sábado, 19 de março de 2016

Preciso do vento que vem do mar


Eu preciso do vento que vem do mar
Preciso da lembrança para me embalar
Preciso do sol nas tardes e manhãs
Preciso de ti nas tardes e manhãs
E no sonho tenro que a noite me traz.

Preciso afirmar minhas convicções
Rever conceitos que me vêm e apago
Conter meus impulsos e frear emoções
Preciso do alento de teus afagos...

Sou como a mão que alinha tijolos
Dispondo-os siametricamente
Como o profeta que prediz os sonhos
Sonhadamente
Como poeta que empilha versos
Livremente, harmoniosamente!

Mas preciso de ti para formatá-los
E só para ti lê-los decerto
E só tu os ouças por certo.
Preciso...

Euclides Riquetti

No último dia deste verão

No último dia deste insólito  verão
Quando a luz da nova manhã brilhou
Mergulhei-me em profunda regressão
E fui buscar aquele perfume que ficou...

No último dia do verão que ora acaba
Procuro escrever versos consistentes
Para falar do tudo e também do nada
Para escrever-te um poema diferente...

Talvez deva falar do teu sorriso tanto
Da alegria que ele provoca em mim
Eu, que contemplo os teus encantos...

Talvez, que no transcorrer das horas
Eu possa me reencontrar em ti, isso sim
E no meu sonho te reencontrar agora!

Euclides Riquetti
19-03-2016









Um outro sol


Há um outro sol em nossos dias, pois...
É aquele que na tarde vai embora
Que no inverno vai antes da hora
E, no verão, um pouco depois...

Termina o dia amarelado
(Embora tenha nascido avermelhado, alaranjado, ado... ado...)
Quando o céu deixa de ser azul (ado...ado...)
E se torna acinzentado
No leste e no sul.

Ah, dizem que é o mesmo que veio do Oriente
E que cumpre sua rotina de ir para o Ocidente!
Vem do Leste
Vai para o Oeste
(Eu digo que é para o Sudoeste).

Como acredito em ti
No google e no  dicionário
E nas doutrinas de Astronomia que já li
Nada posso dizer... em contrário!

Nosso Astro é um Rei
É uma divindade de escol
Cumpre, no universo, sua natural Lei:
Apenas ser um imponente astro-rei:
Nosso Rei Sol!

Sol da meia/noite lá,
Sol do meio/dia cá...

Euclides Riquetti

sexta-feira, 18 de março de 2016

Ousadia



O toque gentil  de tuas mãos em meu rosto
O toque sutil de minhas mãos em teus ombros
O toque melódico de tuas palavras em meus ouvidos
O toque romântico de meu ser em teus sentidos...

O toque delicado de teus braços em meu corpo
O toque suave de minha pele em tua pele alva
O toque perfumado de teu peito em meu peito
O toque dadivoso de meu olhar em teu olhar.
O toque de teus beijos ardorosos em meus lábios
O toque de meus beijos em teus lábios rosados.

O toque sensível do tudo de mim em ti
O toque inimaginável do tudo de ti em mim
A perdição do momento desejado
A perdição no pecado
O amor consumado
Sem fim...

Tu estás em mim e eu estou em ti
Sem nenhum medo:
Apenas paixão, amor segredo!

Desejo de mim por ti, por ti, por ti
Desejo de ti por mim, por mim
Desejo imedível, ousado
Pecado, imersão, pecado!

Euclides Riquetti

Sabor de uva rosada

Beijo com sabor de uva tardia
Na tarde quente e ensolarada
Beijo de verdade, nada de utopia
Beijo com sabor de uva rosada.

Beijo com sabor de uva, beijado
Sabor sorvete gelatto napolitano
Beijo com o frescor, adocicado
Beijo de amor caliente e profano.

Beijo com abraço e carinho
Desde que com sabor de uva
Ou então com sabor de vinho
Mesmo que na noite de chuva.

Beijo com ardor e com abraço
De mergulho, gozo e perdição
Beijo pra aliviar meu cansaço
E volver meu poema em canção.

Mas sempre com sabor uva
Uva de mesa, rosada!

Euclides Riquetti
18-03-2016





quinta-feira, 17 de março de 2016

Ênio Azevedo - homenagem ao amigo que nos deixou

          Ouro e Capinzal perderam, ontem, uma figura muito carismática e que fez história nas cidades. Conheci-o quando voltei de União da Vitória para Zortéa. Ele era muito ligado ao médico Dr. Celso Carlos Ribeiro dos Santos, um dos proprietários da Zortéa Brancher S!A, empresa em que trabalhei de 1977 ao início de 1980.

           Natural do Rio de Janeiro, onde nasceu em 14 de agosto de 1932, morou em Ponta Grossa a partir de seus 20 anos,  onde foi bancário,  e Joaçaba,  antes de fixar-se em Capinzal. Por aqui, atuou como massagista junto a hospitais da região e, mais adiante, em sua própria casa ou atendendo em domicílio. Segundo seu filho Aldo, Ênio teve 432 afilhados, tendo, como exímio nadador, salvado 23 pessoas de afogamento. Sempre estava disposto a acolher e ajudar as pessoas, sendo muito admirado e querido pela comunidade.

          Azevedo também marcou a história de Capinzal e Ouro no início da década de 1970, quando enfrentou, no palco do Cine Glória, em Capinzal, o lutador Príncipe Cigano, que fazia parte do elenco de um circo que estava instalado em Ouro, onde hoje se encontra o Posto Dambrós, sagrando-se vitorioso. Assisti a essa luta e o Ênio Azevedo foi muito superior ao adversário. O Cinema lotou e muita gente nem conseguiu ver a luta por falta de lugar.  Depois, mais adiante,  enfrentou outro desafiante, do mesmo circo, o chamado "Tarzan - Rei das Selvas", vencendo este também., agora em Piratuba.  Tarzan era um lutador muito forte, mas o Ênio o derrotou. Após a luta, Tarzan acabou virando amigo do adversário.

         Verdadeiro desportista, foi atleta em atletismo e no futebol de campo. Em nossas cidades, atuou como zagueiro no Arabutã e no Vasco da Gama.

          Há que se afirmar que foi uma pessoa honestíssima, bondosa, muita querida pelas crianças e respeitada pelas demais pessoas.  Passou o melhor sentido de educação aos filhos e netos, que, certamente sentirão muitas saudades dele. Ele foi amigo de meu pai logo que foi morar em Capinzal e eu fui professor de sua esposa, Dona Ezilda, e dos filhos Berenice, Ênio Olímpio e  Carla, na Escola Sílvio Santos, no Ouro,  e grande amigo do Aldo, conhecido como o Ligeirinho do jornal o Tempo. 

          Deixo as condolências minhas e de minha família a todos os seus familiares e, certamente, farei muitas orações por ele. Que tenha a merecida felicidade eterna!

Euclides Riquetti
17-03-2016







 

Olhe pro céu azul...

Olhe pro céu azul que é nosso.
Meu e seu
Seu e meu:
Nosso!

O céu que nos cobre
É nosso manto.
É o cobertor mais nobre:
É natural e santo!

Então, olhe bem para o azul intenso
E para os algodões que flutuam
No infinito firmamento.

E sinta o soprar dos ventos
Que por certo atenuam
Meus pecados em pensamentos!

Pensamentos que voam
Apenas porque
Eles buscam você
No mesmo céu em que ecoam!

Apenas isso!
Somente isso!

Euclides Riquetti
17-03-2016




Poeminha


Eu fiz pra ti este poema
Um poema de amar e querer bem
Eu fiz pra ti este poema
Apenas pra ti e pra mais ninguém.


Euclides Riquetti

quarta-feira, 16 de março de 2016

À mulher amada...



À mulher, o poeta mandou flores vermelhas
E lhe deu paixão
Em centelhas.

Escreveu-lhe versos de amor
Que desenhou
Nas pétalas de uma flor.

Desenhou também um coração
E nele seus nomes pincelou
Com toda a sublime devoção:

A de amá-la, infinitamente
A de respeitá-la, eternamente
A de cortejá-la, docemente
A de valorizá-la, certamente.

E o poeta fez-lhe versos surpreendentes
Alegres
Bonitos
Românticos
Comoventes!

Pintou com suas palavras um retrato sem igual
Fantástico
Belíssimo
Magistral.

O poeta queria mandar-lhe um jardim todo.
Mas seria tolo
Se assim o fizesse.
Melhor que ele mesmo lhe dissesse:

Mando-lhe um ramalhete de cada vez
Assim me diz minha sensatez.

Educado,
Preciso fazer-lhe um agrado
Mostrar-lhe minha alegria
Um pouco de cada dia.

À mulher amada
A certeza de ser cortejada
Desejada
Endeusada!

Ao poeta
Que não é Deus nem profeta
Apenas uma certeza:
Poder descrever sua beleza
Infinita
De mulher bonita.

E fazê-la sentir-se, todos os dias
Muito bem amada
Pois é assim que ele a quer:
Feliz sempre, ter muita alegria
Pois todo o dia é dia
É Dia da Mulher!



Euclides Riquetti

Diga-me apenas por que rua...


Diga-me apenas por que rua vai voltar...
Se é pela que vem com o sol,  ou a com que ele vai
Diga-me se vem pelas areias do mar
Ou vem das montanhas que me fazem pensar
No seu rosto bonito que de minha mente não sai...

Diga-me apenas que não vai me esquecer
Que bons momentos são doces lembranças  que se eternizam
Diga-me que no mundo não há razões para o sofrer
Se estivermos dispostos a tentar  compreender
As angústias e  a ansiedade que nos martirizam.

E, na simplicidade de meus versos e de minhas pobres rimas
Um recado que brota de meu coração cigano
Palavras que elevem seu ânimo e a estima
Na tarde cansativa ou na noite mal dormida
Na manhã do pecado e do meu beijo profano...

Euclides Riquetti

Beijar teus lábios...

 
Há coisas que faço  com  muito gosto:
Beijar teus lábios me deixa excitado
Acariciar  teus cabelos me deixa encantado
O teu olhar me tem perturbado...
Mas,  o que  mais me apraz,  é afagar teu rosto.

Beijar-te com volúpia e voracidade:
Despertar em ti instintos adormecidos
Abraçar teu corpo totalmente despido
Andar por caminhos desconhecidos...
Amar-te por toda a eternidade.

Dizer ao mundo que somos felizes:
Distribuir rosas em todos os lugares
Surpreender mentes, suscitar olhares
De mãos dadas, por onde quer que  andares...
Viver as cores do amor em todos  os matizes.

Andemos, musa inspiradora de meus pobres versos
Apenas nós dois, nos vales do universo!
Apenas nós dois, por caminhos incertos
Andemos nas cidades, andemos nos desertos
Mas andemos, de mãos dadas, andemos...

Euclides Riquetti

terça-feira, 15 de março de 2016

Deixe-me ver seus olhos de perto

Deixe-me ver seus olhos bem de perto
Fitá-los um pouco, um pouco que seja
E poder tocar seus lábios,  por certo
Sentir seu delicioso sabor de cereja.

Deixe-me tocar a pele de seu rosto
Sentir de perto o perfume que atrai
Acariciar  seu dorso e seu pescoço
Sentir seu corpo que se descontrai.

Deixe-me abraçá-la com leveza
Envolvê-la com carinho e sedução
Admirar, com os olhos,sua beleza
Sentir o pulsar de seu coração.

Deixe-me ficar o tempo que preciso
O suficiente para tê-la com paixão
O necessário para absorver o sorriso
Para amá-la com ardor e devoção...

Apenas isso...
Nada mais que isso!

Euclides Riquetti
15-03-2016

Doce pecado de amar


Doce pecado
Da maçã vermelha
Da lingerie preta
Do beijo roubado

Doce pecado
Do sangue  quente
Dos lábios ardentes
Do desejo malvado

Doce pecado do corpo  molhado...
Da gula que teima
Do fogo que queima
Da incontrolável  paixão.

Doce pecado
Da mente mundana
Na alma insana
Do prazer desregrado, indecente, impensado...


Doce pecado que não tem dor
Doce pecado de sexo, com ou  sem  amor
Na noite sem cor...

Doce pecado que não quer perdão
Doce pecado da doida  ilusão
Que arde no peito...

Apenas um suave e delicioso pecado
Sem apego
Sem medo
Sem punição
Assim, desse jeito
Escrachado, largado
Mas apenas  pecado....

Doce e eterno pecado de sonhar
Pecado de gostar
Pecado de amar!

Pecado...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 14 de março de 2016

Me dê um daqueles seus sorrisos largos

Me dê um daqueles seus sorrisos largos
Daqueles que me encantam e me seduzem
Como se estivéssemos de braços dados
Sob as luminárias prateadas que reluzem...

Me deixe ouvir o seu sorriso entusiasmado
Aquele que me mostra seu contentamento
O sorriso do rosto perfeitamente desenhado
Aquele que não sofreu a ação do tempo.

Me deixe sentir o sorriso doce e franco
Aquele retratado naquela minha poesia
Inspirador como o voo do cisne branco.

Me deixe fazer-lhe apenas mais um afago
Abraçar você com toda a minha alegria
Enquanto em versos ternos me embriago.

Euclides Riquetti
14-03-2016

Você é um privilegiado? Uma privilegiada?

Bom para relembrar...

Você, certamente, pode ser considerado um verdadeiro privilegiado,  se:

* Nasceu na década de 1950 ou 1960 e,  em sua juventude, podia ir a festas e bailes e voltar para casa sem precisar meter-se em encrencas ou ser assaltado na saída da boate;

* Conseguiu impressionar a namorada por causa do seu perfume Lancaster ou por causa daquele Avon que tinha um  pêssego na tampa;

* Antes do 30 anos conseguiu ter carro,  e carteira de habilitação antes dos 20;

* Em sua casa, quando criança, já havia sofá, geladeira, Tv e mesa de fórmica com cadeiras estofadas;

* Conseguiu comprar ou ganhar uma camisa "Volta ao Mundo" antes que ela se tornasse muito brega;

* Nunca precisou usar galochas nos sapatos para ir à casa da namorada e não precisar tirá-los para entrar;

* Conseguiu ter um "gravador de rolo" para fazer serenatas para a amada;

* Conseguiu entrar em sessão de cinema "proibida para menores de 18 anos", mesmo tendo só 16 e parecendo maior por causa de seu tamanho;

* Conseguia lavar os cabelos com sabão de coco porque com sabonete ficava muito ressecado e quebradiço;

* Quando inventaram o shampoo você conseguiu comprar um Palmolive 200 ml e fez durar 6 meses;

* Tomou suco liquidificado e peneirado, enquanto seus amigos tinham que amassar as frutas com um garfo;*

* Nunca precisou fazer cola com farinha de trigo para colar as etiquetas dos cadernos porque seu pai conseguia dar-lhe "goma laca";

* Tinha lancheira para levar o sanduíche e o suco para a escola, enquanto que "nosotros" levávamos pão e chimia enrolado em guardanapo de pano, escondido na maleta dos cadernos;

* Nunca precisou colocar bombril na antrena da TV,  nem colar aquele plástico em cores degradê para ver Tv em cores;

* Comprou um guarda-chuva que dava para encolher e só abri-lo quando chovia, enquanto seus amigos se molhavam por não levarem com eles um daqueles padrão família e virar motivo de zoação;

* Conseguiu ter um computador xt e ser um dos pioneiros a ter internet discada;

* Conseguiu morar numa república onde dormiam só dois em cada quarto;

* Teve uma bicicleta Monark  novinha, daquelas que não tinha chaveta no pedal,  antes dos 18 anos;

* Comprava cadernos com espiral, enquanto seus colegas usavam brochuras;

* Teve legítimas Congas e Bambas, não precisando usar imitação;

*  Sua namorada aceitou casar com você sem nenhum teste prévio, tipo "saber se você roncava muito à noite";

* Só usou botas pretas, de borracha, na enchente de 83, para não pegar leptospirose;

* Teve um "fuque" macanudo, com rodas de tala larga, volante pequeno,  e escapamento Kadron;

* Quando inventaram o prestobarba sentiu-se preparado para usá-lo, pois já usava lâmina de barbear Gilette e nunca precisou afiar uma navalha;

* Ia ao cinema no sábado à noite, na matiné do domingo e na sessão das 20h no domingo sem pedir dinheiro emprestado nem vender gibis usados para os amigos;


Bem, certamente que um teste destes permitirá que os madurões e maduronas posam avaliar se foram ou não privilegiados em sua vida! Claro que você tem muitos outros motivos para considerar-se privilegiado e, um deles, é poder estar incluído no meio digital através do facebook. E ler as coisas que eu escrevo...

Euclides Riquetti
08-11-2012

domingo, 13 de março de 2016

Quando a tarde se encontra com a noite...

  
Quando a tarde se encontra com a noite, depois do longo dia
Me transporto no tempo, mergulho no universo
Sinto uma leve saudade, uma gostosa nostalgia
Algo que me impele e me embala nos meus próprios versos.

Quando as estrelas desfilam diante de meus olhos inquietos
E o voo das andorinhas atiça as folhas verdes que balançam
A sinfonia do vento me atrai e me mantém desperto
E eu busco você nas palavras que me inspiram e me encantam.

Quando os ruídos da noite começam a se silenciar
Minha inquietação se transforma em ternura e alento
E meus olhos silentes fecham-se no meu divagar.


Então me revolve na alma cinzenta e  que  num novo dia
Eu possa lhe compor um poema enquanto sopra o vento
Possa projetar nos nossos  sonhos  a nossa  poesia...

Euclides Riquetti

Feliz aniversário, Dona Tere!

          Ontem à noite, comemoramos o 85º aniversário da Dona Terezinha Poletto Tesser, nossa amigona, mãe do meu genro Daniel, que é marido da nossa filha Michele. Fomos com ao Carol e a Jujubinha.

          Dona Tere, como a chamamos, é uma senhora admirável, cheia de energia e entusiasmo. Tem muitos amigos aqui em Joaçaba, tanto que cerca de 120 convidados foram recepcionados por ela no espaço Gourmet. Ofereceu-nos um jantar tipicamente italiano, regado a bom vinho. O evento foi organizado pela promoter Hellen Crippa, (esposa do conterrâneo Custódio Crippa), com sua equipe. Tudo estava muito bonito e bem organizado, do atendimento primoroso aos convidados à decoração. canções em italiano foram executadas pelo Fernando Spessatto e a Teresina, uma dupla que anima muitas festas italianas aqui na região, aliás gente muito talentosa. Fotografando, a fotógrafa Eliane Macagnan, que conhecemos há muito tempo, desde quando morava em Ouro.

          Dona Tere estava radiante, feliz, e não menos contentes estavam seus filhos Daniel e Edgard, o primeiro morando em Ponta Grossa e este em Curitiba. Dr. Ãngelo Tesser, médico curitibano, irmão do saudoso Aldair, com a esposa Tânia, também estiveram presentes, além do amigo Júlio e diversos sobrinhos e uma irmã.  O filho Edgard chegou a cantar algumas canções italianas, as quais aprendeu de seu pai, o saudoso  Sr. Aldair  Tesser. Na oportunidade, pudemos rever muitos amigos de longa data, conseguimos conversar com alguns e outros apenas avistamos. 

         Queremos parabenizar a Dona Tere, aos filhos Daniel e Edgard, à nora Michele e aos demais familiares e desejar que seu aniversário se repita por muitas vezes e que possa continuar vivendo com a costumeira disposição.

          Grande abraço, amiga aniversariante!

Euclides Riquetti
13-03-2016

Quero me perder contigo (beijo com sabor de chima)...


Quero te beijar
Me deliciar
Quero te dar
Um beijo com gosto de chima...

Pode ser aquele roubado
Ou aquele duramente conquistado
Deliciosamente degustado
Com sabor de chima...

Um beijo depois de uma cuia de mate
Acompanhado de chocolate
Junto com o desejo que bate
No sorver de nosso chima...

Pode ser um beijo curtinho
Mas dado com todo o carinho
Levemente, de mansinho
Mas delicioso como o chima...

Quero mais do que um beijo de amigo
Quero um beijo caliente
Quero um corpo efervescente
Quero me perder contigo!

E dar-lhe um beijinho
Gostoso:
Com sabor de chima
E de Diamante Negro!

Euclides Riquetti