sábado, 1 de junho de 2024

Lula não consegue lidar com adversidades e terá que fazer escolhas para dar os rumos de que o Brasil precisa.

 



       Lula terá que escolher entre Janja e Haddad! Sim, terá quer fazer uma opção entre o que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propõe para fazer o Brasil andar, ou  o que é sugerido pela primeira dama atual, Janja da Silva. Esta gosta de glamour e está totalmente desconectada da realidade. E Lula precisa falar menos e agir melhor. Os discursos românticos que faz no Nordeste não servem para o povo do Sul. O Sul é composto por um povo trabalhador e ordeiro. O que costuma dizer lá pra cima não é o adequado para ser dito para a metade do Brasil que mora aqui embaixo, o que inclui o Centro-Oeste e o Sudeste, além do Sul, é claro.

       O Lula e a maior parte de seus ministros precisam aprender a lidar com gente nos tempos atuais. Precisam ver que estamos há duas décadas do pleno exercício de seu primeiro Governo e que tudo muda rapidamente. Não adianta Lula e seus assessores mais próximos acharem que o problema deles é só o de comunicação. É de falta de ação rápida! E isso fica muito evidenciado na morosidade oficial para tomar medidas fortes e rápidas com relação ao Sul.

       A primeira dama tem um comportamento que não condiz com uma situação de anormalidade e tristeza que se vive no Rio Grande do Sul. A chamada “grande imprensa”, aquela mídia que sempre ganhou com o puxassaquismo ao Poder Público está fadada ao fracasso. A rapidez com que um vídeo produzido por qualquer adolescente com um simples telefone celular, é mais eficiente e, portanto eficaz, para que uma informação chegue a qualquer cidadão brasileiro e mesmo ao mundo.

        Vamos ajudar os leitores e leitoras a conhecer  algumas características de primeiras damas brasileiras que merecem menção.  Lá vai:

       Maria Thereza Fontella Goulart foi Primeira Dama do Brasil aos 25 anos. Aos 19 já era segunda dama. João Goulart, o Jango, foi eleito Vice-presidente de Leonal Brizola em 1961. Uma mulher fantástica e bonita, promoveu a alta costura no  Brasil, optando por usar modelos criados pelo estilista Dener Pamplona de Abreu, enquanto que a onda era comprar as roupas em Pais e Londres. Está com 87 anos. Pesquise sobre ela e compare.  Você vai se encantar!

       Antonieta Castello Branco Diniz – foi primeira dama do Brasil em razão de sua mãe ter falecido ainda antes da  escolha do Marechal Humberto de Alencar Castello Branco para Presidente da República. Ao contrário das esposas dos presidentes militares, teve importante atuação social, destacando-se por liderar ações de voluntárias no território nacional.

       Rosane Malta Collor de Mello – Esposa de Fernando Collor de Mello, que sofreu processo de impedimento. Bonita, elegante e inteligente, atuava fortermente na área social. Quando eu era prefeito em Ouro, ela autorizou o pagamento de um tratamento que salvou uma adolescente ourense num hospital de Joaçaba. Presidente da LBA, teve importante papel na tentativa de redução das diferenças sociais no território brasileiro.

       Michele Bolsonaro – Esposa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro – Defende pautas conservadoras e religiosas. Bonita, comunicativa  e inteligente, está em evidência depois do término do mandato de seu marido. Melhorando sua performance política a cada dia.

Marcela Temer – Foi uma primeira dama discreta, elegante e bonita, não apenas no visual mas em sua postura clássica. Reservada, não metia a colher nos assuntos presidenciais.

Marisa Letícia – Discretíssima, nunca buscou os holofotes. Sofreu muito com as confusões em que seu marido se viu envolvido. Não teve a valorização que merecia. Dizem que morreu de desgosto.

Ruth Cardoso – A mais ativa primeira dama do Brasil redemocratizado, a antropóloga  marcou época como primeira dama, embora rechaçasse o título. Realizou importantes trabalhos de transformação social, com repercussão internacional. Pós-doutora por duas universidades dos Estados Unidos, discreta, culta e inteligente, sempre aplaudida e respeitada pelos brasileiros. Um exemplo a ser seguido. Bem que as demais deveriam ler  sua biografia e assimilar seus exemplos e ensinamentos.

Rosângela  (Janja) da Silva – Nascida em União da Vitoria, cidade onde estudei e iniciei carreira profissional, ativista de movimentos sociais, foi agraciada com bons cargos durante as administrações do PT.  Sua maneira de ser e de se meter nas questões administrativas do País tem causado dores de cabeça ao Governo. O apaixonado Lula aceita-a como ela é, pois o apoiou quando estava preso em Curitiba.

 

       De novo, as pesquisas - As pesquisas de opinião de diversos institutos assustam o Presidente Lula e toda a sua equipe. Ele está preocupado com sua popularidade, quando devia focar nos interesses da população, principalmente no que diz respeito ao crescimento da economia. A inflação está baixa, mais pela ação do Banco Central do Brasil, cujo presidente trabalha no controle dos juros, do que pela vontade de Lula em conter os gastos. Os próprios assessores técnicos ficam estarrecidos com o que o Presidente fala. Algumas de suas manifestações, mesmo que da melhor intenção de sua parte, acabam por ofender muita gente.

  Bolsonaro está equilibrado nos seus discursos – O ex-Presidente está no modo “paz e amor”! Se tivesse tido a postura adotada nos últimos meses,  não teria perdido a eleição. Ironia e uma certa arrogância o prejudicaram. Fez bastante,  mas não soube capitalizar como lucro político.

       A comparação entre Janja e Michele – A comparação é inevitável. Uma pesquisa de opinião publicada há poucos dias mostra que os brasileiros aprovam mais a conduta de Michele do que a de Janja da Silva.

       O fracasso dos shows dos artistas que defendem a ideologia da esquerda – Dois são os motivos que estão levando os cantores de preferência ideológica à esquerda a terem que cancelar seus shows por pela venda de poucos ingressos. A) Os ingressos estão caros. B) A população direitista é a que tem mais condições de gastar com lazer. E está propondo o boicote aos eventos em que aqueles são os protagonistas. A tomada de postura para um lado ou para outro gera ganhos mas, ao mesmo tempo, ocasiona perdas. O ativismo político causa danos irreparáveis.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

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