sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Inflação, déficit, endividamento, dólar alto e poluição no mundo: dias nublados em vista!

 


                           As cores vermelha e laranja indicam os lugares mais poluídos do mundo

       O dólar virando a semana com valor de  alguns centavos  a mais do que seis reais denota uma situação indesejável, mas da qual não nos livraremos sem medidas drásticas e enérgicas. O Brasil que sonha não é o mesmo que faz contas, nem o mesmo que trabalha. E os comunicadores de área de política e economia já não escondem o temor por aquilo que possa vir: inflação crescente, o País se endividando, e poucas soluções para nos encaixarmos dentro da realidade.

       Reitero que o “sacrifício”, precisa ser proporcional em todos os setores e em todos os poderes. Sem almoço grátis, sem vida fácil, e com muito trabalho. O termo “corte de gastos” tem sido pronunciado constantemente nos meios políticos, mas pouco tem sido o efeito dos discursos. O governo atual deseja arrecadar mais para não precisar parar de gastar. Porém, o endividamento do Tesouro Nacional pode ter efeitos avassaladores sobre nossa economia.

O pacote fiscal costurado por Fernando Haddad que foi enviado pelo Governo Lula ao Congresso Nacional foi recebido pessimamente pelo mercado. Gestado em um mês, foi considerado mais político do que técnico. O cortar gastos não faz parte do ide[ario do atual Governo. Mas é um mal extremamente necessário.

       Um amigo meu, versado em economia, Irineu José Maestri, que foi prefeito em Capinzal de 1989 a 1982, sempre me dava aulinhas sobre o tema, quando nos encontrávamos em reuniões ou em viagens. Era um cidadão sensato e sempre entendeu o que todos precisam entender: Ninguém deve gastar mais do que ganha!

       A discussão sobre o pacote fiscal vai esquentar. O Congresso Nacional tem pressa, pressionado pelo mercado. O pacote fiscal-político terá apreciação com celeridade. Vai ser o assunto que tomará conta dos debates neste final de ano. E, ainda, temos a reforma tributária que não chegou ao fim. Temos, em ambos os projetos, três interesses: a) Os da equipe econômica; b) da turma da política da base do Governo; c) do empresariado e dos políticos de centro e suas adjacências. Mas vamos sobreviver! O Brasil é forte e tem grande potencial para crescimento econômico sustentável. Caminhamos para isso, mas precisamos evitar o endividamento.

       Quem polui mais? – É fácil detectar, em pesquisas, quem são os países mais poluídos do mundo. Lá vai: 1. China; 2. Estados Unidos da América do Norte; 3. Rússia; 4. Índia; 5. Japão; 6. Alemanha; 7. Canadá; 8. Reino Unido; 9. Coreia do Sul; 10. Irã. E os mais poluidores? Pouco se fala deles. Mas não nos esqueçamos de que os carros franceses rodam pelo mundo. Certamente que os que espalham carros movidos a combustível fóssil pelo mundo ficariam numa lista interessantes. Agora, com os elétricos e os híbridos, a situação pode melhorar.

         Quais as maiores economias do mundo em 2024? – Os dados mostram, atualmente, o ranking seguinte: 1. Estados Unidos da América do Norte; 2. China; 3. Alemanha; 4. Japão; 5. Índia; 6. Reino Unido; 7. França; 8. Itália; 9. Brasil; 10. Canadá. (Alemanha, Reino Unido, França e Itália são fortes no Turismo e nos serviços em geral).  

       Se olharmos para o território brasileiro, para o seu potencial natural, para a vitalidade e energia da sua população, poderíamos ver horizontes amplamente favoráveis para todos nós. Se a Educação fosse, realmente, levada tão a sério como precisaria, viveríamos em rios de leite e mel, nos lambuzaríamos com cuscuz.

       Então, por que não se aprende nas escolas no nível em que deveríamos? Resposta: Porque a maioria das famílias não cobra dos filhos a seriedade necessária nos estudos. Porque a importância da busca do conhecimento através do estudo não está clara na cabeça da grande maioria dos brasileiros. Jovens ”fugiram” da escola no período da pandemia e boa parte deles não voltou. Estudar não aparece como algo atrativo ou interessante. A educação precisa ser discutida e mentalizada além do âmbito interno da escola.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

      

 

 

      

Um comentário:

  1. Quem vai parar o mercado? Não podemos e não devemos ficar a mercê de todas as suas vontades. Se o fizermos, corremos o risco de sucumbirmos como sociedade .
    O mercado quer apenas o lucro, não há espaço para um mínimo de solidariedade que seja.
    Entendo também que os governos não devem se ater apenas aos aspectos técnicos, mas harmonizá-los politicamente para diminuir as dores do mercado.
    A ditadura do capitalismo neoliberal nos levará à tragédia social imposta por Milei aos argentinos. A austeridade do mercado, imposta por Milei, empurrou quase 6o% dos argentinos para a linha da pobreza. Ele usou aquilo que você chama de quesito técnico - às favas a questão política... -
    Como diz o "inelegível" "E daí, o que tenho com isso? Que se f#d#m os miseráveis!
    Esse é o sentimento do mercado, que no Brasil sequestrou o Banco Central, colocando em sua cadeira principal um agente do capital. Esse sujeito, com o apoio total de mídia venal, chantageia a nação de segunda a sexta - basta ver as noticias econômicas e a dança macabra do dólar no CNN, Globo News, Band News, Folha, Estadão, Jornal O Globo...A mim, repugna, dá asco...Prefiro não ver para não me intoxicar com essas barbaridades.
    No Brasil de hoje os números não mentem: PIB em alta,, o desemprego nunca esteve tão baixo, os investimentos internos e externos são abundantes, o agronegócio e a indústria estão a todo vapor, as relações internacionais são as melhores possíveis... O que mais quer o mercado?
    Esse é o contra ponto que gosto de fazer, para que as pessoas façam uma reflexão e procurem se achar nessa guerra de narrativas onde, por ignorância, pagamos muito.

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