Num domingo pela manhã, 1º de maio de 1994, Dia do Trabalhador, o determinado piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna da Silva, à época convivendo com a bela modelo Adriane Galisteu, fazia, como era de costume, mais uma corrida com bela performance. O Autódromo de Ímola, na Itália, onde se realizava o Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1, tinha os olhos do mundo, através das maiores redes de Televisão. Mas havia um peça defeituosa em seu bólido e, logo adiante, a curva do Tamburelo Quando voava a 300 Km por hora, chocou-se contra um muro desprotegido. Ali, em 1987, acidentou-se outro brasileiro, Nelson Piquet. E, dois anos depois, Gerhart Berger, que só foi salvo de morrer queimado pela rápida ação dos fiscais de pista. .
O narrador Galvão Bueno, da TV Globo, um apaixonado por corridas de automóveis e fã ardoroso do nosso Piloto "Ayrton Senna do Brasil", emudeceu de repente, perplexo. Parecia não conseguir dizer mais as palavras, que ficavam presas na sua garganta, de onde não fluía sua portentosa voz. O Brasil parou diante da Televisão no momento daquela sétima fatídica volta. Algo de muito trágico poderia ter acontecido. E começamos a chorar.
De nada adiantou a rápida intervenção dos apoiadores, bombeiros, médicos e paramédicos. O capacete do Banco Nacional estava curvado sobre o volante. Dentro dele, o cérebro acostumado a se articular e a levar a decisões que, por décimos ou centésimos ou até milésimos de segundo, poderiam dar-lhes vitórias nas competições, parado. O corpo, imóvel, estático, fragilizado, jazia sem vida.
Pouco tempo depois a condução até um hospital, e a notícia: "O Piloto Brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna da Silva acaba de falecer!
Aí, sim, começamos a chorar. Choramos o domingo, a segunda, a terça. Vimos todos os canais de TV ficarem repetindo, por dias, semanas, meses, aquelas imagens tristes. As revistas e jornais trazendo aquela imagem do piloto no carro, sem vida. E esta é a imagem que ficou gravada em nossa mente e coração, é a imagem que nos volta em cada Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador.
Na segunda-feira, eu lecionava na Escola Sílvio Santos, em Ouro, e não havia como conter os alunos. Queriam ver televisão. Choravam. Escoravam-se uns aos outros e se abraçavam como se tivessem perdido alguém que muito amassem, de sua própria família.
Perdemos, todos, com a morte de nosso piloto. Perdemos um cidadão exemplar, que tinha uma postura cidadã e cristã. Perdemos um piloto que, em 25 anos, não conseguimos substituir. mas ficou-nos a lembrança de um cidadão que merce nomear ruas, autódromos, escolas e o quer que seja. Não um herói produzido por programas de televisão. Apenas um ser que, mais do que um piloto determinado, foi um cidadão que nos deixou memoráveis lembranças e os melhores exemplos.
"Primeio de maio de 2019- 25 anos sem o Ayrton Senna do Brasil!"
Euclides Riquetti
01-05-2019
O narrador Galvão Bueno, da TV Globo, um apaixonado por corridas de automóveis e fã ardoroso do nosso Piloto "Ayrton Senna do Brasil", emudeceu de repente, perplexo. Parecia não conseguir dizer mais as palavras, que ficavam presas na sua garganta, de onde não fluía sua portentosa voz. O Brasil parou diante da Televisão no momento daquela sétima fatídica volta. Algo de muito trágico poderia ter acontecido. E começamos a chorar.
De nada adiantou a rápida intervenção dos apoiadores, bombeiros, médicos e paramédicos. O capacete do Banco Nacional estava curvado sobre o volante. Dentro dele, o cérebro acostumado a se articular e a levar a decisões que, por décimos ou centésimos ou até milésimos de segundo, poderiam dar-lhes vitórias nas competições, parado. O corpo, imóvel, estático, fragilizado, jazia sem vida.
Pouco tempo depois a condução até um hospital, e a notícia: "O Piloto Brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna da Silva acaba de falecer!
Aí, sim, começamos a chorar. Choramos o domingo, a segunda, a terça. Vimos todos os canais de TV ficarem repetindo, por dias, semanas, meses, aquelas imagens tristes. As revistas e jornais trazendo aquela imagem do piloto no carro, sem vida. E esta é a imagem que ficou gravada em nossa mente e coração, é a imagem que nos volta em cada Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador.
Na segunda-feira, eu lecionava na Escola Sílvio Santos, em Ouro, e não havia como conter os alunos. Queriam ver televisão. Choravam. Escoravam-se uns aos outros e se abraçavam como se tivessem perdido alguém que muito amassem, de sua própria família.
Perdemos, todos, com a morte de nosso piloto. Perdemos um cidadão exemplar, que tinha uma postura cidadã e cristã. Perdemos um piloto que, em 25 anos, não conseguimos substituir. mas ficou-nos a lembrança de um cidadão que merce nomear ruas, autódromos, escolas e o quer que seja. Não um herói produzido por programas de televisão. Apenas um ser que, mais do que um piloto determinado, foi um cidadão que nos deixou memoráveis lembranças e os melhores exemplos.
"Primeio de maio de 2019- 25 anos sem o Ayrton Senna do Brasil!"
Euclides Riquetti
01-05-2019
Lamentável sim a perda do ídolo Ayrton Senna, ainda mais, para uma nação que pouco cultua seus verdadeiros ídolos.
ResponderExcluirSó discordo de você quando afirma que Senna não foi um herói produzido pela televisão. Pelo contrário, ele era o carro chefe da TV Globo - quem não lembra o carnaval armado pela platinada desde o acidente em Ímola (01/05/1994) até o enterro (05/05/1994) em Sâo Paulo. A rede Globo era a dona do "espetáculo". Sinceramente fiquei com pena da família.
Você diz ainda que seus alunos, na segunda-feira, após a morte do ídolo, choravam e queriam ver televisão. Aí está a prova de que Senna era um produto midiático.
Curiosamente, no dia 04/04/19844, morria no Rio Grande do Sul, Mário Quintana, um de nossos maiores poetas. Foi enterrado no dia 05/05/1994. O espaço que a mídia deu para Quintana foi miserável comparado ao ídolo da FI.
Então pergunto: Se questionássemos qualquer aluno das escolas brasileiras sobre Mário Quintana será que alguém saberia dizer quem foi?
Para mim, o Caso Ayrton Senna/Mário Quintana dá uma tesse para provar a nossa profunda ignorância, a monstruosa manipulação das mídias que refletem o nosso comportamento diário. A eleição do último presidente da República é um caso emblemático. Mas, fazer o que...? Ainda mais nos tempos obscuros em vivemos...