sábado, 4 de janeiro de 2025

Todas as vidas muito me importam

 


 



Todas as vidas muito me importam

Independente da cor de sua pele

Ou dos credos que elas professam.


Todas as vidas muito me importam

Mesmo que não sejam as humanas

Sem se considerar se se comportam.


Todo o ser tem inestimável valor

Um  homem conta pelo seu caráter

Se for capaz de dar e receber amor.


Todo o ser tem inestimável valor

Assim é com o homem e a mulher

É com o canário, o leão, o condor.


Importa a vida animal e a vegetal

Tudo o que povoa a Terra planeta

Tudo o que move o mundo natural.  


Importam as vidas criadas por Deus

E tudo o que habita o Universo

Assim como sonho os sonhos seus.


Euclides Riquetti

Nosso pequeno Ângelo... (netinho, filho do Fabrício e da Luana - faz 7 anos neste dia 050

 



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Nome de um anjo com a postura de um reizinho
Alegrias imensas que proporciona em seu lar
Distribui aos ventos belas doçuras e carinhos
Singelezas únicas com sorrisos ternos, sem par…

Amor de seus pais sem rasuras, ternuras com limites
Nas suas descobertas, muitas e felizes possibilidades
Entusiasmos corajosos e contagiantes nos transmite
Nas superações para com os obstáculos, agilidade…

No amanhecer, surpresas com momentos supremos!
Agradáveis alegrias marcantes que eufórico contagia
Em cada aventura, um sorriso meigo e um olhar ameno
A conquista de mais um passo, no desafio do seu dia.

Parabéns amado Ângelo, pela força e determinação!
Menino virtuoso, persistente, deslumbrante e encantador
Acata aos estímulos amorosos e o faz com satisfação
Anda lentamente com destreza e se desafia com vigor.

 Produção texto: Avós, Miriam Carmignan e Euclides Celito Riquetti
 Imagem: Mamãe Luana

Viver o calor do sol

 





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Vem viver o calor do sol
Que traveste o inverno em primavera
Vem reanimar  o girassol
Que há tanto tempo a espera...

Vem afagar rostos sofridos
Que sentem as perdas doloridas
Vem para junto de seus queridos
Fazer as vidas deles bem coloridas...

Vem andar pelas nossas ruas
Pelos ladrilhos das calçadas
Traze todas as nuances tuas
Vem animar as madrugadas...

Vem...comemora...
E não digas nada
Apenas vem, sem demora...
E não digas nada...
Mas vem!

Euclides Riquetti

Abra sua alma encantadora

 






Abra sua alma encantadora
E deixe-me chegar...
Brilhe em sua aura sedutora
E deixe-me entrar...
Espalhe seu largo sorriso
Por todo o caminho...
Deixe que eu lhe proporcione
Todo o meu carinho!

Abra seu sempre afável coração
E deixe o amor chegar...
Abra para a forte paixão
E deixe-a  entrar...
Estenda-me sua mão delicada
Para que eu a pegue...
Quero ternamente segurá-la
Apalpá-la de leve...

Deixe-me fazer isso!
Apenas quero fazer isso...
Bem assim!

Euclides Riquetti

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Lenda de São João Maria, o monge andante

 


 


 



A fé no Monge João Maria – E a Canonização popular | Click Riomafra

      Ao longo dos dois últimos séculos, era normal se verificarem pessoas andantes das estradas, a maioria sem identificação, que levavam em si segredos os mais diversos. Eu mesmo conheci algumas, em minha adolescência. Despertavam a curiosidade dos moradores das cidades e mesmo das comunidades interioranas. Além desses, outras figuras religiosas marcaram época no Vale do Rio do Peixe, como Frei Bruno, na região de Joaçaba; e Frei Crespin Baldo, no antigo Rio Capinzal, em Linha Sete de Setembro, no local onde está instalado hoje do Distrito de Santa Lúcia, em Ouro.
       Tanto Frei Bruno como Frei Crespin têm atribuído a si a prática de milagres, especialmente pela realização de curas. Sobre Frei Bruno, é dito que ele andava pelas ruas com seu cajado, cumprimentando a todos e dando conselhos a quem os pedisse. Era um andante urbano. Contam que, deslocando-se entre Joaçaba e Luzerna, seguia sem interromper a viagem em que se aprofundava a meditar, e era possível que fosse localizado em ambos os lugares ao mesmo tempo.  Depois de sua morte, as pessoas passaram a pedir a ele a intercessão para operar curas de seres portadores de doenças graves, quando que em estado quase que terminal. Relatos nos dão conta de que muitas foram as graças alcançadas por seus fiéis seguidores que, cada vez mais, lhe devotam a Fé.
       Frei Crespin, morreu num acidente de jipe, na Linha Entrada, em Capinzal, quando ia com outros frades a Curitiba para um encontro religioso. O jipe tombou sobre ele e sua boca acabou calcada num pequeno buraco de uma valeta, tendo morrido afogado, após a ingestão de água e barro. Igualmente, é venerado por todos os que o conheceram. Eu mesmo fui abençoado por ele quando criança, nas proximidades da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, em Leãozinho, Ouro, quando este ainda pertencia a Capinzal. O processo de canonização de Frei Bruno está em fase bem adiantada, enquanto que, com relação a Frei Crespin, há uma tentativa inicial, ainda incipiente.
       Mas é certo que, muito além do que consta nos relatórios escritos, há muitas histórias sobre ambos andando de boca em boca, de coração em coração. Algumas revestidas de acréscimos em razão do entusiasmo de pessoas que acreditam em ambos, e no seu poder de curar.
       Lá em Leãozinho, Ouro, uma vez, ainda à época de Crespin, um andarilho esteve na gruta de Nossa Senhora de Lourdes e, por ser época de inverno, ao final da década de 1950, ele se alojou numa benfeitoria da Capela local, um pequeno galpão perto do rio que dá nome à comunidade, acendendo um fogo, de repente com alguma técnica que conhecia, uma vez que não portava fósforos nem isqueiros. Estive lá com uma das filhas de meu padrinho, João Frank, que me criou a partir de meus 13 meses de vida, até meus oito anos, quando voltei à família de meus pais, para frequentar a escola rudimentar. À época, houve muita especulação sobre a identidade daquele homem, que nada pedia, pouco falava, e muito rezava. Um saco velho de algodão, com alguns pertences, era tudo o que possuía. Meu padrinho, um homem justo e de bom coração, mandou-nos que lhe levássemos comida, frutas, açúcar mascavo, pão, vinho, salame e café com leite. Fomos lá, entregamos e percebemos uma tênue alegria no rosto sofrido daquele senhor, que nos agradeceu e abençoou.
       Histórias de andantes pelas estradas também ouvi de meu avô, Victório Baretta, em Linha Bonita, em minha adolescência. Ele era bodegueiro no interior de Rio Capinzal, no Distrito de Ouro, e recebia pessoas em seu casarão de nove quartos, uma sala comercial e duas outras, um escritório, uma cozinha e o compartimento do lavador de louças. O banheiro ficava instalado num galpão à parte, onde se localizava o tanque de lavar roupas, que recebia água de bica. Um chuveiro de campanha, em zinco galvanizado, um paiol capaz de armazenar mais de mil sacas de milho em espigas, cerca de três mil dessas, um considerável armazém, estábulos e chiqueiros completavam o conjunto da propriedade. Era normal ver andantes de alojando em alguma das benfeitorias. Os viajantes, mascates, que deixavam seus animais na casa de pasto, eram acomodados em quartos do casarão. Eu mesmo vi muitos desses andarilhos, que andavam me parecia sem rumo, mas que todos sabiam rezar e agradeciam, respeitosamente, pelo abrigo e comida que nossa família lhes dava.
       No início dos anos setenta, me deparei com um volume de histórias muito interessantes sobre um monge que teria vivido no Vale do Rio Iguaçu, que andou pela região da Lapa, Ponta Grossa, Guarapuava, e Porto União da Vitória, na região em que fervilhou a Guerra do Contestado, e vindo mais ao Sul, propriamente em Lages, Curitibanos e Campos Novos, e no Norte do Rio Grande do Sul. O Monge João Maria, como era chamado, que pode ter sido apenas um homem ou dois, ou mesmo três, segundo contam, certamente que com o sobrenome de Agostini, depois Agostinho; ou João Maria de Jesus. As informações, no entanto, nos levam a crer que era o mesmo homem, com características bem peculiares. Seria um curandeiro, um místico, um conselheiro, um contador de histórias, um religioso, ou um fugitivo da Lei? Imagino, pelo que ouvi sobre ele, ao longo de minha vida, ser um misto de tudo isso, um ser humano de grande alma e coração, capaz de operar milagres, de influenciar positivamente e psicologicamente as pessoas que acreditavam nele, um receitador de chás de ervas, incentivador de que rezassem a Jesus, um andarilho capaz de fazer andarem os paralíticos e de repor o sorriso no rosto dos deprimidos. E assim é construída uma aura em torno dele. É o herói humilde, com muito caráter, o benfeitor e defensor dos fracos e oprimidos, muitas vezes adorado, e por alguns rejeitado, pois representaria perigo para os poderosos, em razão de verdades pronunciadas em suas palavras.
       Por outro lado, é dito que, nos lugares onde era mal recebido, lançava pragas que, em pouco tempo, se concretizavam. Monge ou profeta, predisse muitas coisas que calaram na mente das pessoas, em especial dos sertanejos do Sul do Brasil, e que foram sendo passadas adiante, oralmente. Um monge leigo, que usava roupas velhas, talvez uma túnica de sacerdote muito desgastada, um gorro na cabeça, sandálias muito rústicas, um saco velho, de algodão encardido, uma velha Bíblia e um cajado. Seus discursos ou sermões encantavam os ouvintes, humildes, falando do fim do mundo, de coisas que iriam acontecer. Profetizou: “Chegará um tempo em que ninguém saberá quando será inverno nem verão”, e isso se verifica, hoje, nas constantes anormalidades climáticas.  “Plantem o que dá debaixo da terra”. “As mulheres tomarão uso da vestimenta dos homens”. “Filhos e filhas não obedecerão seus pais, haverá filhos contra os pais e pais contra filhos”. “Haverá uma águia de aço carregando gente” (avião). “Haverá um burro preto carregando gente” (carro). “Um gafanhoto de aço roncador destruirá as florestas” (motosserra). “Uma cobra preta cruzará toda a região e engolirá muita gente, por ela só caminharão pés de borracha” (asfalto e carros).
       Também é dito que, quando das tempestades, o Monge ficava sentado ao relento, mas não se molhava. Ainda, que era capaz de estar, ao mesmo tempo, em dois lugares, rezando numa gruta e curando um doente numa casa. Jamais os índios ou os animais selvagens o atacavam. Fazia surgir olhos d´água nos lugares em que pousava. Curava doentes com infusões da planta conhecida como vassourinha, e suas rezas. Ainda, dizem que, uma vez, após jejuar por dois dias, dois anjos o levaram para o céu. No entanto, muitas são as versões sobre a data e o local de seu desaparecimento.
       As histórias contadas sobre o Monge são muitas e são propagadas ao longo dos últimos dois séculos. A mais recente, surgiu em União da Vitória, após a Enchente de 1983, que fez subirem muito as águas de três rios que banham Santa Catarina: Iguaçu, na divisa de nosso estado com o Paraná; Rio do Peixe, que corre de Norte a Sul; e Rio Itajaí, que vai do Planalto ao leste, desaguando no Atlântico. Dizem que, numa das passagens de João Maria por União da Vitória e Porto União, passou pela casa do Coronel Amazonas Mendes Marques, proprietário de embarcações que transportavam gente e mercadorias pelo Rio Iguaçu. Com sede e fome, foi recebido pelo Coronel, que residia à margem Norte da Ferrovia denominada, à época, Rede Viação Paraná-Santa Catarina, no hoje Bairro São Cristóvão. Recebeu da família do Coronel Amazonas comida para matar sua fome e água para saciar sua sede. Disse, então, ao Coronel, que um dia haveria uma grande inundação, e que as cidades gêmeas, Porto União e União da Vitória, iriam ficar submersas às águas do Rio Iguaçu, parando de subir quando chegasse ao último degrau da escada com que as pessoas chegavam a sua residência. Pois, na Enchente de 1983, a maior da história e que causou danos irreparáveis a catarinense e paranaenses, isso se concretizou: quando a água chegou ao último degrau, seu nível parou de subir. E, dias depois, foi lentamente se normalizando, com o Iguaçu voltando, normalmente, ao seu leito. Visitei, pessoalmente, algumas das fontes abençoadas pelo Monge, que costumava acampar-se ao lado delas: a da Água Santa, em Zortéa; uma num mato no acesso à fazenda Nossa Senhora de Belém, de Alceu Saporite, nos campos de Água Doce; e o “pocinho” de “São João Maria”, no Morro da Cruz, em Porto União. Ali, muitas crianças são até hoje batizadas, inclusive alguns de meus familiares o foram.
       Sempre que conduzo turistas para o Vale do Rio Iguaçu, na condição de condutor cultural, tenho passagem obrigatória pelo Pocinho de São João Maria, onde pelo menos duas esculturas talhadas em madeira o mostram com a imagem com que as pessoas verdadeiramente o conhecem. Ali são feitas orações e há muitas imagens de santos levadas a ele. São a simbologia dos supostos milagres que ele realiza. Eu mesmo compus a “Oração do Monge São João Maria”, que tem sido espalhada para o mundo através da internet:

       Oração ao Monge São João Maria


Nas plagas de Taquaruçu
Nas grutas do Vale do Peixe
Nos morros e planaltos do Sul
E onde que a memória deixe
Ou nas raízes do Iguaçu
Neste chão catarinense
Os revoltosos exclusos
Mexeram com as almas das gentes.

Cruzes espalhadas nos morros
As fontes benzidas das águas
Gemidos pedindo socorro
Corações cheios de mágoas
O velho do cajado e do gorro
Pés descalços e mãos calejadas
São João Maria do bom povo
Abençoe minhas simples palavras.

O manto de trapo que cobre
Um corpo esguio e indefeso
Esconde as origens de um nobre
Que tem por justiça o desejo
São João Maria a esses  pobres
Dá tua bênção, teu conselho
Abençoa os caminhos em que corre
O rejeitado sertanejo.

Monge João Maria da oração
Olha pro céu anilado
Que tomou-me a casa e o pão
Que fez de mim um coitado
Dá alimento ao meu coração
Que anda nos caminhos jogado.

E, entre anjos e arcanjos
Nas imensidões de um além
Perdoa até mesmo os tiranos
Paz para eles também
São João Maria, Homem Santo
Homem que lutou pelo bem
Que reine a harmonia em todo o canto
E que Deus nos diga amém!

       São João Maria, líder espiritual do sertanejo sul-brasileiro, para onde quer que tenha ido parar seu corpo, em algum lugar da América do Sul, deixou sua alma vagando para alojar-se em muitas das fontes onde repousou. Um curandeiro, milagreiro ou um místico andarilho, o Monge Andante, a quem respeito como Santo, por quem já rezei, a quem já pedi proteção, abençoa o povo brasileiro!

Euclides Riquetti – Joaçaba – SC – novembro de 2018 

Oração ao Monge São João Maria

 







 

Nas plagas de Taquaruçu
Nas grutas do Vale do Peixe
Nos morros e planaltos do Sul
E onde que a memória deixe
Ou nas raízes do Iguaçu
Neste chão catarinense
Os revoltosos exclusos
Mexeram com as almas das gentes.

Cruzes espalhadas nos morros
As fontes benzidas das águas
Gemidos pedindo socorro
Corações cheios de mágoas
O velho do cajado e do gorro
Pés descalços e mãos calejadas
São João Maria do bom povo
Abençoe minhas simples palavras.

O manto de trapo que cobre
Um corpo esguio e indefeso
Esconde as origens de um nobre
Que tem por justiça o desejo
São João Maria a esses  pobres
Dá tua bênção, teu conselho
Abençoa os caminhos em que corre
O rejeitado sertanejo.

Monge João Maria da oração
Olha pro céu anilado
Que tomou-me a casa e o pão
Que fez de mim um coitado
Dá alimento ao meu coração
Que anda nos caminhos jogado.

E, entre anjos e arcanjos
Nas imensidões de um além
Perdoa até mesmo os tiranos
Paz para eles também
São João Maria, Homem Santo
Homem que lutou pelo bem
Que reine a harmonia em todo o canto
E que Deus nos diga amém!


Euclides Riquetti

Beijo com sabor de canela

 


 



Dê-me um beijo com sabor de canela
Um beijo bem gostoso, bem adocicado
Quero sentir as sensações que revela
Um beijo ardente, um beijo demorado.

Dê-me um abraço carinhoso, apertado
Abraço delicioso, quente e  sensual
Deixe-me sentir o seu corpo perfumado
Abraço terno, que me levanta o astral.

Dê-me a alegria de senti-la e assim
Sentir a alegria de quem dá e recebe
Sentir você bem juntinho de mim.

Beijos, abraços, o que mais querer
Se são os prazeres que você me concede?
Beijos e abraços, que me fazem viver!

Euclides Riquetti

Agarre-se no firmamento


 


 



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Segure-se no céu azul, agarre-se no firmamento
Deixe-se levar pelo pensamento
Deixe seu corpo levar-se, transportar-se
Pelas ondas do ar, pelas asas do vento...

Jogue um pedaço dessa imensidão azul para colorir o mar
Jogue os raios do sol para azular a água
Jogue a morenice de sua pele para colorir a areia
Use o calor de minhas mãos para enxugar suas lágrimas...

Escute a música  que vem de meu coração
Sinta o sabor dos beijos que eu lhe dei um dia
Transforme meus versos numa bela canção
Seja os acordes de minha melodia.

E então, pouse como a gaivota sobre a areia quente
Mergulhe seus pés nas vagas turbulentas
E ouça  o poema que eu lhe disse num repente
Inspirado em almas brancas, mas  vorazes e sedentas.

Euclides Riquetti

Traz-me a voz do vento o teu sorriso

 


 


 



Traz-me a voz do vento o teu sorriso
De que eu preciso!
Traz-me teu rosto sorridente
Que perpassa portas, janelas, jardins
E que chega até a mim
Em  teu perfume envolvente.

Traz-me o barulho do vento o teu ninar
O teu sonho
O teu semblante risonho
Que vem me acalmar!

Traz-me o vento tuas palavras doces
Dizendo-me que fostes
Andar ao mar.

E  o sol te deixou mais morena
Com teus cabelos cacheados
E teus ombros bronzeados
Uma  mulher bonita, dócil, serena!

Traz-me  a voz do vento o teu sorriso
E é meu destino
Te esperar!

Euclides Riquetti

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Uma chuvinha fresca

 


 


 




Uma chuvinha  fresca caiu na tarde quente

E colocou tudo em seu devido lugar

Só não apagou as mágoas da gente

Nem reduziu os conflitos que se sente

Nem me permitiu acalmar-me para ninar!


Foi uma chuvinha tristemente silenciosa

Que parecia estar com medo de cair

Molhou a roseira da rosa mais formosa

Animou as folhas da dália branca, cheirosa

Fez até a flor amarela do hibisco sorrir!


Ah, chuva da tardinha que veio abençoada

Que vai tornar minha noite muito mais amena

Que lavou os pecados da alma manchada

E confortou-me da tristeza ora alojada

Para devolver-me a alegria mais serena!


Euclides Riquetti

Sorrir, cantar, amar!

 


 


 



É preciso sorrir
Como é preciso beber água
E respirar o puro ar
É preciso sorrir!

Sorrir o sorriso belo
Sem angústia, sem mágoa
O sorriso no cantar
Apenas o sorriso belo!

Sorrir com os olhos
Sorrir com os lábios rosados
Sorrir os sonhos idealizados
Sorrir com os olhos!

É preciso cultivar
O sorriso prazenteiro
Nosso melhor companheiro
Aquele que nos faz cantar!

Sorrir o bem-estar
Sorrir para a vida
Sorrir a alegria sentida
Sorrir, cantar, sorrir, amar!

Euclides Riqueti

"Eu te dei meu amor por um dia... (Tributo ao pequeno gigante da canção - Nelson Ned)

 


 


 


          Nos anos 60 surgiu uma fortíssima corrente musical no Brasil, a Jovem Guarda, nome que veio de um programa que o jovem Roberto Carlos e seus amigos  Vanderlea e Erasmo Carlos apresentavam  na TV Record. Dezenas de excelentes cantores fizeram muito sucesso no estilo de cantar denominado "iê, iê, iê!",  que era uma alusão aos ritmos ditados por  The Beatles, a partir de Liverpool.


          Paralelamente, alguns cantores românticos também faziam muito sucesso, tinham voz de um padrão de médio para bom, alguns com voz de excelência. Agnaldo Rayol era conhecido como o "Rei da Voz". Moacir Franco, Antônio Marcos e  Agnaldo Timóteo faziam muito sucesso no gênero. E, um rapaz de baixíssima estatura, com apenas 1,12 metro, Nelson Ned, nascido Nelson Ned d´Ávila Pinto, de Ubá, MG, em 02 de março de 1947,  surgia como uma grande promessa.

          Dado a cantar em bares e boates, Nelson Ned foi levado à TV por Abelardo Barbosa, o Chacrinha, que viu nele um grande potencial tanto como compositor como que cantor. Não é à toa que Antônio Marcos, Algnaldo Timóteo e Moacir Franco gravaram canções de sua autoria.

         Lembro-me que no ano de 1969 ele lançou a música "Tudo Passará" e com ela começou a ganhar seus discos de ouro. Era assim a letra inicial:

"Eu te dei meu amor
Por um dia
E depois, sem querer, te perdi
Não pensei que o amor existia
E também choraria por ti...

Mas tudo passa, tudo passará
E nada fica, nada ficará
Só se encontra a felicidade
Quando se entrega o coração"

A letra simples, mas bem conectada à sua maravilhosa voz, garantira o sucesso. As rádios tocavam à exaustão, Nelson Ned era estrela em todos os programas de TV, sua música alcançava os primeiros lugares em todas as paradas de sucesso. E contrariava todas aquelas máximas de que cantor, para fazer sucesso junto à juventude,  tinha que ser bonito, ser galã.

          Nelson Ned foi bem sucedido  também cantando música gospel a partir de 1990, mas seu uge internacional foi com a gravação de "Happy Birthday My Darling", que em 1974 estourou nas paradas dos Estados Unidos, dando-lhe um disco de Ouro por lá também. Seus sucessos foram gravados em Português e Espanhol, por ele mesmo. Era tocado em fazia shows em teatros e estádios em toda a América Latina.  "Tudo Passará" foi gravada em cerca de 40 versões. 

         Neste domingo pela manhã Nelson Ned nos deixou, aos 66 anos. Estava internado em Cotia, SP. Com muitas deficiências desde 2003, quando sofreu um AVC, sua saúde estava muito debilitada. Nosso "pequeno gigante" da canção, em toda a sua simplicidade e humildade, mostrou ao público que tamanh, realmente, não é documento.

          Fique bem junto de Deus, Nelson Ned!

Euclides Riquetti
06-01-2014

Tu tens a mim e eu tenho a ti!


 


 



Entrego-te meu corpo e minha alma
Sem ressalvas
Para que os uses
E abuses.
Reservo-me a parte negra,  e dou-te a alva...

E te ofereço  meus beijos
Que se perdem com os teus
Que satisfazem teus desejos
E os desejos meus
Os que se avivam agora e os que hão de vir:
Tu tens a mim e eu tenho a ti!

Entrego-te,  de olhos fechados
Meu coração flechado
Despido
Livre, ou
Atingido
Pelo cupido!

Entrego-me o que tenho de mais sagrado:
A parte de min´alma sem pecado
E fico com o lado carvão.
(O lado escuridão)!

Entrego-te o melhor de mim:
Entrego-te meus versos, minhas estrofes e meus sonetos
Os limitados e os perfeitos
Os livres e os alexandrinos
Que só têm um destino:
Dizer que tu podes ter a mim
E que eu posso ter a ti!

Euclides Riquetti

O sorriso que brilha

 


 



O sorriso que brilha
É como ouro que reluz
É como o corpo que seduz
Mesmo que em alma maltrapilha.

O sorriso singular
É aquele que me atrai
É aquele que vem e que vai
Que me convida a viver e sonhar.

O sorriso mais puro
É aquele que me encanta
É aquele da voz que canta
Que brilha no claro e no escuro.

O teu sorriso aberto
Estampa em ti a sutileza
Em teu rosto de luz e beleza
Que inspira a compor-te os versos:

Versos românticos para quem partilha
O sorriso que tanto brilha!

Euclides Riquetti

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Se eu me apaixonasse

 



 




Se eu me apaixonasse pelo seu sorriso breve
Será que eu mergulharia na ótica da ilusão?
Ou, então, sentisse de perto seu perfume leve
Eu sentiria o pulsar do sangue em seu coração?

Se eu cuidasse das frases que você escreve
E captasse o que se esconde em cada uma?
Ou, então, eu bebesse da água que você bebe
E você não mais entendesse coisa alguma?

Se eu respirasse o mesmo ar que você respira
Será que eu me deixaria contaminar por ele?
Ou, então, quando o vento me afaga e inspira
Eu flutuaria nas ondas e remansos vindos dele?

Ora, se eu me apaixonasse agora, simplesmente
E mergulhasse num mundo docemente mágico
Eu a amaria com todo o amor, verdadeiramente
Eternizando, no presente, o passado nostálgico!

Euclides Riquetti

Uma rosa para você

 


 


Uma Rosa para Você

Eu quero apenas oferecer

Uma rosa para você

Ainda não escolhi qual delas

Se a vermelha ou a amarela

Todas você faz por merecer!


Quero vê-la se envolver

Com aquela que vier a escolher

Pelo perfume, a fragrância

Pela singeleza e exuberância

Ela será toda para você...


Uma rosa que perfuma e atrai

Mesmo quando uma pétala cai

Encanta e inspira este poeta

Que com a verve mais discreta

Declama-lhe um poema e se vai!


Euclides Riquetti

Confesso-te que sonhei...

 


 



 

 

Confesso-te que sonhei
Confesso-te que me lembrei
De ti...

Mas, se no meu sonho tu estavas presente
E eu te queria, apaixonadamente
Não ficavas perto de mim...

E eu,  que senti saudades
Que te esperei por uma eternidade
Não consegui
Me aproximar de ti!

Confesso-te que chorei
Confesso-te que eu lamentei
Por não poder ficar contigo
Aqui...

Então eu me perguntei
Será que foi o que pensei?:
Te perdi para o inimigo
O trágico destino
Perdi?

Quem será que foi o bandido
Esse ser tão atrevido
Que te tirou de mim?

Confesso-te que sonhei
Confesso-te que lembrei
Mas te perdi...
Sim, eu te perdi!

Euclides Riquetti

O grito da esperança

 


 



O grito da esperança

Ecoa no universo

A terra quer bonança

E eu lhe dou versos!


Homens e mulheres

Pedem em orações

Só a paz eles pedem

Aos seus corações.


Deus olha lá de cima

Nós somos pequenos

E só Ele nos anima

Então nos animemos.


O grito da esperança

Está dentro de nós

E a bem-aventurança

Não nos deixa sós!


Euclides Riquetti


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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Estella, Estrela de Verdade

 



Estella, estrela de verdade

Bela, encantadora, renascida

Estella, só alegria e felicidade

Volta para casa restabelecida.


Nos rostos da mãe e do pai

Toda a sua natural alegria

Volta para casa, menina, vai

Teu semblante é pura poesia.


Vai, Estella, volta a estelar 

No jeito de amar e ser amada

Agora é hora de comemorar

Pela mão de Deus abençoada!


Euclides Riquetti

02-01-2025



O grito da esperança

 


 



O grito da esperança

Ecoa no universo

A terra quer bonança

E eu lhe dou versos!


Homens e mulheres

Pedem em orações

Só a paz eles pedem

Aos seus corações.


Deus olha lá de cima

Nós somos pequenos

E só Ele nos anima

Então nos animemos.


O grito da esperança

Está dentro de nós

E a bem-aventurança

Não nos deixa sós!


Euclides Riquetti

Quando nasce uma nova flor


 




Quando nasce uma nova flor
Meu  jardim se enche de alegria
E um divino mundo de cor
Nos cerca de encanto e magia.

Flores são dádivas abençoadas
Que amo com verdadeira paixão
Brancas, vermelhas ou rosadas
A acalentar meu coração.

Quando nasce uma nova flor
Mesmo que em canteiro acanhado
Não importa  onde for
Dê-se-lhe amor e cuidado.

Ah, flores, muitas flores
Nas praças e nas avenidas
Cravos e rosas multicores
Para alegrar nossa vida!

Euclides Riquetti

Cuide de seus sentimentos

 


 

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Cuide de seus sentimentos

Busque dar sentido aos seus sentimentos
Dê-lhes a solidez de que tanto precisam
Enseje para que eles não se tornem um tormento
Faça-os fluírem em direção à vida.

Busque fortalecê-los em plena abundância
Canalize-lhes energia que lhes dê alento
Faça com que se nutram de doce fragrância
Cuide por demais se seus sentimentos.

Libere-os das amarras que  tanto  a torturam
Mergulhe num mar de novas possibilidades
Dê o grito de liberdade que seu  coração precisa
Para que possa encontrar um amor de verdade.

E ser feliz!

Euclides Riquetti

Espalhe seu perfume no ar

 


 


 

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Espalhe seu perfume no ar
Deixe-o impregnar-se  em mim
Deixe sua fragrância eu tragar
Para que a possa sentir bem assim.

Eu quero me perder calmamente
Poder me envolver em suas carícias
Me deixar seduzir levemente
Por seus beijos de sabores e delícias!

E, mesmo nesta manhã turbulenta
Me convide ao carinho e ao afago
Me dê sua alma faminta e sedenta.

Me abrace, me roube, me tenha
Me prenda, me segure ao seu lado
Me enlace, me amarre,  me queira.

Euclides Riquetti