sábado, 4 de maio de 2019

Se eu digo "te quiero"...







Se eu digo "te quiero"
É porque, realmente, te quero
E porque te espero
Pra te dar meu carinho
Pra me colocar no teu caminho
Porque, simplesmente, TE QUERO!

Te "quiero mucho"
Sim, muito te quero
Nos dezembros e janeiros te espero
Eu e meu inefável carinho
Imaginando você no meu caminho
Porque, realmente, TE QUERO!

But, if I´ll  say:

I want you
I wait for you
Because I like you
And I hope (that)
You´ll like me too.

Truly, I love you too!

Euclides Riquetti
28-01-2017


Não há estradas sem pedras

Não há estradas que não tenham pedras
Poucas das roseiras não têm espinhos
Mesmo se o céu não mostrar as estrelas
Ainda assim haverá um bom caminho.

Não há mares sem águas revoltosas
Nem calmaria durante as tempestades
Atitudes precipitadas são desastrosas
E não haverá amor sem cumplicidade.

Para os conflitos haverá sempre saídas
Para as dificuldades haverá  solução
A regra é  andar de cabeça erguida
E manter a mente centrada na razão.

Equilíbrio, postura e perseverança
Asas para que voe toda a imaginação
Acreditar no amanhã e ter esperança
E colher os resultados que lhe virão!

Euclides Riquetti

O indesejável confronto ideológico e a educação em domicíio

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       O Presidente Jair Bolsonaro chegou ao Poder após defender a volta da ideologia de direita, a mesma propagada pelo Senhor Olavo de Carvalho, que mora nos Estados Unidos, e que vem colocando a colher mais do que deve no novo Governo.  Alguns ministros, notadamente a dos Direitos Humanos, Damaris Alves, seguem  a mesma linha. No momento, Damaris, que já manifestou posições muito polemicas, está em calmaria. Olavo de Carvalho está em ebulição, chegando a ser tratado pelo vice-Presidente, General Mourão,  como “Astrólogo”. Na verdade, o Governo Bolsonaro já nasceu polêmico pela maneira como se configurou.

       Mourão não é uma pessoa qualquer, foi um militar disciplinado e estudioso, que desempenhou muitas funções no Exército Brasileiro. E foi eleito, juntamente com Bolsonaro, pelo voto da maioria dos brasileiros, portando é autoridade constituída e não um simples falador como é o Carvalho.

       O radicalismo de posições ideológicas entre direita e esquerda não nos traz nenhum benefício. Sou da opinião de que as sociedades precisam de disciplina e seriedade. E a população simples, aquela que não tem em mãos os canais de comunicação, algumas vezes nem sequer o acesso à internet, não aguenta mais ver as querelas entre contendores do governo e os de oposição, e mesmo entre o Governo e seus próprios partidários. Acho, inclusive, que as encrencas têm sido maiores entre eles mesmos do que com a oposição. O Governo, ainda não aprendeu que as polêmicas só lhe causam desgaste.

       Por outro lado, o que tem de jornalista emitindo opinião fajuta na televisão é uma calamidade. Precisam dizer alguma coisa para entreter e manter a audiência de seus telespectadores. Porém, as pessoas comuns, as que andam nas ruas a pé, que ficam nas filas dos hospitais e dos serviços públicos, fazem uso da “democracia do controle remoto”, como dizia Dilma Rousseff, e trocam de canal para não ouvir bobagens. Todos querem solução para seus problemas e não apenas “opinião” daqui e dali. Aliás, as opiniões têm levado o próprio STF a entrar no rolo das confusões, no momento no epicentro delas.

       Outra questão que está em discussão é a da “educação em domicílio”. Falam sem conhecer o teor da Lei. Imaginam que cada cidadão que quer alfabetizar os filhos em casa pode fazê-lo, simplesmente. No entanto, haverá normas e protocolos a serem seguidos. E os educandos serão submetidos a avaliações periódicas. Particularmente, acho que a aprendizagem deva ocorrer em sala de aula. Mas, e se eu estiver errado? O que se vê é que há pais em condições de, além de proporcionarem a educação familiar, conseguem dar aos filhos mais do que dão as instituições oficiais e mesmo as privadas. Há pais que desejam blindar os filhos de um monte de perigos que rondam seus filhos.

       Entrei para a escola regular com oito anos feitos. Mas, em casa, meu pai, que era professor, e meu irmão mais velho, que era ginasiano, praticamente me alfabetizaram. Aprendi, quando estava no terceiro ano do primário, a calcular áreas e volumes. E já sabia, razoavelmente, empregar pronomes oblíquos. Aprendi, na educação básica, a preparar-me para a vida. E, na Universidade, a conhecer gramática e literatura que ajudam até hoje na redação de meus textos. Estamos vivendo a era em que todos emitem, facilmente, sua opinião sobre os fatos. E expressam-se com escrita e fala horríveis.

       Por outro lado, tive a alegria de lançar meu livro “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”. Foram 43 crônicas colocadas nu livro bem produzido e com boa apresentação gráfica. Na verdade, ficou um livro “bem chique”! E tive o prazer de autografar 145 volumes na noite de seu lançamento, dia 12 de abril, em Ouro, em evento com quase 300 presentes.  Está em curso minha tarefa de dar vez a pessoas que viveram no anonimato, mas que deram importante contribuição ao desenvolvimento das sociedades.

Euclides Riquetti – Escritor – Autor do livro “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”





Mundo das flores e das crianças

 


Aqui em minha casa, uma rosa...


Em minha casa tenho rosas
Brancas, vermelhas e amarelas
Rosas bonitas e formosas
De todas as flores as mais belas.

Cultivo as plantas com suas flores
A elas dou meu mais fino trato
De todos os matizes e cores
Com o cheiro das plantas e do mato.

As gérberas que enfeitam o jardim
As margaridas e as hortênsias
Trazem alegria para você e pra mim
E para todas as crianças inocentes.

Na casa de minha querida vovó
Têm cravos, gerânios e beijinhos
Com eles eu não me sinto só
Com eles  divido  meus carinhos.

Protege, Deus, as crianças adoráveis
Que gostam das flores perfumadas
Que elas cresçam belas e saudáveis
E tenham  uma vida abençoada!

Euclides Riquetti

Faltou luz. Que bom!



Caminhão Ford F - 600 - modelo igual ao do primo Rozimbo Baretta


          No final da ensolarada tarde de sábado,  o som da gaita do Adriano atravessava a rua, sobrepunha-se às roseiras que dão um especial e singelo colorido ao jardinzinho da frente de minha casa, varava as janelas, a porta da frente, a área de passagem lateral,  e ia parar lá no quintal, onde os sabiás, pardais e canários estão dividindo os galhos de minhas fruteiras para (re)pousarem,  e o gramado para ciscar.

          A melodia me transportava para as estâncias gaúchas,  para nossos pampas sulinos, onde as patas dos cavalos sulcam os carreiros em direção ao gado que pasta. O sol está-se escondendo atrás do morro, tornando nosso céu decorado por cores de indescritíveis matizes. Cada um de nós se ocupa com o que tem à mão: TV, telefone celular, computador, forno de microondas... De repente, tudo escurece e alguém gita: "Faltou luz!"  - É a Jujuba, que ainda pouco presenciou em sua vida essa questão de "faltar luz".

          Em poucos segundos, todos os recursos disponíveis acionados:  fósforos, velas, lanterninha de celular, pires para grudar as velas. (Duvido que, em sua casa, você nunca tenha usado um pires ou um cinzeiro para colar uma vela nessas ocasiões...) E a volta à normalidade (ou anormalidade?) - sem luz nas lâmpadas! Hora de ir ao encontro da realidade!

          A Jujuba ensaiou um pequeno choro, na verdade um resmunguinho de nada, fui logo imitando alguns animais, latindo, uivando, miando, fazendo "óinc", e ela foi adivinhando qual animal era. A Mama Ine e a Vó Mi começaram a mover as mãos,  formatando e projetando sombras e bichos nas paredes,  e ela, rindo, adivinhava que bicho era aquele. E falava: "Ih, sem luz não dá para ver desenho na TV! Nem dá pra tomar banho!" E, em poucos minutos, uma "brain storm" já estava instalada em nosso ambiente familiar. E a Jujuba, espreitando  pelo janelão do poço de luz: "Olha lá, tem uma estrelinha lá no céu! Como é bonita!"

         Pela sacada,  pude ver que na parte baixa da cidade e nas bandas da Unoesc a luz retornara. Comentei: " É só aqui no alto que está faltando luz. Algum carro deve ter batido num poste. Quando isso acontece, ficamos sem luz por um tempo, mas logo ela volta!"

          E a Julinha, com aquele seu jeitinho bem opinativo, me vem com essa: "Sabe, vovô, nas ruas tem muita gente comendo banana e jogando casca no chão. Se as pessoas pisam na casca, elas escorregam e caem. O pneu do carro deve ter escorregado na banana, derrubado o poste e daí ficamos sem luz!"

          E agora, velho?! Bem, rimos, vivemos meia hora de encantos, de diálogo, de alegria, coisa inexplicável. E lembrei-me das vezes em que faltava luz em minha infância, quando eu,  meus irmãos e meus pais ficávamos na varanda defronte de nossa casa, lá no tempo em que tudo era Capinzal, olhando para a ponte, esperando que algum carro passasse e nos trouxesse luz. Naquela época,  naquela mesma ponte onde agora passam dezenas de carros por minuto, tínhamos que esperar, muitas vezes, até meia hora para que passasse um. E nós acreditávamos que os caminhões, principalmente o F-600 do Rozimbo Baretta,  meu primo, nos traria de volta a luz, que muitas vezes demorava até dois dias para voltar. Mas, coincidência ou não, logo depois que o caminhão apontava lá perto do Cine Glória, no máximo quando se perdia lá na rua da cadeia, retornava a luz. Saudades disso também...

          Bendita a falta de luz no anoitecer de ontem. Apenas meia hora, mas tempo suficiente para vermos que há  outros modos de se viver mesmo sem termos à mão nossas comodidades e tecnologias. Como antigamente!

Euclides Riquetti
06-10-2013

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Quero que mergulhes em mim




Divina paisagem matinal
Em que o vento balança as folhas da palmeira
E as plantas  jazem sob o azul do manto celestial
De onde vem-me o doce aroma da cidreira.

Pássaros pousados nos galhos que se embalam
Bailam na harmonia  em  realeza
E seus belos cantos nos ares se propagam
Numa grande sinfonia da natureza.

Eu me transporto para o enlevo de teus braços
E me alento no desejo de estar junto de ti
Buscando apenas os teus beijos e teus abraços.

Preciso, ardentemente, mergulhar no teu divino ser
E quero que teu ser mergulhe em mim
E no teu corpo me envolver e  me perder.

Euclides Riquetti

O homem que matutava e os ombros da Letícia Sabatella

Vamos rever?





          O Apolinário matutava. Não era jeca, não era analfabeto. Tinha até pós-alguma coisa, acho que graduação, mas matutava. De vez em quando matutava e falava, baixinho, que era para que ninguém percebesse e não o achasse louco. Louco não era. Era normal como todos os outros meio anormais que estão por aí, matutando. Pensava no seu time que andava perdendo muitas. Não havia treinador que desse certo. O caso era de pouco sebo nas canelas. E a gurizada não quer mais saber de por o sangue nos olhos. Todo mundo quer sombra e água fresca, mesmo que seja à noite.
 
          Matutava o Apolinário. Não que matutar fosse sua predileção. matutava por matutar. E, enquanto matutava, contava. Não era o "contar causo", era o contar de fazer contas, contas "de mais" como a professora ensinou muito bem na primeira série. Na segunda, já as contas eram bem maiores, com mais algarismos. Algarismos são aqueles pequenos desenhos que hoje chamam de dígitos. E, matuta vai, matuta vem, e nada de respostas para suas indagações. Pensava na novela do horário das sete, "Sangue Bom". E constatava em sua matutice que pouco havia de bom no sangue daquela tropinha chamada elenco. Não nas pessoas deles, mas de suas personagens. Ah, que vontade de dar uma surra na Damáris. Podia ser na Gládis, aquela desavergonhada da irmã dela que está tentando o Lucindo...Não! Esses três fazem a parte boa, a engraçada da novela. Não merecem nehum castigo. Seria um sortilégio fazer isso, Santo Deus!

          Estava o Apolinário a matutar. Não havia outra coisa a fazer enquanto caminhava. As moçoilas e os rapazotes passavam, iam pra frente, pra trás. Certamente que não matutavam, não precisavam disso, nem tinham tempo para isso, tinham que falar ao telefone celular: " E aí, mano?! Vamos fazê umas quebrada na náite?! O Apôli não entendeu nada. Nem queria entender aquela falação sem graça. As "mâna", então, grudadas no seu Infinity-pré, também de nhém nhem:  "Oooooiiiii, lindaaaaa! Como cê tá massa!  - e o Apolinário, definitivamemente, nem queria ficar perto de gente assim. Continuava a pensar na novela: Quanta gente aquela Maiara/Amora, Amora/Maiara enganou antes de descobrirem todas as sacanagens que aprontou na novela! Pior que ela, só a mãe dela, a Bárbara Hellen. Elas são duas tranqueiras, bem que se merecem. Bonitinhas, mas ordinárias, como diria o Nélson Rodrigues... Mas tem o Bento que é gente boa. Tem sangue bom!

         Tendo matutato já um tantão,  o Apolinário pensou em virar o pensamento para outro lado. Uma psicóloga, uma vez, dissera para sua namorada que,  quando ela tivesse um pensamento runho,  era pra tentar pensar num pensamento bom, algo que deleitasse, que desse prazer. Então, ele começou a pensar nas personagens boas da novela e fixou-se na Verônica. A verônica, pra quem não sabe, é a mesma Palmira Valente que deixa seus afazeres de publicitária para exercitar seu hobby, cantar no Cantaí. E como ela canta! Com certeza seu vídeo vai bombar na internet. Mas a parte melhor, mesmo, a que mais toca o coração desapegado do amigo fica por conta dos ombros da Letícia Sabatella. Ah, que ombros! Você já reparou? Não? Então veja a novela e depois você vai ver se o Apolinário não tem razão. É um navio de areia para o seu caminhãozinho. Ah, se é! Como são belos os ombros da Letícia Sabatella.

Euclides Riquetti
20-10-2013

Na letra daquela canção






Fique bem atenta
Preste toda a atenção
Cuide de todas as notas
E da letra daquela canção
Aquela que você canta
Quando o sol se levanta
Bem cedinho, de manhã...

Atente para cada verso
Cada palavra cantada
Cada pensamento desconexo
Cada sílaba pronunciada...

Não esqueça de sentir
Sentir com o seu coração
Que na letra daquela canção
Há um motivo pra sorrir
Há uma mensagem de paixão...

A canção que você canta
E que se harmoniza, se eterniza
Que foi inspirada na brisa
Ou no frescor da noite de outono
Quando perdi o sono
É a canção que a dor espanta
É a canção da madrugada santa...

Sim, preste bem atenção
Fique bem atenta
À  mensagem  daquela canção
Que traz uma declaração de amor!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Você me seduz





Você me seduz
Com o seu jeito imponente e importante  de ser
Você me reduz
A um ninguém maltratado, largado outra vez.

Você é assim
A mais bela mulher que eu já vi  por aí
Você é pra mim
A mais formidável senhora que já conheci.

Procuro compor
Um poema com lindas palavras e rimas para lhe agradar
E sinto uma dor
Quando percebo que busco e não tenho o que encontrar.

Procuro pensar
Que você já sentiu quanto amo seus olhos castanhos
E me conformar
Pois não há como ser de você, que me vê como estranho.

Você  me seduz
E maltrata o meu coração perdido e incontido em desejo
Você me reduz
A um frangalho, um  rejeito sem coragem de olhar-se no espelho.

Você é assim
Eu não sei se é maldade, se é medo, ou pura vaidade
Você é pra mim
A deusa distante que finge e me esnoba assim sem piedade.

Procuro compor
As canções mais sensíveis com com letra romântica e melhor  melodia
E sinto uma dor
Que faz com que eu sofra por não receber nem um simples "bom dia"!

Um bom dia
Um aceno
Um olhar...

Apenas um olhar
Disfarçado que seja.
Como a noite sem luz
Você me seduz!


Euclides Riquetti

Liberta-te das angústias que te afligem



Liberta-te das angústias que te afligem
Que te incomodam, que te atormentam
Afasta-te de todos os que te agridem
Que o teu ânimo abalam e violentam.

Liberta-te de tudo o que te entristece
Agarra-te a aquilo que te traz o bem
Não é saudável aquilo que te aborrece
Não há o que receber de quem nada tem.

Busca, nas pessoas meigas ter o bom dia
O bom ânimo, o otimismo, a motivação
Alia-te a quem possa te dar toda a alegria.

Busca, procura encontrar toda a felicidade
A palavra de conforto, de apoio e atenção
Em quem lhe devota amor, luz e lealdade!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Canção para Eduarda




Ilha do Mel - litoral paranaense - um lugar de encantos e próprio para cantos...


Ao cantar esta canção
Me lembro, com emoção
Da praaaaia!...

Foi lá que eu te conheci
Me encantei quando te vi
Na praaaaia!...

Encontrei-te junto ao mar
Com a  areia a te queimar
Da praaaaia!...

/Hoje eu canto esta canção/Que me traz tanta emoção/
Ao lembrar o som do mar/Ao lembrar o som do mar... do mar!/
(duas vezes)

Foi amor, foi alegria
Foi amor naquele dia
Na praaaaia!...

Eu me lembro bem feliz
Do ceú claro, azul aniz
Da praaaaia!...

Na verdade eu nunca tinha
Visto algo tão bonito
Na praaaaia!...

/Hoje eu canto esta canção/Que me traz tanta emoção/
Ao lembrar o som do mar/Ao lembrar o som do mar... do mar!/
(duas vezes)

Foi  minha vez primeira
A pisar naquela areia
Da praaaaia!...

Não me deste o telefone
Mas escreveste teu nome
Na areeeeia!...

Até hoje te procuro
Seja claro, seja escuro
Na areeeeia!...

/E hoje eu canto esta canção/Que me traz tanta emoção/
Ao lembrar o som do mar/Ao lembrar o som do mar... do mar!/
(duas vezes)

Nota:

Canção poética composta especialmente para a filha da prima
Vero Richetti, Eduarda, de Cascavel-PR. Decendente de meu Tio
Marcelino Richetti.
Euclides Riquetti