Onde anda você, que saiu a caminhar pelos trilhos dos raios de meu sol?
Onde anda você, que ainda não disse a ninguém para onde foi e nem quando vai voltar?
Onde anda você, que me fitava com seu olhar de brilho sem igual?
Onde anda você, com seus belos olhos de cor do mar?
Onde anda você, que no meu frágil coração causa turbulências?
Onde anda você, que me encantou com sua voz e rosto angelical?
Onde anda você, que na minha vida traçou as linhas da belevolência?
Onde anda você, com sua beleza ímpar, beleza sem igual?
Talvez eu possa encontrar você no meio das estrelas que cintilam
Talvez eu possa encontrar você andando nos raios de meu sol ameno
Talvez eu possa encontrar você nas noites de sereno...
Talvez eu possa encontrar você em meio às luzes que ainda brilham
Sim, porque você será o alento para minh´alma tão sofrida
Será, por certo, só você, pois só você será a luz de minha vida!
Euclides Riquetti
25-08-2013
sábado, 24 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
O sorriso da criança
Há, em cada criança, um sorriso especial
Expressão singela de ingenuidade
Há a beleza na sua infantilidade
Há a leveza de um olhar angelical.
O seu amanhecer, em cada dia que se inicia
Se reveste de carinho e de muito amor
Traz paz ao nosso mundo, lhe dá cor
Traz em cada gesto a sua indizível alegria.
Ah, crianças que são a grande dádiva de Deus
Crianças que são a alegria de nosso mundo
Em cada abraço um afirmar profundo
Da lealdade e dos afetos seus...
Euclides Riquetti
23-08-2013
Expressão singela de ingenuidade
Há a beleza na sua infantilidade
Há a leveza de um olhar angelical.
O seu amanhecer, em cada dia que se inicia
Se reveste de carinho e de muito amor
Traz paz ao nosso mundo, lhe dá cor
Traz em cada gesto a sua indizível alegria.
Ah, crianças que são a grande dádiva de Deus
Crianças que são a alegria de nosso mundo
Em cada abraço um afirmar profundo
Da lealdade e dos afetos seus...
Euclides Riquetti
23-08-2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
E, nosso planejamento, onde está?
Fiquem um bom tempo sem ver os noticiários matutinos da TV brasileira. Mas, numa manhã desta semana, resolvi dar uma conferida para ver o que estão dizendo. E quanta decepção!
Ouvi que a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte consome açúcar, óleo de peroba e vassouras em quantias inimagináveis para tão poucos funcionários e tão pouca área física a manter. Também que 17 % das casas do Brasil não possuem água tratada. Imaginem, então, qual o percentual de casas sem o sistema de esgotamento sanitário. Mas isso não é novidade. Seria chover no molhado dizer que na história de nosso país não se investiu em redes de esgoto porque obras enterradas não " dão" votos. E, a novidade dos desmandos e falcatruas em algumas (muuuuitas...) casas legislativas do Brasil não mais nos surpreende!
E, uma notícia que se apresneta como muito preocupante, não é a de que o Governo vai trazer médicos cubanos para trabalhar no Brasil, pois isso é apenas uma questão de tempo, sabemos da proximidade ideológica dos governos e que isso acabaria contecendo. Mas a não submissão destes às regras de validação de seus certificados é uma questão muito séria. Irão trabalhar nas áreas onde há carência de médicos, possivelmente nessas cidades que não têm água tratada...
O que me leva a escrever um pouco mais sobre isso é uma simples constatação: Os 400 médicos que virão de Cuba têm idade acima de 35 anos e um mínimo de 16 anos de atuação médica. Trinta e cinco (35) menos 16 é igual a 19. No Brasil, mesmo aqueles que entram precocemente na Universidade, dificilmente formam-se antes dos 22, 23. E aí vem a residência, etc. etc... Os cubanos vão passar por três semanas em curso, no idioma do nosso país, e depois serão levados ao trabalho. Os seus ordenados, uma espécie de bolsa, serão repassados pelo Governo Brasileiro ao Governo Cubano, que repassará somente uma parte aos médicos... que virão. Os brasileiros, em sua maioria, também estão-se manifestando contrariamente a isso. Confisco do dinheiro deles...
E, finalmente, a notícia que mexe com o meu, o seu, o nosso bolso: Os combustíveis terão que ser majorados por causa da alta do dólar. Aí vem a indagação: vendemos carros com generosos descontos para salvar os empregos e o crescimento econômico. Não temos estradas e ruas para suportarem o número de carros andando pr aí. Ficamos à mercê do preço internacional do petróleo porque não somos auto-sufientes na sua produção e temos que importar o que nos falta. Então, colocamos na rua mais carros do que ali cabem e não produzimos petróleo suficiente para movê-los. Isso denota uma tremenda falta de articulação, de consonância entre nossos ministérios e o Governo em si. E, nosso Planejamento, como anda?
Euclides Riquetti
23-08-2013
Ouvi que a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte consome açúcar, óleo de peroba e vassouras em quantias inimagináveis para tão poucos funcionários e tão pouca área física a manter. Também que 17 % das casas do Brasil não possuem água tratada. Imaginem, então, qual o percentual de casas sem o sistema de esgotamento sanitário. Mas isso não é novidade. Seria chover no molhado dizer que na história de nosso país não se investiu em redes de esgoto porque obras enterradas não " dão" votos. E, a novidade dos desmandos e falcatruas em algumas (muuuuitas...) casas legislativas do Brasil não mais nos surpreende!
E, uma notícia que se apresneta como muito preocupante, não é a de que o Governo vai trazer médicos cubanos para trabalhar no Brasil, pois isso é apenas uma questão de tempo, sabemos da proximidade ideológica dos governos e que isso acabaria contecendo. Mas a não submissão destes às regras de validação de seus certificados é uma questão muito séria. Irão trabalhar nas áreas onde há carência de médicos, possivelmente nessas cidades que não têm água tratada...
O que me leva a escrever um pouco mais sobre isso é uma simples constatação: Os 400 médicos que virão de Cuba têm idade acima de 35 anos e um mínimo de 16 anos de atuação médica. Trinta e cinco (35) menos 16 é igual a 19. No Brasil, mesmo aqueles que entram precocemente na Universidade, dificilmente formam-se antes dos 22, 23. E aí vem a residência, etc. etc... Os cubanos vão passar por três semanas em curso, no idioma do nosso país, e depois serão levados ao trabalho. Os seus ordenados, uma espécie de bolsa, serão repassados pelo Governo Brasileiro ao Governo Cubano, que repassará somente uma parte aos médicos... que virão. Os brasileiros, em sua maioria, também estão-se manifestando contrariamente a isso. Confisco do dinheiro deles...
E, finalmente, a notícia que mexe com o meu, o seu, o nosso bolso: Os combustíveis terão que ser majorados por causa da alta do dólar. Aí vem a indagação: vendemos carros com generosos descontos para salvar os empregos e o crescimento econômico. Não temos estradas e ruas para suportarem o número de carros andando pr aí. Ficamos à mercê do preço internacional do petróleo porque não somos auto-sufientes na sua produção e temos que importar o que nos falta. Então, colocamos na rua mais carros do que ali cabem e não produzimos petróleo suficiente para movê-los. Isso denota uma tremenda falta de articulação, de consonância entre nossos ministérios e o Governo em si. E, nosso Planejamento, como anda?
Euclides Riquetti
23-08-2013
Águas de Setembro
Vêm aí as águas claras de setembro
As águas das noites de primavera
Que precedem as águas mornas de novembro
Anunciando que tem verão já em dezembro
E o Natal que a criança tanto espera!
Vêm aí os raios de sol mais dourados em outubro
Mês das crianças e de nossa Padroeira
Quando em suas tardes o céu se tinge de rubro
E em cada hora um novo encanto eu descubro
No bailar da natureza dançadeira!
Vêm aí as noites estreladas em prataria
Que precedem os dias encalorados do verão
Quando do passado eu lembro com nostalgia...
Da infância que só meu trouxe a felicidade
E da juventude que vivi com intensa emoção
E das paixões em efervecente ebulição!
Euclides Riquetti
22-08-2013
As águas das noites de primavera
Que precedem as águas mornas de novembro
Anunciando que tem verão já em dezembro
E o Natal que a criança tanto espera!
Vêm aí os raios de sol mais dourados em outubro
Mês das crianças e de nossa Padroeira
Quando em suas tardes o céu se tinge de rubro
E em cada hora um novo encanto eu descubro
No bailar da natureza dançadeira!
Vêm aí as noites estreladas em prataria
Que precedem os dias encalorados do verão
Quando do passado eu lembro com nostalgia...
Da infância que só meu trouxe a felicidade
E da juventude que vivi com intensa emoção
E das paixões em efervecente ebulição!
Euclides Riquetti
22-08-2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
O que há no além?
Quando eu era criança e ia à Catequese, os catequistas me falavam no Mistério da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. E, sempre que a palavra mistério chegava até mim, vinha com muita força, dúvida, ensejando indagação... Como, realmente, teria começado o mundo? Por que, justamente aqui, neste Planeta Terra, existiu vida e, pelo que se sabia, somente aqui? E, sendo nosso planeta uma esfera, (e os demais possivelmente esferas por viverem a rodar e isso provoca, com os muitos anos, o alisamento das superfícies e, consequentemente o seu arredondmento,), pendurada ao nada, sendo tão pesada, por que não vai parar lá pra baixo? Mas, pra baixo de quê?
E, o "pra baixo de quê" me induzia a pensar também no "além de", ou seja, o que poderia haver além, depois, bem mais distante do que nossos planetas e todos os corpos celestes conhecidos... E, até hoje, estou sem resposta! E me conformo porque você, leitor, leitora, também, em sua limitação igual à minha, não tem nenhuma resposta. Também se deve ter indagado, muitas e muitas vezes, sobre o que há além do mundo conhecido...
Mistério, tudo mistério, uma vastidão inexplorada e que, pensar nela, nos pode levar à loucura! Então, muito mais conveniente, confortável, é aceitar o mundo como nos é apresentado, conformando-se em ficar sem nehuma resposta, sem saber o que existe "além do além"!
Mas, não é apenas essa condição que me atormenta. Há o pensar no futuro: o que será de nós quando nos mudarmos para o andar lá de cima, e nosso corpo voltar a ser pó, como muito bem propagado pelas Escrituras? E eu, que em meus versos proclamo a existência de minha alma, a que atribuo estados e adjetivos, abundantemente, ao tentar dar beleza aos meus poemas, o que penso que acontecerá com ela quando eu não estiver mais aqui para descrevê-la? Pelo menos, para esta eu tenho uma crença, um norte, que me foi passado pela minha religião e mesmo por algumas filosofias: minha alma é imortal! E eu acredito, fielmente, nisso!
Sonho em um dia, quando eu me for, encontrar, lá no além, onde quer que esse além esteja, onde quer que se esconda, todas as pessoas com quem convivi e que um dia perdi. E passo a lembrar-me de meus pais, meu irmão, meus parentes e amigos que partiram antes de mim. E, se for verdade que seus espíritos estão por aqui, vendo-me e ouvindo, isso me é maravilhoso. Eu não sou um materialista, sou em espiritualista. Não sei em que linha, filosofia, pensamento, eu possa me enquadrar, mas espero, firmemente, que realmente haja vida depois da morte. Quero continuar a viver. Quero ter a punição pelos meu erros, mas quero ter a compensação pelas minhas boas ações e pelas minnhas boas virtudes. Quero, sim!
E você, pensa o que sobre isso?
Euclides Riquetti
21-08-2013
E, o "pra baixo de quê" me induzia a pensar também no "além de", ou seja, o que poderia haver além, depois, bem mais distante do que nossos planetas e todos os corpos celestes conhecidos... E, até hoje, estou sem resposta! E me conformo porque você, leitor, leitora, também, em sua limitação igual à minha, não tem nenhuma resposta. Também se deve ter indagado, muitas e muitas vezes, sobre o que há além do mundo conhecido...
Mistério, tudo mistério, uma vastidão inexplorada e que, pensar nela, nos pode levar à loucura! Então, muito mais conveniente, confortável, é aceitar o mundo como nos é apresentado, conformando-se em ficar sem nehuma resposta, sem saber o que existe "além do além"!
Mas, não é apenas essa condição que me atormenta. Há o pensar no futuro: o que será de nós quando nos mudarmos para o andar lá de cima, e nosso corpo voltar a ser pó, como muito bem propagado pelas Escrituras? E eu, que em meus versos proclamo a existência de minha alma, a que atribuo estados e adjetivos, abundantemente, ao tentar dar beleza aos meus poemas, o que penso que acontecerá com ela quando eu não estiver mais aqui para descrevê-la? Pelo menos, para esta eu tenho uma crença, um norte, que me foi passado pela minha religião e mesmo por algumas filosofias: minha alma é imortal! E eu acredito, fielmente, nisso!
Sonho em um dia, quando eu me for, encontrar, lá no além, onde quer que esse além esteja, onde quer que se esconda, todas as pessoas com quem convivi e que um dia perdi. E passo a lembrar-me de meus pais, meu irmão, meus parentes e amigos que partiram antes de mim. E, se for verdade que seus espíritos estão por aqui, vendo-me e ouvindo, isso me é maravilhoso. Eu não sou um materialista, sou em espiritualista. Não sei em que linha, filosofia, pensamento, eu possa me enquadrar, mas espero, firmemente, que realmente haja vida depois da morte. Quero continuar a viver. Quero ter a punição pelos meu erros, mas quero ter a compensação pelas minhas boas ações e pelas minnhas boas virtudes. Quero, sim!
E você, pensa o que sobre isso?
Euclides Riquetti
21-08-2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Passa o tempo, sutilmente, passa...
Passa o tempo, sutilmente passa
Passa pra mim e pra você também
Infelizmente, nosso tempo passa
(E você não vem e não me abraça)
Rápido, mas quieto, ele vai além...
Passa pra mim e pra você o tempo
Manhã vem, tarde vai, noite vem mais uma vez
Passa o dia de sol, passa o cinzento
(E eu caminhando só, eu no relento...)
Caminhando e pensando em você!
Passa o tempo como passa a vida!
Passa e nos deixa seus sinais
Há a hora da chegada, a hora da partida!
(A hora esperada, e a que quero esquecida...)
E há aquelas que eu quero mais e mais!
Euclides Riquetti
20-08-2013
Passa pra mim e pra você também
Infelizmente, nosso tempo passa
(E você não vem e não me abraça)
Rápido, mas quieto, ele vai além...
Passa pra mim e pra você o tempo
Manhã vem, tarde vai, noite vem mais uma vez
Passa o dia de sol, passa o cinzento
(E eu caminhando só, eu no relento...)
Caminhando e pensando em você!
Passa o tempo como passa a vida!
Passa e nos deixa seus sinais
Há a hora da chegada, a hora da partida!
(A hora esperada, e a que quero esquecida...)
E há aquelas que eu quero mais e mais!
Euclides Riquetti
20-08-2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Vagam na noite pensamentos (sentimentos) mundanos
Vagam pensamentos na noite escura
Levam meus pecados até o seu coração
Vagam nas ondas da imaginação.
Sobrepõem-se às turbulências, pedras e agruras
Vão buscar alento na imensidão.
Vagam meus pensamentos que se misturam aos seus
Levam-lhe os desejos que excitam minha mente
Vagam sem amarras, abertamente
Levam aos seus lábios os beijos que são meus
Vão dizer a você o que minha alma sente.
Pensamentos entendem códigos indecifráveis
Têm a liberdade que o corpo não tem
E criam cenários inimagináveis.
Pensamentos, ah, pensamentos mundanos
Vaguem libertos até encontrarem meu bem
Alguém que possa entender meus sentimentos profanos.
Euclides Riquetti
19-08-2013
Levam meus pecados até o seu coração
Vagam nas ondas da imaginação.
Sobrepõem-se às turbulências, pedras e agruras
Vão buscar alento na imensidão.
Vagam meus pensamentos que se misturam aos seus
Levam-lhe os desejos que excitam minha mente
Vagam sem amarras, abertamente
Levam aos seus lábios os beijos que são meus
Vão dizer a você o que minha alma sente.
Pensamentos entendem códigos indecifráveis
Têm a liberdade que o corpo não tem
E criam cenários inimagináveis.
Pensamentos, ah, pensamentos mundanos
Vaguem libertos até encontrarem meu bem
Alguém que possa entender meus sentimentos profanos.
Euclides Riquetti
19-08-2013
domingo, 18 de agosto de 2013
Alemão - (Waldemar Pilger) caminhos distanciados
Há coisas que acontecem em nossa vida que nos surpreendem por demais. E, no afã de reencontrar antigos amigos, tenho vasculhado seus nomes através do Doctor Google, meu grande companheiro nessa tarefa. Na quinta-feira, à noite, por alguma razão o nome de meu colega de Ginásio Padre Anchieta, Waldemar Pilger, me veio à memória. Estudamos em 65 e 66, rspectivamente, na primeira e na segunda série do antigo ginasial. O "Alemão" era de Lajeado Mariano, município de Piratuba, e trabalhava no Bar do Canhoto, em Capinzal.
O meu amigo tinha uma irmã que era amiga de minha irmã Iradi e de minhas primas. Ela morava com os Caldart, ali no Ouro. Lembro muito bem de ambos. Pela sua descendência germânica, eram pssoas de pele, olhos e cabelos claros. O rapaz tinha um bom porte físico, era dois anos mais velho do que eu.
Mas o tempo separa, involuntariamente, as pessoas, e o Waldemar sumiu de nossa cidade. Em 1972, quando fui morara em Porto União da Vitória, , reencontrei-o. Parece-me que se virava trabalhando como pintor, mas com o tempo tornou-se professor. Uma tia sua possuía um restaurante, o "Meu Cantinho", onde comprei marmitas por um ano, em 1975. Depois disso, nunca mais ouvi falar dele, ninguém me informava de seu paradeiro.
Lembro que em nossa época de ginásio costumávamos jogar bola na quadra do Padre Anchieta durante o recreio e, no sábado, fazíamos Educação Física. Nosso professor era o Frei Gilberto, de nome Giovani Tolu, padre vindo da Itália. O Alemão era de jogar bola com calças sociais, compridas e de uma cor cáqui muito clara. E camisa social branca. (Naquele tempo só uns raros universitários conseguiam ter uma calça Lee, importada. E agasalhos eram raridades...)
No aniversário da Escola, em 1966 fizeram uma grande atividade recreativa, em dia letivo. . Lembro que fomos escalados para uma competição que consistia em nos amarrarem vendas nos olhos, tipo "gata-cega" e nos davam um pedaço de madeira roliça, como se um pedaço de cabo de vassoura. E tínhamos que ir, olhos vendados, até um cordão estendido ao longo da quadra, próximo do muro de pedras de contenção do acesso ao Hospital Nossa Senhora das Dores. Quando julgávamos estar no ponto certo, tínhamos que bater, até derrubar uma lata e ajuntar. Nela havia um número e quem tivesse um que coincidisse com outro que havia na mesa da organização, ganhava um prêmio.
O Alemão foi lá e derrubou umas 5 latas e isso enfureceu o Frei, que era muito nervosinho, e armou uma grande briga com ele. Pior que sua mãe tinha vindo vê-lo e encontrou-o na briga com o doublê de padre e diretor. Isso o deixou muito envergonhado, ficando com a face bem vermelha, o que acontecia com todos nós quando em situações embaraçosas. Lembro que peguei a lata número 7 e ganhei um pequeno prêmio.
Outros grupos tinham que calcular quantos grãos de feijão havia num vasilhame. Podiam pesar até 50 gramas e fazer um cálculo matemático que permitisse obter o resultado aproximado de grãos num Kg. Inventavam brincadeiras simples mas divertidas e inteligentes. Meu amigo Altivir Souza foi chutar bolas num pneu de jipe... Cada aluno chutava uma série de 5 bolas. Havia muitas boas brincadeiras que os professores prepararam, até uma gincana.
Falei qu fiquei uns 40 anos sem notícias do Alemâo. Na semana, vibrei quando vi alguns perfis no facebook. Havia o de um jovem, Waldemar Pilger, que mora em Foz do Iguaçu e trabalha na Iatipu Binacional. E outro de uma senhora com uma foto junto com o marido, Waldemar. Mandei-lhes proposta de amizade no facebook e o jovem aceitou. Tão logo perebi isso perguntei-lhe se era filho de um Waldemar que trabalhou em Capinzal e Porto União e ele confirmou-me isso. Fomos trocando frases curtas e eu lhe disse que gostaria de ter contato com o amigo da adolescência, o Waldemar Pilger. Pedi se podia frnecer-me o número dos telefones celular e fixo e ele vacilou um pouco... algo o impedia! Mais umas tecladas e a informação que me emocionou e entristeceu: "O Alemão Pilger faleceu em 03 de janeiro deste ano. Infarto fulminante, era diabético, aos 62 anos".
Foi-me chocante, isso. Em pouco minutos, saí da situação de alegria por ter descoberto o paradeiro do colega, que vinha morando em Salto do Lontra, no Paraná, onde fez carreira como professor e aposentou-se. na msma época em que eu, para a de tristeza ao descobrir que ele foi morar no céu...
E, dizia-me seu filho, partiu sem conhecer o quinto neto, que estava por chegar. Preferia não ter sabido dele, mas que tivesse permanecido entre seus familiares que o adoravam. Então comecei a lembrar de outros clegas de nossa turma que foram-se perdendo: O Ézio (Bijujinha) Andrioni, o José Luiz Pelegrini, o Adelmir Costenaro (Gauchinho), que se foi numa tragédia em Treze Tílias, e o Vitalino Buselato. A vida é assim: uns vão, outros ficam. Mas, mesmo que passem, a figura e o jeito deles ficam eternizados em nossa mente. E, como desses outros que foram antes, ficou-me a do Alemão do Bar do Canhoto, o rapaz claro, que gostava de usar roupa clara, que foi nosso colega de escola.
Nossos caminhos se distanciaram, tomos rumos deferentes, mas há algo de muito comum entre nós: Saímos da mesma regiâo, estudamos na mesma cidade (Capinzal), continuamos nossos estudos em Porto União da Vitória, casamo-nos por lá, torcemos pelo mesmo Vasco, tornamo-nos professores, aposentamo-nos com um ano de diferença, tínhamos pouca diferença em idade. E, certamente, tivemos muitos amigos em comum... Agora, apenas me resta rezar por ele! Deus o tenha, amigo Waldemar Alemão Pilger!
Euclides Riquetti
18-08-2013
O meu amigo tinha uma irmã que era amiga de minha irmã Iradi e de minhas primas. Ela morava com os Caldart, ali no Ouro. Lembro muito bem de ambos. Pela sua descendência germânica, eram pssoas de pele, olhos e cabelos claros. O rapaz tinha um bom porte físico, era dois anos mais velho do que eu.
Mas o tempo separa, involuntariamente, as pessoas, e o Waldemar sumiu de nossa cidade. Em 1972, quando fui morara em Porto União da Vitória, , reencontrei-o. Parece-me que se virava trabalhando como pintor, mas com o tempo tornou-se professor. Uma tia sua possuía um restaurante, o "Meu Cantinho", onde comprei marmitas por um ano, em 1975. Depois disso, nunca mais ouvi falar dele, ninguém me informava de seu paradeiro.
Lembro que em nossa época de ginásio costumávamos jogar bola na quadra do Padre Anchieta durante o recreio e, no sábado, fazíamos Educação Física. Nosso professor era o Frei Gilberto, de nome Giovani Tolu, padre vindo da Itália. O Alemão era de jogar bola com calças sociais, compridas e de uma cor cáqui muito clara. E camisa social branca. (Naquele tempo só uns raros universitários conseguiam ter uma calça Lee, importada. E agasalhos eram raridades...)
No aniversário da Escola, em 1966 fizeram uma grande atividade recreativa, em dia letivo. . Lembro que fomos escalados para uma competição que consistia em nos amarrarem vendas nos olhos, tipo "gata-cega" e nos davam um pedaço de madeira roliça, como se um pedaço de cabo de vassoura. E tínhamos que ir, olhos vendados, até um cordão estendido ao longo da quadra, próximo do muro de pedras de contenção do acesso ao Hospital Nossa Senhora das Dores. Quando julgávamos estar no ponto certo, tínhamos que bater, até derrubar uma lata e ajuntar. Nela havia um número e quem tivesse um que coincidisse com outro que havia na mesa da organização, ganhava um prêmio.
O Alemão foi lá e derrubou umas 5 latas e isso enfureceu o Frei, que era muito nervosinho, e armou uma grande briga com ele. Pior que sua mãe tinha vindo vê-lo e encontrou-o na briga com o doublê de padre e diretor. Isso o deixou muito envergonhado, ficando com a face bem vermelha, o que acontecia com todos nós quando em situações embaraçosas. Lembro que peguei a lata número 7 e ganhei um pequeno prêmio.
Outros grupos tinham que calcular quantos grãos de feijão havia num vasilhame. Podiam pesar até 50 gramas e fazer um cálculo matemático que permitisse obter o resultado aproximado de grãos num Kg. Inventavam brincadeiras simples mas divertidas e inteligentes. Meu amigo Altivir Souza foi chutar bolas num pneu de jipe... Cada aluno chutava uma série de 5 bolas. Havia muitas boas brincadeiras que os professores prepararam, até uma gincana.
Falei qu fiquei uns 40 anos sem notícias do Alemâo. Na semana, vibrei quando vi alguns perfis no facebook. Havia o de um jovem, Waldemar Pilger, que mora em Foz do Iguaçu e trabalha na Iatipu Binacional. E outro de uma senhora com uma foto junto com o marido, Waldemar. Mandei-lhes proposta de amizade no facebook e o jovem aceitou. Tão logo perebi isso perguntei-lhe se era filho de um Waldemar que trabalhou em Capinzal e Porto União e ele confirmou-me isso. Fomos trocando frases curtas e eu lhe disse que gostaria de ter contato com o amigo da adolescência, o Waldemar Pilger. Pedi se podia frnecer-me o número dos telefones celular e fixo e ele vacilou um pouco... algo o impedia! Mais umas tecladas e a informação que me emocionou e entristeceu: "O Alemão Pilger faleceu em 03 de janeiro deste ano. Infarto fulminante, era diabético, aos 62 anos".
Foi-me chocante, isso. Em pouco minutos, saí da situação de alegria por ter descoberto o paradeiro do colega, que vinha morando em Salto do Lontra, no Paraná, onde fez carreira como professor e aposentou-se. na msma época em que eu, para a de tristeza ao descobrir que ele foi morar no céu...
E, dizia-me seu filho, partiu sem conhecer o quinto neto, que estava por chegar. Preferia não ter sabido dele, mas que tivesse permanecido entre seus familiares que o adoravam. Então comecei a lembrar de outros clegas de nossa turma que foram-se perdendo: O Ézio (Bijujinha) Andrioni, o José Luiz Pelegrini, o Adelmir Costenaro (Gauchinho), que se foi numa tragédia em Treze Tílias, e o Vitalino Buselato. A vida é assim: uns vão, outros ficam. Mas, mesmo que passem, a figura e o jeito deles ficam eternizados em nossa mente. E, como desses outros que foram antes, ficou-me a do Alemão do Bar do Canhoto, o rapaz claro, que gostava de usar roupa clara, que foi nosso colega de escola.
Nossos caminhos se distanciaram, tomos rumos deferentes, mas há algo de muito comum entre nós: Saímos da mesma regiâo, estudamos na mesma cidade (Capinzal), continuamos nossos estudos em Porto União da Vitória, casamo-nos por lá, torcemos pelo mesmo Vasco, tornamo-nos professores, aposentamo-nos com um ano de diferença, tínhamos pouca diferença em idade. E, certamente, tivemos muitos amigos em comum... Agora, apenas me resta rezar por ele! Deus o tenha, amigo Waldemar Alemão Pilger!
Euclides Riquetti
18-08-2013
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