"Eia colega, sempre avante
Pelo bem, pela verdade
E que noss ´alma exulte e cante
Ao florir da mocidade..."
Era assim que começava o Hino de nosso Ginásio Padre Anchieta, em Capinzal, em 1965, quando eu cursava a primeira série do ginasial. Nossas professoras, principalmente Dona Vanda Bazzo e Dona Lorena Moraes nos motivavam a cantar. O próprio Frei Gilberto, padre italiano nosso Diretor, cujo nome civil era Giovanni Tolu, também cobrava-nos saber o Hino. E também o Nacional, o da Bandeira, o da Independência. Mas o que nos orgulhava e encantava, mesmo, era o moderníssimo hino de nosso Ginásio.
Pois justamente neste 3 de abril de 2014, quando o papa Francisco decreta a Santidade do Apóstolo do Brasil, José de Anchieta, tornando-o "São José de Anchieta", meu pensamento volta para meus 12 anos de idade. Nossa escola tinha um uniforme bastante singular, belíssimo, e nos eventos cívicos ficagvamos engalanados, verdadeiramente...
O Padre Anchieta era nosso patrono. Conhecíamos a história dele. Chegou ao Brasil com apenas 19 anos de idade. Era um Missionário Jesuíta, da Companhia de Juseus, nascido na Ilha de Tenerife, no Arquipélado das Canárias, descendente de judeus. Da nobreza, não tinha força nem saúde suficiente para as armas, então, aos quatorze anos, entrou para a Companhia de Jesus, liderada pelo seu primo Santo Inácio de Loyola. Inteligente e criativo, fundador da cidade de São Paulo, foi ordenado padre aos 32 anos. Falava e escrevia em quatro línguas: Português, Castelhano, Latim e Tupi Guarani, a língua do Brasil, sobre a qual editou uma gramática.
Seu "Poema à Virgem", com 4.172 versos de quatro estrofes, foi o primeiro épico, ainda antes de Camões escrever "Os Lusíadas", dizem os estudiosos. Escreveu-o nas areias da Praia de Iperoig, em Ubatuba. Era um exímio poeta, sendo assim o início do seu poema:
"Minha alma, por que tu te abandonas ao profundo sono?
Por que no pesado sono, tão fundo ressonas?
Não te move à aflição dessa mãe, toda em pranto,
Onde a morte tão cruel do Filho chora tanto?"
Dezenove anos! A mesma idade em que cheguei a União da Vitória para cursar Letras. E onde me iniciei como poeta, timidamente. Uma idade em que tudo nos é novo. E que temos uma energia a nmos propulsionar para a conquista de nossos sonhos...
Salve Padre Anchieta, agora "São José de Anchieta", nosso Apóstolo do Brasil!
Euclides Riquetti
E que noss ´alma exulte e cante
Ao florir da mocidade..."
Era assim que começava o Hino de nosso Ginásio Padre Anchieta, em Capinzal, em 1965, quando eu cursava a primeira série do ginasial. Nossas professoras, principalmente Dona Vanda Bazzo e Dona Lorena Moraes nos motivavam a cantar. O próprio Frei Gilberto, padre italiano nosso Diretor, cujo nome civil era Giovanni Tolu, também cobrava-nos saber o Hino. E também o Nacional, o da Bandeira, o da Independência. Mas o que nos orgulhava e encantava, mesmo, era o moderníssimo hino de nosso Ginásio.
Pois justamente neste 3 de abril de 2014, quando o papa Francisco decreta a Santidade do Apóstolo do Brasil, José de Anchieta, tornando-o "São José de Anchieta", meu pensamento volta para meus 12 anos de idade. Nossa escola tinha um uniforme bastante singular, belíssimo, e nos eventos cívicos ficagvamos engalanados, verdadeiramente...
O Padre Anchieta era nosso patrono. Conhecíamos a história dele. Chegou ao Brasil com apenas 19 anos de idade. Era um Missionário Jesuíta, da Companhia de Juseus, nascido na Ilha de Tenerife, no Arquipélado das Canárias, descendente de judeus. Da nobreza, não tinha força nem saúde suficiente para as armas, então, aos quatorze anos, entrou para a Companhia de Jesus, liderada pelo seu primo Santo Inácio de Loyola. Inteligente e criativo, fundador da cidade de São Paulo, foi ordenado padre aos 32 anos. Falava e escrevia em quatro línguas: Português, Castelhano, Latim e Tupi Guarani, a língua do Brasil, sobre a qual editou uma gramática.
Seu "Poema à Virgem", com 4.172 versos de quatro estrofes, foi o primeiro épico, ainda antes de Camões escrever "Os Lusíadas", dizem os estudiosos. Escreveu-o nas areias da Praia de Iperoig, em Ubatuba. Era um exímio poeta, sendo assim o início do seu poema:
"Minha alma, por que tu te abandonas ao profundo sono?
Por que no pesado sono, tão fundo ressonas?
Não te move à aflição dessa mãe, toda em pranto,
Onde a morte tão cruel do Filho chora tanto?"
Dezenove anos! A mesma idade em que cheguei a União da Vitória para cursar Letras. E onde me iniciei como poeta, timidamente. Uma idade em que tudo nos é novo. E que temos uma energia a nmos propulsionar para a conquista de nossos sonhos...
Salve Padre Anchieta, agora "São José de Anchieta", nosso Apóstolo do Brasil!
Euclides Riquetti
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