Anciãos, todos seremos, sim, um dia
Porque nosso tempo, sutilmente passa
Pois, se fizer sol, ou se noite se faça
Continuamos vivendo com ousadia.
Vamos ser uns velhinhos engraçados
Andar, ignorados, segurando bengala
Nossa casa será uma pequena senzala
E nossos modos serão controlados!
No mercado, aquela fila prioritária
No ônibus, nossos assentos marcados
Na praia, sob guarda-sol guardados
Relembrando a juventude imaginária.
Rápidos correm os ponteiros das horas
Lentos são os passos que nós damos
Distantes os sonhos que já sonhamos
Criaram asas, voaram, foram embora!
Esperanças sempre haveremos de ter
Ouviremos as mais saudosas canções
Que fizeram balançar nossos corações
Que nos fizeram fortes para viver.
Assim vamos seguir nossos caminhos
E andando pelas curvas das estradas
Boas amizades serão rememoradas
Para repousar nos deixarão um ninho!
Euclides Riquetti (Celito)
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