinho, Joanin Franck, ficou tão indignado, que resolveu vender a propriedade e mudar-se para Sete de Setembro (hoje Distrito de Santa Lúcia), na saída para o Rancho Grande. Depois a diretoria do EC Primavera mandou colocar uma tela de arames de razoável altura, resolvendo a situação. Só jogador "manco" manda a bola para o cemitério.
Corro o "zap' e chego a minha adolescência. O cenário passa a ser a propriedade da família de Augusto Masson, ao lado da de Aníbal Dambrós, onde hoje se situa a cadeia pública, em Ouro. Ali nos reuníamos, aos sábados e domingos, para jogar bola. Havia adolescentes e jovens: Irineu. Irenito e Neri Miqueloto; meu irmão Ironi e eu; os três "Coquiaras": Ivanir, Valdir e Altevir; os Thomazoni Mário e Arlindo, que foram para Araruna; Nereu de Oliveira e seu Irmão Nico (Irineu), que foram morar em União da Vitória; os irmãos Félix, Aquiles, Rosito e Heitor Masson, o Armindo (Hermindo) Campioni; o Olino Neis, meus primos Cosme e Moacir Richetti; os irmãos Ademir, Ademar e Adélcio Miqueloto e o Luiz Alberto Dambrós, o Tratorzinho. Mais adiante, construíram a cadeira no terreno, então fizeram outro usando o leito da uma estrada antiga que vinha desde a ponte nova (Irineu Bornhausen), passando pelo abatedouro da Comercial Baretta, e defronte a casa de Benjamim Miqueloto. Depois foi abandonada, restando dela apenas a Rua Giavarino Andrioni (o Bijuja), que chamamos de Rua do Beco, que se inicia na Rua Professor Guerino Riquetti, que se inicia na ponte e vai, reta, morro acima. E outro, usando o mesmo leito da antiga estrada, ao sul da ponte, sobre o qual escreverei na segunda parte deste texto, oportunamente, e outros ainda de Ouro e Capinzal.
Os campinhos fizeram parte de nossa vida, minha, de amigos e de outras pessoas. Pelo espaço diminuto, os jogadores acabavam desenvolvendo habilidades em driblar e controlar a bola. Naquele tempo não estava instituído, ainda o futsal.
Euclides Riquetti
18-10-2015
O primeiro campinho que conheci foi na Linha Bonita, colônia rural do município de Ouro, na margem direita do Rio do Peixe. Situava-se num potreiro de propriedade de meu avô, o nono Victório Baretta, bodegueiro, entre a estrada geral e o riacho ali existente. Do outro lado do rio, havia a "Estação Avaí", onde parou o trem por 73 anos. Adiante, a comunidade foi nomeada Ricardópolis, em homenagem à família "Ricardo da Silva", que tinha um líder e político muito forte, o udenista José Ricardo da Silva, cujo nome de guerra foi "Zeca Ricardo".
Lá na comunidade, havia dois campos de futebol: o dos Teixeira, entre a Capela de São José e o Rio do Peixe, e dos Viganó, na propriedade do Sr. Arthur, no Ramal dos Durigon. O Arthur Viganó foi um baita de um "pegador de pênaltis".
No Leãozinho, onde nasci e vivi até fazer meus 8 anos, havia um campo ao lado do cemitério, muito questionado por aqueles que ficavam revoltados em razão de a bola, muitas vezes, ir parar por sobre os túmulos dos mortos. Meu padrinho, Joanin Franck, ficou tão indignado, que resolveu vender a propriedade e mudar-se para Sete de Setembro (hoje Distrito de Santa Lúcia), na saída para o Rancho Grande. Depois a diretoria do EC Primavera mandou colocar uma tela de arames de razoável altura, resolvendo a situação. Só jogador "manco" manda a bola para o cemitério.
Corro o "zap' e chego a minha adolescência. O cenário passa a ser a propriedade da família de Augusto Masson, ao lado da de Aníbal Dambrós, onde hoje se situa a cadeia pública, em Ouro. Ali nos reuníamos, aos sábados e domingos, para jogar bola. Havia adolescentes e jovens: Irineu. Irenito e Neri Miqueloto; meu irmão Ironi e eu; os três "Coquiaras": Ivanir, Valdir e Altevir; os Thomazoni Mário e Arlindo, que foram para Araruna; Nereu de Oliveira e seu Irmão Nico (Irineu), que foram morar em União da Vitória; os irmãos Félix, Aquiles, Rosito e Heitor Masson, o Armindo (Hermindo) Campioni; o Olino Neis, meus primos Cosme e Moacir Richetti; os irmãos Ademir, Ademar e Adélcio Miqueloto e o Luiz Alberto Dambrós, o Tratorzinho. Mais adiante, construíram a cadeira no terreno, então fizeram outro usando o leito da uma estrada antiga que vinha desde a ponte nova (Irineu Bornhausen), passando pelo abatedouro da Comercial Baretta, e defronte a casa de Benjamim Miqueloto. Depois foi abandonada, restando dela apenas a Rua Giavarino Andrioni (o Bijuja), que chamamos de Rua do Beco, que se inicia na Rua Professor Guerino Riquetti, que se inicia na ponte e vai, reta, morro acima. E outro, usando o mesmo leito da antiga estrada, ao sul da ponte, sobre o qual escreverei na segunda parte deste texto, oportunamente, e outros ainda de Ouro e Capinzal.
Os campinhos fizeram parte de nossa vida, minha, de amigos e de outras pessoas. Pelo espaço diminuto, os jogadores acabavam desenvolvendo habilidades em driblar e controlar a bola. Naquele tempo não estava instituído, ainda o futsal.
Euclides Riquetti
18-10-2015
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